Imagem do Cascais Shopping
– O que é que fazemos? – Perguntou a Vera a gritar.
– Vocês não vão fazer nada! – Ouviram uma voz grossa atrás deles.
Quando se viraram, qual não foi a surpresa deles, ao ver os senhores que estavam a falar. O senhor gritou:
– Apanhem-nos!
E começaram a vir patrulhas de todos os lados, sem deixar um sítio para fugir. De repente, puseram-lhes uns lenços brancos no nariz e eles desmaiaram.
Quando acordaram, os miúdos viram uma sala grande sem iluminação, só com uma luz forte a apontar para eles. Lá fora, continuava a tempestade. Os bandidos começaram a fazer imensas perguntas gigantes e complicadas. Eles não queriam responder, mas ficaram sem alternativa, porque o chefe começou a ameaçar as suas famílias.
A certa altura, ficou só o escravo com eles; o Bernardo conseguiu que o escravo se aproximasse.
Quando o criado se chegou ao Bernardo, este fez-lhe logo um golpe de karaté e ele caiu no chão. O Bernardo saiu da cadeira a pensar que já estava tudo bem, mas estava enganado. O criado levantou-se e começaram uma luta gigante como nunca tinham visto. O Bernardo segurou-se aos cortinados e deu-lhe com os pés no tronco, fazendo-o cair e ir contra a parede, magoando-se e caindo no chão.
O Bernardo aproveitou, desamarrou os seus companheiros e fugiram.
Eles refugiaram-se num caixote que tinham encontrado fora do esconderijo. Enquanto os amigos discutiam o que fazer, a Leonor pegou no seu telemóvel e ligou para a polícia que, por acaso, estava perto e chegou depressa.
Os polícias disseram que já tinham recebido queixas sobre eles e descobriram que eles eram traficantes de filmes pirateados.
E foram todos para casa, contentes.
Carlota C, 6C