Percursos pelo 1º Trimestre

Zuri ♀ Chimpanzee

Creative Commons License Mertie . via Compfight

Conversas na Oficina: João R

     Prefiro estudar à mercê do vento, mas é sempre bom ter um horário, para se um dia precisamos mesmo de estudar.

     Os TPC, normalmente, cumpro-os, quando os professores marcam, por vezes consigo fazê-los na aula.

     Para seguir as lições, tento estar atento na aula, escrevendo, mesmo que me distraia.

     Gosto de estudar, mas quando não sabemos a matéria torna-se mais difícil; por isso tento estar atento nas aulas; então vejo que já sei fazer determinados exercícios.

    Tive notas melhores a Ciências, o meu avô reparou que estava muito mais preparado do que antes, que estou muito mais autónomo.

    Faço mapas de ideias; gosto muito de mapas: às vezes. vou a sítios onde não é permitido eu estar, e vou de bicicleta com um bloquinho e uma caneta; vejo, se entrar num sítio, como hei-de fazer para sair. Gosto de saber como são os locais à noite: que sítios são perigosos, em que sítios tenho de ter cuidado ao passar por eles, a que sítios posso ir …

      Gosto de ler em voz alta e depois repetir mentalmente. As revisões finais são feitas a ler até 5 vezes. Uma vez li quase dez vezes uma matéria de Ciências e tive 83%. A professora dá-nos os objectivos, eu ponho um ponto de interrogação nos objectivos e transformo cada um numa pergunta: isso ajuda-me para orientar o estudo.

    No estudo, o que favorece a minha concentração é ler em voz alta e em silêncio. Agora não consigo estudar com música. Fatores que me desconcentram são a minha irmã pequenina, Madalena, quando ouve tv aos altos berros, e às vezes bate à porta ou entra pelo quarto a dentro para brincar.

     Momentos bons deste período foi fazer o mapa das horas de saída; descobri onde está o ponteiro vermelho do relógio da sala em cada dia da semana, menos à 6ª que estamos em EF, quando se ouve o toque de saída. O ponteiro está aos sete segundos e toca; à segunda é irregular, numa semana tocou aos zero, outra vez aos 5 segundos e outras vezes aos sete.

   Os meus objetivos para o 2º Período são subir a Matemática, Físico-Química e Português.

João R, 8B

Perspetivas de um Jovem Filósofo

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Imagem: da Oficina de Escrita

     O momento marcante do meu 7º ano foi o toque de saída, multiplicado alguns milhares de vezes;  todos juntos dão um momento inimaginável em que saboreio a Liberdade na Escola. O toque que irei gostar mais será o último de nove de Junho.

    Um segredo sobre as notas: em Francês, o meu sucesso deve-se a ter um avô que sabe falar francês!

      Se o 7º ano fosse um animal, seria um leão-marinho, porque é muito gordo e nós temos muito que estudar.

     Sonhar acordado serve para nos distrairmos nas aulas, para termos um filme invisível à nossa frente. Leva-nos para o nosso mundo, o mundo da imaginação, sentimo-nos bem. Sai a maldade de dentro de nós.

      Se não fosse a Strª Marina Santos, eu provavelmente, não estaria neste caminho e não teria as notas que tenho agora. Ela puxou-me, falou várias vezes comigo, incentivou-me. Sim, ela merece um magnífico obrigado!

     Uma conquista deste ano, foi ter conseguido desenvolver mais amizades. Ganhei mais competência em controlo, tentei não fazer tantos conflitos e ter mais calma.

     As meninas bonitas, com um coração lindo, linda pele, lindo cabelo e lindo corpo, são uma mudança que me surpreendeu.

     Os meus projetos para este verão são brincar muito e jogar. Vou estar num resort em Portugal; vou encontrar-me com uma jovem senhora; vou muito à praia, mas o que mais prefiro é piscina. Estamos mais à vontade, não é preciso seguir tantas regras. O mar é mais difícil, o mar puxa e vamos ter a Marrocos.

      No meu horizonte está a minha nova casa, a estrear em Setembro. À noite fica escura, fica um pouco assustadora, mas vou gostar muito de estar no meu quarto.

      “A vida não é a nossa morada, é o nosso navio”, porque a vida tem muitos altos e baixos como um navio quando está no mar, dentro de uma tempestade; o navio segue uma direcção que é o seu objetivo, tal como a nossa vida tem o seu. Ele depende de cada pessoa que é, mas ao fim, tudo se interliga: os rumos de todos os navios irão dar ao mesmo porto? Um dia, sim.

    Sê bem-vindo, verão 2016, espero que nos tragas coisas boas, e também más. Com as coisas más aprendemos com as nossas escolhas, com esses erros e vemos a vida de outro modo.

(Ditado)  João Rego 7B

O Quarto Gamer

     Dancin' Danbo

Blake Danger Bentley via Compfight

     João CR123, era um rapaz especial: a sua paixão pelos jogos tornara-o famoso entre os amigos, por ser o melhor.

     Recebera a sua PS4, finalmente, pelo Natal, bem como um quarto novo, totalmente remodelado. Chamou o quarto de “Quarto Gamer”, o quarto que ele sempre quis.

     Quando entrava, ele ficava à porta do quarto 30 segundos, porque ele não saberia como mereceu aquele quarto tão fantástico!

    Ele já imaginava que, quando fosse dormir, deixaria o comando da TV e da PS4, para, quando acordar, às sete da manhã, nem precisar de sair da cama: se clicarmos no botão de ligar no comando da PS4, liga o comando e a própria PS4. Depois é só clicar para ligar a TV e ficar a jogar.

     Para comer, como já está meio acordado, basta levantar-se, descer as escadas, ir buscar a comida e voltar ao quarto para jogar.

      Era um lugar acolhedor e original: à entrada, via-se a cama de madeira branca, com gavetões em baixo, do lado direito e encostada à parede pintada no tom de um verde-tropa. Depois, a mesinha de cabeceira, com um candeeiro de luz led, a dizer “New York” a toda a volta do abat-jour.

    Ao lado da mesinha, um pequeno móvel para guardar os phones, o comando da PS4, alguns carregadores e os jogos organizados

     Uma mesa azul, que era do meu avô, com tampo de madeira, que nos deixa ver pela janela a rua em curva, por onde se vislumbra um parque.

     Na parede em esquina, dois móveis de gavetas encostados: cada gaveta é de vidro fosco e tem uma pega em cima. Por cima das cómodas irei pôr fotos de família do lado esquerdo;  do lado direito irei pôr uma bola  do Sportigng, um Estádio do Sporting de madeira com luzes;  pendurado por cima, afixado à parede, um quadro com uma camisola do Sporting com vidro anti-reflexo, com todas as assinaturas dos jogadores do SCP.

     Tenho uma coleção de posters que comprei na Toys’r us – alguns afixo na parede sobre a cama, outros na portas dos armários e vou  mudando. No meio disso tudo, tenho uma Tv. O meu quarto é um verdadeiro Bunker de viciados em jogos!

João R, 7B

Brinde aos Amigos

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alanak via Compfight

    Tenho dois melhores amigos, mas aquele com quem gosto mais de estar é o Pedro G: ele gosta de muitas coisas como eu, por exemplo, Parkour, de brincar e não gostamos de estudar!

     Ele é muito fixe e engraçado, diz muitas piadas. De vez em quando zangamo-nos, mas depois, parece que do nada, voltamos a ser amigos. Há pessoas que não veem as suas qualidades, mas é porque não o conhecem; eu também sou assim, só mostro as minhas qualidades quando me sinto mais próximo das pessoas.

      Eu gostaria que continuássemos a ser amigos até crescermos e podermos ir beber uma cerveja ou um gim tónico, até podermos passar o Natal juntos, primeiro com as nossas namoradas e depois com as nossas famílias.

     Gostaria de dizer a toda a gente que aproveitem os seus bons momentos com os melhores amigos.

     E agora aqui fica o meu brinde aos melhores amigos, neste Natal!

João R, 7B

A Salvo dos Leopardos

     h o r s e Stephan Ohlsen via Compfight

     Era uma vez um cavalo desconhecido que passeava pelos prados verdes e cheios de verdura. A certa altura, esse cavalo chegou a um prado cheio de leopardos ferozes e chantageadores.

     Ele passou quase um dia inteiro a dar desculpas para não o comerem, até que os leopardos se fartaram e cercaram-no, mas o cavalo saltou por cima de um deles e correu, correu, correu, até que chegou a um pinhal  muito grande e fundo.

     Ele não conseguia saltar para o outro lado, nem voltar para trás; os leopardos cercaram-no, e ele ficou em apuros.

     Passado algum tempo, o cavalo viu ao longe um miúdo e começou a relinchar. E o miúdo começou a correr até ao cavalo e avistou 30 leopardos á sua volta. O miúdo sabia que os leopardos tinham medo dos humanos. Então, começou a gritar e os leopardos fugiram.

     O cavalo correu até ele e disse-lhe:

    – Obrigada, meu amigo, por me salvares. Queres boleia até algum lado?

    O miúdo respondeu:

    – Sim, se puderes, eu gostaria muito.

    O cavalo perguntou:  

    – Para onde queres ir?

    – Para casa do meu avô. Fica depois das montanhas…

João R, 6C

O Ataque dos Aliens – II

Mercury Seven Stuart Rankin via Compfight

     Vi nele um Alien prestes a ajudar; parecia muito inteligente, falava Português. A minha equipa apontou as armas, mas eu ordenei:

     – Não disparem! Baixem as armas!

    E ele afirmou: – Sou Benny.  – Era Humano, mas transformaram-me em Alien e fugi.

    Eu perguntei:

    – Sabes quem nos atacou?

    Ele respondeu:

    – Sim, foi este planeta.

    Eu inquiri:

    – Onde está o rei?

    E ele respondeu:

     – No segundo andar.

     Entramos para o primeiro andar da Base. Escondemo-nos e vimos à volta de uma centena de Aliens. Atacamos!  Atacamos com armas de raio laser e eles ripostaram com armas que lançavam círculos de laser que explodia. Finalmente conseguimos vencê-los, mas dois dos meus amigos ficaram feridos.

     Fomos então a caminho da câmara central, onde estava o rei, guiados por Benny. Chegamos ao segundo andar: sentado no seu trono, imponente de força, reagiu logo à nossa entrada; tinha-se levantado e pegado em duas armas de raio laser e fez explodir quase toda a câmara central.

     Então tive que arriscar: peguei na minha faca, juntei os meus golpes marciais com a minha experiência de Parkour e, ao saltar, vi que, nas costas do Rei Alien, a armadura estava entreaberta. Sempre que lhe saltava para as costas, arrancava-lhe um pedaço da armadura. Até que, após saltar umas seis vezes, arranjei espaço para que os meus companheiros de luta conseguissem disparar. Assim morreu o rei Alien.

     Regressamos, prometendo a Benny transformá-lo em humano, como recompensa por nos ter ajudado. Metemos o Benny na caixa de transformação; quando saiu, exclamou:

     – Já me lembro de tudo! Ele olhou para mim, eu olhei para ele e gritamos ao mesmo tempo:

     – Irmão! – Abraçámo-nos, emocionados e eu acrescentei:

     – Finalmente, voltaste! Anda, estão pessoas à nossa espera, vamos!

     Era o meu irmão Benny, desaparecido desde a nossa última missão áquele Planeta, que tinha ocorrido há cinco anos. Benny tinha-se voluntariado para essa missão e pensávamos que tinha falecido em combate.

     Chegamos, por fim, ao Auditório da Sede do Governo, onde se anunciam ao País as notícias mais importantes. Eu, a minha equipa e o meu irmão recebemos medalhas de mérito e ficamos reconhecidos na História da Estação Espacial.

João R, 6C

 

O Ataque dos Aliens

Name That Film

Malcolm via Compfight

2025, dia 25 de Dezembro

    ” Alien –  Grutas –  Estação Espacial –

 Mundo Desconhecido –  Nave Alien

     Defensores – Nós;  Atacante – Desconhecido.”

     Fomos atacados de surpresa, enquanto abríamos as prendas no Natal… Conseguimos derrotar os inimigos – foi por um triz!

     Foi um dia triste, porque milhares de pessoas morreram.

    Tínhamos de saber quem tinham sido os atacantes. Tínhamos de saber!

   Então mandamos os nossos melhores astronautas combatentes ao mundo mais desconhecido e mais perigoso de onde, até a gora, nenhum dos nossos regressou. Temos vagas dúvidas de que são os habitantes desse mundo que nos atacaram.

     Os astronautas combatentes são João R, Robinson Crusoé e Greg Hefley. Robinson era o génio, João R, o músculo, o Capitão e Greg, o ajudante.

    No dia da partida, todos estávamos curiosos. Partimos então para o Planeta desconhecido. A viagem decorreu calma, com alguma turbulência; vimos os destroços das naves espaciais e íamos quase morrendo por causa de um asteróide colidir, a alta velocidade, com a nossa rota!

     Felizmente não bateu! UF! Safámo-nos por pouco.

   Quando chegámos vimos tudo vazio. A aterragem foi brusca: houve uma falha no programa: o trem de aterragem não desceu a tempo e colidimos contra um chão rochoso. Levantou-se uma poeira interstelar: quando saí, havia tanta poeira que tropecei; por pouco não caí para dentro de uma cratera, mas o meu capacete bateu contra o chão e partiu-se. Pensei que tinha acabado, mas consegui respirar. E disse:

      – Tirem os capacetes, soldados! Já estamos fartos destes fatos.

    E todos tiramos os fatos. Então, corremos tanto, penso que corremos 5 km seguidos, mas não encontramos nada. Corremos mais cinco quilómetros e lá encontramos um placard a dizer:

joao_rego_baseImagem: da Oficina

Eu pensei em tirar o “iaaa” e ficou “BASE”. Lá fomos a correr e encontramos um Alien!

(Continua)

João R, 7C

BMX e Skate

Urban Shadows
Creative Commons License Photo Credit: Alex Abian (Also on flickr.com/alexabian) via Compfight

     O Hobby que eu mais gosto são andar de BMX, andar de skate e jogar PS3. Para andar de BMX é preciso saber equilibrar-se  e pedalar; ao mesmo tempo, agarrar o guiador com as duas mãos. Podemos travar dos dois lados do guiador: paramos as rodas da frente e de trás; podemos virar de direção com o guiador.

     O que eu costumo fazer é um percurso em labirinto à volta de um bairro perto da Malveira da Serra, do lado do mar. Se estiverem ondas fortes, ouço-as a bater ao fundo.

     Eu salto passeios, faço derrapagens em travagens bruscas e faço piões a alta velocidade; já tentei fazer cavalinhos, mas ainda não consegui. Às vezes faço uma volta completa, muito rápida.

     Eu sempre vejo se os pneus estão cheios, nunca lavei a BMX, vou lavá-la hoje (28/11/14) e antes de ontem o meu guiador foi para a frente e tive de soltar a parte que segurava o guiador para o guiar.

     Possivelmente, um dia,vou criar uma loja de BMX e de skates!

João R, 6C