Conversas na Oficina – Diogo T

Stained glass (LARGE panorama) @ The Evergreen State College Library - Olympia WACreative Commons License Washington State Library via Compfight

    O que pode tornar o estudo uma tarefa penosa é ter de se estudar muito para ter boa nota e, quando não se tem, fica-se triste.

     O método de estudo mais produtivo… é deitar-me na cama a estudar com a minha Mãe! Chego a casa e, primeiro, vou fazer qualquer coisa divertida com o meu primo; depois, volto para casa e estudo uma vez; vou lanchar e estudo outra vez; tomo duche e vou jantar; depois de jantar, vou rever as coisas mais difíceis.

     Em todas estas etapas, é ótimo quando a minha Mãe estuda comigo: à primeira vez, pergunta algumas coisas mais fáceis; à segunda vez, pergunta todas; à terceira vez, as mais difíceis. E se houver palavras difíceis, pergunta as mesmas coisas  muitas vezes.

(Transcrição de partilha informal)  “Diogo T, 7A

Conversas com um Jovem Músico

Enter Sandman atache via Compfight

Temos connosco, na Oficina, Diogo T, do 7A, um amante de Guitarra, que veio partilhar connosco projetos e práticas da sua paixão.

Eventos Musicais para Junho:

      Nos dias 20, 21 e 27 tenho concertos marcados.

     No  dia 20, no Lançamento do livro do meu Avô, João Tavares na livraria Desassossego. Sei que é um livro de História, pois o meu avô foi professor de História na Cidadela – a minha avó era professora de Geografia e foi Diretora quando se fundou a Escola.

     A 21, o concerto é no Museu da Música. No final, vamos sempre ver o museu que tem muitas guitarras, algumas partidas e velhas e outros instrumentos de música. Vou tocar uma música que é a preferida da minha avó, porque é muito calma, chama-se “Valsa”. Depois vou tocar outras que são muito fáceis, só têm notas para se memorizar, mas em termos de dedos são muito fáceis.

     O Concerto do dia 27 vai ser mesmo ao lado da casa da minha avó – uma casa azul e branca “Sociedade Musical Sportiva Alvidense” onde há música, dança e ginásticas. Vou tocar “Little me”, enquanto a Mell e mais duas amigas vão cantar.

Um Professor Singular…

     O meu professor chama-se Flávio; eu gosto muito dele, eu é que pedi para ele ser meu professor porque o Sanchez e a Ana Clara é que me disseram que ele era muito bom. Tem uma garrafa gigante dos Miniams que a Mãe lhe comprou em Los Angeles e que eu gostava de ter.

O Ritmo da Prática…

     Toco sempre aos sábados das 13h 45 às 14h, mas nas semanas ou meses em que há concertos, treino quase todos os dias, porque temos de treinar várias músicas. Neste mês vou ter duas aulas de 45 minutos por semana,  uma nestes sábados e outra às segundas, das 18h às 18h 45m.

As Aulas de Guitarra …

    Nas aulas, aprendo a reconhecer o ritmo das músicas, a identificar rapidamente as notas na pauta, a mudar o som dos acordes colocando bem os dedos. Agora estou a aprender os Acordes de Barra que são os mais difíceis, e que eu vou ter de tocar no “Little Me” e no “Don’t do Edd Sheeran. São difíceis, porque se não fizermos força com o dedo indicador, cobrindo as cordas todas, o som não sai bem ou não sai mesmo.

    Na guitarra elétrica é mais fácil, porque o cabo é mais pequeno; por isso vou tocar o “Little me” na guitarra elétrica. Pedi à minha mãe um amplificador novo em que se aperta num botãozinho e, quando se toca, a guitarra faz um som de Rock and Roll.

     Músicas Favoritas..

    Uma das músicas que gosto mais é uma muito gira, que se toca na guitarra elétrica, mas aprendi com um dos melhores tocadores de Gélé que eu vi, “One Hundred Reefs – Chicago Music and Change Air”; com ele aprendi também a tocar no modo Rock and Roll. Outra das favoritas é ACDC – “Back and Black” e também “Stay with Me”.

     Também já inventei muitas músicas, algumas eram bem giras.

     OE – Obrigada, Diogo, por esta partilha. Desejamos o melhor sucesso para os Concertos de Junho e um feliz verão 2015.

(Transcrição de um Improviso) Diogo T, 7A

Eu e o Meu Amigo

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Michael Dawes via Compfight

     Nas férias, eu e o meu melhor amigo, o Simão, costumamos acordar perto das 9h. Eu preparo-me para ir para a praia, mas antes de ir, passo pela casa dele para ver se ele já foi.

     Encontramo-nos na praia e, se a maré estiver baixa, vamos surfar; se estiver cheia, ou vamos andar em cima das nossas bóias ou vamos os dois com o irmão dele, o Xavi, até à Marina, ver os barcos passar. Logo a seguir, vamos para o nosso condomínio e damos um mergulhinho na piscina.

     Vamos almoçar e, depois do almoço, vamos os dois andar de bicicleta. Primeiro paramos no skatepark e fazemos umas manobras; depois vamos fazer umas derrapagens a Vila Moura. Se der tempo, ainda comemos um gelado. Depos, vamos para a praia com o Xavi e o Luís:  tal como de manhã, se estiver maré baixa, vamos surfar; se estiver maré alta, vamos jogar as cartas, incluindo os pais.

     Quando saímos da praia, ficamos na piscina das 19h  até às 21h 30 e, no fim, as nossas mães vêm-nos buscar para jantar. Despachamo-nos a comer para, às 22h já estarmos  lá em baixo para jogarmos às escondidas com toda a gente do condomínio. Finalmente, despedimo-nos e vamos para casa dormir…

Diogo T, 7A

O Chico

barbadoImagem: Autótotones     

     O Chico é o meu cão, de raça Barbado da Terceira; tem pelo longo, branco e espesso,  as orelhas caídas, o focinho curto e os olhos azuis. Tem uma estatura grande, é um dos cães mais fortes do mundo.

     Ele é muito brincalhão, mas quando sente que os donos estão em perigo ou quando se irrita com os outros cães, começa a ladrar.

     As minhas atividades favoritas com o meu cão são passear na praia e no parque. Quando estou na praia, eu solto-o e ele vai a correr para os outros cães e brinca imenso com eles. Depois, eu e ele vamos para as dunas e descemos a duna a alta velocidade;  a seguir vou para casa, porque estou cheio de areia.

     O Chico é importante na minha vida, porque sempre quis ter um cão e o Chico é o meu primeiro.

Diogo T, 7A

A Minha Festa

2013-09-17 Duxbury HS BV Soccer v. Silver Lake HS 0535.jpg B Mlry via Compfight

     Quando cheguei à minha festa, os meus amigos disseram-me:

     – Olha as horas, já chegaste atrasado!

      Fomos para o campo, formamos a equipa e começamos o jogo. A outra equipa começou a marcar um golo, mas a minha equipa apanhou-a logo. Quando fomos comer, eu já tinha marcado sete golos. N a segunda parte, eu marquei o golo da minha vida. O meu guarda-redes mandou um chuto que enviou a bola muito lá para a frente. O Sanchez corria ao meu lado, eu fiz-lhe uma “cueca”; à frente ia o Palhinha, que ficou com a bola depois da “cueca”; eu disse:

     – Sai da frente!

     – Porque é que não me deixam ficar com a bola?

     – Calma, que vai ser golo!

     Eu fui a correr, atirei-me ao ar, atingi a bola com o pé direito em pleno salto e meti-a logo lá mesmo no canto da Baliza… foi mesmo um grande golo!

     No fim, toda a gente gostou da festa, e eu disse ao João que lhe telefonava para irmos surfar juntos com as nossas novas pranchas.

Diogo T, 7A