Uma Alegria Única

 http://aronbengilad.blogspot.pt/2015/05/Imagem: Aronbengilad.blogspot   

    Para celebrar a Alegria, as pessoas continuamente inventam mil surpresas subtis ou grandiosos eventos.

    Podemos partilhar com os amigos a ida a um concerto da nossa banda favorita, por exemplo; ou simplesmente sentarmo-nos num banco do parque, à sombra generosa de uma tília e tecer a conversa mais interminável do mundo.

      A Alegria pode expressar-se de muitas maneiras diferentes:

  • A Alegria de sermos felizes – porque alguém nos amou primeiro.
  • A Alegria Profunda – o facto de existirmos, que podia não ter acontecido.
  • A Alegria de estarmos contentes – a partilha dos bons momentos com os amigos.
  • A Alegria de termos recebido alguma surpresa – descobertas que mudam a vida. 

     A Alegria também nos rodeia no facto luminoso de quase tudo o que existe ser colorido e atrair assim o nosso olhar para uma radiação ínfima no espectro daquilo que inspira sorrisos. 

     A meio do espectro da Alegria, situam-se todas as Festas humanas, desde as celebrações de Família àqueles momentos íntimos que só festejamos com os amigos mais queridos.

     Acima da faixa da Alegria que nós, humanos, conseguimos captar, estende-se toda uma gama de notas divinas que já apenas conseguimos pressentir de longe.

     Mas, inclassificável entre todas, brilha, inconfundível, a Alegria que a Festa da Imaculada irradia e que é, ao mesmo tempo, humana e divina.

    Podemos captá-la intensamente, porque envolve a nossa humanidade, mas ao mesmo tempo ultrapassa-a, porque se refere à Liberdade de Maria.

    Esta Liberdade, que  é total e sem falha, que nos está prometida e que Ela viveu perfeitamente, desde o seu primeiro instante, transmite uma Alegria diferente, mas capaz de se entranhar em todas as nossas Alegrias.

OE

ALEGRIAS – 3

https://unsplash.com/photos/tvc5imO5pXk   Photo by Robert Collins on Unsplash

     No dia de Natal, acabamos de acordar e vem a Felicidade, olhamos para o dia, achamo-nos na Alegria. O Natal é um momento de Família, todos felizes com coração e paixão, recebemos os presentes dá-nos vontade de agradecer.

     Até quando olhamos para o lado, os amigos estão lá para brincar connosco e para nos ajudar quando precisamos: uma Alegria tê-los ao pé de nós

     Tantas Alegrias nos rodeiam: os pequeninos que sobem à Biblioteca com grandes olhos redondos e ainda nem sabem ler.

  A Alegria está em todo o lado, até mesmo onde se pensa não se ver nada.

   Até com os amigos, quando estamos em grupo com os amigos mais chegados, eu sinto uma Alegria infinita.

     Invisível, sob os acontecimentos, racha o solo do acontecer quotidiano e brota como um repuxo de água viva.

   Tal como uma semente brota em flor, brota a esperança e alegra facilmente o coração de uma pessoa, pois tal como a semente, a Alegria precisa de ser tratada até crescer e ser maior que a soma das suas partes.

     Cuidamo-la, feridos, por vezes, pela vida, mas é sobre ela que nos debruçamos primeiro: a mais vulnerável, a mais jovem, promessa de um Futuro Absoluto que mal adivinhamos.

Texto a 4 mãos:

5A: Joana Cb, Mariana Lm, Matilde ConsOE

Exercício de Escrita Criativa segundo o Livro “Quero Ser Escritor” de Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra.