A Arte do “Skymmy”

Mar AzulCreative Commons License José Luis Ruiz via Compfight

     Um momento inesquecível que escolhi foi a arte da modalidade de fazer “Skymmy”.

      No primeiro dia, quando observei uns rapazes na praia a fazer, vieri-me para o meu pai e disse que iria ser muito fácil. Peguei na prancha e cheguei á beira de água, atirei a prencha e vi-me atrapalhada para me pôr em cima da prancha. Já em cima da prancha, escorreguei e pimba! Sentei-me na areia.

     O meu pai chegou, agarrou na prancha e fez metade da praia em cima da prancha. Fui a correr ter com ele e perguntei como era possível ele ter feito metade da praia e eu não, foi então que respondeu que quando era miúdo já praticava a modalidade. As semanas passaram-se e eu já estava em cima da prancha cinco minutos. O meu pai explicou que para fazer 360 graus tinha de me pôr quase de joelhos em cima da prancha e colocar vagarosamente a mão no chão, mas não a mão toda, punha só as pontas dos dedos na areia e a prancha virava, mas eu nisso não sou muito boa.

     O meu irmão pediu que eu tentasse entrar na água com a prancha; eu dizia que não, pois não sabia, e ele dizia que sim; nós, se apostássemos quem ganhava era ele; pois de tanto me perseguir eu experimentei entrar com a prancha. Estava a aproximar-me da rebentação, quando levei com a onda ao mesmo tempo que entrei na água. O meu grande azar foi estar seca, pos a água estava gelada!

     Nos dias seguintes, a água parecia de Cuba, pois estava muito quente, transparente, calma e perfeita para cair da prancha abaixo.

 Marta da Silva Pina Lemos Maia, 2005

Inesquecível Aluna do CAD