Mãe, um Lugar Perfeito para Ti …

 campo com tulipas e uma amendoeira em flor     Imagem: Photos Gratis

     Querida Mãe, 

 Criei-te o lugar mais perfeito de toda a Espanha. Até chorei quando estava a escrever-te.

    Este é o Sul de Espanha: um campo silencioso, onde o Sol é caloroso e as amendoeiras dão sombra.

     As vacas castanhas, pretas e brancas, pastam tranquilamente, ouvem-se pássaros a cantar, as papoilas salpicam o verde da relva.

    Sobre uma toalha rosa no chão, debaixo da maior amendoeira,  um cesto de piquenique: chocolate dietético, bananas, sumo de laranja, e “O meu livro de sonhos” de Kersten Gir.

      Mãe, tu podes sempre tele-transportar-te para este esconderijo mágico e tranquilo sempre que estiveres cansada, triste ou com outros problemas da vida.

       Obrigada por me criares, Mãe! Desejo-te sorte em toda a vida, sempre, Desejo-te também muita alegria e vida longa como este lugar mágico.

A tua Filha,

Svetlana

Svetlana T, 6B

O Meu Cão de Peluche Gigante

     Teddybear Christmas Eric.Ray via Compfight

       Esta é a história do meu cão de Peluche gigante, da Ikea.

     Recordo-me, no 5º ano, na véspera da Festa da Comunidade Educativa; os alunos do 6º ano fizeram rifas. Eu vi um cão de peluche GIGANTESCO, na barraquinha das rifas, ao lado de uma menina.

     Mas como não tinha sorte, – já tinha comprado várias rifas, ganhava só um livro para bebés, um pequeno saco branco, e muitas, muitas canetas giras. Uma menina trocou-me o livro para bebés por um cão fantoche.

     No dia seguinte, vi como o Sebastião ganhou este cão. Eu chorei muito e até abracei uma árvore!

      Um menino perguntou o que se estava a passar. Eu contei-lhe esta história e, no último dia das aulas, ele deu-me um pequeno dálmata de peluche.

     Quando eu ia fazer doze anos, nós – os meus pais e eu – fomos ao Ikea e, para meu imenso espanto, vi um cão semelhante ao que eu tanto tinha desejado! (Deus é Bom)

    Esqueci-me logo do kit de desenhos e tirei o cão de uma prateleira gira.

     Também me recordo quando, em Março, à noite, estava uma forte trovoada e o meu telemóvel estava sem bateria: abracei o cão e assim passei toda a noite.

     Quando crescer, vou usar este cão como inspiração para desenhos.

Fim

Obrigada

Svetty, 6B

 

Ser Freelancer É…

  Time for my Evening walk !!Creative Commons License Stephen Bowler via Compfight    

     Porque escolhi ser Freelancer? Porque é ser livre! A indústria Disney poderia engolir-me e obrigar-me a fazer desenhos de criancinhas! Ora eu faço desenhos para maiores de doze anos, porque é mais interessante! 

     Svetlana é uma teenager que pode contatar com os seus próprios desenhos e torná-los vivos e reais! 

     Koda é o cão de Svetlana; ele está a dizer coisas que os humanos não percebem. A Svetlana fala com o seu cão. Ele fala de comida e de encontros com cães. Koda é um cão real que fala com a dona, dá-lhe ideias.

     Um dia, ele encontrou uma passagem para uma gruta secreta, mas o irmão dela, Ruslan, não deixou o cão correr. Ser Freelancer é criar personagens livres de palermices, e não ficar fechada no escritório sem o nosso cão favorito, mas a fazer explorações em grutas secretas!

Svetlana T, 6B

Carta a um Amigo do Passado

 

https://www.youtube.com/watch?v=CLxujqvdsEs

Imagem: You Tube

Cascais, 01/10/2018

   Querido Pedro Alecrim,

    Li o teu livro que conta a tua vida.

     Sei que, no campo, a vida pode ser dura. Mas há aspetos positivos: ser livre, ter os animais da quinta, apreciar os rios, os campos com espigas douradas, e molhar-se à chuva fria como gelo no Antártico, sem usar o guarda-chuva. 

      Também nas cidades há aspetos positivos: animais domésticos, gatos ou cães, piscinas, 

mas com instrutores, há parques de diversões, como a Diverlândia, na Fil, onde fui estas férias, no meu aniversário.

     O teu livro é magnífico pela apresentação de como os Portugueses viveram no passado.Finalmente percebi que, viver em Portugal nos “Oitentas” era um pesadelo.

     Desejo-te Felicidades!

      Beijinhos, 

Svetlana

Svetlana T, 6B

 

 

O Natal Russo

Fortnum & Mason Christmas window display Kotomi_ via Compfight

      Túlio tentou acordar a Svetlana, mas sentia-se muito dorminhoco.

     – Acorda, cabeça de sono! – exclamou Túlio.

     Mas a Svetla estava a dormir. Ele resolveu atirar-lhe água.

    – Mas o que se passa, Túlio? Estás Normal?

     – Depressa, Svetla, é Natal! A Família do nosso pai vai estar cá.

     Foram os dois fazer um bolo de chocolate. Os dois tinham medo da Elia, a pequenina sobrinha que chegou da Rússia. Um dia, quando eles estavam a dormir, ela pintou-os, como Mascha e o Urso.

     Este bolo vai atraí-la. Eles puseram o bolo na mesa, correram para o seu quarto e esconderam-se.

    A Elia chegou com a Família toda do Aeroporto. Primeiro, ela interessou-se pelo Túlio e Svetlana, e não pelo chocolate. Foi um “flop”. Perguntou onde estavam os primos.

      Os dois amigos saltaram pela varanda e foram esconder-se na sua casa da árvore, mesmo em frente ao quarto. Treparam pela escada de lã e enrolaram-na rapidamente para que a pequenina não soubesse onde é que eles estavam.

    À noite, comeram todos um delicioso bolo de chocolate e riram-se deste episódio divertido de um Natal Russo!

Svetty T, 6B

A Alma do Verão

Comporta 2013Creative Commons License Freebird via Compfight

     Este Verão, em minha casa, eu gostei muito de ir á praia, na Comporta. A praia é muito grande, a areia é como a neve, a água é quente, é azul e com ondas enormes!

    Uma vez, uma onda altíssima apanhou-me e eu fiquei como um tornado a redemoinhar! Quando cheguei à areia, estava muito zangada. Quando eu nadava com o meu irmão, o nosso cão, “Koda”, ficava com as patas da frente no ar, como um suricata, aos saltos á beira-mar.

    Uma vez que estava a nadar com os meus pais, o meu pai gritou:

    – Onda! Onda! Eu tentei escapar, mas não tive sucesso: fui a rebolar até à areia! O meu nariz doía porque engoli água. O meu irmão levou areia molhada da beira-mar e atirava-a para cima de mim.

     Na praia, estava a Banda Musical “Depeche Mode” a saltar nas ondas. Eu não perdi a alma na música de Portugal!

Svetty T, 6B