Foi numa manhã de Outono que, quando acordei, vi que tinha uma cadeirinha de rodas mesmo ao lado da minha cama.
Olhei atentamente e não percebi porque é que a minha casa era diferente do que antigamente… chamo a minha mãe e ninguém dizia nada, parecia que estava sozinho em casa.
Tentei levantar-me, mas não consegui, parecia que havia um monstro a segurar as minhas pernas, de maneira a não me conseguir levantar. Tentei e tentei com esperanças de conseguir, mas não consegui. Quando tentei agarrar-me à cadeirinha de rodas para poder sair da cama e consegui, sentei-me na cadeira; vi as horas: já eram 8h 30 da manhã. Já eram horas de ir jogar basquetebol com a equipa.
Fui á cozinha com ar estranho a pensar: “- Mas que raio de casa é esta”? – com um café na mão, ouvi a campainha “Ding dong, ding dong, ding dong”. Abri a porta: era uma senhora com roupa branca como uma enfermeira; de seguida, ela levou-me para a mesa da cozinha e fez-me o pequeno-almoço; depois, sentou-se comigo na mesa e perguntei:
– Quem é que tu és? E porque é que estás aqui?
Ela deu uma grande gargalhada:
– Sou a tua enfermeira de ajuda!
E eu respondi como se isto fosse um sonho, ou algo assim:
– Pois, desculpa, ainda estou um bocado a dormir.
E a enfermeira:
– Dever ser isso.
Umas horas depois, fomos ao parque comer um gelado e passear um bocadinho por Lisboa. Quando ficou tarde, fomos para casa e aí foi quando ele se lembrou que tinha faltado o dia todo ao Basquebol! Então, pediu á enfermeira que o levasse para a casa do treinador.
Foram, ele tocou à campaínha e abriu-lhes a mulher do treinador:
– Olá, Diogo. Tudo bem?
– Sim, mas eu vim para perguntar se o treinador Rodrigo está cá.
– Diogo, estás a fazer a pergunta certa? – Respondeu a mulher do treinador.
(Cont)
Madalena M, 6C