O Meu Avô

      May 1510 125/365Creative Commons License Pablo Contreras via Compfight

     O meu querido Avô paterno chamava-se Jorge, tal como o meu pai. O meu avô era alto,  tinha um rosto comprido, as sobrancelhas grossas, nariz achatado, a boca de  lábios carnudos, o cabelo grisalho com um pouco de ondulação e os olhos grandes, redondos e castanhos como a terra. Eu sei isto através de uma fotografia: ninguém me tinha dito que era ele, mas eu soube, porque ele era igualzinho ao meu pai.

    Eu não cheguei a conhecê-lo, nem a minha irmã, nem o meu irmão, mas sei que ele era muito querido. Eu queria tê-lo conhecido, mas não deu: é assim a vida. Ele faleceu novo, no dia 23 de Dezembro, porque ficou muito doente. Sempre que chega o aniversário desse dia, eu e a minha família paterna vamos à Missa rezar por ele.

     Eu acho que ele era muito parecido com o meu pai, sempre a pensar no trabalho e, quando o faziam zangar, era resmungão. Aposto que o meu avô não sorria muito, porque o meu pai também não sorri –  não porque esteja zangado, mas sim porque é uma pessoa séria – e a minha avó está sempre a dizer que o meu pai é igualzinho ao meu avô.

     Eu acho que conheci o meu avô, pois ele é igual ao meu pai, por isso tenho-o sempre ao meu lado. 

Mariana S, 5C

Casa de Sonho

Star of My Dreams.. -Reji via Compfight

     A minha casa de sonho, queria que fosse gigante: queria ter o meu quarto muito grande, com uma cama de casal e a parede com uma fotografia da minha família e uma casa de banho no meu quarto, com televisão e em que a banheira era redonda, com jacusi.

     Eu teria duas salas: uma seria para conviver, a outra, seria sala de cinema, onde as cadeiras faziam massagens; teriam um botão em que se carregava e perguntavam o que se queria comer, ou qual o canal ou o filme para ver.  

     O meu jardim seria enorme, com uma piscina com 35 m de largura e 40 m de comprimento, com 1 a 4 m de profundidade, com mais um pedaço de 50 cm para os mais pequenos.

Mariana S, 5C

Querido Neto – II

I CAN HAS HAIR! Roberta R. via Compfight

Como Lidar com Rapazes, se fores uma Rapariga

     Bem, sobre os rapazes, não tenho muito jeito, mas sei um pouco. 

  • Se gostas dele, não digas a ninguém, pensa nele.
  • Tenta que se aproxime de ti, mas não te armes, isso é a pior coisa que podes fazer.
  • Não sejas mal-educada, sê simpática.
  • Quando ele falar contigo, não fiques nervosa. Pensa que ele é só um amigo teu, normal, como os outros.
  • Se ele for mal-educado contigo, quer dizer que não é homem para ti.
  • Se ele se aproveitar de ti, também não é homem para ti.
  • Ele é homem para ti, se for amoroso, simpático e que confie em ti – isso é que é um homem!
  • Se vires que ele gosta de ti, é a altura de dizer que também gostas dele.

Quando fores mais velho/a, no teu Trabalho

     Eu não sei o que te vou dizer, porque não tenho trabalho, mas sei uma coisa: a minha profissão de sonho é ser atriz! Já me inscrevi numa agência, só que ainda não me chamaram, mas também não faz mal, porque eu não vou desistir!

    E tu, quando quiseres mesmo uma coisa, não desistas dela!

    Quando tu tiveres trabalho, ordena o teu dinheiro, não o gastes à toa. Poupa e guarda pelo menos 1000 euros numa caixa, para casos de emergência.

(continua)

Mariana S, 5C

Querido Neto

Even further down the valley.... Jackie via Compfight

Cascais, 9/01/2015

          Querido Neto/a,

    Eu sou a tua avó. Ainda não existes, nem os teus pais, pois eu tenho 10 anos. Eu estou a escrever esta carta para criar uma tradição de família. Essa tradição é escrever uma carta, aos 10 anos, para os futuros netos. Eu espero que nasças antes de eu morrer, para eu ver  quão lindo serás. Quando tiveres 10 anos, lembra-te de mim e desta carta, para a tradição continuar.

    Espero que sejas saudável.

    Agora, Querido/a, vou-te falar um pouco sobre mim e alguns conselhos a dar-te.

Aulas

     Está atento/a às aulas; às vezes podes falar, eu também faço isso. O 4º ano é um dos anos mais complicados, tens de ter o tempo ordenado. No teu exame, tem calma; canta para ti uma música animada; não fiques nervoso/a e lê direito.  

A Amizade

     Para teres uma amizade verdadeira, sê sincero/a, honesto/a, não mintas, sê simpático/a… Quando te zangares, não batas à violência: não vale de nada, fala com ele ou com ela e, no fim, pede desculpa. Se seguires o que eu te digo, aposto que vais ser um/a ótimo/a amigo/a.

(Continua)

Mariana S, 5C

As Minhas Tradições de Natal

In the Christmas Tree
Photo Credit: Susanne Nilsson via Compfight

     Quando é Natal, passo-o na minha casa. Uma coisa que eu gosto de fazer no tempo de Natal é montar a árvore: enfeito-a sempre eu, às vezes com a minha Mãe, a minha prima e o meu primo.

     Na ceia, comemos, normalmente, lasanha ou bacalhau e, para sobremesa, bolo-rei.

    Nós abrimos os presentes sempre à meia-noite, é o nosso ritual. O melhor presente que recebi foi o meu primeiro telemóvel.

    Este ano, quero que a casa fique mais decorada, eu penso fazer mais decorações, feitas à mão, com alegria, paixão e carinho.

   É isto que eu sinto no Natal: sentimo-nos alegres, reunidos. Espero o Natal com amor, como uma pessoa que adoramos , de quem temos muitas saudades: vemo-la e damos-lhe imenso amor.

Mariana S, 5C

Do que Gosto Mais…


Gymnastics Nationals 1994Creative Commons License Photo Credit: Malingering via Compfight

     O que eu gosto de fazer nos meus tempos livres é desenhar pessoas, animais ou locais, mas não é só isso, eu também gosto de me mascarar de monstro, bruxa e muito mais.

     Gosto de ver filmes com suspense, por exemplo, “As Aventuras de Narnia”!

      Eu faço ginástica acrobática sempre à 2ª e à 4ª, das 6h até às 7h. Eu fui para este Desporto aos oito anos, porque a minha amiga Cláudia estava lá e ela dizia que era muito giro. Então eu fui e, até agora, continuo. Às vezes eu ensino uma amiga que é nova na Ginástica.

     Na Ginástica Acrobática faço coisas magníficas, como espargatas, pinos, pontes e muito mais. Uma vez fiz uma figura muito difícil: eu tinha de fazer espargata com um pé no ombro de uma menina e outro pé no ombro de outra menina. Doeu-me a virilha, mas agora, que estou habituada, não dói.

     Eu adoro a Ginástica Acrobática: nesta atividade parece que flutuamos, que estamos livres da tristeza, que pertencemos a outra dimensão, a um mundo imaginário, cheio de alegria, onde os carros são unicórnios, as nuvens são de algodão doce e as árvores são chupa-chupas.

Mariana S