O Melhor Avô do Mundo

 Spear Thistle - Chardon Vulgaire Monteregina (Nicole) via Compfight

      O meu avô é um pouco forte, de estatura média, musculoso, que dá a sensação de ser ágil.

     Usa o cabelo curto, grisalho e brilhante. O rosto é arredondado, o tom de pele, moreno, com um bigode mesmo à séria e uns óculos de aros prateados.

    A boca é sorridente; o nariz ficou um pouco achatado porque partiu a cana; os olhos são castanhos e atraentes.

     Ajuda-me: por exemplo, quando eu era pequeno e não sabia cortar. Então, o avô ensinou-me a cortar. É simpático e muito brincalhão. Gosta de dizer piadas muito cómicas: “era uma vez um senhor que vendia amendoins à frente da Igreja; e enquanto havia missa, quando o padre  dizia: “Ámen”, ele dizia: “Doins”.

     Às vezes perde a paciência, mas tem sempre razão.

     Adora guiar o seu BMW, estar na sua loja de antiguidades e estar com a família. A sua cadelinha é a Maria Farrusca, resgatada da rua: o avô abriu a porta, viu-a e ela entrou.

    No Algarve, é tão bom quando estamos na piscina a dar mergulhos, com o avô a brincar connosco!

     Não sei quais são os seus projetos de futuro, mas os meus são estar o máximo de tempo consigo e com a avó.

     Desejo um ótimo, mas  mesmo ótimo dia de anos e um grande beijinho para si, do seu neto

Tomás G, 5C

O Meu Avô

      May 1510 125/365Creative Commons License Pablo Contreras via Compfight

     O meu querido Avô paterno chamava-se Jorge, tal como o meu pai. O meu avô era alto,  tinha um rosto comprido, as sobrancelhas grossas, nariz achatado, a boca de  lábios carnudos, o cabelo grisalho com um pouco de ondulação e os olhos grandes, redondos e castanhos como a terra. Eu sei isto através de uma fotografia: ninguém me tinha dito que era ele, mas eu soube, porque ele era igualzinho ao meu pai.

    Eu não cheguei a conhecê-lo, nem a minha irmã, nem o meu irmão, mas sei que ele era muito querido. Eu queria tê-lo conhecido, mas não deu: é assim a vida. Ele faleceu novo, no dia 23 de Dezembro, porque ficou muito doente. Sempre que chega o aniversário desse dia, eu e a minha família paterna vamos à Missa rezar por ele.

     Eu acho que ele era muito parecido com o meu pai, sempre a pensar no trabalho e, quando o faziam zangar, era resmungão. Aposto que o meu avô não sorria muito, porque o meu pai também não sorri –  não porque esteja zangado, mas sim porque é uma pessoa séria – e a minha avó está sempre a dizer que o meu pai é igualzinho ao meu avô.

     Eu acho que conheci o meu avô, pois ele é igual ao meu pai, por isso tenho-o sempre ao meu lado. 

Mariana S, 5C

O Meu Avô

 The Reader Shakespearesmonkey via Compfight

     O meu avô tinha cabelo branco e curto; tinha olhos castanhos e uns óculos redondos; o nariz era bem formado e a boca pequena e avermelhada; tinha umas faces rosadas, parecidas com maçãs. Ele era um homem que estava praticamente sempre a sorrir e nos divertia muito.

     Quando o meu avô faleceu, foi um dia horrível: só via a minha mãe a chorar, quando a minha mãe recebeu um telefonema e era uma amiga minha a dizer para eu ir lá para casa dela. Sinceramente não me apetecia ir porque queria ficar a ajudar. A mãe dela disse-me para eu não me preocupar, porque ele tinha ido para um sítio melhor.

     Era um homem maravilhoso. Era simpático, mas um homem cheio de segredos; às vezes ia sozinho para a sua biblioteca e faziam coisas que eu acho que nem a minha avó sabia. Sempre que ele estava a trabalhar, esquecia-se de tudo à volta.

      O meu avô colecionava livros e moedas de todos os países. Sempre que eu encontrava alguma, ia a correr para lhe dar. Houve uma vez em que a minha irmã lhe deu uma nota e ele não aceitou, só que, mais tarde, ficou com ela. Quando ele faleceu, nós descobrimos essa nota com um papel a dizer: “Para a minha neta Mariana.”

     Ele era muito engraçado. Há pouco tempo, eu estive a ver uns filmes de quando a minha irmã mais velha devia ter uns três ou quatro anos e o meu avô aparece lá a fazer uma das suas “poses” engraçadas.

     Ele adorava carros e tinha sempre uns carrinhos no armário para eu, as minhas irmãs e os meus primos brincarmos. Também gostava de vinho, e nós dávamos sempre uma garrafa nos anos.

     Sinto muito a falta dele, mas eu sei que ele está num sítio muito melhor.

     Beijos para o céu, especialmente para o meu avô!

Carlota C, 5C