A Vida Selvagem – IX

The Hunt!

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      Os três irmãos foram dar um passeio com os seus animais. As panteras estavam sempre a brincar e a saltar para cima deles. O cavalo Trovão estava sempre a brincar com a Cinza; os cãezinhos gostavam de brincar com as panteras: gostavam de lhes morderem as orelhas.

     As panteras tiveram um bebé preto, mas muito preto, com os olhos azuis, como a Mãe. Passados três meses, nasceu um potro preto, com manchas brancas, ao contrário do Pai.

      Os cães eram grandes amigos e quiseram fazer uma caçada sozinhos, mas foram atacados por um leão! O Serra de Estrela queria proteger o seu amigo, mas, de repente:

      – Rrrrrrrrr!

      O Leão pôs-lhe a pata na cara e estava pronto para lhe dar uma dentada no pescoço, mas o cão Salsicha, para o defender, pôs-se à frente do leão e o leão matou-o. Mas soltou o Serra da Estrela e foi-se embora.

       A Loba Selvagem passou por lá, viu o cão Salsicha no chão e gritou:

      – Porquê?!

     O Serra da Estrela viu a dona, foi ter com ela e disse-lhe:

     – Foi um leão. Nós só queríamos que tu nos achasses fortes.

     E disse a Loba Selvagem:

     – Mas vocês são fortes!

Margarida L, 6B

O Cabritinho Abandonado

 enjoy the sun

Creative Commons License Jos via Compfight

     Era o dia do almoço de Natal e, como sempre, era na minha quinta. Eu e a minha mãe chegamos primeiro para preparar tudo. Quando o meu pai chegou, começaram a chegar os convidados e quando os meus primos chegaram, eu e o meu pai e os meus primos fomos a uma quinta que há por baixo da minha quinta e encontrámos um cabrito bebé.

      Era um estábulo miserável, sem palha no chão, com muito pouco milho e quase nada de água, mas já castanha como lama. O animalzinho estava enroscado no chão, tremia de frio e berrava pela mãe. Eu e o meu pai ficamos com muita pena e decidimos levá-lo para a minha quinta.

     Quando lá chegamos, dissemos à família que o bicho estava em perigo, mas ninguém o quis. Então, tivemos de devolvê-lo.  

     O meu pai falou com o dono, ofereceu-se para o comprar; primeiro, o senhor disse que o cabrito já estava encomendado e não o podia vender; então, o meu pai ofereceu 70 euros, mas com a condição de darem de comer ao cabrito e de tratarem dele. O senhor aceitou e temos confirmado que ele realmente tem tratado bem do bichinho. Temos de continuar a dar dinheiro ao senhor.

     Desde que vi o cabrito a ser tirado da mãe, até agora não comi mais carne.

Alexandre S, 6C

O Natal Maravilhoso

     

Imagem: Quinta da Torre

      Este Natal foi incrível.

     Na primeira semana das férias fui para casa do meu avô que vive em Óbidos. O meu avô tem uma quinta enorme. Eu vou lá com as minhas irmãs a um estágio de cavalos que se chama Ceia (Centro Equestre Internacional de Alfeizerão).

Imagem: Quinta da Torre

     Eu ia de manhã, limpava alguns cavalos, almoçava e, à tarde, ia montar um cavalo chamado Saturno. Era branco, de crinas compridas, gostava de festas; davamos-lhes biscoitos próprios; ele adorava andar a trote.

     O meu avô tem um cavalo chamado Tafetá e, num sábado de manhã, fomos passá-lo à Guia, para ele se habituar a ser montado pela minha irmã. No Sábado, celebramos o Natal com o meu Avô.

     No Domingo, voltei para casa e celebrei com a Família da minha Mãe. Recebi presentes espetaculares: um cartão da Decathlon com dinheiro lá dentro, um casaco muito giro, uma caixa cheia de materiais de artes, uma caixa de brilhantes com dez cores, entre as quais um tom de salmão… A Mãe fez anos no dia 28 e dei-lhe um marcador que é como um livro que se tem de enfeitar, fazer um buraquinho, passar uma fita.

     Na passagem de ano eu fui para o paredão ver os foguetes e bebi champomix. Estas férias foram muito giras. Ninguém diria que iam ser assim tão fantásticas.

     Desejo a todas as pessoas do mundo que este ano corra tudo bem e com muitas felicidades.

Isabel S, 5D

O Animal Real que foi Inventado

cat #653

K-nekoTR via Compfight

     Era uma vez um animal que tinha umas orelhas de lince Ibérico, corpo de chita, carapaça de tartaruga, força de elefante e riscas de tigre.

     Um dia, ele foi passear e o lince Ibérico, o tigre comum, a chita comum, o elefante comum e a tartaruga comum disseram:

     – Que estranho! Foste inventado pelo cientista mais maluco que existe!

     – Eu sou como quiser. Hum! – Respondeu. – Vamos fazer o concurso do melhor animal. Concordam?

     – Sim! – Afirmaram.

     – 3…2…1…Vão!

      Correram. E o animal estranho e a chita ganharam. E atraíram todos os animais a gritar sem parar:

      – São os melhores do mundo!

       E quem ganhou foi o estranho animal. Mas quem será o dono? Na etiqueta diz que é o Miguel M.

(Teste de Português)

Miguel M, 5A

Querida Ana

suritigre_ana_sofia

Imagem: Zoo de New York 

Floresta dos Castanheiros 6 de Março de 2017

     Querida Ana,

     Estou muito feliz por me teres inventado.

    O meu nome é Suritigre, o meu pelo é fofo, castanho, com riscas brancas.

    Vou contar-te um pouco da minha vida: gosto de viver rodeado de árvores e de ter, ao pé das árvores, uma ribeira. Gosto do inverno: relva coberta de neve, o vento a refrescar-me. Posso comer mirtilos, framboesas e avelãs.

     Os meus amigos são o Timom e o Pumba.

     Sou muito pequeno e tenho a cabeça muito pesada, por isso, quando vou a correr, caio algumas vezes.

     Adorei o desenho que fizeste de mim e sou muito feliz.

Beijinhos para ti,

Suritigre

Ana Sofia D, 5B

A Vida Selvagem – VII

Deutscher Schäferhund DDR-Linie

Creative Commons License Maja Dumat via Compfight

     Os três andavam a galopar sempre todos os dias.

     De repente, os cavalos deram um salto gigante e caíram no chão. Ao levantarem-se, caíram num buraco muito grande.

     – Aaaahhh! – Gritaram em coro.

     – Estão bem? – Perguntou a Escura.

     Eles disseram:  – Sim, e tu?

     – Também. – respondeu a Escura.

     Ouviram um ladrar; foram a correr para lá: eram dois cães, um Serra da Estrela e um Salsicha; os dois eram bebés. A Loba Selvagem perguntou:

     – Acham que fiquemos com eles?

      A Escura disse:  – Vamos perguntar ao pai.

     Lá foram, no seu jeito de subir com lianas e pezinhos de ladrão. Quando chegaram, o pai perguntou:

    – Por onde andaram? Vão tomar um banho!

     – Ok, mas podemos ter dois cães?  – perguntaram as irmãs.

     – Sim, deixem ver os cãezinhos.

     Elas agarraram nos cachorrinhos: o Serra da Estrela era de uma cor castanha claríssima, com umas manchas pretas na cara e um pouco de branco. O Salsicha era preto com uma linha castanha na cara. Elas foram buscar diamantes para fazer coleiras e fizeram umas casotas muito grandes para eles.

Margarida L, 6B

A Vida Selvagem – VI

Here's Starin' at You!!!

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      A Loba Selvagem e a Escura andavam sempre juntas e os seus cavalos, mas o Picasso ficou todo preto e a Loba Selvagem mudou-lhe o nome para Trovão.

     Um dia, o rapaz, que se chamava Roger, foi a seguir as pistas dos cavalos. As duas amigas estavam a andar a cavalo quando, de repente, apareceu o Roger e elas foram falar com ele para saber porque é que ele estava sempre a segui-las;  e  a Escura perguntou:

     – Por que é que nos segues?

      – Eu estou a tentar que vocês sejam minhas amigas. – Respondeu o Roger.

     A Loba Selvagem disse:

      – Ok, mas vens connosco para ver se o nosso pai aceita.

       E foram os três, mas o Roger estava amarrado. Quando chegaram, todos ficaram a olhar para o rapaz. Estavam num sítio muito escuro, num gruta gigante, com cerca de cem mil lobos! Quando o Pai viu o rapaz, disse para eles entrarem na gruta. Quando entraram, a Loba Selvagem perguntou ao Pai:

       – Pai, este rapaz quer ser nosso amigo!

      O pai respondeu:

      – Ok, mas ele vai ter de viver aqui, vai-se chamar Trovoada e vocês as duas vão ter de o ensinar. Está combinado?

       As duas disseram em coro:

        – Ok!

        Foram lá para fora e começaram por apanhar um cavalo. Apanharam um cavalo branco com uma mancha cinzenta na cara. Tentaram todos agarrar a égua e ele conseguiu montá-la. Depois, ele gritou:

      – Aleluia! O que acham de mim em cima da égua?

       – Estás bem fixe.  – Disseram a Escura e a Loba Selvagem.

       – Vamos chamá-lo “Cinza”.

        Elas não o viam mais como amigo, viam-no como irmão.

        Um dia, a Loba perguntou a todos:  

       – Quem quer fazer uma corrida de cavalos?

        E eles responderam:

       – Nós!

       Estavam a preparar-se e começaram a correr;  estavam a passar por árvores, rios, vulcões. Quem ganhou foi o Trovão, em segundo a Escura e em 3º o Trovoada.

Margarida L, 6B

A Vida Selvagem – V

   Buddies

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     Ela esperou e esperou… quando a Mãe chegou e o Pai, ela perguntou:

    – Mãe, Pai, eu posso montar cavalos selvagens? É que uma vez, vi um e gostei. E se eu puder, posso ficar com ele?

    O Pai e a Mãe responderam:

    – Não, os cavalos não são para montar! A Mãe pensou um pouco e disse: – Sim, mas vais ter de o acalmar, às vezes, por causa dos lobos. Mas nós vamos dizer-lhes para não o comerem.

     E o Pai acrescentou logo:

    – Lobos, não podem comer o cavalo da minha filha!

      A Loba Selvagem, com a sua irmã e melhor amiga, foram apanhar dois potros. O da Escura era branco, muito branco. O da Loba Selvagem era branco e preto às manchinhas. O da Escura chamou-se Silver; o da Loba Selvagem chamou-se Piicasso.

     Como elas não queriam que os lobos fizessem nada aos cavalos, fizeram um estábulo numa gruta para eles. Era grande, com muita palha no chão, para eles rebolarem. A gruta estava muito escondida. Até o animal que farejava melhor não conseguia encontrar! Tinham água e leite, com cenouras.

      Passados alguns anos, os potros eram cavalos bem fortes, e as irmãs saíam de casa a correr para irem ter com os cavalos. Tentavam sempre montar; a Escura ficou com uma cicatriz na boca e a Loba Selvagem também.

    Elas eram totalmente gémeas, mas as irmãs apanharam  diamantes para fazerem uns colares, para se distinguirem. A Mãe e o Pai começaram a estranhar, mas deixaram estar.

     Um dia, conseguiram montar e, de repente, os cavalos foram a galope para a cidade, para encontrarem o rapaz que seguia a Loba Selvagem. Encontraram-no, assustaram-se e voltaram com ele para trás.

Margarida L, 6B

Caçadora de Leões

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Andrew. via Compfight

     Eu tenho uma Leoa da Rodésia; esta raça, antigamente, ajudava a caçar leões: este tipo de cão rodeava o leão e esperava que o caçador chegasse para caçar o leão.

      Tivemos sorte, porque uma amiga da minha mãe era criadora desta raça, mas a sua cadela, que teve onze filhos, morreu atropelada e éramos nós que estávamos a cuidar dela, enquanto a dona tinha ido a um batizado em Santarém.

     Quando esta cadela desapareceu, estivemos duas semanas à procura dela, por uns prédios. Na segunda semana, uns homens tiveram de nos mentir, para não nos sentirmos mal, porque eles já sabiam que a cadela tinha morrido na auto-estrada.

     Jogamos à “Rabia” com uma bola de futebol: ela vai buscar a bola com a boca, quando dizemos “deixa”, ela larga a bola.

     Ela tem um pelo cor de torrada mais queimada e um pedaço de pelo virado ao contrário. É uma cadela que pede festas a toda a gente que vê.

     A cadela vai ficar para o meu rimão mais velho e por isso não vou ter problemas. Eu sempre quis ter um cão. Agora sinto-me mais seguro em casa.

Rafael S, 5C

O que me dá Asas

elefonte

Imagem oferecida pelo Zoo de New York

     O que me dá asas é quando um amigo chega a minha casa, porque eu gosto de brincar com os meus amigos. Vivo num prédio e, quando um amigo meu chega, vou até lá abaixo mesmo descalço. (O meu melhor amigo e eu vivemos os dois num 1º A!).

    Eu estou a gostar do projecto “Arca do Não é”: o que estou a gostar mais é de fazer parte do projecto e juntar animais é muito divertido: escolhi um elefante e um siamango, uma espécie de macaco; quando ele grita, incha o papo.

     Vou poucas vezes ao Zoo, porque moro no Estoril, longe de Lisboa. Também já juntei um elefante e um hipopótamo que é a cria e os nomes dos pais são elefango e siamante; a cria chama-se elefonte.

     O Elefonte adora brincar, corre muito e come folhas, como os pais. Gostam de viver perto dos rios, em abrigos, para se protegerem e beberem água. A mãe e a cria podem ser domesticados, o pai não, porque ele é selvagem. Eles gostam de festas, se não os atacarem, eles não atacam.

Vasco L, 5C

(Tema inspirado no livro de Ecologia Emocional  “Energias e Relações para Crescer” de Mercés Conangla e Jaume Solers)

Animais Selvagens em Liberdade

Hide and Seek, Cotswolds, Gloucestershire

Creative Commons License Kumweni via Compfight

       Em relação aos animais selvagens, considero que os animais selvagens devem ser livres.

     Acima de tudo, acho que os animais não foram criados para viverem em cativeiro; o meu irmão, que vive em África, vê imensos animais no campo quando vai para a Universidade.

      Em seguida, quando os animais são livres, têm mais capacidades do que quando estão em cativeiro. Imaginem como os macacos são felizes na floresta, se já se sentem tão contentes no recinto do Badoka Parque.

     Além disso, os animais têm mais capacidades para se reproduzir quando vivem livres do que quando estão em cativeiro.

     Portanto, temos de os proteger para os animais não ficarem em extinção.

Federica V, 6B

Um Conhecimento Espetacular

    Dogs

Creative Commons License Hugh Barbour via Compfight

     Num dia de muito sol, eu ia a passear o meu cão Marley e passei por um parque aquático para cães. Encontrei uma menina a passear o seu cão: tinha pelo bege e longo, era médio e tinha orelhas descaídas.

     Encontramo-nos no carrocel de lavagem para cães.  Sem querer, os nossos cães começaram a fugir e chocamos uma com a outra.

    Começamos logo à procura dos nossos cães e depois descobrimos que tínhamos muita coisa em comum.

     O Smokey e o Marley foram comer – eles são uns gordos. Comeram tanto que estavam quase a explodir.

     A seguir, foram correr, a ver se abatiam quilos. Mas quando chegaram à Disney, foram comer mais batatas e bife. De seguida foram ao bar do Mr. Mick, para cães; lá havia tudo o que havia para adultos, mas dedicado a cães, como: cerveja, vinhos, caipirinhas…

     Eles tinham um relógio que, quando fosse 12h 30 na Disney, cá eram três horas da tarde.

(Texto a duas Mãos)

Federica V e Maria B, 5B

A Praia mais Bonita do Mundo

     Baia dos Porcos

Creative Commons License guilherme jofili via Compfight

     Passadas as minhas férias em Pipa, eu e o meu tio decidimos ir para a ilha Fernando de Noronha, porque o meu tio fazia anos.

    No dia 1 de Setembro, foi quando eu parti de Natal para ir para a ilha maravilhosa; chegamos ao aeroporto, e, como estávamos com fome, comemos pão de queijo.          

     Passada uma hora, estava em Fernando de Noronha! No dia seguinte, fomos, eu e o meu tio, fazer um passeio pelas praias mais bonitas de sempre! A praia a que eu mais gostei de ir foi à “praia mais bonita do mundo”: Praia do Sancho“! E as coisas de que eu também mais gostei foram uma água transparente, de fazer snorkelling e de ver os animais: golfinhos a saltar lá ao fundo, tubarões…. logo de manhãzinha, vi peixes de várias cores, raias e tartarugas.

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Autor: Zé Henrique Moura

       No dia seguinte,  fui fazer um passeio de barco, apra conhecer melhor os animais debaixo de água e ver um pôr do Sol fantástico.

      No dia em que viemos embora, fiquei muito triste, mas teve que ser. Então, chegamos a Natal e fui para Pipa outra vez.

Lourenço C, 6B

Animais em Liberdade

   Roe Deer, Cotswolds, Gloucestershire

Creative Commons License Kumweni via Compfight

                Em relação aos animais selvagens, considero que devem viver em liberdade.

     Acima de tudo, os animais são espontaneamente livres e têm uma alimentação melhor, pois caçam o que querem. Por exemplo, em África, os leões sobrevivem caçando antílopes.

     Além disso, está provado cientificamente que os animais selvagens, quando vivem presos enlouquecem e, às vezes até comem as suas crias, perdendo o seu instinto maternal.

     Em seguida, podemos observar que os animais livres se tornam robustos, inteligentes, felizes.

      Por todas estas razões, acho que devemos criar leis que proíbam o cativeiro dos animais e respeitem a sua liberdade.

Maria B, 6B

A Aventura da Pomba

Pigeon vol

Jacques Caffin via Compfight

       Era uma vez uma pomba. O seu nome era Flyer.

     No dia 1 de Dezembro de  2016, ela acordou às 5 horas.

    – Ainda é muito cedo! – Exclamou o Flyer.

     Apanhou as suas Adidas e subiu as escadas. Na cozinha, pegou no pão e comeu-o ao pequeno-almoço. Depois, pegou na mochila e arrumou as Adidas na mochila. Um amigo dela disse:

     – Acho que vais à Serra da Estrela.

     A Flyer respondeu:

     – Sim, mas para fazer o quê?

    – O amigo deu a Flyer muitos euros.

     – Obrigada! – disse a Flyer. E voaram.

     A 1234 km da Rússia, o vento estava tão forte, que a Flyer achou que já estavam em Portugal. Mas ela voou com o vento e… já estava em Tchernobyl!

     E a Flyer voou para a zona de exclusão. Quando atravessou a ponte Prypiat, encontrou um brinquedo, uma espada de plástico e continuou. Em Kopachi, encontrou um gato que queria comer a pomba. Flyer fez isto: voou e espetou a espada no olho do gato. O gato, sem olho, gritou e correu.

     Passada uma semana, a 8 de Dezembro, ela chegou a Portugal, à Serra da Estrela. Pagou o quarto do hotel e foi para a cama às 23h 50.

(TS de Português) Svetlana T, 5B

 

A Aventura de Flyer – II

pigeon dans un ciel bleu

jean pierre PRON via Compfight

     Flyer estava na Rússia. Ela estava a pensar:

    – Onde é que eu vou passar o meu verão?

     Ela estava a pensar:

   – Tchernobyl? Não, há demasiados gatos e cães. E os ursos acordam-me.

    – França? Não, os franceses vão me comer.

     – Alemanha? Sim, é uma boa ideia!

     Ela voou para Berlim, durante a noite. Foi dormir numa rocha e, de repente, acordou.

     – Isto é Rammstein?

     Ela ouviu: “Du hast du hast du hast me?”

    Foi para o palco e pousou no ombro do solista. E cantou também: “Du hast du hast du hast me?”

     A Flyer era fanática dos Rammstein. Cantou toda a noite.

     Voou para a Rússia a 12 de Junho.

Svetlana T, 5B

O Meu Cão Pepe

PUPPY!

sbluerock via Compfight

     O meu cão é um Labrador preto, tem quatro anos e chama-se Pepe.

    O seu pelo é macio e espesso. O focinho não é curto nem comprido. As orelhas são descaídas e muito macias. Eu gosto de fazer muitas coisas com ele, mas a principal coisa que eu gosto de fazer é brincar com ele.

     Quando ele for velhinho, vou tratá-lo muito melhor do que trato agora: vou passear com ele, vou cuidar bem dele.

     Quando veio para a minha casa, foi uma alegria! Brincamos imenso com ele. Demos-lhe imensos brinquedos.

      Foi um dos melhores dias da minha vida, foi um máximo!

Isabel S 5D

A Vida Selvagem – III

Verulven

Anya Sergeeva via Compfight

     A loba selvagem tinha saído da gruta a correr; o pai chamou-a, mas como ela não queria parar, olhou para trás, continuou a correr e disse:

     – O que aconteceu? – E foi bater na parede.- Au! O que foi, pai?

     O pai respondeu:

     – Eu só queria dizer adeus! Mas só mais uma coisa: tens uma surpresa lá fora.

     Ela foi a correr lá para fora: estava lá uma loba que era a mãe dela, que tinha estado desaparecida durante seis anos, desde o dia em que tinham fugido da outra caverna.

    E ela gritou de felicidade:

    – Mãe! Tinha tantas saudades!

     O pai foi lá fora e disse:

     – Onde estavas este tempo todo?

       – E a filha perguntou:

     – Mas esta não era  a tua surpresa?

     E o pai disse:

     – Não, o teu presente era um bolo de aniversário que encontramos no meio da floresta, eu não estava à espera  da tua mãe que estava desaparecida!

(Continua)

Margarida L, 6B

Um Gatinho muito “Cute”

     L'heure de la sieste!

Creative Commons License Sandrine Néel via Compfight

    Eu, este ano, recebi um gatinho muito “cute”, Chamado Lucas. Ele apresenta olhos que não se conseguem descrever;  o seu pêlo é preto e branco e tem uma manchinha no nariz. Ainda tem dois meses: foi um bocadinho complicado, ele habituar-se a nós, mas já se sente à vontade.

    Eu acho uma ideia excelente ter um gato, porque quando as pessoas não estão presentes, os gatos fazem-nos companhia.

     Gosto de brincar com ele quando atiro a bola e ele vai atrás dela. Gosto, quando estou a ver o “the Voice Portugal”, com ele ao colo. Ele adora festinhas e faz ronron e lambe-me.

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Imagem: Lukas no You Tube

    Nota-se as garrinhas dele no papel higiénico. Um dia, a minha mãe foi me dar um beijinho de bom dia e, quando acordei, quando acordei, vi que o Lukas já estava deitadinho em cima da minha cama.

    O Lukas trouxe mais companhia à minha vida, pois não tenho irmãos da minha idade. Quando o Lukas for muito velhinho, vou tratá-lo muito bem e levar ao veterinário.

    Eu acho que os gatos existem para serem companheiros do homem.

Inês M 7B

Miles, o Amigo Fiel

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 Imagem:  fofux.com

     O meu cão é grande e tem 15 anos. O pêlo é preto, espesso e comprido; as orelhas são caídas; os olhos têm alegria.

     O Miles é querido e pacato. Tem uma pata partida, pois foi atropelado quando era pequenino. Quando vou passear com o meu cão, eu gosto muito.

   Ele trouxe-me uma riqueza que não se pode trocar: a Felicidade!

     P. S. Tenho também uma cadela, um gato e um passarinho, mas conto da próxima vez.

Vasco Lp, 5C

O Meu Cão é Perfeito!

     La Rula

Creative Commons License Mario Sánchez Prada via Compfight

     O meu cão é de estatura grande, de raça boxer, e tem três anos. O pelo é tigrado: castanho, branco e preto; é curto e macio. As orelhas são pequenas e meio caídas. Ele corre muito depressa e morde como dois tubarões. É um bocadinho preguiçoso. Gosto de brincar à tourada com ele. A minha Mãe é que quis um boxer, mas eu preferia um Huskie ou um gato. Mas, quando o vi, senti-me realmente feliz por ter um boxer na minha casa.

      Lembro-me quando ele tinha medo de subir as escadas , em pequenino. Quando ele for velhinho e doente vou construir uma máquina para apoiar o meu velho cão.

      Hoje durmo sem medo, mas quando tinha cinco anos foi assustador: quando a minha mãe me deixou eu pensei que vinham pesadelos da janela e da porta para baixo da minha cama. Eu tinha medo do escuro quando era pequena. E agora que o meu cão veio, já não tenho.

Svetlana T 5B

 

Um Cão Brincalhão

Silvia Sala via Compfight

     Numa certa manhã de Outono, o meu dono estava a dormir, enquanto eu estava ocupado a brincar com um monte de folhas que ele tinha juntado ontem.

     Quando o meu dono acordou, eu ouvi-o a descer as escadas e chegou ao jardim com um saco de plástico, pronto para apanhar o monte de folhas com que eu tinha brincado esta manhã.

     Quando ele chegou ao jardim, ficou a olhar para mim, boquiaberto, e eu fiquei feliz ao vê-lo, porque assim ele podia ver o magnífico trabalho que eu tinha feito. Mas quando reparei na sua cara de mau, pensei que alguém tinha feito alguma coisa… Mas como? Só estávamos lá os dois!

     Reparei que era comigo, mas eu não estava a perceber, porque eu não tinha feito nada de mal…Mas quando vi que ele tinha um biscoito na mão e não mo deu, eu fiquei mesmo a perceber que tinha feito algo de mal.

     E ele disse-me:

     – Por que é que voltaste a fazer o mesmo de ontem, a desmanchar o meu monte de folhas?

     – Ão, ão, ão!

     Fiquei muito triste, por, no dia seguinte, o meu dono não me dar a ração – de que eu não gosto – nem me trazer um miminho do supermercado. Por isso, os cães que me estão a ler esta narrativa, nunca façam isto aos vossos donos!

(TPC de Português) Madalena C, 7A

O Mar e Eu

Blue Ringed Octopus

Tom Weilenmann via Compfight

     Eu gosto de fazer mergulho, porque gosto de conviver com os animais como se fossem os meus familiares.

     Quando a maré está baixa, eu consigo ver os búzios; encontro polvos, peixes e caranguejos.

2015-06-30_07-31-26 ZeFlower via Compfight

     Um animal de que eu gostei imenso foi a sapateira, que eu nunca tinha visto, com o meu irmão Tiago. Temos de levar um elástico para ela ficar imobilizada, e apertar-lhe as tenazes com um fio próprio. Agarra-se pelo ponto fraco da barriga.

大安海水浴場

William Chen1 via Compfight

    Eu calço barbatanas, luvas, visto um fato, uns pés por cima do fato, ponho uns óculos com cano de mergulho.

Francisco N, 5C

Verão na Austrália

     Estas férias vivi do outro lado do planeta: fui à Austrália!

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Imagem: Google Maps

     Senti que na Austrália há tudo: inverno e verão. Na primeira parte da viagem, apanhei o inverno em Melbourne, mas o hotel era ótimo e mais alto que a torre Eiffel: havia uma piscina lá em cima – “infinity” – e com a vista toda sobre Melbourne! 

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Imagem: Crystalinks.com

    No deserto, vi imensas realidades diferentes, como um dos “monumentos” mais conhecidos da Austrália: a rocha Uluru, que era gigante. Dizem que é do tamanho do centro de Sidney. Os arborígenas não gostam que as pessoas subam a rocha; dizem que  quem subir fica amaldiçoado. Para subir é preciso agarrar numa corda, senão, cai-se e morre-se…

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     Imagem: Sun Lover

    Cairns é uma cidade onde está sempre calor; é um dos locais preferidos para passar férias, mas temos que ter cuidado com os crocodilos e os tubarões: cada praia avisa que pode haver. Também Cairns foi um dos meus melhores sítios, porque fomos ao recife de corais. Chegamos cedo e levava uma hora e meia para lá chegar; estava imensa vaga e vento. Chegamos e era um Paraíso: nunca tinha visto água tão transparente e tão limpa.

     Nós ficamos numa jangada apetrechada para nos vestirmos para mergulhar. Depois entramos dentro de água e aí foi lindo: eram peixes de todas as cores que possamos imaginar; os corais eram lindos; havia imensas anémonas que abriam e fechavam a boca e ainda o mais fascinante foi a tartaruga a nadar calmamente: era enorme, foi inesquecível!

     Em Cairns também fomos visitar um rio de crocodilos grandes. Fomos num barco, de onde também víamos cobras penduradas nas árvores que queriam atacar-nos. Os crocodilos eram assustadores; um bebé crocodilo é do tamanho de um lagarto grande; e não podíamos pôr as mãos fora do barco, pois os crocodilos rodeavam-nos. 

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Imagem: Hardley Crocodile Farm Cairn

     Em Apollo Bay, tudo era floresta tropical e água, onde também vimos baleias, mas naquele mar não se podia entrar, porque havia umas alforrecas mortíferas que matavam as pessoas em dois minutos. 

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Imagem: Apollo Bay Aviation

    Tomás G, 7A

Nascida para Saltar

                                                 Jamie Riding

Creative Commons License Five Furlongs via Compfight

 Um Momento que marcou este ano:

 No  final de  2015  recebi o meu cavalo castanho, o Barão:  surpresa da minha mãe, mas depois ela disse que era ainda para experimentar, faltavam os atestados médicos; afinal sempre estava doente: havia algo na pata que podia  rebentar de repente. 

A maior dificuldade que os estudos nos trazem:

Não tenho tempo para vida social. Chego a casa, tomo banho e estou a estudar. Geralmente às oito ou sete e meia. Mas gosto também à noite. Deixo para a última. Se chegar às cinco ainda fico na rua, com amigas, faço o máximo que posso quando tenho tempo livre. ao telefone…

Se o sétimo ano fosse um animal, seria um monstro: só o que eu estudei no 7ºano! O que me irrita é que tiro um 90 e depois já não consigo tanto e vou ter 4. Então,para que me esforcei tanto? Aconteceu-me isso imenso e irrita-me. Para que me esforço para noventas se vou ter 4 no final do período?

Desde o 5º ano que não tinha amigas tão á séria! A Mariana e a Sofia é que passaram a ser as minhas melhores amigas. 

A sofia é mesmo divertida. Quando estou com ela divirto-me imenso, apesar de às vezes ter aqueles ataques…

 O Segredo do sucesso obtido este ano num assunto de estudo.

Fiquei surpreendida com o cinco a Matemática. O sucesso deve-se a ter estudado. Gosto imenso de estudar matemática com música, posso estar no jardim, a fazer exercícios.

 3 Projetos para o Verão 2016

 Não estar um dia parada em casa, montar todos os dias, embora tenha de tirar umas férias, ir ao guincho, e à riviera na Caparica.
O que me irrita é que tenho amigos de Lisboa que vêm para cá e outros de Lisboa e a mãe aluga a praia de Tróia e temos de ir para lá.
Venho de Tróia todos os dias montar. Vou ter de arranjar boleia do Tio João Pedro que vai para Lisboa trabalhar e eu vou para a quinta da Marinha.

Para que serve sonhar acordado?

Estou sempre a pensar nos cavalos. Gostava de tirar um curso relacionado com cavalos.

 Um novo Horizonte que quero conquistar.

Limpar os obstáculos nos três dias do Campeonato – 26 de Junho e da Taça da Juventude, no Hipódromo, em início de Agosto. Adorava classificar-me, mas o que mais quero é,pelo menos,não ter penalizações.

 Comentar a frase de Christian Bobin:

 “Quando estamos com um amigo, nem somos dois nem estamos sós.”

 Quando somos mais que dois,não temos a atenção para esse amigo. Se estamos sozinhos não temos a quem dar nem nos divertimos. Mas se estivermos com uma amiga, não somos duas, porque estamos em união.

 Um brinde às férias de Verão 2016.

Brindo a que seja o melhor verão de sempre!

Teresinha R P, 7A

Aventura Selvagem – I

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Arthur Davison via Compfight

Vida Selvagem

     Era uma vez uma menina que tinha sido criada por lobos e o pai (lobo) era o chefe da alcateia.

     Dois lobos fizeram uma pulseira para a menina: com aquela pulseira, podia-se perceber os lobos.

     O pai lobo, que se chamava Trovão deu-lhe o nome de “Loba Selvagem”.

     Uma vez, os lenhadores começaram a cortar árvores e, passadas umas horas, já tinham chegado à caverna dos lobos.

     Os lobos começaram a fugir para outra caverna numa montanha e levaram a menina na boca.

   Ela cresceu naquela montanha. Quando já tinha 14 anos, começou a usar armas, mas só usava instrumentos muito simples: arcos, flechas e uma lança.

     O Pai dela não a deixava usar balas, porque assim podiam denunciar o disfarce dos lobos. Como na montanha havia partes negras, eles podiam-se camuflar aí. Ao ouvirem as balas, os caçadores podiam ir lá ver e descobriam os lobos.

     Um dia, eles foram caçar um urso. Um lobo estava a distrair o urso e os outros morderam-no nas costas, mas só conseguiam matá-lo com um arco e flechas. O pai pediu àfilha para lhe acertar, ela acertou-lhe e o urso morreu.

       Tiveram um grande banquete!

Margarida L, 5B

Viajar no Tempo!

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der LichtKlicker via Compfight

      Era uma vez, em 1940, uma coruja branca e castanha que andava a voar à noite. Toda a gente dizia que, quem olhasse nos olhos dessa coruja, transformava-se em coruja.

     Mas uma vez, a coruja estava a voar e sentiu frio; por isso voou para cima de um telhado e desceu pela chaminé, de maneira a poder entrar numa casa. Quando entrou na casa, viu que parecia estar uma outra coruja á sua frente.

     Então olhou, lançando um raio dos olhos para ficar uma coruja feia, mas em vez de ser uma coruja à sua frente, na verdade era um espelho. Então, o raio, ao bater no espelho, bateu nela própria.

      Nesse momento não aconteceu nada; mas dois dias depois, quando acordou, pensou no número 2000. Tinha viajado no tempo para 2000! Reparou que as fotos que estavam penduradas nas paredes tinham cores! Voou para fora: a paisagem era linda, com vivendas muito mais evoluídas. A coruja estava fascinada com a beleza dessa terra!

      Quando começou  a ficar mas escuro, a coruja atirou um raio a um espelho para voltar a 1940, mas não funcionou. Voltou a tentar para ver se agora funcionava, mas não dava! Voou e voou para ver se voltava, mas não! Até que viu um nevoeiro cinzento escuro que a atraiu: entrou nele e nunca mais saiu.

      E há quem diga que, em noites de nevoeiro, a coruja aparece.

Madalena M 5C

As Minas de Ouro

Old Gold Mine

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         O Manuel e o Afonso, estavam a andar ao pé da casa do Afonso e foram passear um cão dele.  O cão fugiu deles e desataram logo a gritar:

   – Peleu , onde estás? – Gritou o Afonso

   – Peleu! – Gritou o Manuel.

   De repente, encontraram-no e disseram:

    – Onde foste e fazer o quê?  – Perguntou o Afonso.

    O Manuel respondiu:

    – Ele é um Beagle, deve ter visto um pardal.

   – Sim, pois é. – Concordou o Afonso.

    Enquanto isso, o Peleu, não tinha visto um pardal, mas entrava numas minas. O Manuel disse ao  Afonso para o seguirem, para ver se era mesmo por causa de um pardal.

     Mas, inesperadamente, lá foram, curvados, quase agachados, avançando por uma galeria muito quente, até que encontraram uma bifurcação de três galerias e o Afonso, já sentia muito calor por causa do ar abafado. Eles traziam polares e o Manuel disse:

    – Vamos tirar as camisolas e deixá-las aqui, para quando voltarmos sabermos qual o caminho, não nos perdermos.

   – Qual dos três trilhos vamos seguir, Afonso?

   – No meio está a virtude! – respondeu o amigo.

   Lá avançaram aos tropeções e começaram a ver algo brilhante, ao fundo do túnel. Aproximaram-se dessa luz incandescente e, qual não foi o seu espanto, quando viram veios de ouro cintilando no minério da parede e um baú repleto de diamantes, barras de  ouro mal formadas e pérolas!!!!

    Doaram uma Parte aos “Cãesroad” para melhorar as condições de vida dos companheiros de Peleu; e outra parte para a Escolinha Amor de Deus no Maranhão, para poderem  aumentar e fazer obras, ao viverem lá irmãs nas suas casinhas pobres.

Manuel D, 6A

O Salvamento da Tartaruga

2 weeks old

liesvanrompaey via Compfight

     Era uma vez uma tartaruga que estava numa poça que uma vaca tinha acabado de pisar. Eu salvei-a daquela mistela mal cheirosa. Mal a tirei dali, ela caiu num riacho fresquinho que a arrastou até a um lago.

     Eu lancei-me para dentro de um lago e por sorte apanhei-a. Depois, subi para uma rocha e sequei-a. Levei-a para casa e ela começou a habituar-se a mim.

     As tartarugas gostam de comer fruta. Dou-lhe de comer uma vez por dia e tem a piscina sempre limpinha. Mal ela me vê, agarra-se à minha mão e sente-se a felicidade entre os dois.

      Eu apanhei esta tartaruga porque o meu tio tinha uma tartaruga amiga que ele levava para os restaurantes e ela comia pedacinhos de carne em cima da mesa.

Alexandre, 5C

Pipo – A fuga do Canil

 Free running dogs

Dario Di Mauro via Compfight

A fuga do Canil com Jim e os seus Amigos

     Era um dia maravilhoso quando o Pipo, um beagle,  estava a passear sem coleira.

     E apareceu o “Canilzeiro” (o homem do Canil), apanhou o Pipo e levou-o para o canil.

     Quando ele chegou ao canil, e viu o  Jim, outro beagle, o Fluffy, um Yorkshire e Max, um cão para polícia, um pastor alemão. E o Pipo disse:

    – Ôi gente!

     Mas o Max interrompeu com ar sério:

     – Nós estamos no Canil, não é caso para  brincadeiras!

      – Acalma-te! – interveio o Fluffy.

     O Fluffy era um cão pequenino e adorava comer salsichas e disse:

   –   É a tua vez, Max.

     Isto porque eles já tinham ido para o Canil e fugido várias vezes antes, menos o Pipo, que era um novato.

      – Ok, eu já vos tiro daqui.

     O homem do Canil pegou no Max, mas o Max tinha o botão que accionava a abertura das jaulas mesmo à frente, carregou: os amigos fogem, menos o Pipo que foi morder o homem, para ele largar o Max.

     E os quatro amigos fugiram para casa da Margarida.

     Mas antes tiveram de atravessar o trânsito: o Jim, que gostava de fugir e roer coisas, roeu um pneu, para saltarem por cima dos carros para atravessarem a rua.  E o Fluffy foi buscar jornais para fazerem de capas, à super-cães. O Max levou o Fluffy na boca, porque ele não era capaz de dar aqueles saltos gigantes.

     Então, correram até casa da Margarida.

Margarida L, 5B

Um Cão Diferente de Todos os Outros

On the Run!

Pat Gaines via Compfight

     Era uma vez um rapaz que se chamava Nody. Passava os dias a passear o seu cão, chamado Snoopy. Esse cão era diferente de todos os outros, ele era especial!

     Era branco, com pintas pretas, quase castanhas escuras. Ao luar, as suas pintas ficavam fluorescentes e belas.

     Todos os dias, Nody e Snoopy iam passear a um charco do parque ao pé da casa do Nody; divertiam-se muito com uma bola que o Nody trazia para brincarem.

     Uma vez, o Snoopy caiu no charco e ficou todo encharcado. Então, tiveram de ir a casa, para se secar. Chegaram, pegaram no secador e o Nody secou o Snoopy. Quando ficou tarde e escureceu, o Snoopy ficou todo fluorescente, mas neste dia, ele também se transformou numa raposa.

      Como a raposa Snoopy queria viver livre na floresta, porque já não era um animal doméstico, então, Nody levou a raposa Snoopy para a floresta, para ficar livre, mas Nody, triste, chorou.

   E há quem diga que quando Nody chora, a raposa transforma-se em cão.

Madalena M 5C

O Desastre com a Tartaruga

Aldabrachelys gigantea (Tortue géante des Seychelles)

William Crochot via Compfight

     Estávamos nós preparadas para sair, para levar a nossa tartaruga a Belém, para casa da minha irmã… É que a minha mãe vai estes dias de Páscoa para Madrid. Para o bichinho não ficar às escuras, resolvemos alojá-la em casa da Maria. Foi então que ouvimos um estrondo: algo a cair no chão!

      Não sabíamos o que era. Eu, a tentar sair do carro, bati com a cabça no capot. quando fui ver à frente do carro, estava o aquário caído no chão! O aquário que a minha irmã me ofereceu e a minha querida tartaruga, a “Pequena Sereia”.

     A minha preocupação foi tão grande, tão grande, e ainda por cima, ia passando um carro mesmo junto dela. Eu adiantei-me e puxei-a. com medo que ela se tivesse ferido, comecei a examinar as patinhas, a cabecinha e… não é então que ela tinha um pico muito fininho espetado na patinha!

     Como ela não queria da  a sua patinha, fui pedir à minha mãe para a puxar suavemente, enquanto eu, com as minhas unhas vermelhas, conseguia tirar o pico. A minha Mãe foi a casa buscar uma daquelas caixas de frigorífico muito finas, para colocar a Pequena Sereia. O aquário teve de ir para o depósito de lixo pois ficou em cacos.

     Mas a minha tartaruga não sabia o que a esperava em Lisboa: um aquário imenso com serviço de água, um repuxo e uma pedra enorme, trazida do rio, que pesava quilos, só para a Pequena Sereia estar confortável.

     Ela adora o Sol!

Sara M, 6C

A Salvadora

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   Imagem: La Ferme des Réscapés

     Andava eu a passear com os meus dois amigos pela rua da Carne Assada, em Sintra, quando um dos meus amigos viu uma cobra!

     Era preta, ondulada, pois estava a fugir, e tinha cerca de 80 cm de comprimento com dois dedos de grossura. Rapidamente, eu peguei numa rede e apanhei-a.

    A cobra tentou trepar a rede e nós desatamos a gritar, porque ela estava perto de um pé de um amigo. Então, gritamos todos!

    Uma velhinha ouviu e saiu de casa a correr num passo inseguro . Depois convidou-nos a entrar e mostrou-nos os seus animais. A senhora tinha setenta anos e adorava animais. Ela dedica-se a salvar animais em perigo de vida.

     Contou-nos que tinha comprado um pónei aos ciganos por um balúrdio, só porque ele tinha uma doença nas patas. Mostrou-nos Alces, bambis, cavalos, porcos, patos, pintainhos e patos bebés.

    Era uma senhora muito boa para o ambiente. Ela criou uma espécie de lar de terceira idade para animais. A Quinta da Portagem que herdamos dos meus avós, fica mesmo ao lado e nós nem sonhávamos que ela protegia aqueles animais todos!

Alex, 5C

Teresa e Sabrina

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Imagem: Gentileza da Cavaleira 

     Era uma vez uma menina chamada Teresa, que adorava cavalos. Um dia, sua mãe deu-lhe uma égua chamada Sabrina: ela adorou-a!

     A Sabrina é um égua muito especial; antes de ir para a Teresinha, esteve no campo, a ter filhos. A Sabrina, no início, estava sempre muito atenta, porque não conhecia a sua nova casa e tinha que se ter muita paciência, mas agora já está muito calminha.

     A única coisa de que ela não gosta é que lhe façam pressão na cabeça. Às vezes, na boxe, ela não é muito amigável, mas cá fora, quando a Teresa está a trabalhá-la, é. A Teresa vai montá-la todos os dias.

     A Professora chama-se Sofia e a aluna gosta muito dela. A Sofia é uma ótima professora, pois transmite confiança aos alunos, põe sempre em primeiro lugar a segurança, explica muito bem a técnica e tem uma relação com os alunos que é quase como uma mãe.

     Quando a Teresa fez a sua primeira prova com a égua, correu muito mal, e até pensaram em mudar de égua. Mas pensaram melhor e, como era apenas  a primeira prova, podia ser normal.

     Passado um mês, já foi muito melhor: a Sabrina já não correu sem a Teresa a controlar e já não “borregou” diante dos obstáculos. A Sofia, para aperfeiçoar o conjunto, foi mandando a Teresa passar varas no chão, com muita calma e paciência, a fim de a égua se habituar e a Teresa calcular melhor as distâncias.

     Para quem não sabe, um obstáculo é composto por dois postes ou anteparas movíveis, de madeira, entre os quais se intercalam as varas a diferentes alturas.

     Agora, já passou muito tempo e a Teresa já está a fazer um metro, um metro e dez , com a égua a portar-se muito bem, a “limpar” as provas todas, isto é, sem borregar nem tocar nas varas.

     A Teresa também entrou, há poucas semanas, com um pónei, na Beloura, para o estrear em prova, por a dona ser ainda muito jovem.

     Finalmente, em Lisboa, no primeiro fim de semana de férias, a Teresa já saltou um metro e dez com grande entusiasmo da Sabrina e orgulho da sua Cavaleira. A Sabrina ajudou-a imenso: se a Teresa calculava mal a distância e se pusesse na posição de a égua “pôr a mão” para saltar, a que se chama “a saída na frente”, a égua, inteligente, ainda dava uma passadinha e só saltava mais à frente, salvando-lhe a falta!

Teresinha R de P, 7A

A Beca

brinkley romp one

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     O cão do meu tio é um cão salsicha. É muito comprido e é castanho claro, uma cadela, muito ativa e fofa.

      Eu conheci-a quando o meu tio foi ficar 6 meses a passar férias na minha casa e trouxe o cão. Ela chama-se Beca.

     A primeira vez que a vi, tive medo, porque ela saltou para cima de mim e latiu.

      Lembro-me quando ela saltou para cima da minha cama e se enrolou no meu edredon.

     Se ela ficar doente, eu vou fazer de tudo para que ela se cure. Ela faz-me feliz, porque sinto-me bem com ela.

Carolina C C 5C

Porque é que os Animais são Fixes

     A Long Time Away From New Zealand

Trey Ratcliff via Compfight

     Os meus animais preferidos são os cães e os gatos, pois acho que são muito fofinhos.

     Penso que os animais não devem ser maltratados, porque eles são como se fossem humanos; também se fôssemos nós, não gostávamos que nos tratassem mal.

    O animal que eu acho mais bonito é o cavalo. São muito belos os saltos que eles fazem e o encanto de como lhes preparam as crinas. O que eu mais gostei, quando passei um dia a dar conta dos cavalos da minha avó foi quando estive a pentear as crinas e a montá-los.

     A experiência de montar a cavalo é fabulosa, porque estamos a montar nós sentimos os ossos deles a moverem-se e faz um pouco de impressão, mas é divertido na mesma. Quando eu caí do cavalo não me magoei, mas o cavalo ficou muito triste e começou a gemer um bocadinho e eu pus-me em pé e ele ficou muito contente e continuei a montar.

     O animal que eu acho que deve passar o dia a dia connosco é o cão porque se nos acontecer alguma coisa, o primeiro a preocupar-se é o cão. Mas também, quando é preciso, atacam as pessoas que estão a fazer mal a alguém conhecido.

    “Os cães  nunca mentem quando falam de amor” pois eles são aconselhadores perfeitos sobre o amor, mas se têm dúvidas podem ver uma série na televisão, “o meu cão tem um blog”, no Disney Channel.

     Quem leu este texto, nunca se esqueça de tratar bem os animais, porque eles são humanos como nós.

Madalena C, 6A

Minnie e o seu Blog

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Imagem de Minnie, oferecida pela Autora à Oficina 

        Olá, eu sou a Minnie. Tenho 4 anos e adoro a minha dona Margarida: ela gosta de brincar comigo. Eu fico todos os dias à espera que ela venha da explicação, da escola  ou dos escoteiros, mais vale sempre esperar do que não lhe ligar.

     À s vezes , quando eu me zango com ela, muda tudo: a nossa relação e o nosso ser. Mas admito: não consigo ficar magoada com a minha doninha. Durmo no colo dela. Eu tenho dias em que sou eu que a acordo. Bem, por hoje chega, até à próxima. Eu sou pequena, tenho as orelhas espetadas,  mais aloiradas que o corpo, a cauda é pequenina, , o pelo é espesso e longo,  castanho e aloirado: sou uma Terrier do Yorkshire. Tenho facebook: Minnie Cunha, cheio de fotos, com as minhas peripécias.

       A vida de cão é ficar acordado de manhã sem nada para fazer até anoitecer. E não é que a minha dona só chega a casa por volta das 5 e tal e só passado uma hora é que ela vem ter comigo para brincarmos juntas.

Adeus, até à próxima!

Margarida C, 6C

Olá, Eu sou o Pipo

      Roxy: Daisy's sister, also my sister's dog Malingering via Compfight

     Olá! Estou a falar pelo computador da minha amiga Margarida (BFF). Ela está a jogar com o primo, eu não posso fazer barulho, senão ralham comigo.

     A minha raça é Beagle, o meu pelo é curto e macio, a minha cor é branca, preta e castanha clara na cabeça. As minhas orelhas são muito macias, mas acho que até são demais; o seu tamanho é comprido, mas não comecem a pensar que são até ao chão. Eu sou fofo.

      Agora tenho de ir, estão a chamar-me; a minha BFF está a descer, vou fugir. Eu depois continuo. Adeus!

***

     Desculpem a demora, estava a fugir dos meus donos, onde é que nós íamos? Não me apetece ler tudo outra vez… Eu gosto muito de pessoas, especialmente da minha dona Margarida. Eu tenho uma coleira vermelha

        De repente:

     – Pipo, sai daqui!

     Olá, eu sou a Margarida, o Pipo é um cão muito fofo. Nós, normalmente, jogamos ás apanhadas, mas os vizinhos que têm cães estragam sempre tudo, porque se põem ao pé do Pipo e ele depois distrai-se.

     O momento que eu gostei mais com o meu cão foi quando fomos dar um passeio sozinhos: passamos para fora do Condomínio, fomos até um muro branco…

Tan tan tan tan

     Eu acho que os cães existem para os humanos não estarem sozinhos.

Margarida L, 5B

A Fuga do Canil

···Our·pre·cious·pu·ppy-la···

Caro via Compfight

     Os cães vadios andam pela rua sem comida, mas isto é preferível ao canil. O canil é uma espécie de prisão, só que é para os cães.

     Um dia, um Rotveiller, uma Pastora Alemã e um Doberman foram à caça de comida, mas qual não foi a surpresa: eles não encontraram nada, mas encontraram uma agência de apanhar cães, a “Cãesroad”.

     Eles desataram a fugir, mas já não conseguiram. Foram presos com uma rede lançada por um apanhador e foram para o canil. Mas eles tinham um plano para escapar do canil. A Pastora Alemã saltava  um metro e trinta e as grades eram de um metro, por isso ela conseguiu escapar, mas tinha de salvar os amigos.

     Viu um botão que abria as celas. Então, foi clicar, mas acionou os alarmes! Pelo lado positivo, abriu as celas e os cães fugiram e foram para as suas casas de cartão. E ficaram felizes para sempre! Sempre que tinham outros amigos no canil, iam ajudá-los e ficaram muitos com eles nas casinhas da rua.

     Eles ficaram felizes, porque é melhor viver em aventura e risco e fazer coisas novas, do que fazer as mesmas coisas todos os dias sem liberdade.

Manuel D, 6A

Olá, Eu Sou o Bongo – II

Audit

voyageAnatolia.blogspot.com via Compfight     

     Olá meus amigos e amigas, eu estou de volta. Agora tenho outra amiguinha que também mais um membro da minha família enorme. Ela só tem 10 meses, mas sempre que eu passo, ela começa a fazer “ão ão”. E quando eu vou para o pé dela, ela estica a mão para me dar festinhas. Às vezes afastam a mão dela de mim, porque ela só me pode tocar se for logo lavar as mãos, para não ficar com pelos quando meter a mão na boca. Eu percebo, mas agora já é mais difícil, porque ela gatinha muito rápido.

     Agora vou ter mais um amigo, mas ainda não o posso ver, porque só nasce em Fevereiro! Mas até lá, posso brincar com a minha dona Carlota.

     Nós brincamos sempre no jardim da minha casa, que é gigante. Tem baloiços, mas para eu os baloiçar, vai ser difícil, porque eu não tenho mãos nem me consigo levantar. Podemos rebolar na relva verde, linda, cheia de vida, onde também jogamos à bola. No canto do jardim há uma espécie de uma floresta, onde eu às vezes faço buracos, mas a Carlota, de vez em quando, tapa-os, para as outras donas não verem e não se zangarem. Temos uma rampa, onde elas às vezes descem, numa mota de brincar ou uma trotinete e eu e o meu amigo Scup corremos atrás delas. Atrás da casa, temos outro jardim onde há uma banheira gigante, a que as minhas donas chamam piscina e quando elas vão para lá no verão, eu meto a bola na piscina para elas me atirarem.

    A Carlota agora tem menos tempo para brincar comigo, mas sempre que pode, ela brinca. Quando ela vai para a escola, eu fico cheia de saudades. Eu até já sei os horários dela, porque parece sempre uma eternidade até ela chegar. Mas quando o meu amigo for mais velho, vai poder brincar á bola comigo, porque entre nós quem joga é a Carlota, mas ela não é lá muito boa no futebol, mas não lhe digam. Estou super-contente porque vamos brincar e saltar, vou-me divertir tanto! Mas ainda faltam uns aninhos. Eu adoro a minha Família!

     A Carlota chegou da escola, vou brincar com ela, Adeus!

Carlota C, 6C

Amazónia Incrível

 toco Herbert Kajiura via Compfight

     Tinha chegado ao Brasil a seguir ao almoço e ia para a selva amazónica; comecei a andar na selva: só se ouviam as onças, os papagaios, os tucanos….

     Passou um macaco e eu assustei-me; continuei e encontrei um bando de papagaios, verdes, amarelos, vermelhos e azuis: aquilo era um espetáculo de cores; eu fiquei espantado, mas se aquilo era o princípio, o que me esperava devia ser maravilhoso!

     Mais uns Passos e, na margem de um afluente do Amazonas, encontrei uns jacarés; os macacos fugiam a sete pés; uma anaconda  conseguiu ganhar a luta contra os jacarés.

     Dei mais uns passos, então não é que havia ali um sítio onde vivia uma onça e as suas crias fêmeas e machos. Eu decidi sair dali logo, ainda me atacavam. Fugi dali a sete pés, acabei por me encontrar com os macacos: eram imensos! Era uma macacada ver aquilo!

     Então fui embora para a continuar explorar a Amazónia. Passou-me uma piton pelos pés: fiquei com medo que ela me mordesse os pés ou noutro sitio.

     Depois fui ver mais coisas e encontrei um Dragão barbudo: ele era muito fofinho, então fiquei com ele; enquanto estava na Amazónia ficamos muito amigos.

     Depois vi uma pantera preta: ela tinha uma cria que era macho, ela estava mais agressiva, porque tinha medo que roubassem a sua cria que era muito bebé.

     Então, eu fui para outro lugar, encontrei um papagaio ferido na asa direita; ajudei-o, imobilizei-lhe a asa; depois vi que estava a escurecer, larguei o Dragão barbudo e comecei a correr para casa.

     Finalmente, contei  a minha aventura aos meus pais.

Manuel D, 6A

Aventura com meus Amigos e Cães

   Forêt Serge Costa via Compfight

     Era uma vez três crianças e três cães: o Jim, um cão Beagle, de tamanho médio e também muito forte, o Pipo, também um Beagle, o Caetano, um cão grande, fofo e brincalhão. Os nomes  dos meus amigos são  Afonso, a dona do Jim, Tabia, a dona do Caetano e eu, que sou a dona do Pipo.

      Um dia, nós fomos a uma floresta, até lá ao fundo e os cães começaram a ladrar. Só ouvimos:

     – É melhor irem para casa! – com uma voz assustadora.

     E a Tabia gritou:

      – Caetano, ataca!

     E lá foram, o Caetano, o Jim e o Pipo. Mas eles voltaram para trás e só ouvimos:  “Pá!”

       E começamos a correr. O Afonso tinha uma empregada que tinha ido connosco, mas tinha parado mais no início. Então o Afonso gritou

      – Nini, acuda! Está aqui um psicopata!

      Mas quando chegamos, ela não tinha acreditado, e nós nunca mais vimos o psicopata. É que o grito do Afonso pô-lo a milhas.

Margarida L, 5B

África e Kevin

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Imagem: Kevin Richardson

     Em África, tudo é maravilhoso, quando Kevin foi para lá, tudo e todos ficaram muito melhores. É um senhor que trabalha com animais no seu próprio terreno. Chama-se Kevin Richardson e anda sempre com leões e leoas. Vai todos os dias correr com eles e ainda os leva para casa.

    Ele criou dois leões bebés, que se tornaram chefes de um bando. Ele tem uma casa lá dentro num terreno gigante onde estão no total 36 leões e leoas.

     Mas há muitos mais animais: chitas, hienas, leopardos, etc

      Um dia, o Kevin estava a passear com um leão e uma leoa. Quando ela estava atrás de um leão , a andar, a leoa saltou upara as costas dele e ele caiu no chão, mas ele não se magoou.

      Não se esqueçam, vão ver o Kevin com os seus melhores amigos de quatro patas.

Margarida l, 5B

Carta ao Zoo

The main mane. egnilk66 via Compfight       

            Zoo de Lisboa, 4 de Outubro de 2005

     Queridos Caçadores:

     O Zoo adorava, se pudessem, parar de caçar animais, mas não é só um, são todos! Principalmente, o leão mais bonito que temos.

     Se fizessem isso, podiam vir trabalhar connosco para o Jardim Zoológico. Podiam cuidar dos animais, não levar nenhuma arma e não os ameaçar.

     Continuando, vamos falar de animais: os linces são animais fantásticos, com aquelas orelhas pontiagudas…

     Obrigada e lembrem-se:

Não matem os animais!

Os Responsáveis do Zoo

Margarida L, 5B

Amigos e Diferentes

     Hunting Squirrels

Ralph Hightower via Compfight

     No meu verão, estive na piscina do meu condomínio, a brincar com o meu amigo Afonso, com o Pipo, o cão do meu irmão, com o cão Jim, e ainda com o Caetano, o cão da minha amiga Tabiá.
     Nós andávamos todos a correr atrás do Jim, o fugitivo, que se metia pelas casas todas do Condomínio.
     O meu amigo Afonso contou-me que, uma vez, o Jim saltou para a piscina para salvar um gato, mas quando o pousou no chão continuou a correr atrás dele.
     A Tabiá joga Basquete e o Caetano é um cão brincalhão e bem comportado.               Normalmente nós saltávamos no trampolim dela, com o Caetano e o Afonso.
Nós adorávamos fingir que o Caetano era um cavalo: montávamos nele e com comida de cão, atirávamos para a frente; ele corria até lá e nós a ver se não caíamos.
Também brincávamos na piscina, a ver quem aguentava mais tempo debaixo de água.
     O que eu mais gostei nestas férias foi de estar com os meus amigos. Sinto-me melhor com eles do que cá na escola, com as outras pessoas. Eles são diferentes e eu sinto-me diferente quando estou com eles.

Margarida L, 5B

Dia de Outono com o Marley

 A walk in the mist. Stephen Bowler via Compfight

     Lá estava eu a apanhar as folhas de Outono pela milésima vez e estava o Marley a olhar para mim, com um ar furioso, como quem diz:

     – Tu estás-te aí a gabar porque apanhaste as folhas todas; depois, logo vês o que te vai acontecer.

     Lá vai o Marley para cima do monte de folhas, a toda a velocidade, mas não conseguiu, porque eu meti-me à sua frente, para ele não voltar a mandar o monte de folhas abaixo.

    O Marley rosnou-me com um ar feroz e eu disse-lhe:

     – Marley, não pode ser, pois  eu já apanhei estas folhas muitas vezes sozinho, e tu nunca me ajudaste, só me distrais…

     O Marley foi-se embora porque percebeu que comigo não brinca.

     No dia seguinte, estava eu a continuar a apanhar o resto que faltava; o Marley continuava a olhar para o molho de folhas e eu disse-lhe:

     – Marley, o dono já vem e não estragues o meu trabalho.

     Fui-me embora e, passados cinco minutos, estava o Marley no mesmo sítio sem mexer nas folhas, pois já estava entretido com um coelho. E assim o Marley aprendeu a lição.

(Texto escrito  em Aula de Português)

Catarina C, 7D

O Abate de Cães de Rua Será Legal?

     Free but LostCreative Commons License Feliciano Guimarães via Compfight

      Do meu ponto de vista, os cães de rua não deveriam ser abatidos.

      Em primeiro lugar, imaginemos estar no lugar dos pequenos bichos. Gostaríamos de sermos nós a estar na rua, e a chover, sem comida, assustados e sem ninguém para nos tratar? E ainda por cima, estarmos a andar e passar uma carrinha e levar-nos para o abate?

     Por outro lado, mais vale viver preso no canil, em vez de estar na rua abandonado. Por exemplo, a minha avó adotou uma cadela perdida que, hoje em dia, é muito feliz.

     Em segundo lugar, eu prefiro que os cães de rua vão para um canil e morram de morte natural em vez de serem abatidos.

     Por todas estas razões, eu considero que deveriam existir mais canis para o acolhimento de cães, em vez de abaterem cruelmente os pobres cães inocentes.

Tomás G, 6C

O Porquinho-da-Índia

   Not sure about this look, Mal, 9 Dec 12

Castaway in Scotland via Compfight

      Era uma vez um porquinho que era muito importante para o Rei da Índia, o Grande e Poderoso.

     Costumava estar ao pé do Rei, em cima de uma almofada grande e peluda. À noite é que dormia numa gaiolinha dourada, no salão real. Só quando o Rei saía é que o Porquinho tinha de ficar na gaiola. 

     Uma noite, houve uma trovoada e o porquinho desapareceu da gaiola. O rei começou a ouvir guinchos do Porquinho:

     – Hi,Hi,Hi!

      E o Rei perguntou, aflito:

   – Onde estás, onde estás, meu Porquinho?

    Quando o Rei chegou ao salão já o porco tinha desaparecido.

    Então, foi à procura dele e dizia em voz alta:

  – Porquinho, és tu? Aparece, apareeeeeeeece! –  Enquanto isso, chorava. – Porquê? Porque me aconteceu isto? Porquê? Eu não sou mau com ele!

   De repente, viu uma luz muito brilhante: era a sua Fada Madrinha, que lhe disse:

   – Não chores meu amigo, ele é teu e só teu. Ele vai aparecer.  

   – E tu podes ajudar-me, Fada?

   – Sim!

   – Como?

   – Ele está ali.

   – Obrigada, Fada!

(Continua)

Carolina S-C 5B

Nina, a Surpresa

   Siesta AgusPalcze via Compfight

    Uma vez, numa tarde calorosa de verão, eu estava no Alentejo e achava que algo de estranho, mas bom, iria acontecer.

     Eu estava no meu quarto, que é no sótão e estava a ouvir a minha mãe e a minha avó a falarem sobre cães. Eu fiquei a pensar se eu iria ter um cão, porque , na verdade, esse era o meu sonho desde pequenina! Eu queria que fosse surpresa, então deixei o assunto em “stand by”.

     No dia em que me fui embora para Lisboa, antes de me despedir dos meus avós, eles disseram:

    – Espera, temos uma surpresa para ti!

     E, de repente, vem uma caniche branquinha… eu nem conseguia acreditar!

     Perguntei:

     – Como se chama?  

      – Chama-se Nina. – Respondeu a minha avó.

     – Eu amo-a! Obrigada, avó.  – Disse eu.

     Fui embora, levei-a comigo, e, quando cheguei a minha casa, deixei-a no chão… Ela, toda esperta, começou a conhecer a casa. Andava ali, parecia que estava a desfilar pela casa.

     À tarde fui com ela à rua…

Rafaela C, 7A

Só Gosta de Mim

HORSE BALL les cavalières à l'oeuvreCreative Commons License alainalele via Compfight

     O Alvim é um cavalo de estatura média, com pelo branco e liso e crinas curtas. Os olhos são grandes, escuros e, quando nos olha, parece que só gosta de mim, que não gosta das outras pessoas.    

     O Alvim é inteligente, ágil, astuto e amigo. Compreende as regras do “Horse Ball” facilmente.

     Ele gosta de andar à solta, no picadeiro, e também quando eu o passo à guia, ele dá pinotes porque está feliz. Quando o monto, ele faz tudo o que eu peço.

Martim P 6A