Momentos Escolhidos

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     Imagem: Troia Resort

     Os meus primos e eu, de madrugada, fomos andar de bicicleta, desde Sol-Tróia a Tróia – 2 km ir e voltar – pois estávamos a procurar o meu tio. Ele não se tinha perdido, eu é que tinha exclamado que chegava primeiro.

     Passado uma semana, vieram os brasileiros, os amigos do meu pai e eu não adorei que eles viessem – a empregada era fixe, pois ensinava-nos muitas coisas, como jogar às cartas, mas jogos do Brasil, em que temos de pôr as cartas por números seguidos. 

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     Imagem: chriseatsacrisp

     Passados cinco dias, já eu estava em Sagres a divertir-me a fazer Surf, pois quando apanhei uma onda, apercebi-me que era o sítio perfeito para Surfar.

     Apanhar uma onda é uma grande sensação, pois quando damos alguma manobra, sentimo-nos felizes. 

Vasco L, 6C

Verão 2015

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Imagem: White Ibiza

      Um dia ensolarado, em Junho, nas férias de verão, começou a animação.

     Em Formentera, aquilo era um paraíso, com o hotel em frente à praia. Dei uns bons mergulhos naquela água transparente e onde, se houvesse uma ondazinha grande, era por causa dos barcos.

     A alegria das pessoas a ver os “Sun set” todas as tardes: o sol a pôr-se durante todos os minutos que restavam para ficar noite!

      Mas a semana estava a ficar mais curta e faltavam cada vez menos dias para nos irmos embora e ainda ia ter muitas mais férias na Comporta!

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    Imagem: Praia de Sol Tróia

     Estava desejoso de ir para a Comporta com a minha minimoto-quatro. A Comporta em si não tinha nada de novo, mas é sempre giro dar passeios de bicicleta no meio dos arrozais.

     A minha moto-quatro andava imenso, eu tinha à disposição um mato gigante que era o infinito. Um dia, decidi ir um pouco mais longe de onde estava a casa e foi no meio do mato que passou uma lebre a correr. Por alguns segundos pensei que estava a sonhar, mas não.

     Houve um dia em que eu fui andar com o meu pai até uma praia muito longe e havia uma montanha gigante de areia: a minha mota não conseguiu subir e então tive que ir a puxá-la.

    Nós íamos sempre ao Sol-Tróia e houve uma vez em que fomos a Buata Nova. Mas eu já me tinha de ir preparando para a regata em Faro.

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     Regata na Ilha do Farol 7/09/2015

     Durante a regata em Faro, dormimos numa Pousada da Juventude duas noites. A regata era na ilha do Farol, que era muito longe de Faro: tínhamos de ir todos os dias de barco até lá, mas eu, infelizmente, não pude participar, porque a Federação da Vela não deixou e esta regata era muito importante para nós. Não havia vento: tudo à espera que aparecesse a “P”, que é uma bandeira de saída, mas não houve vento…

Tomás G, 6C

Adoro o Mar!

   

Hani Amir via Compfight

      Adoro o Mar!

    Sinto-me segura porque tenho uma ligação muito profunda com o Mar. Posso ir para Espanha no meu barco e sinto-me completamente segura.

     Às vezes vou a nadar para a praia de Salazar, ao pé do Centro de Saúde do Estoril e o barco fica a cerca de 50m. Quando o barco está ao largo, desço os três degraus da escada, entro diretamente no Atlântico, que ali tem cerca de 75m de profundidade. Verifico se há alforrecas – se houver, não vou ao mar – se não houver, sinto-me livre: dou mil voltas ao barco, posso ir à praia, posso fazer trinta mil coisas.

    Às vezes, de Sesimbra para Cascais, está um mar muito bravo; o barco dá imensos solavancos por causa das ondas desencontradas.

    Um dia, eu perguntava:

    – Onde é que estou? Onde é que estou?

    Nesse dia, não se via terra, só se via mar; olhava-se para um lado e só se via mar; olhava-se para outro e só, só Mar!

Inês G, 6B

A Minha Vida

     Evening SoccerCreative Commons License Katie Brady via Compfight

      Olá, eu sou um jovem baixo, magro, com um tom de pele bronzeado e o cabelo castanho claro com tons de avelã e reflexos dourados. O meu rosto é arredondado, com uma boca pequena e os olhos castanhos.

     Eu sou simpático com as pessoas de quem  gosto e agressivo com as pessoas de quem não gosto. Sou corajoso a defender os meus amigos, sou rápido a correr e tenho pouca paciência.

    No tablet, jogo Subway Surf e outro jogo de um homem que tem um jato nas costas e voa; ainda gosto de outro que é um cowboy que está numa cadeira e tem uma pistola para matar os zombies. . 

    Gosto de jogar Nerfs, Rugby, Futebol e Basket; jogo para a vida e não só por querer. Alguns dos meus amigos são meus vizinhos e jogam comigo o Clube de Futebol de Cascais. Treino três vezes por semana, às terças, quartas e sextas, mais o jogo, ao sábado; o Vasco é o nosso treinador que é professor de Educação Física numa Escola. A minha posição é de guarda-redes e já marquei um golo do meio-campo, foi no ângulo. Já ganhámos 6 a 1, contra o NSA. No fim do ano vamos para Espanha jogar contra equipas de outros países; na última vez chegámos às meias-finais e perdemos 5 a 1.

     No futuro, gostava de tirar um curso de Desporto e de ser futebolista. Gostava de ter dois gémeos rapazes, de viajar até Paris e ir ao Brasil, à minha aldeia natal.

André S, 5A

Só Gosta de Mim

HORSE BALL les cavalières à l'oeuvreCreative Commons License alainalele via Compfight

     O Alvim é um cavalo de estatura média, com pelo branco e liso e crinas curtas. Os olhos são grandes, escuros e, quando nos olha, parece que só gosta de mim, que não gosta das outras pessoas.    

     O Alvim é inteligente, ágil, astuto e amigo. Compreende as regras do “Horse Ball” facilmente.

     Ele gosta de andar à solta, no picadeiro, e também quando eu o passo à guia, ele dá pinotes porque está feliz. Quando o monto, ele faz tudo o que eu peço.

Martim P 6A

Investimentos em Los Angeles

Downtown L.A.

Edward Conde via Compfight

     Sempre admirei Los Angeles, porque gosto bastante do ritmo que as pessoas levam na sua vida, especialmente os empresários, os arquitetos e homens de negócios.

     Los Angeles sempre me surpreendeu pela beleza das suas praias, das suas colinas, das suas estradas junto ao mar.

LAX Coast Line

Creative Commons License Prayitno / Thank you for (6 millions +) views via Compfight

     Eu conheço Los Angeles porque jogo um jogo bastante bem feito, chamado GTAS.

     Los Angeles é aquele tipo de cidade em que vivem as celebridades e homens famosos de negócios.

     O meu avô, que era um investidor, explicou-me o que fazem os verdadeiros investidores, o que são as bolsas de investimento e as ações. Isso fez-me saber mais sobre o dia-a-dia dos homens de negócios.

      Assim, aumentou o meu interesse pela cidade de Los Angeles, também conhecida pelos seus famosos investidores e onde eu próprio, um dia, posso vir a trabalhar.

          Por todas estas razões, espero cumprir o meu sonho de ir a Los Angeles.

Rafael C, 6C

Entrevista a uma Jovem Cavaleira – II

 CEIAImagem: da Autora

Publicamos hoje a continuação da nossa conversa com a jovem cavaleira Teresinha R de P do 6ºA que terminou também brilhantemente as suas Provas Nacionais de 6º Ano. 

OE.  Fale-nos um pouco da sua relação com as Éguas “Rufia” e “Utopia”.

T R de P – Dou-me bem com elas; a “Rufia” percebe logo quando estou contente; gosta de festas. Em Badajoz, o treinador disse que lhe dávamos muito mimo, porque que ela estava arquejante. Nos treinos também monto muitas vezes a égua “Utopia”. A “Utopia” tem uma passada muito maior, enquanto a “Rufia” tem o passo pequenino; a “Utopia sai mais longe do obstáculo; mas tem menos experiência de salto, ainda só fez uma prova; foi comigo e ficamos em primeiro lugar. É um alazão castanho, meio dourado, com a crina castanha.

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Conjunto Teresa e “Rufia” 

OE. Como se poderia caracterizar o ambiente na Prova de Badajoz?

T R de P – É uma prova competitiva; entra-se com mais garra. Não tenho que ir num ritmo calmo, devo inventar atalhos, o cavalo pode ir à carga, porque é o mais rápido que ganha tudo.

OE. Quais são os seus projetos a médio e longo prazo, em relação às provas de alta competição?

T R de P – Para participar na Alta Competição, tenho de ter um cavalo; não posso fazer melhor com o cavalo com que treino agora. Por isso, vou trabalhar aos dezasseis anos, para poder comprar e sustentar o meu próprio cavalo. Daqui até lá, por exemplo, para a Prova de Badajoz, em Agosto, vou fazer Cup Cakes, pulseiras e vender na praia. 

OE. Agradecemos a partilha desta vivência ímpar no mundo da Equitação e desejamos-lhe as maiores felicidades para os Campeonatos deste verão.

Teresinha R de P, 6ºA

Entrevista a uma Jovem Dançarina

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Créditos: Art Move – Cascais

OE Temos hoje connosco a jovem Matilda, já despedida do 2º ciclo e pronta para se dedicar à sua Arte preferida.

 Desde quando surgiu o seu amor pela Dança?

M. M. –  Surgiu quando eu era pequenina e a minha prima fazia ginástica acrobática. A minha mãe quis  pôr-me no ballet. Eu gostei muito de estar no ballet quando era pequenina, na minhha escola.  Ao mudar de escola, fui inscrever-me nos Ballet dos Bombeiros de Alcabideche, onde fiquei até aos sete anos.

OE – E qual tem sido o seu percurso na Dança a partir dos sete anos?

 

 M.M. – Dos sete anos até hoje consegui evoluir:  como mudei para o hip hop um ano, deu para experimentar uma coisa nova, muitos tipos de dança, desde dança contemporânea, jazz e voltei ainda um bocadinho ao ballet.

OE  – Qual é o ritmo da sua prática de Dança?

M.M. – Danço uma vez por semana, a partir de Junho já vão ser duas vezes, no Art Move em Cascais.

OE – Que modalidade pratica atualmente?

M.M. – Pratico dança jazz. Não quis ir ao Hip Hop porque não tinha tantas regras. A dança jazz tem mais regras e mais posição, é isso que gosto muito. Inventar coreografias:  de vez em quando invento e vou dançar durante o jantar, dou um espetáculo para a família. Ontem houve o espetáculo público, mas não compareci porque  não estava cá, fui ao aniversário da minha avó…

OE – Obrigada por esta partilha. Desejamos-lhe os melhores êxitos para o seu percurso na Dança.

(Transcrição) Matilda M, 6A

Entrevista a uma Jovem Cavaleira

 I Parte

O.E.  – Hoje temos connosco, na Oficina, a jovem cavaleira Teresinha R de P que pratica equitação há 3 anos e acaba de ficar classificada em primeiro lugar, na prova realizada em Badajoz, nos passados dias 30 de Abril, um e dois de Maio.

     Congratulamo-nos com esta vitória e com a sua partilha da extraordinária experiência em que se pode transformar esta modalidade desportiva quando o talento e a maestria se aliam a um verdadeiro amor pelos cavalos.

 

OE.  Desde quando e como nasceu esta sua paixão pelos cavalos?

T.R. de P. –  A Mãe tinha um amigo, R. S. P. que tinha uma filha, a Nonô; fui vê-la  montar. Depois fui com a Sofia, a professora, às boxes, ver os cavalos. Aí é que comecei a gostar. Parei de montar, porque estava sempre em volteio, pois o meu tio dizia que eu era muito pequenina. Comecei a fartar-me e desisti. Um dia pedi para montar outra vez e aí voltei mesmo.

OE.  Quando começou a treinar a modalidade de saltos de obstáculos?

T. R. de P. – Monto há 3 anos, à séria, sem volteios. Passado um ano, comecei com os obstáculos, que é uma modalidade própria da Escola. Quando a Professora Sofia vê que estamos preparados, ensina-nos.

OE. Com que frequência pratica o seu desporto preferido?

T.R. de P. –  Nas férias, se estou cá, vou sempre o dia todo; até almoço lá. No tempo de aulas, monto todos os dias ás cinco; às vezes até vou diretamente para a Escola com os filhos da Sofia. A aula termina às seis; depois tenho de tratar do cavalo e saio às seis e meia.

4. Durante os treinos, que técnicas se esforça mais por aperfeiçoar?

T.R. de P. – Treino mais a posição, pois curvo um pouco as costas e levanto a cabeça; treino para não deixar a “Rufia” borregar; treino para avançar na volta e ficar à espera à frente do obstáculo; nos treinos a “Rufia” não tende a desviar-se do obstáculo; só nos campeonatos: aí eu abro um bocadinho a rédea. Nos treinos, monto também a “Utopia”. É uma égua que tem a passada muito maior; a “Rufia” tem a passada pequenina; por isso a “Utopia” sai mais longe do obstáculo; mas ela tem menos experiência de salto, ainda só fez uma prova.

OE. Em sua opinião, quais as qualidades que um Conjunto – cavalo e cavaleiro – deve apresentar para um bom desempenho em prova?

T.R. de P. – Se os cavalos forem muitas vezes montados e entrarem em muitas provas com eles, adaptam-se aos cavaleiros. Dou sempre biscoitos à “Rufia”. Já provei os de maçã, mas cheiram melhor do que sabem.

[…]

As Dançarinas

Swiss Miss ~ 5 of 5 photos Mary Anne Enriquez via Compfight

     Uma menina chamada Railly gostava muito de dançar, mas quando foi para a escola de dança, ela era da Equipa A, e não queria ir para a Equipa B, porque não fazia parte da Equipa das raparigas I.

     Mas quando chegou à vez dela, entrou uma menina nova, a Michelle. Então os amigos da Railly não queriam saber da Michelle, mas quando a Railly acabou de dançar, a Michelle começou a armar-se em boa. Por isso, a Railly pediu uma partida de dança para ver o que ela fazia, mas a Michelle desistiu porque ela não sabia dançar tão bem como a Railly.

     Depois a Railly apercebeu-se do que se passava e começou a gostar muito da Michelle. Esta entrou na Equipa das Raparigas I. A Railly ensinou-a a dançar como ela e a Michelle conseguiu passar para a Equipa A, tal como os outros todos passaram.

     A nova chefe do Grupo ficou a Michelle, porque a Railly deu a sua vez à Michelle. Por isso pediu à Railly se queria ir com ela jantar ao Shopping e depois ir dormir a casa dela. A Railly disse logo que sim.

     E foi assim a semana da competição de dança.

Madalena C, 5A

Gutu, A Maravilha dos Mares

       Cascais turquesa Javier Díaz Barrera via Compfight

     O Gutu é um barco a motor, um Flyer de 6 metros de comprimento, com cabine, com escada de três degraus para a proa. A origem do nome é como eu dizia “Yogurte” em bebé.

     Quando voltamos de Sesimbra, o mar estava bravo e baloiçava um bocado o barco, mas na popa o Gutu é mais estável.

     Todos os verões vou a Sesimbra nas férias de verão e, quando há areal, vou para o Bugio, apanhar conquilhas. Quando deixamos o barco em alguma marina, ou arranjamos um hotel muito bom, de 5 estrelas, ou vamos todas as noites dormir a casa.

      Quando vamos sair de barco, o meu pai deixa-me tirar os cabos que seguram o “Gutu” e, muito raramente,  conduzi-lo.

     Durante a gravidez da minha mãe, e depois de eu nascer, com 3 ou 4 dias, já andava embarcada. É como se eu tivesse nascido a bordo, é como se o “Gutu” fosse da minha família.

     Sinto-me priveligiada por ter um Flyer e poder viver estas aventuras marítimas.

Inês G, 6B

A Regata

Invernale2014-14-ESTE24-4245 carlo pulcini via Compfight

        Uma linda tarde de Primavera, a natureza ainda agitada e cheia de força, decidi ir ao Paredão do Estoril.

     O meu maior objetivo era ir admirar o mar porque tinha ouvido dizer que ia haver uma regata. Para quem não sabe, uma regata é uma corrida de barcos à vela.

     Ao fundo, distinguia-se a tal regata: talvez uns 40 barcos, de velas folgadas ao vento, num mar picado em carneirinhos de espuma.

     Um pouco mais à frente, navegava um veleiro de passeio já perto de uma manso quebra-mar em maré vazia.

     Por fim, sentado num banco, com os meus binóculos, eu deixava-me absorver pela força do Oceano.

     Sentia-se um cheiro a maresia e ouvia-se a corrente a puxar a areia e as pedras. Observavam-se muitos pescadores, nas rochas, a pescarem o polvo.

     No alto, sobre nós, até ao horizonte, estendiam-se as nuvens cada vez mais brancas.

Tomás G, 5C

Eventos de Equitação

    DSC_0336 FancyShots via Compfight

     Nos passados dias 18 e 19 de Abril de 2015, decorreu, no Centro Hípico da Quinta da Marinha, a última Pool de obstáculos, com todas as categorias misturadas.

      O Conjunto Teresa R de P com a sua égua Rufia, de 17 anos e sangue Árabe participou no concurso.

     O Conjunto não ficou classificado no primeiro dia, por se ter desviado de um obstáculo. Em contrapartida, no segundo dia, o Conjunto “limpou a prova”, ficando classificado num honroso terceiro lugar.

     No próximo concurso, a realizar-se em Badajoz, nos próximos dias 30 de Abril e um, dois e três de Maio, o Conjunto Teresa R de P e Rufia deverão enfrentar obstáculos entre 70 e 90 cm.

     A cavaleira deverá manter a máxima atenção para, quando a sua égua começar a desviar-se, ter tempo para “dar perna” na direção inversa.

     Desejamos desde já as maiores felicidades ao brioso Conjunto.

Teresinha R de P, 6A

Eu e o Meu Amigo

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Michael Dawes via Compfight

     Nas férias, eu e o meu melhor amigo, o Simão, costumamos acordar perto das 9h. Eu preparo-me para ir para a praia, mas antes de ir, passo pela casa dele para ver se ele já foi.

     Encontramo-nos na praia e, se a maré estiver baixa, vamos surfar; se estiver cheia, ou vamos andar em cima das nossas bóias ou vamos os dois com o irmão dele, o Xavi, até à Marina, ver os barcos passar. Logo a seguir, vamos para o nosso condomínio e damos um mergulhinho na piscina.

     Vamos almoçar e, depois do almoço, vamos os dois andar de bicicleta. Primeiro paramos no skatepark e fazemos umas manobras; depois vamos fazer umas derrapagens a Vila Moura. Se der tempo, ainda comemos um gelado. Depos, vamos para a praia com o Xavi e o Luís:  tal como de manhã, se estiver maré baixa, vamos surfar; se estiver maré alta, vamos jogar as cartas, incluindo os pais.

     Quando saímos da praia, ficamos na piscina das 19h  até às 21h 30 e, no fim, as nossas mães vêm-nos buscar para jantar. Despachamo-nos a comer para, às 22h já estarmos  lá em baixo para jogarmos às escondidas com toda a gente do condomínio. Finalmente, despedimo-nos e vamos para casa dormir…

Diogo T, 7A

A Minha Festa

2013-09-17 Duxbury HS BV Soccer v. Silver Lake HS 0535.jpg B Mlry via Compfight

     Quando cheguei à minha festa, os meus amigos disseram-me:

     – Olha as horas, já chegaste atrasado!

      Fomos para o campo, formamos a equipa e começamos o jogo. A outra equipa começou a marcar um golo, mas a minha equipa apanhou-a logo. Quando fomos comer, eu já tinha marcado sete golos. N a segunda parte, eu marquei o golo da minha vida. O meu guarda-redes mandou um chuto que enviou a bola muito lá para a frente. O Sanchez corria ao meu lado, eu fiz-lhe uma “cueca”; à frente ia o Palhinha, que ficou com a bola depois da “cueca”; eu disse:

     – Sai da frente!

     – Porque é que não me deixam ficar com a bola?

     – Calma, que vai ser golo!

     Eu fui a correr, atirei-me ao ar, atingi a bola com o pé direito em pleno salto e meti-a logo lá mesmo no canto da Baliza… foi mesmo um grande golo!

     No fim, toda a gente gostou da festa, e eu disse ao João que lhe telefonava para irmos surfar juntos com as nossas novas pranchas.

Diogo T, 7A

Os Meus Ídolos do Skate

Team ExtremeCreative Commons License Lets Go Out Bournemouth and Poole via Compfight    

      Andar de Skate é um desporto que consiste em fazer manobras sobre uma pequena tábua com rodas, mesmo  com o risco de partir a cabeça.

     É preciso primeiro ter equilíbrio no chão, antes de poder subir para uma tábua em movimento.

     Há pessoas que admiro neste desporto: Tony Hawk, que é o melhor skater do mundo na modalidade dos Half Pipes e Ana Maria, que faz vídeos para o you tube, na modalidade de longboard.

   Entre vários tipos de prática de skate há o normal, como o do Tony Walk e o Longboard, como o da Ana Maria.

     Tony Hawk utiliza capacete porque vai para os half pipes – piscinas – ao contrário de Ana Maria que não usa, porque anda nas ruas, nos passeios e na estrada.

     Tony Hawk é um skater famoso que dá Ollies enormes e faz tudo o que possam imaginar. Ele já deu um mortal no skate: foi o primeiro a utilizar esta técnica. Se forem ao you tube e pesquisarem Tony Hawk vão ver acrobacias que pensavam ser impossíveis. E isto com 47 anos!

      Ana Maria anda noutro tipo de skate, que é um longboard: são skates maiores que o normal . Ana Maria parece que dança no skate e ela quase nunca põe o pé no chão para dar impulso, porque ela vira o skate de um lado para o outro, para andar. Ela dá um FLIP com  com aquele skate enorme!

Vasco E, 7B

Uma Sensação Sem Igual

inside seals beachbreak gaftels via Compfight

      Se tivesse de apanhar uma onda grande, assim o faria. O Surf é a minha vida eterna!

     Gosto de surfar, principalmente com ondas de dois metros. Já me magoei, já toquei em alforrecas maiores que eu, de 20 centímetros; odeio-as, são moles e peganhentas, parecem ranho, mas nunca vi uma caravela-do-mar – já me disseram que são tão más!

     Para ser um surfista, tem de se apanhar ondas grandes, ouvir o seu professor e fazer treino físico. Diante do perigo, tens de reagir e dizer “SIM”. 

     No meu treino de Surf tenho de me esforçar para obter o meu objetivo. (Devagar se vai ao longe.)Tenho de fazê-lo rápido e bem, porque, se não cumprir o que diz o professor Pedro Marques, conhecido como “O Careca”…

     Ele é muito fixe, mas é duro também:  ele faz coisas que eu nunca pensei fazer, como correr a praia e fazer treino físico à noite. Quando comecei a surfar, ele próprio disse que eu tinha futuro, e agora, depois de dois anos de surf, consegui ver os meus objetivos alcançados.

     Apanhar uma onda boa é fixe, porque ela não me esquece; é bom ter amigos, porque eles ficam ao pé de nós; gosto de apanhar um tubo, porque eu fico histérico.

    É uma sensação gira, a água atrás de nós, nós com a mão na onda… é uma sensação sem igual, juro-vos.

Vasco L, 5C

A Passagem de Ano na Neve

      19/Jan/2014 · Serra da Estrela
Creative Commons License Photo Credit: Antero Pires via Compfight

     Em 2014, no dia vinte e sete de Dezembro, fui para a Serra da Estrela. Fiquei numa casinha de dois andares, feita de madeira.

      No dia seguinte, fui para a neve: equipei-me bem e lá fui; quando cheguei, estava muito frio e vento; até levei com um pedaço de gelo na cabeça e vim-me embora.

     No outro dia, estava melhor e fui para a pista de snowboard; fiz até às oito da noite, fui para casa e bebi uma chávena de chocolate quente.

     No dia trinta, fui ao museu do Pão e foi muito divertido. No dia trinta e um, fui para a neve às sete da manhã e fiquei lá até às cinco da manhã. Durante essas vinte e duas horas, fiquei a fazer ski, a andar de trenó e a fazer snowboard.

     Dia um, às três da tarde, voltei para Cascais.

 Bernardo M, 6C

Skate no cimo das Árvores

Wooden bridge
Photo Credit: Lucas Andreas Schulze via Compfight

     No sábado de manhã, eu fui ao Surf com a minha amiga Maria: as ondas estavam enormes!

    Nós apanhámos muitas, foi fantástico! Quando acabou a aula fomos vestir-nos. Quando acabamos de vestir-nos, fui-me embora. Depois, fui a casa tomar um banho e arranjar-me, porque ia almoçar com as minhas amigas que se chamam Sara, Catarina e Mariana e mais as Mães.

     Nós íamos almoçar ao Burguês: foi divertido porque falamos muito e estávamos todas juntas de novo! Quando acabamos de almoçar combinamos irmos todas juntas fazer o arborismo.

     Depois, quando chegamos lá, fomos a correr e fizemos o “Vermelho” – é o trilho mais complicado. Primeiro tivemos que subir umas escadas tortas de madeira e ficamos no topo de uma árvore. Aí havia umas tábuas muito afastadas em que se fazia quase espargata. A parte mais gira foi que havia um skate de madeira agarrado a umas cordas e parecia que estávamos a fazer skate no ar! Foi espetacular!

     Acabamos de fazer e fomos comer um gelado no Olá. Depois, tivemos que ir embora, mas nós não queríamos ir, porque estava a ser fabuloso este dia, mas teve que ser… Quem me dera repetir outra vez este dia inesquecível!

Mariana H, 6C

O Surf É Uma Vida

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Creative Commons License Photo Credit: Hani Amir via Compfight

     Quando eu era pequenino, gostava de ver o meu pai a fazer surf, nas ondas, e sempre lhe perguntava:

     – Pai, como pode fazer isso?

     E ele dizia-me:

     – Se queres, fazer surf, tens que treinar para isso, não podes jogar Ipad.

     Eu fiquei feliz, mas também um pouco triste.

     Ao fazer o primeiro treino, adorei! O meu treinador chama-se Tiago e descobri que ele fazia anos no mesmo dia que eu.

     Ao longo destes anos, evolui muito, ao ponto que já entro em campeonatos e quero continuar. Treino três vezes por semana e, de vez em quando, são quatro. Ele já me disse que eu evolui muito depressa. Ao ouvir isto, fiquei feliz, pela primeira vez, fiz algo muito bem.

     Sempre gosto de quando estou a fazer Surf, poder ver os peixes e entrar em comunicação com o mundo.

     O meu melhor momento do Surf foi estar com um animal raro, o golfinho. Eu vi-o e surfei com o golfinho; foi no Brasil, por este motivo quis ficar no surf mais tempo.

      O meu maior susto foi quando entrei na água com o meu primo; era um fundo de rocha; veio uma onda grande e fui contra uma rocha e comecei a sangrar. Saí da água e não queria entrar, mas o meu Treinador disse-me para não sair: – Para não teres medo, tens que entrar lá outra vez! Fui e passou o medo.

    Eu adoro fazer Surf e cada vez estou melhor, “quem corre por amor não cansa”.

Francisco B, 6D

Adeptos do NSA

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Imagem:Núcleo Sportinguista de Alcabideche

OE – O Vasco S do 6ºA e o Tiago S do 6ºB iniciaram, há duas semanas, uma Oficina em comum. Embora cada um prossiga diferentes objetivos –  o Vasco, mais voltado para a criação de texto livre, onde é exímio, o Tiago, por enquanto, a pôr à prova a eficácia de diferentes estratégias de estudo – ambos têm em comum a paixão pelo futebol e a filiação no mesmo Clube, o NSA.

 Foi pois com muito interesse que a Oficina de Escrita recolheu alguns excertos do diálogo acalorado com que estrearam a  primeira sessão do seu trabalho em comum.

O Tiago Pratica futebol – nos recreios – em todas as posições possíveis na equipa: como avançado, lateral direito,  guarda-redes e defesa. O seu Clube favorito é o Benfica, mas também o Real Madrid; a nível local, participamos no  Mundialito e temos o Copa Guadiana do NSA.

   Tiago –  Sempre fui guarda-redes, primeiro fui defesa. Saí de guarda-redes, porque veio um treinador excessivo, parecia que estava a treinar os profissionais. Ficava exausto: cada vez que não defendia uma bola, ele recomeçava o treino.

Vasco –  Quando eu cheguei, o treinador, em cada dez remates acertava um. Eu era avançado, mas agora sou guarda-redes no NSA.  Estou na equipa A. 

Tiago  – Quando saí, fui para o ténis. Se eu voltar, eu fico logo no início como guarda-redes e tu ficas no banco, Vasco. O Prof Américo sempre foi o meu treinador. Treinamos todos os dias, das 5 àS 9.

Vasco – Treinamos  3 vezes por semana. Uma vez fiquei todos os dias, das 7h às 9h para o professor decidir quem iria pertencer à equipa A.

Tiago – Houve uma altura em que começaram todos a sair, estávamos a perder jogos – agora os de 2004 passaram para a equipa A, estamos melhor.

Tiago  – Gosto de ler o livro “Aprende Futebol”, que tem figuras a três dimensões, com um elástico e uma bola e, na margem, ao lado, tem a explicação da jogada.  NSA

Vasco e Tiago sobre “Táticas mais apreciadas”:

Tática da Inglaterra  – passar a bola para o avançado e o avançado marca  – é um golo  muito direto.

Tática da Alemanha – marcação de golo quase direto de baliza a baliza.

Tática do Brasil – um emaranhado de linhas vivas que mostram a criatividade e surpresa permanentes como tática de jogo.

OE – Aos dois companheiros de campo, obrigada por esta partilha e votos de bom êxito no estudo e no jogo.

Os Meus Desportos Maravilhosos

     Dolphins Jumping Over Keeper
Photo Credit: Lauren Tucker via Compfight

      A prática do desporto ocupa um lugar importante na minha vida.

     Desde há duas semanas ando no Atletismo, estou a adorar! Pratico em Sintra, com um professor que já foi o melhor atleta do mundo. Nas aulas dele fazemos flexões, corrida, saltos em altura ,saltos em comprimento e muitos mais exercícios. 

     Eu também pratico natação desde os meus 6 meses com o meu pai. Hoje em dia, já sei nadar sozinha, no Colégio, às quartas -feiras e às sextas -feiras. A sensação de flutuar é como voar. Quando estamos com frio e tocamos na água, ficamos arrepiados. Quando estamos com stress, batemos na água. Quando estou nas Competições ouço o meu Pai a gritar:

     – Força, Carolina! Força!

     Mas estou debaixo de água.

      A natação , para  mim, é muito importante, porque um dia, posso estar perdida no mar alto e, assim conseguir sobreviver.

    Quando era pequena, fui ao Brasil: foi tão giro! Fui para Natal, nadei com os golfinhos e adorei, foi maravilhoso!

Carolina S-C, 5C

Uma Paixão pelo Mar – II

  Nesta segunda parte da  entrevista de Tomás G  vamos introduzir alguns desenhos do lindíssimo livro da Artista  Cláudia Myatt, – que teve a gentileza de responder pessoalmente ao nosso pedido de permissão – a fim de tornar mais acessível a compreensão dos termos técnicos da arte de Navegar.

OE – Pode recordar um momento difícil que tenha vivido na sua experiência de navegador?

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Imagem: gentileza de  Claudia Myatt

Tomás G. Quando a minha equipa e eu fomos para a Boca do Inferno. Estavam muitos ventos, tantos que o meu peso não chegava para superar o vento. Eu segurava o barco pelos joelhos e inclinava-me para trás. Mas tive que folgar a vela e esperar que a rajada passasse.

Um dia, estava a chover torrencialmente e ainda com nevoeiro: conseguíamos avançar, mas mal víamos o caminho!

Noutro dia, a chuva era tanta que até tivemos de tirar água do barco!

OE – Conte-nos um episódio em que o seu barco tenha virado.

Truque para Desvirar

Imagem: gentileza de Claudia Myatt

Tomás G. – Eu estava a fazer prancha e o barco adornou muito, até que virou e eu fiquei debaixo da vela.

Mas tenho uma técnica: quando o barco está a virar, salto para o patilhão, desviro o barco, salto outra vez para dentro do barco, sem me molhar! É esse o meu truque.

Mas já me aconteceu eu estar a fazer prancha e cair para trás porque não tinha os pés presos nas cintas. Às vezes os meus pés ficam presos à escota e o barco vira; também já apanhei retrancadas: a retranca vira de repente e bate-me.

Retrancada

Imagem: Gentileza de Claudia Myatt

OE – Quais são os seus projetos para o futuro, na Vela? 

Tomás G.- Continuar a aprender cada vez mais. Quando for grande, posso participar numas regatas e dar umas voltas.

OE – O que tem aprendido de mais importante nesta prática de navegação? 

Tomás G.- Transmite-me coragem, gozo e a segurança de conviver com aquelas ondas todas e de fazer treinos muito intensos de 14h por semana, de andar de barco com grandes ventos…

OE – Obrigada por esta partilha de uma vivência ímpar. Desejamos-lhe muitas felicidades na sua aventura de jovem navegador.

(Fim da 2ª Parte)

Uma Paixão pelo Mar

2013 Bay Wind Misc
Creative Commons License Photo Credit: Paul B viCompfight

     Hoje, temos a honra de ter connosco, na Oficina, o jovem velejador Tomás G, já conhecido entre nós como autor de vários artigos, que acedeu a dar-nos esta entrevista sobre a prática do seu desporto preferido.

    Atendendo ao interesse e extensão desta partilha de experiências únicas, vamos publicar a entrevista em dois momentos, a fim de tornar mais confortável e saborosa a sua leitura.

OE – Qual a categoria em que pratica vela? 

Tomás G. – Pratico vela em pré-competição. 

OE – Há quanto tempo pratica esta modalidade de vela? 

Tomás G. – Pratico vela há cinco anos.

OE – Qual a intensidade dos treinos?

Tomás G. – Treino todas as semanas, ao fim de semana, das dez da manhã às cinco da tarde. 

OE – Que equipamento deve utilizar?

 Tomás G.- Boas lycras, cheias de pelo, mais um fato térmico ou um neopren, uns sapatos de vela, para não escorregar, umas luvas impermeáveis, um bom corta-vento, um gorro para não ter frio na cabeça e, o que é mesmo essencial, um colete indicado para um navegador – o meu é vermelho e branco.

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Curso de Vela do Clube Naval de Cascais

OE – Descreva-nos uma sessão típica de treino. 

Tomás G. – Para o pequeno-almoço a Mãe costuma fazer uns bons ovos mexidos para eu ter energia; mesmo assim, às vezes não chega. Começamos o dia a tirar os barcos das prateleiras; de seguida, aparelhamos os barcos; depois, vamo-nos equipar; temos uma reunião com o meu Treinador e só depois vamos para a água. Os primeiros exercícios são as “largadas à lebre”(1); depois rondamos as bóias, almoçamos no barco (2) e fazemos regatas entre nós. No fim, voltamos para terra, desaparelhamos os barcos e vamos para o duche, (3) que é ótimo.

OE – O o que o levou a escolher esta modalidade?

Tomás G – Íamos, às vezes, almoçar a um restaurante na marginal, que dava para o mar, e eu sempre dizia: “- Adorava andar de barco!”

OE – Indique alguns aspetos que mais aprecie neste seu desporto favorito.

Tomás G. – Ver que consigo passar ondas e ventos muito fortes; o prazer de manobrar bem o barco; a sensação de poder navegar sem fim. Quando olho para terra, sinto muita tranquilidade; olho para outro lado, vejo o Clube Naval; ainda para outro, vejo o mar infinito; e, por cima de mim, imensas nuvens ou um céu azul, que, visto do mar, é redondo. Visto de terra, olhando para cima, parece-me plano.

(1) – Um barco faz as vezes de “lebre” e nós temos de rondar a “lebre” e ficar alinhados. É difícil, às vezes uns chocam.

(2) – Às vezes nem sequer almoçamos porque o treino não permite parar. E eu morro de fome!

(3) – Logo de manhã temos de marcar: “Fico com aquele”, pois só há 5 duches e somos cerca de 10; senão roubam-nos o duche e ficamos com água menos quente.

Fim da I Parte

Ainda o Sporting

World's Favorite Sport
Photo Credit: Rama V via Compfight

     O sporting tem 5 claques: Juveleo 76,Torcida Verde, Diretivo Ultras XXI, Anti-Lampião, Brigada Sporting.

  Eles têm um grande espírito de apoio, porque se os do Benfica estiverem a perder, a claque cala-se e os do Sporting estão sempre a cantar, quer estejam a perder ou a ganhar.

     O golo que mais me marcou foi do Ex-futebolista do Sporting – Matias Fernández – contra o clube muito rico que é o Manchester City e que, com aquele golo, o Sporting ganhou ao clube rico.

     Foi um livre que o Matias chutou e houve grande confusão: havia muitas pessoas na área e estavam a 90 minutos; era a última jogada, se conseguissem, ganhavam, se não, perdiam. Ele chutou e – há quem diga que o golo foi de outra pessoa da mesma ou da outra equipa; a Fifa viu várias repetições das filmagens para confirmar e o golo foi mesmo dele.

     Houve ainda um grande susto da parte dos Sportinguistas, porque a última jogada foi canto contra o Sporting:  o guarda-redes do Manchester avançou e fez um grande cabeceamento, quase que era golo, mas nesse momento, o guarda-redes do Sporting, dentro da grande área, chutou a bola para fora de campo, para o árbitro apitar. Já não era uma jogada de perigo e o árbitro acabou o jogo. Mas foi um grande susto!

Francisco C, 7A

BMX e Skate

Urban Shadows
Creative Commons License Photo Credit: Alex Abian (Also on flickr.com/alexabian) via Compfight

     O Hobby que eu mais gosto são andar de BMX, andar de skate e jogar PS3. Para andar de BMX é preciso saber equilibrar-se  e pedalar; ao mesmo tempo, agarrar o guiador com as duas mãos. Podemos travar dos dois lados do guiador: paramos as rodas da frente e de trás; podemos virar de direção com o guiador.

     O que eu costumo fazer é um percurso em labirinto à volta de um bairro perto da Malveira da Serra, do lado do mar. Se estiverem ondas fortes, ouço-as a bater ao fundo.

     Eu salto passeios, faço derrapagens em travagens bruscas e faço piões a alta velocidade; já tentei fazer cavalinhos, mas ainda não consegui. Às vezes faço uma volta completa, muito rápida.

     Eu sempre vejo se os pneus estão cheios, nunca lavei a BMX, vou lavá-la hoje (28/11/14) e antes de ontem o meu guiador foi para a frente e tive de soltar a parte que segurava o guiador para o guiar.

     Possivelmente, um dia,vou criar uma loja de BMX e de skates!

João R, 6C

Do Que Eu Gosto Mais…

     Torley on Piano - awesomelicious art by Wynter Bracken
Photo Credit: ▓▒░ TORLEY ░▒▓ via Compfight

     Eu gosto de escrever, porque me dá tanta emoção… A Escrita guia-me para o céu. Quando chego ao céu, fico lá com a minha imaginação toda, a escrever, a escrever…Gosto de escrever poesia, rimas… A escrita é a minha vida.

     Para mim, inspiração é criatividade, alegria, emoção até ao céu.

     Desenhar são obras lindas, assinadas e antigas.

    Adoro cantar, dançar e fazer ginástica, mas o que mais gosto é de cantar: a minha primeira música foi: “Vem ter comigo”. Agora estou a compor uma nova canção, chamada “Comigo até ao Céu”, tocada ao piano. Hoje vou dançar uma música de John Lennon no “Cad tem Talento”.

Margarida C 5ºC

Do que Gosto Mais…


Gymnastics Nationals 1994Creative Commons License Photo Credit: Malingering via Compfight

     O que eu gosto de fazer nos meus tempos livres é desenhar pessoas, animais ou locais, mas não é só isso, eu também gosto de me mascarar de monstro, bruxa e muito mais.

     Gosto de ver filmes com suspense, por exemplo, “As Aventuras de Narnia”!

      Eu faço ginástica acrobática sempre à 2ª e à 4ª, das 6h até às 7h. Eu fui para este Desporto aos oito anos, porque a minha amiga Cláudia estava lá e ela dizia que era muito giro. Então eu fui e, até agora, continuo. Às vezes eu ensino uma amiga que é nova na Ginástica.

     Na Ginástica Acrobática faço coisas magníficas, como espargatas, pinos, pontes e muito mais. Uma vez fiz uma figura muito difícil: eu tinha de fazer espargata com um pé no ombro de uma menina e outro pé no ombro de outra menina. Doeu-me a virilha, mas agora, que estou habituada, não dói.

     Eu adoro a Ginástica Acrobática: nesta atividade parece que flutuamos, que estamos livres da tristeza, que pertencemos a outra dimensão, a um mundo imaginário, cheio de alegria, onde os carros são unicórnios, as nuvens são de algodão doce e as árvores são chupa-chupas.

Mariana S

Do Que Eu Gosto Mais…

Campfire
Photo Credit: Todd Dailey via Compfight

     Nos meus tempos livres, gosto de estar com os meus cães, estar com a família e ir às Guias de Cascais.

     Adoro ver filmes, especialmente de suspense e um bocadinho de terror, como filmes de Halloween.

     Adoro música  e ir a concertos, mas as bandas têm de estar divertidas, senão não gosto, como por exemplo, “One Direction” e “Anselm Ralph”.

     Ir aos concertos é fantástico porque podemos aprender outras línguas, que cantam, por exemplo, em Inglês, Francês, Português e outras línguas.

     As Guias são muito divertidas: é bom ir porque podemos conhecer novas pessoas e aprender a cozinhar, a fazer mesas com paus e outras atividades.

     As Guias são como os escuteiros, mas só para raparigas. Foi Baden Powell que as criou.

     Quando sair de lá fico a aprender quase tudo e, quando for mais velha, vou ser como a minha Mãe, que é uma dona de casa incrível, que admiro muito.

Carlota C

Do Que Eu Gosto Mais

Jazz en sol mineur Hussygny
Creative Commons License Photo Credit: Daniel BRACCHETTI via Compfight

     Eu gosto mais de desenhar do que de pintar, porque desenhar  é ter imaginação,  pintar é só pintar; também é divertido, mas só porque assim cobrimos o nosso desenho.

     Eu gosto de cantar e de tocar bateria, porque é com a bateria que me divirto e com o ritmo que ela faz.

     Às vezes, eu posso escrever, para mais tarde recordar, para recordar os bons momentos da vida.

     Eu adoro cantar e inventar músicas estranhas e, às vezes, invento uma língua, uma mistura de Inglês e Português.

     Gosto de escrever, desenhar, cantar e de falar com os amigos.

     Desenhar é: imaginar, pensar, pintar, é tudo o que posso fazer enquanto estou a desenhar.

     Cantar é: inventar, pensar no que fazemos, ver quem está à nossa volta.

     Falar com os amigos é: pensar no que fizemos, saber pensar no que dizemos, acreditar.

Vasco L, 5C

O Meu Clube Preferido

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Imagem: Espírito Verde e Branco

    O que eu gosto no Sporting é o espírito, porque a maior parte dos jogadores joga pelo dinheiro, enquanto os jogadores do Sporting jogam com amor à camisola: é disso que eu gosto muito no Clube, porque eles são jogadores capazes de receber quase 170 mil euros por semana, mas ganham apenas quase 15 mil euros.

      E mesmo os jogadores que não são dos juniores do Sporting, que vem de outro clube, eles também têm o mesmo espírito.

    O que eu também gosto no Sporting é que o Sporting é um dos clubes que mais jogadores portugueses tem; depois dos clubes que não têm grandes jogadores, claro, mas esses clubes não são tão bons quanto o Sporting, quanto ao orçamento e à qualidade dos jogadores.

    O sporting tem 4 claques e elas têm um grande espírito, porque se os do Benfica estiverem a perder, a claque cala-se e os do  Sporting estão sempre a cantar quer  estejam a perder ou a ganhar.  

Francisco C, 7A

Aquilo de que Gosto Muito…

Faliro
Photo Credit: Damianos Chronakis via Compfight

     Para mim, a Escola é um sítio onde podemos arranjar grandes amigos; por exemplo, imaginem que não havia Escola: quase não tínhamos amigos! Na Escola também aprendemos para termos uma vida boa, com um trabalho bom. quem não gosta da Escola está muito mal, porque temos que saber gostar da Escola.

     Eu tive muita sorte em ficar com os amigos do 4º ano, também gostava de ficar com todos, mas eu adoro esta turma. Eu gostava de desejar à minha turma que seja uma boa turma, que ajudem sempre quem precisa, e acho que isso se está a realizar.

     Na Escola, agora, estou a gostar mais de desenhar, pois estou a aprender técnicas de desenho; por exemplo, desenhei uma cadeira e uso o meu Diário Gráfico.

     Eu adoro escrever, mas preciso de me concentrar. Se me disserem: “- Agora escreve alguma coisa”, eu não sei o que vou escrever, mas se me disserem: “- Escreve uma linda história de cães”, eu escrevo. Gosto de pôr o título para último lugar, de pensar um resumo do texto que vou fazer; depois, releio o texto, vejo que fiz um bom trabalho. Eu posso gostar de escrever, mas de fazer cópias, eu não gosto.

     Eu pratico vela desde os sete anos: fazia cursos de verão todos os verões e depois fui convidado para ir para a Pré-Competição. Eu aceitei o convite, adoro fazer vela! Já entro em regatas! E mesmo se estiver a chover, com ondas e tudo, nós vamos para o mar! Eu faço vela todos os fins de semana, das 10h às 17h, mas às vezes eu tenho de faltar e depois tenho que fazer 50 flexões. Eu chego a casa da Vela e vou logo para a cama. Pode ser cansativo, este desporto, mas mesmo assim, não posso parar de gostar.

     Para mim, a inspiração é termos gosto em fazer alguma coisa e, depois, trabalhar para essa coisa. Estas são as coisas que me inspiram e tornam a vida boa e alegre.

Tomás G, 5C

O Concerto dos Queen

Imagem: Live Concert in Norway 1982

      Neste dia foi tudo muito giro e barulhento no Concerto dos Queen. Foi um “programa de homens”: só eu e o meu Pai – uma noite de verão na Comporta.

     O meu Pai tem lá uma casa, mas não fomos lá passar o dia; ficamos num motel mais perto do Concerto. Chegámos lá um dia antes; comemos pizza de almoço, fomos ao Supermercado comprar coisinhas boas – uns doces “tipo” bolachas. O jantar foi o resto da Pizza, pois não tinha comido tudo.

     Na hora do Concerto, chegou o meu tio  – que tinha organizado o Concerto – e deu-nos bilhetes de graça. Havia uns papelinhos, lá no Concerto, que eram como se fosse dinheiro: um euro verdadeiro por cada bilhetinho. O meu Pai comprou um bloquinho com cem desses bilhetes.

     Quando o concerto começou, tocou logo as músicas que eu mais conhecia: “We are the Champions“, “We will rock you“. A música estava aos berros e eu fiquei com dores de cabeça, mas mesmo assim, gostei de ouvir. Estava uma bela lua cheia, mas os efeitos de luz não eram lá grande coisa. Fomos para trás de tudo, só estávamos ao ar livre, foi tudo muito bonito: olhar as estrelas e a lua naquela escuridão.

     Não era a verdadeira banda, eram espanhóis, mas imitaram bem. O ambiente era leve, mas barulhento, as pessoas que estavam à volta faziam parecer que estavam mais de mil pessoas lá.

     Saímos mais cedo e encontrámos dois senhores à porta, sentados à beira da estrada. O meu Pai deu os nossos bilhetes a eles e voltámos para o Motel, que só tinha cinco quartos.

     Escolhi este momento porque foi um momento em Família, a ouvir uma das minhas bandas preferidas.

Miguel F, 5C

A Porta para o Paraíso

Imagem: Binocular News

     Na varanda do meu quarto, todas as manhãs, acontece o despertar do Sol.

     Ao meu lado esquerdo, avisto – não com muito orgulho, porque antes era um Parque com dois leões e um elefante – um terraço de pedra ensolarado, “cheio de escaldões”; aí funciona a bomba da piscina, dentro de uma casinha humilde, onde costumo trepar.

     Em frente, estende-se o telhado da marquise, onde subo e fico a olhar para as montanhas com binóculos. Aí, logo por baixo de mim, surge o canil, onde mora a cadela de  quem já se ouvivu falar noutros textos:a Nina.! Mais corajosa do que dizem os textos, ainda é  bebé, mas é gigante e cheia de força ! Também o “mijão” do meu cão, o Blue e a “armadona” da  minha cadela Lili.

     À direita, continua o telhado, com a minha entrada de emergência – se a janela da casa de banho estiver aberta.

     Mais adiante, surge um bosque – parece mais uma savana visto daqui. Costumo fazer Cross dentro dessa floresta.

     Ao longe, ergue-se a Serra de Sintra – quando estou com os binóculos, no sopé, avisto casas, às vezes envolvidas  na “cabeleira da” da Serra. – Oh, desculpem, esqueci-me de explicar o que é a cabeleira da Serra: uma espécie de nevoeiro, só que branquinho que nem algodão doce; mas não se deixem enganar pelas aparências.

     Bem, lendo esta descrição descobrem que eu adoro a minha vista!

P.S.  – Às vezes, quando me lembro das minhas nerfs, começo a disparar contra os cantos.

Miguel F, 5C