Eu adorei ir a Andorra, nesta Páscoa, porque aprendi a fazer algo de novo: andar de ski!
Foi espantoso quando andei de ski, senti-me num mundo diferente. Tão bom descer as montanhas enormes e inclinadas, conhecer pessoas novas e, especialmente, estar com a minha Família – tios e primos – divertindo-me!
As montanhas possuíam uma neve muito macia, especialmente quando nevava. Tornava-se mais espessa quando estava enevoado e escorregadia e dura se havia muito sol.
Além da neve ser macia, era brilhante por causa da claridade do sol.
Há uma sensação única quando as pessoas apanham neve: é sentir que, às vezes, pensamos que não temos nada nem somos felizes, mas, na realidade, temos muito mais coisas boas do que as pessoas que as têm, mas não conseguem ser felizes.
Sinto calor do sol, mas, ao mesmo tempo, sinto frio por causa do ar: é uma sensação muito estranha, mas, ao mesmo tempo, muito interessante.
Em Pas la Casa, ficamos hospedados: uma enorme mesa rectangular para alguns dos meus primos e amigos da neve.
Todas as manhãs, eu, um primo e uma amiga nossa tínhamos aulas de ski. A treinadora chamava-se Nica; era simpática e tinha boa técnica para ensinar.
Fui para as pistas verdes, azuis e uma vermelha. Aprendi a andar aos “S” e aprendi a fazer a “cunha”, isto é, a travar quando a velocidade aumenta demais ou para sair da pista: colocamos os skis em bico, como se fosse um triângulo. E aprendi a andar em paralelas: andar sempre com os skis paralelos. Para fazer as curvas, os joelhos devem dobrar-se um bocadinho e o corpo inclina-se na direcção da curva.
Às vezes, quando estávamos no hotel, íamos jogar snooker, tablet ou na Nintendo.
Ao deitar-me, antes de adormecer, num quarto imenso, pensava:
– Tenho de agradecer a Deus a vida que me deu!
Inês M, 6C