A Rapariga das Flores

     Tuscan countryside

Wasfi Akab via Compfight

     Numa aldeia muito distante, vivia um rapaz de 14 anos; ele era pobre, por isso a mãe não o conseguiu pôr na escola e, em vez disso, ele trabalhava, ajudava o pai na quinta do homem mais rico da aldeia.

     Todos os dias, o pobre rapaz começava por varrer as folhas do jardim, dar comida ao cão e à vaca e, por fim, carregar a lenha; e todos os dias recebia duas moedas de prata, enquanto o seu pai recebia cinco.

     Um dia, a caminho da quinta, o rapaz conheceu uma rapariga que levava flores para o senhor António, que era o dono da quinta, pois a mãe do mesmo tinha falecido. O rapaz pediu-lhe uma das suas flores para dar ao seu patrão.  

     Maria Papoila era alta, tinha os cabelos castanhos cor de avelã, usava roupas simples, mas sempre com um sorriso no rosto; não era de muitas conversas, apenas as necessárias.

     Quando chegaram à quinta, o patrão já lá não estava, tinh-se mudado para junto da sua própria família, mas deixou a casa para a pobre família de trabalhadores, mais mil moedas. Então, a mãe do rapaz conseguiu pô-lo na escola.

      Ele andava muito feliz, não só por poder ir para a escola, mas também porque andava a sair com a rapariga que tinha encontrado no dia em que a mãe do Senhor António tinha morrido; ele estava realmente apaixonado, estava a pensar em pedi-la em namoro.

     Então combinaram ir ao restaurante do mestre Zé, que fazia uns belos pratos. E assim foi: ele chegou-se ao lado dela, no fim do jantar e disse:

     – Maria Papoila, tornas o meu desejo possível e namoras comigo?

     Ela respondeu sem hesitar, que sim.

Matilda M, 7A

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