Guilherme acabara o trabalho e ia para casa. Entrou no Audi A6 e andava na auto-estrada, enquanto esboçava um pequeno sorriso no rosto, um sorriso que Guilherme não notava que esboçava, um sorriso que só esboçava dentro do seu Audi A6. Apesar de ele não saber, o seu sonho era andar sempre com aquele sorriso no rosto.
Guilherme estacionou o seu carro; nesta altura já era noite cerrada. Entrou no seu prédio e subiu o elevador que chiava sem parar durante o seu percurso.
Entrou no seu pequeno apartamento e mandou-se de forma brusca para o sofá. Nessa altura, ligou a televisão e procurou um filme para ver. Levantou-se e foi à cozinha. Abriu o frigorífico e tirou a sopa, pôs numa caneca e aqueceu-a. Voltou para a sala de caneca na mão. Enrolou-se numa manta e pôs o filme.
O Sol brilhava pela manhã no 13º de Novembro. Raios de sol que batiam nos olhos de Guilherme. Até que este, finalmente acordou. Eram 10h 32. O Trintão acordou atrapalhado e preocupado. Estava deitado no sofá da sala e tapado com uma manta. Olhou para o pulso direito e confirmou as horas. Levantou-se e vestiu-se muito apressadamente, mais não fez.
Vasco S, 7A