Gigante Temporal

Tomas a fazer prancha com bom tempo

Imagem: Oficina de Escrita, Gentileza do Velejador

     Dia dezassete de Outubro, sábado de manhã, acordei com o temporal e cheio de vontade de ir para a Vela.

     Já tinha consultado o Windguru que é uma aplicação para ver o vento: dizia que iam estar 35 nós e davam nortada para sábado.

     Já dentro do Clube Naval, olhei para o mar: eram o que nós chamamos as “ondas piratas”; estava a chover imenso e fazia muito frio, mas as ondas eram de sete metros e uma corrente muito alta.

     A Emoção do dia foi mesmo um petroleiro que tinha ficado preso nas rochas. O petroleiro estava vazio, mas tinham largado o ferro – a âncora – e o petroleiro foi descaindo até ir parar à Marina de Cascais.

     Daí soubemos a notícia que não podíamos ir para o mar, devido à agitação marítima.

raging seaCreative Commons License Len Matthews via Compfight

     No Domingo, o mar já estava mais calmo, mas o grande petroleiro continuava a tapar a vista do mar lindo e precioso; mas, mesmo assim, só se viam pessoas a tirar fotografias ao navio.

     Eu e a minha equipa lá fomos para o mar. Eu ia morrendo com uma prancha (1) que fiz, porque tínhamos ido lá para fora fazer uma bolina gigante, mas  iam começar as manobras para retirar o petroleiro. Às duas horas, tivemos que sair do mar.

Tomás G, 6C

(1) Há duas cintas no chão do barco; quando este está adornado, temos de prender os pés nessas cintas e pôr o corpo todo para fora; não estamos agarrados a nada, podemos cair à água a qualquer segundo. E nesse Domingo…