Preciso de Ajuda…

Broken And Dying Feggy Art via Compfight

O meu mundo não está a sobreviver,

A minha vida está de pernas para o ar

A minha alma está em sombra

O meu coração está esfarrapado…

O meu rosto a cair, o suor a queimar,

Os meus dedos a descolarem-se…

O meu mundo está a sofrer, 

Preciso de ajuda… Preciso de ajuda…

O meu mundo está num beco sem saída.

A minha vida está num estendal, 

A minha alma numa chaminé,

O meu coração nas mãos de uma costureira,

O meu rosto numa rede bamba…

O meu suor numa fogueira,

os meus dedos nas pétalas de umas rosas…

O meu mundo não está a sobreviver,

Preciso de ajuda… Preciso de ajuda…

Mariana R, 7A

Entrevista a uma Jovem Cavaleira

 I Parte

O.E.  – Hoje temos connosco, na Oficina, a jovem cavaleira Teresinha R de P que pratica equitação há 3 anos e acaba de ficar classificada em primeiro lugar, na prova realizada em Badajoz, nos passados dias 30 de Abril, um e dois de Maio.

     Congratulamo-nos com esta vitória e com a sua partilha da extraordinária experiência em que se pode transformar esta modalidade desportiva quando o talento e a maestria se aliam a um verdadeiro amor pelos cavalos.

 

OE.  Desde quando e como nasceu esta sua paixão pelos cavalos?

T.R. de P. –  A Mãe tinha um amigo, R. S. P. que tinha uma filha, a Nonô; fui vê-la  montar. Depois fui com a Sofia, a professora, às boxes, ver os cavalos. Aí é que comecei a gostar. Parei de montar, porque estava sempre em volteio, pois o meu tio dizia que eu era muito pequenina. Comecei a fartar-me e desisti. Um dia pedi para montar outra vez e aí voltei mesmo.

OE.  Quando começou a treinar a modalidade de saltos de obstáculos?

T. R. de P. – Monto há 3 anos, à séria, sem volteios. Passado um ano, comecei com os obstáculos, que é uma modalidade própria da Escola. Quando a Professora Sofia vê que estamos preparados, ensina-nos.

OE. Com que frequência pratica o seu desporto preferido?

T.R. de P. –  Nas férias, se estou cá, vou sempre o dia todo; até almoço lá. No tempo de aulas, monto todos os dias ás cinco; às vezes até vou diretamente para a Escola com os filhos da Sofia. A aula termina às seis; depois tenho de tratar do cavalo e saio às seis e meia.

4. Durante os treinos, que técnicas se esforça mais por aperfeiçoar?

T.R. de P. – Treino mais a posição, pois curvo um pouco as costas e levanto a cabeça; treino para não deixar a “Rufia” borregar; treino para avançar na volta e ficar à espera à frente do obstáculo; nos treinos a “Rufia” não tende a desviar-se do obstáculo; só nos campeonatos: aí eu abro um bocadinho a rédea. Nos treinos, monto também a “Utopia”. É uma égua que tem a passada muito maior; a “Rufia” tem a passada pequenina; por isso a “Utopia” sai mais longe do obstáculo; mas ela tem menos experiência de salto, ainda só fez uma prova.

OE. Em sua opinião, quais as qualidades que um Conjunto – cavalo e cavaleiro – deve apresentar para um bom desempenho em prova?

T.R. de P. – Se os cavalos forem muitas vezes montados e entrarem em muitas provas com eles, adaptam-se aos cavaleiros. Dou sempre biscoitos à “Rufia”. Já provei os de maçã, mas cheiram melhor do que sabem.

[…]

A Menina Terrorista – VII

Battery roomCreative Commons License David Jones via Compfight

     Quando os elementos do exército especialmente destacados para essa missão – 7000 membros do exército e outros mil responsáveis pela missão –  avançaram, a reação dos membros do exército foi boa e má ao mesmo tempo: foi boa, porque mataram muitos Jhadistas, – cerca de 30 mil – mas foi má, porque não encontraram Jane.

     Não a encontraram, porque o marido de Jane tinha arranjado um lugar subterrâneo que era muito difícil de encontrar. Era uma espécie de porão por baixo de umas ruínas abandonadas no deserto, a que se tinha acesso por um velho alçapão. Podia-se respirar graças a um buraco que renovava o ar.

     Mas os aliados nunca desistiram e todos os dias atacaram. 

     Um dia, o marido de Jane, Al- Moum, tinha ido  buscar comida a casa, mas deram-lhe um tiro e ele ficou ferido com cinco balas no braço direito.

[…]

Francisco C, 7A