A Aspirante a Mackay – IV

     Paris | 2009 Thiago Carrapatoso via Compfight

     No dia seguinte, ela faltou à escola e ficou na cama com o Pepe a manhã toda. À tarde foi ao velório da Chefe Mariana. Mas Rita só entregou flores e rezou uma Ave Maria. Foi-se logo embora, porque não era muito católica. Mas como viu muita gente a chorar, disse a Vanda que não ia ao funeral. Vanda não se importou com isso, compreendeu-a.

     Rita não conseguia dormir, por ter visto tanta gente a chorar, e ficou mais uma noite a pensar na sua “Mãe Adotiva”. A meio da noite, lembrou-se que Mariana lhe tinha dito para, mesmo nos momentos mais difíceis, nunca devia perder a esperança.

      Na manhã seguinte, Vanda entrou de rompante no seu quarto e disse:

       – Rita, acorda!

      – Rita acordou e respondeu:

      – O que foi? E como conseguiu entrar?

     – Soubemos, pelo testamento, que a chefe Mariana deixou tu seres a herdeira da sua conta bancária. Rita ficou muito entusiasmada: agora sim, já tinha dinheiro para poupar e comprar o essencial!

(Continua)

 

Vasco E, 7B

O Ataque dos Aliens – II

Mercury Seven Stuart Rankin via Compfight

     Vi nele um Alien prestes a ajudar; parecia muito inteligente, falava Português. A minha equipa apontou as armas, mas eu ordenei:

     – Não disparem! Baixem as armas!

    E ele afirmou: – Sou Benny.  – Era Humano, mas transformaram-me em Alien e fugi.

    Eu perguntei:

    – Sabes quem nos atacou?

    Ele respondeu:

    – Sim, foi este planeta.

    Eu inquiri:

    – Onde está o rei?

    E ele respondeu:

     – No segundo andar.

     Entramos para o primeiro andar da Base. Escondemo-nos e vimos à volta de uma centena de Aliens. Atacamos!  Atacamos com armas de raio laser e eles ripostaram com armas que lançavam círculos de laser que explodia. Finalmente conseguimos vencê-los, mas dois dos meus amigos ficaram feridos.

     Fomos então a caminho da câmara central, onde estava o rei, guiados por Benny. Chegamos ao segundo andar: sentado no seu trono, imponente de força, reagiu logo à nossa entrada; tinha-se levantado e pegado em duas armas de raio laser e fez explodir quase toda a câmara central.

     Então tive que arriscar: peguei na minha faca, juntei os meus golpes marciais com a minha experiência de Parkour e, ao saltar, vi que, nas costas do Rei Alien, a armadura estava entreaberta. Sempre que lhe saltava para as costas, arrancava-lhe um pedaço da armadura. Até que, após saltar umas seis vezes, arranjei espaço para que os meus companheiros de luta conseguissem disparar. Assim morreu o rei Alien.

     Regressamos, prometendo a Benny transformá-lo em humano, como recompensa por nos ter ajudado. Metemos o Benny na caixa de transformação; quando saiu, exclamou:

     – Já me lembro de tudo! Ele olhou para mim, eu olhei para ele e gritamos ao mesmo tempo:

     – Irmão! – Abraçámo-nos, emocionados e eu acrescentei:

     – Finalmente, voltaste! Anda, estão pessoas à nossa espera, vamos!

     Era o meu irmão Benny, desaparecido desde a nossa última missão áquele Planeta, que tinha ocorrido há cinco anos. Benny tinha-se voluntariado para essa missão e pensávamos que tinha falecido em combate.

     Chegamos, por fim, ao Auditório da Sede do Governo, onde se anunciam ao País as notícias mais importantes. Eu, a minha equipa e o meu irmão recebemos medalhas de mérito e ficamos reconhecidos na História da Estação Espacial.

João R, 6C