Uma Paixão pelo Mar – II

  Nesta segunda parte da  entrevista de Tomás G  vamos introduzir alguns desenhos do lindíssimo livro da Artista  Cláudia Myatt, – que teve a gentileza de responder pessoalmente ao nosso pedido de permissão – a fim de tornar mais acessível a compreensão dos termos técnicos da arte de Navegar.

OE – Pode recordar um momento difícil que tenha vivido na sua experiência de navegador?

tomas_gray_prancha

Imagem: gentileza de  Claudia Myatt

Tomás G. Quando a minha equipa e eu fomos para a Boca do Inferno. Estavam muitos ventos, tantos que o meu peso não chegava para superar o vento. Eu segurava o barco pelos joelhos e inclinava-me para trás. Mas tive que folgar a vela e esperar que a rajada passasse.

Um dia, estava a chover torrencialmente e ainda com nevoeiro: conseguíamos avançar, mas mal víamos o caminho!

Noutro dia, a chuva era tanta que até tivemos de tirar água do barco!

OE – Conte-nos um episódio em que o seu barco tenha virado.

Truque para Desvirar

Imagem: gentileza de Claudia Myatt

Tomás G. – Eu estava a fazer prancha e o barco adornou muito, até que virou e eu fiquei debaixo da vela.

Mas tenho uma técnica: quando o barco está a virar, salto para o patilhão, desviro o barco, salto outra vez para dentro do barco, sem me molhar! É esse o meu truque.

Mas já me aconteceu eu estar a fazer prancha e cair para trás porque não tinha os pés presos nas cintas. Às vezes os meus pés ficam presos à escota e o barco vira; também já apanhei retrancadas: a retranca vira de repente e bate-me.

Retrancada

Imagem: Gentileza de Claudia Myatt

OE – Quais são os seus projetos para o futuro, na Vela? 

Tomás G.- Continuar a aprender cada vez mais. Quando for grande, posso participar numas regatas e dar umas voltas.

OE – O que tem aprendido de mais importante nesta prática de navegação? 

Tomás G.- Transmite-me coragem, gozo e a segurança de conviver com aquelas ondas todas e de fazer treinos muito intensos de 14h por semana, de andar de barco com grandes ventos…

OE – Obrigada por esta partilha de uma vivência ímpar. Desejamos-lhe muitas felicidades na sua aventura de jovem navegador.

(Fim da 2ª Parte)

O Meu Natal

     Strasbourg, France Christmas MarketPhoto Credit: LenDog64 via Compfight

     Antes de começar o Natal, no fim de semana, eu, a minha Mãe e a minha irmã montamos a árvore de Natal na sala e  o resto da casa fica cheio de decoração.

     Depois de montar a árvore e de enfeitar a casa faço uma lista de presentes com a minha irmã.

     Quando chega o Natal, vamos para casa da minha avó mais os meus primos, os meus tios e alguns amigos da minha mãe e do meu pai. Eu e a minha irmã vamos para a sala, ter com os meus pais e cantamos músicas de natal e dançamos.

     Quando estamos lá, nós, as crianças, comemos primeiro e depois a mina avó dá-nos um pai natal de chocolate. Depois de comermos, os adultos vão comer, enquanto nós estamos a brincar todos juntos.

     Quando eles acabam de comer, passado um bocado, já é meia-noite e o pai-natal vem. Então, eu, a minha irmã e os meus primos, ouvimos o barulho dos sinos na rua. E eu fico muito entusiasmada. Nós ficamos muito contentes e recebemos muitos presentes.

    Eu gostei muito deste Natal porque estive em família e recebi muitos presentes.

Mariana H, 6C