Natureza em Família

quinta
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      Estava eu e a minha mãe no nosso grande, agradável e mágico jardim, quando eu vi uma planta lindíssima com flores lilases e brancas que parecia que tinha uma magia e que exercia em mim, especialmente, um fascínio que, por mais português que eu saiba, nunca vou conseguir explicar: era mágico, mas ao mesmo tempo, frustrante porque eu não percebia o que aquilo era. A minha mãe dizia vezes sem conta para eu sair dali, mas parecia que estava presa… Quando consegui sair, finalmente, fomos investigar… Afinal, aquela era uma das mais raras plantas da galáxia e, quando está a morrer começa a fazer com que cada pessoa que a olhe por mais de vinte minutos, se transforme em estátua, (a minha mãe, claro, estava ao pé de mim).

   Lá no canto do artigo dizia que só se podia salvar a planta sem qualquer ferimento ou sem haver pessoas transformadas em estátuas da seguinte forma: pôr água a ferver num tacho com cerca de um litro de volume e colocar três pétalas de rosa durante meia hora lá dentro; depois, colocar açúcar e deixar repousar mais uma hora. Assim fizemos. Quando abrimos de novo o tacho, aquilo tinha-se transformado num líquido cor-de-rosa com magia… Depois, dizia para arrancar a planta de raiz e colocá-la no tacho durante um dia inteiro, mas sem tocar no tacho. Depois de fazer tudo isso, colocámos de novo a planta na terra e, quando, demos por ela, já estava toda levantada de novo com o seu ar inspirador e mágico.

   No dia seguinte, quando abrimos o livro onde eu tinha arranjado toda aquela informação, saiu de lá uma voz encantadora que nos concebeu asas de fada para que, todos os dias, eu e a minha mãe nos tornássemos numas fadas e tratássemos daquela planta tão preciosa e importante para as fadas. Afinal aquela era a planta que dava vida às fadas até cinquenta mil milhões de milhas de distância dali, portanto, dava-nos vida a mim e á minha mãe.

Carlota P 6B