Susan, um Destino

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    Imagem Andrew Graham Dixon Archive

    Era uma vez uma menina chamada Susan: não tinha muito dinheiro e então teria de trabalhar num bar onde havia espetáculos. Estava numa noite de circo e apareceu um homem muito, muito mas mesmo muito rico, digamos que era mais do que bilionário, e disse:

     – Ó menina, dê-me um wiskhy!
     – Com certeza, chefe! – respondeu Susan, bem educada.
     Passado um bocado, o homem voltou com a mesma cara séria e pediu que o acompanhasse. Daí começaram a namorar e, mais tarde, casaram-se, mas porque não saiu ela do bar? Aí fica um pergunta sem resposta…

Imagem: Andrew Graham Dixon – Archive

Mafalda B 5B

Cátia: o Ano Zero da Oficina

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Imagem de Cadescrita   

     Gostei muito do teatro, pois inspirou-me a escrever mais. Foi um trabalho de equipa, fartámo-nos de rir.

     Gostei da observação no recreio: a maior parte das pessoas, ao observá-las, podemos ter ideias que nos inspiram a escrever.

     No seu todo, a Oficina, além de divertida, foi gira e inspirou-me para os textos.

     Em relação ao Diário Gráfico, no início, só queria fazer flores, mas fui amadurecendo. Comecei a fazer desenho à vista. Às vezes ficava borrado porque eu não tinha experiência. Todas as terças feiras, ao fim do dia, no 2º piso, a Stora Paula Xavier dava aulas ao 11º ano e eu ia sempre para ela me dar conselhos. Via coisas maravilhosas: frutos, paisagens ao longe… Ver os desenhos inspirou-me a desenhar. Agora, já desenho a caneta.

Cátia O

Inês V P: sobre o Encontro com José Fanha

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Imagem: propriedade de Cadescrita

      O Escritor José Fanha tem a sua própria maneira de ser, a sua personalidade, consegue explicar as coisas à sua maneira, não diz frases feitas.

     Apreciei em especial quando disse:

     ” – Por causa dos livros, conheço muito bem as ruas, as praças e até as livrarias de Buenos Aires, sem nunca lá ter ido!”

     Fez-me pensar quando o meu Pai diz:

     “- Se você vai ler, vai ter cultura”.  

   É uma verdade, pois ouvi uma pessoa a dizer isso, e já com experiência.

Inês V P

 

Pintar é Silêncio

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 Imagem: Prof Paula 

     Iniciámos muitas vezes as nossas sessões folheando um ou outro livro de Arte para Crianças. Este desvio silenciava-nos; uns breves momentos de atenção a desenhos e pinturas geravam em nós aquela disposição interior que permite acolher a realidade mais familiar como um dom inesperado.

 As pequenas coisas da vida voltavam então  para nós o rosto da sua oculta novidade. E como quem entra na água, entrávamos na frescura do processo de escrever.