O Campo Maravilhoso

Reflection At Durban Botanic Garden Paul Saad via Compfight

     Estas férias fiz uma viagem até ao campo. Na viagem, ia ficando cada vez mais fascinada com as belas e fabulosas paisagens do campo: eram pequenos campos verdes, tão verdes como uma alface acabada de colher; os campos estavam cheios de rebanhos de ovelhas espalhadas por todo o lado.

     Quando chegamos, fui explorar aquele lugar que tanto me fascinou; à medida que ia passeando com os meus pais, gostava cada vez mais daquela magnífica aldeia verde.

     Eu pensei: “Como pode haver uma paisagem tão límpida, tão serena, encantadora como eu nunca tinha visto na cidade?”

     Depois de muito passear, fomos descansar um pouco. Eu não estava cansada, mas sim entusiasmada, pois como descansar, com tanta paisagem para explorar?

    Naquele momento, ao ver como aquelas pessoas eram tão simples e aquela aldeia com tanta paz, perguntei-me: ” – Porque não ter asas como um pássaro para sobrevoar aquele mundo mágico?”

      Passados uns dias, o meu Pai disse:

      – Vamos ao nosso terreno, pois as árvores devem estar cheias de fruta.

     Quando soube da notícia, fiquei excitadíssima, pois nunca tinha colhido fruta. Colhi laranjas, maçãs, peras e muitos outros alimentos. Fui tirar água do poço para regar as árvores e outras plantas.

     Como já era tarde, fomos para casa. Quando já estavam todos deitados e tudo ás escuras, fui para a janela ver o céu estrelado: as estrelas estavam tão brilhantes como o sol! Tão douradas que cobriam o céu. Parecia que estávamos no espaço.

    No dia seguinte acordei com o cantar do galo, porque ainda há muitos naquela região. Gostei de acordar cedo, pois a manhã estava fresca, deslumbrante, tranquila e eu senti uma força espontânea que me tornou livre, que me fez descobrir a liberdade!

Fabíola Mendes, 6B – 1992

Inesquecível Aluna do CAD

Com a Neve Gelada à sua Volta

  ines_m_meninos_na_neveImagem:  Les Joies de l’Hiver  

     Num dia de vento elevado e escuro, num duro Inverno, uns meninos andavam por aí, a fazer uma caminhada.

     Eles equilibravam-se num sítio escorregadio e perigoso: ali estavam eles, num local estranho, no meio da escuridão, com muito nevoeiro a esvoaçar pelo céu nublado.

    À volta do piso escorregadio onde eles caminhavam, saltando todos felizes e contentes, avistavam-se árvores de várias cores nubladas, com a neve gelada à sua volta.

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Imagem: Félix Valloton

     Ao fundo, observava-se uma floresta de árvores finas, com folhas recortadas. Os troncos magros e elegantes, cor de amêndoa e as folhas em diversos tons de verde. Ouvia-se um sussurrar do vento a comunicar com as folhas, passando suavemente.

    Um pouco mais ao fundo, distinguia-se um céu nublado, cheio de nuvens encaracoladas, parecendo querer unir-se à terra, agarrando a terra, para fazerem parte de uma unidade em harmonia.

Inês M, 6C

A Porta para o Paraíso

Imagem: Binocular News

     Na varanda do meu quarto, todas as manhãs, acontece o despertar do Sol.

     Ao meu lado esquerdo, avisto – não com muito orgulho, porque antes era um Parque com dois leões e um elefante – um terraço de pedra ensolarado, “cheio de escaldões”; aí funciona a bomba da piscina, dentro de uma casinha humilde, onde costumo trepar.

     Em frente, estende-se o telhado da marquise, onde subo e fico a olhar para as montanhas com binóculos. Aí, logo por baixo de mim, surge o canil, onde mora a cadela de  quem já se ouvivu falar noutros textos:a Nina.! Mais corajosa do que dizem os textos, ainda é  bebé, mas é gigante e cheia de força ! Também o “mijão” do meu cão, o Blue e a “armadona” da  minha cadela Lili.

     À direita, continua o telhado, com a minha entrada de emergência – se a janela da casa de banho estiver aberta.

     Mais adiante, surge um bosque – parece mais uma savana visto daqui. Costumo fazer Cross dentro dessa floresta.

     Ao longe, ergue-se a Serra de Sintra – quando estou com os binóculos, no sopé, avisto casas, às vezes envolvidas  na “cabeleira da” da Serra. – Oh, desculpem, esqueci-me de explicar o que é a cabeleira da Serra: uma espécie de nevoeiro, só que branquinho que nem algodão doce; mas não se deixem enganar pelas aparências.

     Bem, lendo esta descrição descobrem que eu adoro a minha vista!

P.S.  – Às vezes, quando me lembro das minhas nerfs, começo a disparar contra os cantos.

Miguel F, 5C 

A Minha Mãe

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Imagem: Joan via Compfight

 

    A minha Mãe é magra, com a tentação de emagrecer… é querida.

    O rosto é oval, o cabelo de um castanho escuro, liso e comprido. Os olhos são castanhos, com uma expressão muito séria, o nariz é fino e direito, a boca, de lábios de um vermelho fraco, um pouco branqueado. A pele é de um tom clarinho, um pouco encarnado.

     Não é muito flexível, mas harmoniza connosco, só que tem um limite.É forte, mas não se vê pelos músculos. Não tem nenhuma roupa favorita, pois tudo ela adora. Não é pirosa, tem bom gosto.

     Aprecio ela preocupar-se com os meus tpc, o seu talento de fazer contas, apesar de não saber matéria de Matemática. Há um jogo que ela gosta muito: joga-se na Wee,  só que só nas férias é que está disponível. Adora procurar músicas na Net para a sua ginástica.

     O meu pai salvou a mãe da Alessandra numa cascata: estávamos no Brasil, a ver uns peixes a passarem, com a Mãe da Alessandra, e ela caiu. O meu pai atirou-se e salvou-a.

Miguel F 5C