À Superfície do Mar

My Mermaid
Creative Commons License Photo Credit: Thomas Hawk via Compfight

     No dia de anos da Sereia, ela perguntou à avó:

     – Tu deixas-me ir à superfície?

     A avó disse que sim.     

     – Eu vou finalmente! Vou amanhã sem falta! – Exclamou ela.

[extrato do Diário da Sereia]

     “No dia seguinte, lá fui eu, demorei tempo, tempo e mais tempo, até que cheguei e vi, finalmente, terra!

     Continuei a nadar na superfície, até que encontrei o palácio igual ao do meu pai. Tentei ir até ao palácio que era lindo. As paredes eram amarelas e o palácio tinha areia à volta. As janelas eram brilhantes e o telhado era azul. Era lindíssimo.

     Fiquei dias e dias à espera que alguém saísse do palácio. No dia vinte e três de fevereiro, saíram e havia uma menina de cinco anos que tinha um vestido maravilhoso que era de cor rosa.”

      A menina foi ter com a sereia e a sereia assustou-se. A menina disse:

     – Eu não te faço mal. Eu pensava que as sereias não existiam.

     A sereia disse:

     – Sim, existem. – E foi outra vez para o fundo.

     Passado algum tempo, voltou outra vez e brincou, brincou com a família da menina. Eles levavam a sereia ao colo e tudo. A maior aventura foi quando foram ao parque de água mas foram só eles para não a descobrirem. Foi muito giro.

     Quando ela se foi embora, eles fizeram uma grande festa para ela. A sereia gostou muito.

     Luisinha R de P 6B