Eu Estou Sozinha -II

   Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington, DC

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      Ele deu-me o seu número e eu dei-lhe o meu.

     Quando cheguei a casa, estava tão feliz por talvez ter um amigo, que lhe telefonei logo. Nós passamos horas e horas a falar, sempre sem parar, parecíamos uns papagaios… Bem, finalmente, sentia-me feliz!

      A partir desse dia, passamos sempre a acordar bem cedo, o Bilbo e eu, e assim encontravamo-nos sempre durante cerca de três anos e meio.

      Até que, num dia de chuva, ele não apareceu. Eu esperei, esperei, esperei… mas ele não apareceu.

      Eu tive de ir para a Universidade, porque era o dia da minha Formatura; foi giro, mas fiquei triste por não o ter visto.

      Quando cheguei a casa, tentei telefonar, mas ele não atendia. Passaram-se dois dias e eu, finalmente, decidi ganhar coragem para voltar àquele sítio só nosso.

      Quando cheguei, avistei-o a ir para um autocarro, com uma grande mochila e uma cesta onde estava a sua cadela.

     – Onde vais? – perguntei.

   – Ah, olá! Como estás? Já não te via há muito tempo.

     – Porque não me respondeste nem há bocado?  

      – Ah, isso… É que no dia da tua Formatura, eu já tinha acabado a minha um dia antes… por isso não fui nesse dia. Também não fui nos outros… mas.. bem… “bora”, eu vou dizer-te a resposta: o meu Diretor disse-me que eu tinha muito talento e então ele arranjou-me um estágio em Nova Iorque.

      – Então quando voltas?  – Perguntei eu, muito preocupada.

(Cont)

Maria S, 6C

O Mendigo e a Jovem

     Don't go breaking my heart - Macro Mondays

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     Era uma vez uma jovem que estava  a passear o seu cão, quando viu um mendigo a pedir esmola. Ela ficou tão cheia de pena que lhe deu 10 euros.

     O mendigo, que se chamava Manel, agradeceu à Cláudia, a qual depois o convidou e foram almoçar fora. No restaurante, as pessoas começaram a olhar de lado para ela. A Cláudia começou a mandar vir com as pessoas:

     – Porque estão a olhar?

     O Manel saiu a correr do almoço. A Cláudia foi atrás dele e, quando o viu, beijou-o e a seguir correu para longe. O Manel foi atrás dela.

     A Cláudia estava á beira de um lago de felicidade. O Manel aproximou-se devagar e declarou-lhe o seu amor. Ela disse que sim e invadiu-a uma onda de alegria.

     A partir daí, os pais dela ajudaram-no e eles tiveram um namoro muito feliz.

Mariana C, 6A

O Amor Impossível

     

      Fits of depression come over the most of us. Usually cheerful as we may be, we must at intervals be cast down. The strong are not always vigorous, the wise not always ready, the brave not always courageous, and the joyous not always happy. (CH Spurgeon)

John925 (Seeing With New Eyes) via Compfight

      Quando o Amor é impossível, não há nada a fazer…

      Era uma vez um rapaz que estava apaixonado por uma moça… mas essa moça não queria nada com ele!

      Certo dia, fez-se a troca de lugares e a Diretora de Turma, “DT”, não sabia que a moça não queria nada com o rapaz…

       Então decidiu pôr a rapariga sentada ao pé do rapaz! A rapariga não queria acreditar no que se estava a passar…Não gostava de estar ao pé dele…O rapaz também não queria estar ao pé dela! Mas gostava à mesma, dela…

       Passado algum tempo, o rapaz não aguentou mais e teve de fazer uma serenata para ela, mas ela nem ficou comovida…E foi-se embora.

       O rapaz pensava que nunca se voltaria a apaixonar… O rapaz estava farto de que ela não lhe ligasse…mas também não sabia o que podia fazer mais…

       E é assim que começa e acaba o amor impossível.

Carolina F, 7B

A Rapariga das Flores

     Tuscan countryside

Wasfi Akab via Compfight

     Numa aldeia muito distante, vivia um rapaz de 14 anos; ele era pobre, por isso a mãe não o conseguiu pôr na escola e, em vez disso, ele trabalhava, ajudava o pai na quinta do homem mais rico da aldeia.

     Todos os dias, o pobre rapaz começava por varrer as folhas do jardim, dar comida ao cão e à vaca e, por fim, carregar a lenha; e todos os dias recebia duas moedas de prata, enquanto o seu pai recebia cinco.

     Um dia, a caminho da quinta, o rapaz conheceu uma rapariga que levava flores para o senhor António, que era o dono da quinta, pois a mãe do mesmo tinha falecido. O rapaz pediu-lhe uma das suas flores para dar ao seu patrão.  

     Maria Papoila era alta, tinha os cabelos castanhos cor de avelã, usava roupas simples, mas sempre com um sorriso no rosto; não era de muitas conversas, apenas as necessárias.

     Quando chegaram à quinta, o patrão já lá não estava, tinh-se mudado para junto da sua própria família, mas deixou a casa para a pobre família de trabalhadores, mais mil moedas. Então, a mãe do rapaz conseguiu pô-lo na escola.

      Ele andava muito feliz, não só por poder ir para a escola, mas também porque andava a sair com a rapariga que tinha encontrado no dia em que a mãe do Senhor António tinha morrido; ele estava realmente apaixonado, estava a pensar em pedi-la em namoro.

     Então combinaram ir ao restaurante do mestre Zé, que fazia uns belos pratos. E assim foi: ele chegou-se ao lado dela, no fim do jantar e disse:

     – Maria Papoila, tornas o meu desejo possível e namoras comigo?

     Ela respondeu sem hesitar, que sim.

Matilda M, 7A