Nina, a Surpresa

   Siesta AgusPalcze via Compfight

    Uma vez, numa tarde calorosa de verão, eu estava no Alentejo e achava que algo de estranho, mas bom, iria acontecer.

     Eu estava no meu quarto, que é no sótão e estava a ouvir a minha mãe e a minha avó a falarem sobre cães. Eu fiquei a pensar se eu iria ter um cão, porque , na verdade, esse era o meu sonho desde pequenina! Eu queria que fosse surpresa, então deixei o assunto em “stand by”.

     No dia em que me fui embora para Lisboa, antes de me despedir dos meus avós, eles disseram:

    – Espera, temos uma surpresa para ti!

     E, de repente, vem uma caniche branquinha… eu nem conseguia acreditar!

     Perguntei:

     – Como se chama?  

      – Chama-se Nina. – Respondeu a minha avó.

     – Eu amo-a! Obrigada, avó.  – Disse eu.

     Fui embora, levei-a comigo, e, quando cheguei a minha casa, deixei-a no chão… Ela, toda esperta, começou a conhecer a casa. Andava ali, parecia que estava a desfilar pela casa.

     À tarde fui com ela à rua…

Rafaela C, 7A

O Dia Perfeito

初音ミク、スク水 Beryl_snw via Compfight

     Certo dia, cheguei à Escola e conheci a minha Turma; estava um ambiente muito puro e transmitia-me insegurança por não conhecer ninguém.

     Olhei à minha volta dentro da sala;  a professora chamou pelo meu nome e eu levantei-me; entretanto observei um rapaz que me pareceu simpático, que está sempre a olhar para mim.

     O que será que está a acontecer?

     Começo a sentir-me estranha, a sentir o meu coração a ficar cada vez mais sentimental e a palpitar cada vez mais.

     Será? Meu Deus, estou apaixonada!

     Ele começou a ficar corado e muito irrequieto. Ele é moreno, do meu tamanho, tem  olhos azuis esverdeados como o mar salgadinho…

    De seguida, não ouvi nada do que a professora me disse. O que vou fazer, não posso adiá-lo: vou saber o nome dele e tudo o que ele faz…

Rafaela C, 7A

Uma Viagem Estranha

TargetBRANNTIC opDayCreative Commons License jeici1 via Compfight

     Era uma vez uma menina chamada Hevaline, que estava numa viagem estranha. Uma viagem tão estranha que parecia ser diferente. Uma viagem ao espaço! Onde tudo era deserto. Lá ao fundo havia uma bola gigante com buracos.

     – Mas o que é aquilo?  – Pensava Hevaline.

     Foi-se aproximando, aproximando… e, de repente foi apanhada de surpresa por uma luz amarela tão forte e infinita que não acabava. Era de dia, a tal bola com buracos era a Lua, mas agora era o Sol! Ela imaginava o dia lindo que devia estar lá em baixo, mas atingida pela luz, tinha os olhos tão semicerrados que acabaram por se fechar.

     Hevaline tentava abrir os olhos, mas tão perto da luz, não conseguia. Então pensou que, se se afastasse, talvez conseguisse ver melhor. Então afastou-se, mas, de repente, veio uma brisa que parecia aborrecida que levou Hevaline para muito longe… tão longe que a luz que antes conseguia ver desapareceu. 

    Ficou tão triste que veio embora e nunca mais lá voltou. Ficou triste, tão triste que se deprimiu e acabou por morrer.

Rafaela C, 7A

Querido Diário


ECB-elevate-2013-1180 Scott Moore via Compfight

     Querido Diário,  

     Hoje estou aqui para te contar que no domingo vou ao  meu primeiro concurso de ballet. Estou ansiosa, mas acho que vai correr bem estar em cima do palco, a dançar, a ver tantas pessoas a olhar para mim, com olhos que são dois bocadinhos de noite.

     Este domingo vai ser muito especial para mim, por isso vou levar-te comgo para me dares sorte. A minha barriga parece que tem borboletas que vivem livremente, mas dentro de mim.

     Eu queria sentir que estou preparada para entrar como uma gaivotinha que vai aprender a voar. É tão boa esta sensação de que podemos dançar livremente!

    E pronto, querido Diário, vou fechar-te, mas ficas na minha mala, não quero deixar-te na escuridão de uma vida sem luz, sem emoção, sem amor. Por isso, espero que fiques bem e, por agora, adeus! Deseja-me boa-sorte!

Rafaela C, 7A

Como a Luz que Ilumina os meus Dias

 CaidaCreative Commons License ramos alejandro via Compfight

     A minha casa de sonho é na Ericeira, à beira-mar.

     Podia ser uma mansão com uma piscina quentinha, uma sauna, uma sala com colunas e vazia como o frio do inverno, para eu poder dançar como uma flor a levar com a brisa leve.

     Um quarto branco como a luz que ilumina os meus dias, uma cozinha vermelha como o sangue que o meu coração bombeia e uma casa de banho azul, como o mar que banha as praias.

     Uma sala de jantar com cadeiras em pele como o ursinho polar, fofinho e uma discoteca grande para festejar fases boas  da vida.

      Um grande amor vai aparecer para comigo viver na minha casa e ficarmos a apreciar o pôr-do-sol, sentados na areia.

     A minha casa de sonho é uma casa que mais ninguém sonhará ter.

Rafaela C, 7A