A História de Narnia – VIII

narnia lives
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     Era uma vez quatro irmãos, a mais nova era a Lucy, depois o Edmund, a Susan e o Peter.

     Eles viveram muitas aventuras em Nárnia, uma terra com animais falantes e coisas que eles nem sequer sabiam que existiam.

     A Lucy, a mais nova, estava cheia de saudades do Aslan, o rei, pois ambos eram muito amigos.

     Eles viviam com o tio, não podiam ficar com a mãe porque a guerra continuava;  enquanto isso, o pai deles estava na guerra.

     Todos eles estavam a dar um passeio de carro com o seu primo Eustace, que era um gabarolas; iam todos no carro, mas houve uma confusão: de repente fizeram uma derrapagem, o carro começou a rebolar e caíram no rio. Saíram todos do carro, que foi ao fundo: a roupa dos quatro começava a pesar e também foram ao funo, mas o tio e o Eustace escaparam.

     Enquanto os quatro, vieram à superfície e chegaram a uma praia que nunca tinham visto. O Edmund comentou:

     – Isto não é Inglaterra…

     – Pois não – disse a Susan.

     – Será que é Narnia? – Perguntou a Lucy.

     – Não sejas pateta – respondeu Peter. – Tens de esquecer Nárnia.

     De repente, apareceu um exército de oito homens; o que vinha à frente tinha uma máscara preta. Esse homem tirou a máscara e os quatro irmãos tiveram uma surpresa…

     Era Caspian, um dos reis! E Peter disse:

     – Caspian, foste tu que tocaste a trompa?

     – O que é essa trompa? – Perguntou um guerreiro.

     – Quando nós vimos parar aqui, é quando alguém precisa de nós. – explicou Edmund.

     – Mas desta vez foi Aslan. – Disse Caspian. – Vou-vos levar aos acampamentos.

     Lá havia todo o tipo de criaturas: minotauros, centauros, faunos, todos prontos para a batalha. Ouviu-se Aslan:

     – Psst, psst, ei Peter, anda cá.

     Peter foi.

     – A bruxa branca voltou – disse Alsan.

     – Impossível, ela já morreu.

     – Não foi bem assim, não foi ela que voltou, foi a arma dela!

(Continua)

Pedro G 5D

O Planeta Desconhecido

     There is always a beginning...
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     Em 2014, havia um menino de onze anos que foi a Lisboa passear. Até que viu um panfleto a dizer: 

Senhores ou Senhoras, vai haver um concurso daqui a 20 anos,

em que o vão mandar para um planeta novo, que fica depois de

Neptuno. Mas atenção: só se podem inscrever pessoas com

mais de 10 anos.

 O menino pensou no assunto e inscreveu-se.

   Quando passaram 19 anos, já estavam a construir o foguetão. E quando terminaram, mandaram-no para o tal planeta. Como o planeta era longe, devia ser frio.

     – Quando descolamos? – Perguntou o menino.

     – Daqui a 10 segundos. – Disse o controlo da Missão.

     E descolaram. A viagem demorava 79 horas: comparando com antes, eram 73 dias. Quando chegaram, ele pensou que era frio, mas não, era quente. Ele pegou nos binóculos, viu uma estrela perto e disse: – Ah! É por isso que isto é quente. Olhou à sua volta: era um sítio montanhoso, vermelho, e com água a evaporar-se. Ele pensou que podia haver vida, só faltava um teste: testar a gravidade. Ele deu um passo devagar e conseguiu não dar um pulo gigante.

     Até que viu milhões de foguetões carregados com pedras e madeira: começavam a fazer um planeta novo chamado “Terra II”. Passados dois anos, o terreno estava igual a Lisboa e aí ele ganhou uma fortuna!

Pedro G 5D

Adoro a Arte

Wet Raindrops on Delicate Pink Roses
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     A Arte da Pintura é um conjunto de tintas dispostas de uma forma única na tela.

     A primeira arte que houve no mundo foi no tempo dos homens primitivos: eles juntaram a terra com folhas e, com um pauzinho, começaram a esfregar até que a mistura criou uma cor. Agora, conhecem-se mais do que 70 cores!

     O meu pintor preferido é Amadeu de Sousa Cardoso; eu acho que ele é o melhor pintor do mundo!

      Gosto de coisas coloridas, cores clarinhas, como, por exemplo, as tendas dos circos, ou então até um arco-íris, mas o que eu gosto mais é o Pôr-do-Sol: aquele laranja que vai do clarinho até ao escuro.

     A coisa mais difícil de pintar é o fogo, porque muda de cor e está sempre em movimento. As rosas são fáceis de desenhar: por exemplo, o caule verde e as pétalas rosa; as pétalas das rosas são todas coladas umas nas outras.

     Eu imagino-me no meu jardim, a desenhar um campo de relva, com uma rosa, no fundo, uma montanha e, atrás da montanha, um arco-íris.

Pedro G 5D

Pedro G, uma Paixão pela Pintura

“A Cor está viva em mim, sou Pintor!”  Paul Klee

Colourful Acrylic Fluid Flows
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      Esta tarde, na Oficina, temos connosco o Pedro G do 5ºA .Descobriu a sua paixão pelo desenho no 2º ano; desde aí tornou-se uma atividade favorita.

Podes partilhar connosco um projeto para um futuro breve?

     Gostava que um amigo fosse a casa dos meus avós na noite de Natal, porque a casa é muito grande e gira; temos um presépio enorme e fazemos um jogo que é: os reis magos, no dia 1 de Dezembro, começam a andar desde o deserto e, no dia dos Reis Magos, chegam ao Menino Jesus. A minha avó também só põe o Menino na noite de Natal.Eu gosto do presépio porque é muito grande: temos ovelhas, burros, o lenhador… O caminho para a casa de Jesus fica numa montanha; na descida, há muitas casas, por exemplo, a do lenhador, a do ferreiro, a do pastor; ainda há rios e lagos. 

E tens um projeto para o futuro a médio prazo?

      Gostava de ser pintor, no futuro.

Como é que descobriste essa tua vocação para a pintura?

      Acho que, segundo a minha mãe me contou, eu, na Pré, desenhava um bocado mal, mas, no 1º ano, estava a desenhar um palhaço, fui mostrar à minha Mãe e ela ficou espantada. 

     Passei para o 2º ano e descobri um truque: sempre que eu olhava para uma coisa, eu seguia os riscos, por exemplo: estou aqui com uma folha, estou a ver a mesa, e vou fazendo os riscos da forma da mesa à medida da visão. 

     Um dia, no 2º ano, a minha Mãe estava feliz, peguei num papel; parecia fácil: fui seguindo os riscos à medida que desenhava e foi ficando fácil.  À medida que fui desenhando, fui decorando e agora já sei fazer de imaginação. 

    Gosto de desenhar muita coisa: no 2º ano, eu ainda não conhecia ninguém, só o meu primo, e havia um livro de textos que, quando acabava o texto, a Professora mandava-nos copiar o texto para o caderno, e depois fazer ou copiar o desenho, que estava debaixo do texto do livro. Foi aí também que comecei a aprender a desenhar. Lembro-me de um texto que foi o primeiro, que se chamava “uma Aluna Nova”: o desenho mostrava dois meninos e uma menina de outra língua que foi ter com eles e apresentou-se.

      Que materiais preferes utilizar? 

      Normalmente desenho com as cores que aparecem na minha vista. Gosto de usar lápis de carvão, lápis de cor e aguarelas, mas não me dá jeito pintar com guaches porque, quando molhamos o pincel, e depois tocamos com o pincel na tela, quando secar, fica às ondinhas, e assim não fica muito bem. Com as aguarelas, quando molhamos o pincel, tocamos na tela e a tinta fica mais lisa. 

     Que ambiente é mais favorável para Desenhar?

     Normalmente, gosto de desenhar num sítio silencioso e sem ninguém ao meu lado, porque se estiverem ao meu lado, distraio-me. Já experimentei desenhar um cavalo muito mansinho que era do meu pai. Vou desenhar um agora. (a publicar em breve)

Pedro G 5D

Tudo Mudou

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Imagem: Microsoft Free Clipart

     Quando eu andava no primeiro Ciclo, tínhamos muito poucos professores, e, agora, no 5º ano, tenho imensos professores, tenho mais recreios, tenho mais espaço para brincar, é como se a minha vida tivesse ficado diferente, tenho mais matéria e novas maneiras de estudar.
     Tenho mais amigos, mas fiquei com menos, porque saíram da escola, ou porque mudaram de turma e arranjaram novas amizades.
     Sinto muita falta da minha professora, chamava-se Raquel Câmara, era muito divertida e muito simpática. Zangava-se por razão, não é como algumas professoras que se zangam por tudo e por nada. Esta não, esta era justa!
     No último dia de aulas, a professora trouxe gomas e bolos, fechou as luzes, fechou os estores e deixou-os um bocado abertos para entrar luz, ligou o rádio em altos berros e transformamos a sala de aula numa discoteca!
     O nosso esconderijo: eu e o Martim C. tínhamos um grande esconderijo: nós íamos para o lado dos mais velhos e subíamos as escadas para a Biblioteca, mas era mesmo debaixo de uma mesa com uma toalha em cima, era para nós espiarmos os mais velhos, era muito divertido!
     Este ano, gostava de não chumbar e passar para o 6º ano para assim depois, passar para o 7º, e depois 8º, 9º, 10º, 11º, 12º e Faculdade. Nos estudos, eu gosto de estudar para ter boa nota. Na união da turma desejo que os alunos se portem bem, mas de vez em quando podemos fazer alguns disparates, faz parte da infância.

Pedro G 5ºD