Páscoa 18 – Momentos Únicos – 3

   Smile on saturday :-) - Egg-cellent Svetlana Yarbus via Compfight

        Nas férias da Páscoa joguei futebol e estive na piscina interior do clube. Jogamos futebol contra estrangeiros; fizemos a “caça aos ovos”, fui aos “Cachorros da Guia”, onde havia também um sítio onde se vendiam assais.

     Fui ao estádio do Benfica para ver o Benfica a jogar contra o Guimarães. Fui ao cinema ver o filme “Agente Vermelha”.

     Estive em casa dos meus avós. Fui ao Alentejo para ver como estava a piscina da minha casa.

      Fui aos anos de um primo meu em que a Festa de anos foi num restaurante: um bitoque delicioso e o melhor bolo de chocolate caseiro.

Manuel N, 8B

Páscoa 18 – Momentos Únicos 2

                          Um coração desenhado, contra um fund oazul de céu com pequenas nuvens brancas e corodado de balões de festa coloridos                      Atribuição CC0    Pixabay           

     Fui a uma festa de aniversário: fomos à Kidzânia, jantamos no Mac Donalds, depois fizemos uma Festa de Pijama e adormecemos até às 11h da manhã! É que uma das meninas que foi lá dormir, ressonava e a Matilde Cs e eu não conseguimos dormir! Mas uma das meninas adormeceu como um anjinho.

    No dia seguinte, fui ter a casa da Matilde C, onde jogamos  ao quarto escuro, pusemos roupas hilariantes; de seguida, fomos almoçar e comer gelo: foi uma Maravilha! Quem me dera nunca mais sair de lá!

    Infelizmente, no dia seguinte, começaram as aulas e já não dava para combinar mais nada. Nós voltamos para o 3º Período, que é o mais pequenino, só tem dois meses e depois vamos de férias três meses de verão! Eu vou para o Algarve, onde vamos às praias e às piscinas!

Mariana Lm, 5A

Ó Tu, O Para Além de Tudo…

O céu,  em profundidade, por entre as nuvens distinguem-se  raios de luz azul clara e a chaga do lado em  azul mais escuro

Pixabay Atribuição: Creative Commons

Ó Tu, o além de tudo.

Como te dar outro nome?

Que hino pode cantar-te?

Não há palavra que te expresse.

Que espírito te apreende?

Não há inteligência que te conceba.

Só Tu és inefável;

Tudo o que é dito, de ti é que saiu.

Celebram-te todos os seres,

Os que falam e os que são mudos.

Prestam-te homenagem todos os seres,

Os que pensam e os que não pensam.

A ti aspiram o desejo universal

E o gemido de todos,

Tudo o que existe te invoca,

E todo ser que em teu universo sabe ler,

A ti eleva um hino silencioso.

Tudo o que permanece, só em ti permanece.

O movimento do universo em ti se finda.

De todos os seres, Tu és o fim.

Tu és o único.

Tu és cada um, e não és nenhum.

Não és um só ser, tampouco o conjunto.

Tens todos os nomes:

Como te chamarei?

És o único a quem não se pode nomear;

Que espírito celeste poderá penetrar as nuvens,

Que velam o próprio céu?

Tu, o além de tudo, oh! Tem piedade;

Como chamar-te por outro nome?

Gregório Nazianzeno (330-390)

 

A Claridade da Esperança

Jesus, envolvido no sudário é depositado no sepulcro por dois discípulos e acompanhado por Maria, Sua Mãe

Imagem Flickr Atribuição: Creative Commons

      O dia do Amigo Divino cresce e ilumina-se por detrás da cortina rendada do nosso dia expectante.

     Aqui bordamos, com os trabalhos de toda uma vida, o levíssimo tecido translúcido.

     Na delícia de tecer o tempo aprendemos a fazer emergir sentido e a soltá-lo, livre, no mar aberto do ser, como crista de ondas vivas, em vez de o procurar, esgotando-nos, no terreno revaladiço dos factos repetíveis.

    À mão, torneamos o tempo, afinamos-lhe a têmpera no fogo da inspiração que se sujeita ao barro do momento, o desentranha do caos e cria  a forma única do escrito, do consumado e do imperfeito, todo rosado por dentro, na aurora do sentido.

    Mas o nosso trabalho é um canto modulado por outra pauta de música, entremeado de notas inaudíveis, já fora do nosso espectro.

    Não sabemos onde vamos, mas à medida que cresce o incógnito, também se intensifica a esperança clara de que nos aproximamos: “Lá, onde não haverá mais morte, nem dor, nem luto, nem pranto”.

OE

Via Sacra – 2018

cruz dourada contra fundo branco e azul

PixaBay Atribuição CC0 Creative Commons

     A Via Sacra é um caminho de Amigos. Só na união de corações se consegue fazê-la: percorrer as estações da Dor que salva o mundo.

     Judas, que a provocou, desesperou-se.  Mas é também por ele e com ele que a percorremos, de outro modo não somos integrados na profundidade radical do seu Mistério.

    Pedro, que a negou, pôde segui-la, mas chorando amargamente, porque não lhe foi dado pedir e receber o perdão do seu Mestre.

    É com ele, em íntima união, que a percorremos, pois ela anticipa e cria todas as situações futuras  de pedir e aceitar o perdão.

    João, junto à Mãe e mutuamente se amparando, representam as primícias da Salvação de todos:

     “- Tu, ao menos, vê de me consolar.”

    E o discípulo, tendo consumado o Caminho até à Morte de Jesus, pode acolhê-lA como sua.

OE