Começo, não posso parar
Estou a correr, mas sem me cansar
Não sei para onde vou
Mas sei que vou
Quando escrevo só consigo
Ouvir canetas a escrever
Ou cadeiras a arrastar
Parece tudo normal
Sem haver algum mal
Só espero correr bem
Sem nenhum rival
Vou a correr para o desconhecido
Sem que comer e sem ter bebido
Mas antes de correr
Lembro-me que tinha lido
“A partida para o desconhecido”.
Vasco E, 8C