Os Desenhos da Vida

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Alice via Compfight

      Era uma vez, num dia normal como sempre, todos já estávamos fartos de, dia após dia, só fazermos desenhos. (É que nós desenhamos muito.) Já farto, uma raposa chamada Luk, foi à bruxa que via tudo e sabia tudo.

     – Quem vem lá?  – Exclamou a bruxa.

     – Eu, a Luk, quero saber se consegues tornar a minha vida mais interessante.

     – Sim, posso, em troca de um favor!

     – Qual?

     – Agora não te posso dizer, mas concordas?

     – Sim.

     Então, a bruxa foi dizendo uns encantamentos, e avisou que, no dia seguinte, ela ia ter um dia inesperado.

     No outro dia, ela acordou e os desenhos da cidade começaram a ganhar vida.

     Foi lindo ao princípio, até que a bruxa usou os seus feitiços para os comandar: eles ficaram maléficos, ninguém estava a salvo, tudo estava mau, até que se ouviu uma voz:

     – Ah, ah, ah!

     – É a bruxa! – exclamou um cidadão.

     – O que é que tu queres? – perguntou a Luk.

     – Eu quero esta aldeia só para mim e agora consegui!

     De repente, vinda do nada, uma luz encandeou a Luk e anunciou:

     – Já sei! Escuta bruxa: não interessa que sejas muito forte, porque o meu coração é maior!

     Os habitantes, ouvindo o que Luk disse, ficaram encorajados, juntaram os corações e derreteram a bruxa e os desenhos. Mas, curioso… a bruxa ficou presa nos nossos pesadelos e os desenhos transformaram-se em cinzas.

Maria S, 5C