A Vida de um Camponês

 
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     Estava uma linda manhã de Primavera e  vivia numa casa toda feita com palha, terra e pedras, junto de um rio sem fim, um camponês chamado Carlos.

     A vida de Carlos era muito solitária, pois a sua mulher Lúcia tinha morrido numa tempestade. A partir daí, Carlos já não era aquela pessoa bondosa com um coração limpo e cheio de paz. Era uma pessoa antipática, egoísta e, sobretudo, com um coração cheio de pó preto, tão preto que lembrava frio e morte.

     Todas as manhãs, Carlos saía da sua casa e ia caçar. Ao andar à procura de alimento, o Sr. Carlos pisava em flores acabadas de nascer com os raios de sol, jogava lama e pedras para as árvores e para o rio; o rio ficava tão preto quando ele jogava coisas lá para dentro! E ele só ria, era gargalhada tão fria, tão cheia de maldade que até apetecia fugir.

(Continua)

Mariana R 6C

O Bosque Encantado

 Laguna de las Lavanderas
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      Era uma vez, numa terra desconhecida, chamada Bio, numa casa toda feita de madeira, viviam Maria e sua Mãe, Catarina.

     Maria tinha apenas nove anos; o seu cabelo era tão preto que parecia a escuridão da noite; o tom da sua pele era meio moreno e os seus olhos eram tão brilhantes porque estavam cheios de sonhos.

     Todas as manhãs, Maria ia aventurar-se pelo Bosque Encantado. Sobre esse bosque havia uma Lenda:

     “Há muito, muito tempo, uma jovem rapariga e um jovem rapaz foram acampar para o meio de um bosque; como estava a ficar de noite, o jovem fez uma fogueira, montou a tenda e foi buscar água. Ali ouviu um barulho que parecia de morcegos e, ao mesmo tempo, de borboletas. Ele ficou em silêncio para descobrir o que era na verdade.

     Ao aproximar-se para ver o que era, o jovem pisou numa pedra enorme e caiu. Ao erguer-se do chão viu uma lagoa: a água era tão bela, era tão azul que parecia um céu acabado de nascer.

     Correu para junto da jovem e contou tudo o que tinha ouvido e visto. Ao princípio, a jovem pensava que era uma brincadeira, mas, quando avançava na história, ela percebeu que afinal era tudo verdade. O jovem mostrou o caminho todo que tinha percorrido até chegar à lagoa.

     Por isso, daí em diante, o bosque, em vez de chamar-se “Bosque”, passou a chamar-se “Bosque Encantado”. Era tão sagrado, porque todas as pessoas diziam que aquela lagoa é que tinha dado origem às outras e à continuação da floresta.

Mariana R 6C

A Bela Natureza

   Mossy
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      Eram por volta das três da tarde e eu, a minha tia e o meu tio fomos para o meio de muitas árvores e começámos a tirar fotografias de tudo o que estava à nossa volta.

      As árvores, as plantas e os galhos que estavam no chão, desenhando diversas formas. Ao meu redor, sentia uma energia positiva, por causa sos sons dos animais que me faziam lembrar a beleza da Natureza.

     Logo a seguir, fomos mais para longe e encontrámos vários ninhos de pássaros. O corpo dos pássaros era preto, com penas brancas e os seus bicos eram laranja com vermelho; voavam e voavam, até parecia um céu de pássaros! A meu lado, havia um três ovos partidos que, se calhar, tenham caído dos ninhos.

     Depois, fomos para um pouco mais longe e vimos várias formigas a trepar por um árvore, e uma delas levava outra formiga por cima dela!

     A seguir, a minha Mãe chamou-nos, para nós irmos para casa, porque já estava a ficar de noite.

     Eu adorei este passeio!

Mariana R 6C

O Meu Cão

   
Princess Puppy
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     O meu cão chama-se Nebrasko. Ele é um Labrador e os seus olhos parecem de um castanho de amêndoa; tem uns dentes superbrilhantes e afiados; por todo o seu corpo beje destacam-se uns pelos quase dourados que refletem a luz. Ele é tão brincalhão que, por vezes, até nos arranha.

     Estávamos no fim das férias, quando fomos ao criador de cães, que nos trouxe uma caixa com dois minúsculos Labradores; nós tínhamos que escolher apenas um.

     Peguei num e não senti nada. Mas quando peguei no outro, fiquei com uma alegria incrível que não sei explicar. A primeira vez que vi o Nebrasko, senti uma paixão enorme no meu coração, até me apetecia chorar. Eu escolhi-o e todos concordaram.

     A primeira aventura com o Nebrasko foi a primeira vez em que ele foi à rua. Foi muito giro… Ele começou a correr para tentar ir ter com os outros cães, e eu tinha que correr atrás dele!

     Quando o Nebrasko for velhinho e estiver quase a morrer, eu vou dedicar toda a minha vida por ele. O Nebrasko é uma das pessoas mais importantes da minha vida e também da minha felicidade, porque, quando eu quero desabafar, eu vou sempre lá para fora e começo a conversar; ele recosta-se no meu colo e, quando eu começo a chorar, ele lambe-me.

     Eu adoro o meu cão!

Mariana R 6C