Sofia e a sua Páscoa

One and Other-Paper Planes

Feggy Art via Compfight

     Uma semana antes da Páscoa, Sofia tinha recebido todos os testes, e tirou muito boas notas!

     No dia seguinte, foi para uma aldeia no Alentejo, pois tinha lá uma parte da sua família e já não os via há dois anos. Estava com muitas saudades, principalmente, da sua tia Nanda que fazia as melhores panquecas de Portugal Continental, mas também era muito simpática.

     Ela e Sofia davam-se muito bem, às vezes iam as duas buscar jornais, para fazer aviões e para os atirar, no campo, para o sítio onde fossem parar, até que um dia, estavam as duas em casa da Tia Nanda e a polícia veio bater à porta para pedir uma explicação e o porquê de atirarem os aviões!

      E a tia Nanda pediu muitas desculpas e disse que não voltava a acontecer, mas claro que ela disse aquilo da boca para fora. Na noite seguinte repetiu-se a mesma cena!

Mafalda C, 8A

Cliar, a Menina das Flores

   Radiating colours

petrOlly via Compfight

      Era uma vez uma menina que adorava flores, orquídeas, girassóis, margaridas, enfim, todo o tipo de flores.

     Um dia, ela estava a regar os 140 tipos de flores que tinha no jardim, quando viu um cometa roxo a cair para as suas flores. Ela ficou super furiosa, até que tentou dar um pontapé no cometa, que era pouco maior que o dedo mindinho dela, mas não conseguiu, pois quando ia pegar nele, este pesava toneladas.

     Cliar pensou como é que uma coisa tão pequena podia pesar tanto. Bem, entretanto, ela desistiu de tentar pegar no cometa e, como já eram 20h 30, foi tomar banho, vestiu o pijama e, quando ia a olhar para a janela, a mãe chamou-a:

     – Cliar, anda Jantar!

      Cliar desceu as escadas e contou à mãe o que se tinha passado. Esta achou tudo uma fantochada e começou-se a rir. Cliar disse:  

     – Ah estás-te a rir? Então vem cá!

     Cliar chamou a sua mãe à rua e gozou com ela:

     – Vês, não é fantochada, eu tinha razão.  

      A Mãe virou-se para ela:  

     – Razão sobre o quê? Não está aqui nada! Ai filha, como tu tens tanta imaginação. Ah, ah, ah! Vou mas é ligar ao teu pai, para saber se já chegou a Espanha. Vá, vai para a cama, porque acho que isso também é cansaço.

     Cliar foi para a cama e, no dia seguinte, acordou em cima da sua almofada. Perguntou-se logo porque é que as coisas tinham aumentado. Bem, ela não ligou pois pensou que fosse um sonho.

     Mas ao sair da cama, parecia que estava a cair de um prédio, o que vale é que o tapete era fofo. Com todos aqueles fios, Cliar perdeu-se no seu próprio tapete, até que encontrou o caminho. Saiu do quarto e foi para a casa de banho; quando tentou subir para a sanita, ia caindo lá para dentro. Conseguiu resolver o problema e, nesse momento, a mãe chamou-a; ela respondeu que ia já.

     Mas com um corpo tão pequeno, não se ouviu a voz. A Mãe ficou preocupada e subiu para ver se Cliar ainda estava a dormir. Cliar nem queria acreditar quando saltou com o peso da mãe a andar no chão, muito menos quando viu o tamanho do sapato. Quando a Mãe dela chegou ao seu quarto e não viu lá ninguém, Cliar ainda tentou chamá-la, mas não conseguiu ser ouvida.

     

(…)

Mafalda C, 8A

 

 

 

A Marta dos Videogames – II

II

The Fiery Dragon

Muhammad Elarbi via Compfight

     No caminho, Marta pensava que tinha renascido, mas ela só queria parir para o seu mundo; ainda pensou na hipótese do que ela tinha dito no seu quarto, ela só queria ser feliz. Entretanto, a Rainha Shmolca levou-a para o seu Castelo, que era de gelo e tinha estátuas lindas.

     Entretanto, a rainha Shmolca explicou-lhe que ela tinha ido parar a um sítio chamado Encárnia, e que esta se  estava a preparar para o dia Nacional dos Videogames Reais. Ela pensou que era o futuro e que ali podia ser livre; então pediu se podia participar; a rainha autorizou, mas antes dela ir treinar, a Rainha cedeu-lhe um papel com as regras do jogo.

       Ela demorou 3 horas a ler as regras, até que, finalmente, tinha acabado de ler 1403 regras. Ela pensava que já tinham passado três dias, quando olhou para o relógio, nem queria acreditar que tinham passado 3 horas, sim, porque três dias em Encárnia equivaliam a 3 horas.

     Bem, lá chegou o dia dos jogos, ela só queria vencer! O primeiro nível era muito fácil. Ela conseguiu passar, porque só tinha Montanhas com lava (coca-cola) e que explodiam se se atirasse uma pedra branca lá para dentro (mentos). Marta poisou uma pedra branca e abanou, mas não caiu. Ela passou 30 níveis, só faltavam mais 5 níveis.

    No nível 31, ela tinha um ajudante que se chamava Cliar, tinha 600 anos, já estava um bocadinho velho; ainda estavam 10 Encarnianos em jogo e um humano.

     Passou os quatro níveis, só faltava mais um, mas ela não ganhou, pois com criaturas de três metros, acho que Marta não tinha hipótese. Mesmo assim, ela ficou feliz, mas, de repente, foi parar ao seu quarto outra vez.

     Ela correu por toda a casa para ver se encontrava o buraco Negro, mas nem vestígio dele! Apetecia-lhe chorar, pois ali podia ser livre; ela ficou confiante que um dia pudesse voltar a ver o buraco negro novamente.

Dia dois de Novembro, 2140,

Querido Diário,

      Hoje percebi que podemos ser nós mesmos não importa quem não gosta de nós, mas sim quem ou o que é que nos faz viver todos os dias com um sorriso na cara e impede que os outros nos deitem abaixo.

     Querido Diário, não desistas dos teus sonhos, pois um dia quem sabe, noutro mundo, ele se vão concretizar.

Mafalda C, 8A

A Marta dos Videogames I

I

Deep in the forest

Sergio Otero via Compfight

    Era uma vez uma menina chamada Marta. Na escola, era tratada por “Marta dos Videogames”. Ela era muito boa aluna, entregava os trabalhos no dia, fazia todos os tpc, mas o que ela não gostava era de se sentir sozinha, pois Marta achava que muitas pessoas ali não eram elas próprias, e Marta mostrava-se ela própria.

     Um dia, quando ela estava em casa a jogar videogames, pensou que já estava farta deste mundo e queria ir para outro.

     Não estava ninguém em casa, quando ouviu uma voz a chamar por ela que parecia vir da cozinha. Marta estava com medo, porque não sabia quem era, portanto, ela pegou no seu cão Lucky – um Labrador – e foi ver quem era. Não estava lá ninguém, mas depois ouviu o som de uma coisa a cair no quarto.

     Marta foi lá e estava um buraco negro! Ela decidiu tentar destruí-lo, mas não conseguiu e então o buraco sugou-a.

    Enquanto ela passava pelo buraco, pensava que ia ficar sem vida, pois estava no fundo do tempo; entretanto ela desmaiou.

     E Acordou para lá do Horizonte … Vontade de rir? Pensava que era um sonho, até que viu uma senhora com uma coroa de ouro, a dizer:

     – Bem-vinda às minhas terras! Como queres que te chame? – Perguntou a senhora.

     Marta respondeu:

     – Pode-me tratar por Marta!

      Disse a Senhora:

     – Nunca ouvi esse nome nas minhas terras. O meu nome é Shmolka, sou a rainha das terras de Encárnia.

     A Rainha Shmolca disse para Marta a acompanhar.

(Continua)

Mafalda C, 8A

Sofia e o seu Punk

Decorative Mask

Creative Commons License alantankenghoe via Compfight

     Chegou o Carnaval e Sofia foi para a Escola mascarada de Punk; ela sempre tinha gostado de ser rebelde, mas na brincadeira. Então, achou que era o momento ideal: vestiu-se de preto, pôs unhas de gel e pintou o cabelo com latas de spray  – alaranjado, dourado e rosa -; vestia umas calças pretas justas, blusão negro de cabedal, um relógio antigo incrustado em prata ao pescoço, um brinco-corrente que acompanhava a curva da a orelha.  

     E lá foi ela de bicicleta, como sempre, a ver passar pela rua várias pessoas, cada uma com o seu disfarce. Todos os disfarces eram diferentes; ela achou muito engraçado nenhum disfarce ter um “gémeo”. Lá chegou ela à escola, foi ter com a sua melhor amiga Rita, e deram um abraço. Rita estava mascarada de Cantora Pop, não tinham nada a ver uma com a outra.

     Depois, veio um rapaz ter com ela; era alto, elegante, mascarado de Batman, com um fato preto justo, que lhe realçava os músculos, os olhos verdes cintilando atrás da máscara – e convidou-a para ir beber um copo… de sumo (Essa teve muita piada, ah ah) e ela aceitou.

     Depois, chegaram à mesa dos copos de sumo, ele tirou a máscara e Sofia viu que era…

Mafalda C, 8A

Sofia e um Natal Especial

Christmas.

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     Passados cinco meses, os cahorrinhos foram adotados e chegou o Natal!

    A Pastelaria cheia de pessoas para encomendar bolos, a aldeia cheia de enfeites, em cada casa, todas as famílias estavam felizes…

     Quando Sofia saiu da pastelaria, olhava para as casas por onde passava e via muita alegria!

     Até que passou por uma casa sem nada destas coisas; lá dentro, através da janela, via-se um velhote sozinho com um ar muito tristonho. Sofia ficou com muita pena; estava sozinho e era Natal; então Sofia bateu à porta do senhor; ele abriu-a e perguntou:

     – Boa Noite! Esta menina bonita deseja alguma coisa?

     E ela respondeu:

     – Sim, desejo que o senhor me acompanha até a minha casa ! Pois tenho medo de estar sozinha à noite na aldeia.

    (Isto foi a  desculpa para o senhor ir com ela.)

    O senhor disse:

   – Claro, deixe-me só vestir o casaco… Bem… lá foram os dois até casa de Sofia. Os pais tinham ido ao concerto da sua irmã Matilde. Ela e o senhor entraram em casa. 

     Enquanto a Sofia fazia umas torradas e um chá, o senhor sentou-se no sofá a apreciar a beleza do Natal. Observou, na sala, a lareira com botas natalícias, a árvore de Natal decorada com enfeites e um Pai Natal de peluche pendurado na chaminé.

          Sofia preparou-lhe um chá, umas torradas e, quando lhas entregou, disse-lhe:

      –  Esta noite fica cá a dormir. 

    O Senhor recusou e Sofia insistiu tanto que ele disse:

    – Está bem, mas porquê?

    E Sofia explicou:

    – Porque é Natal. E toda a gente tem que estar feliz neste dia tão especial!

Mafalda C, 8A

Os Milagres de Sofia

   "I" litter [English Setter]

dgarkauskas via Compfight

     Quando chegaram as 19 horas, Sofia foi de bicicleta para  o pavilhão de ginástica rítmica da aldeia.

     Chegou, foi vestir o fato de treino para o balneário, onde encontrou a Emiliy e a Sophie; ela não ligou, vestiu-se e, quando estava a sair, a Emily chamou-a:

     – Sofia, podes vir cá, por favor?

     Sofia interrompeu-a:

     – Não tenho nada para falar contigo!

     Emily respondeu:

     – Tu não tens, mas eu tenho!

      Como Sofia não tinha nada para responder, foi ter com elas:

     – Então, afinal, o que é que vocês querem falar comigo? Emily afirmou:

     – Nós queríamos pedir desculpa pela atitude que tivemos. Não era suposto ouvires, mas ouviste. Nós pedimos imensa desculpa.

     Ela foi-se embora sem responder. Deu meia-volta, saiu do balneário para ir treinar, foi para o pavilhão e começou a aquecer. A Emily e a Sophie foram ter com ela pedir desculpa outra vez e Sofia respondeu: 

     – Ai, que chatas, parem com essas lamechices, já parecem a minha irmã Matilde quando está com sono, sempre a carregar na mesma “tecla”. Deixem-me em paz e sossego. Eu sei que não foi de propósito, mas o mal desta história é que vocês não me conhecem!

     Sofia lá foi para casa e, a caminho de casa, ouviu um barulho que vinha dos arbustos no jardim da D. Olívia, uma vizinha. Foi lá ver e era uma ninhada de sete cães acabados de nascer! Sofia pegou neles um por um para os pôr no cesto da bicicleta.

     Levou-os para casa, falou com os pais sobre o assunto e os pais disseram que os cachorros podiam ficar lá em casa até aos cinco meses. Enquanto os cachorros estiveram em casa, foi a mãe de Sofia que tomou conta deles.

Mafalda C, 8A

Os Desastres de Sofia

Pedalea .

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     No dia seguinte , Sofia foi trabalhar para a a Pastelaria e, como tal, vestiu a sua fardita: uns toques ali, outros aqui, e quando saía do balneário, deu de caras com uma rapaz alto, de estatura elegante, cabelo loiro, olhos azuis, a dirigir-se para a cozinha. Ela achou-o giro, como se diz, “foi amor à primeira vista”. Sofia não achava nenhum rapaz giro, mas aquele era interessante: parecia que algum Cupido a tinha atingido.

     Quando Sofia ia para a entrada principal, viu muitos clientes irritados, não estava a ver ninguém no balcão. Então Sofia pôs as mãos na massa, serviu todos os clientes um por um.

      Depois, quando estava a ir para casa, viu o seu Romeu. Como estava a ir para casa de bicicleta, caiu da bicicleta.

     O rapaz olhou para trás e foi ajudá-la. Como ele queria ter a certeza que ela não se tinha aleijado, levou-a ao colo na bicicleta. No caminho , conheceram-se, falaram sobre a pastelaria…

     Quando chegaram, o rapaz entrou em casa dela, viu os seus próprios pais e os pais de Sofia a conversar.  O rapaz achou estranho e interrogou:

      – Pai, Mãe?

     E os pais exclamaram:  – Lorenzo! O que fazes aqui?

    Lorenzo respondeu:

    – Vim trazer a Sofia a casa, porque ela caiu da bicicleta. Mas então, o que estão a fazer aqui em casa dela?   

    Os pais explicaram:

     – Viemos dizer aos pais de Sofia que, se não fosse ela, a nossa pastelaria já tinha sido posta em causa, porque nós não estávamos lá, pensávamos que era dia de folga. Olha, mas antes de acabar: muito obrigada, Sofia.

     Depois, os pais dele foram-se embora e Lorenzo deu-lhe dois beijinhos. Ela ficou toda corada.

Mafalda C, 8A

A Festa da Matilde

   Birthday CakeCreative Commons License www.bluewaikiki.com via Compfight

     Passado um mês, Sofia tinha conseguido ter 250 euros;  um quarto do dinheiro, deu-o para uma Instituição chamada IBAC – Instituto Bondoso para Ajudar Crianças. E com o resto do dinheiro  comprou um bolo de anos para a festa da sua irmã que, no dia seguinte, fazia seis anos! Então, Sofia sabia que a sua irmã Matilde adorava ver a Violeta – programa de televisão. A pastelaria onde ia encomendar o bolo era a pastelaria mais cara e a melhor. Ela ficou curiosa para provar os croissants mais falados na aldeia.

    E, quando entrou, a pasteleira empregou-a: fizeram-lhe uma festa e deram-lhe um emprego para trabalhar ali, pois tinha sido a milésima pessoa a entrar ali. Sofia ficou muito contente, pois precisava de um trabalho. Assim, podia juntar muito dinheiro! Ainda lhe deram oito croissants e o bolo foi de graça! Foi a correr para  casa contar à família que já tinha um emprego…

     No dia seguinte, Sofia acordou às quatro da manhã para preparar a festa da Matilde: fez sete bolos, cada um com os seus sabores favoritos, pendurou os balões, regou as plantas, colheu os legumes e as frutas e, às 7h, foi buscar o bolo com quatro andares.

     Às oito horas começou a fazer a comida: os croquetes, as mousses, as fondues… A sua irmã tinha convidado quarenta pessoas, portanto, ela tinha muito trabalho pela frente. Às nove horas acabou de fazer tudo, escondeu os petiscos na sua despensa secreta, que só ela sabia onde era. Era subterrânea: ninguém sabia onde era nem que existia.

Mafalda C, 7

Liberdade

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É preciso ter liberdade

Para podermos viver.

Na rua estar a passear

E poder ver o sol nascer.

Para haver liberdade

Tem de haver paz

E para ter descanso

Tens de ser um bom rapaz

A Liberdade e a Bondade

Coisas que devemos usar

Para que possamos um dia

Com as guerras acabar

Há cem anos atrás

A Liberdade era fantasia

Não havia felicidade e Paz

E muito menos alegria.

A partir de um certo dia

Acabava o tormento

Pois todo o povo se ria

Por não haver mais sofrimento.

Mafalda C, 7A

 

 

Mafalda C, 7A

 

Sofia aos 15 Anos

     Van Dusen Gardens
Creative Commons License Photo Credit: Tjflex2 via Compfight

      Sofia tinha agora 15 anos. De estatura elegante e magra, usava o cabelo liso, loiro, comprido até ao cotovelo; a sua face era oval e tinha um sorriso muito bonito e, quando sorria, fazia covinhas nas suas faces.

     O seu nariz era fino e direito; os lábios, rosados, os dentes branquinhos e usava aparelho de elásticos azuis como o céu daquele dia. O seu tom de pele era moreno, os seus olhos azuis como o mar.

     Sofia gostava de viajar e de brincar com os seus irmãos mais novos. Sofia era uma menina muito solidária, pois as poupanças que fazia eram para dar a Instituições.

     Sofia não era um menina muito rica, mas que era trabalhadora, era! De tal modo, que ás vezes, tanto trabalhava, que acabava por fazer asneira! Ela era mais ou menos a babysitter dos seus irmãos, pois com isto ganhava 10 euros por mês.

(Continua)

Mafalda C, 7A

O Aniversário de Sofia – III

reminder Photo Credit: Christian Collins via Compfight

    No dia seguinte, acordou e viu que a sua gaiola estava aberta, porque Benny tinha fugido. Ficou muito triste, mas o seu colelho recém-nascido estava lá. Tomou banho, vestiu-se, tomou o pequeno-almoço, pegou em Charlie e foi à procura de Benny.

     Deu a vota à aldeia toda à procura de Benny. Estava muito triste quando a viu entrar no talho do senhor Manel. Foi a correr buscá-la , mas assustou-a tanto que ela foi para debaixo de um móvel. Sofia fingiu que ia sair e escondeu-se atrás da porta. Benny espreitou,  viu os pés de Sofia e começou a fugir para casa da D. Emília. Sofia ficou com medo, porque sabia que D. Emília detestava animais e também odiava crianças.

     Sofia regressou a casa rapidamente, foi buscar cenouras e fez um grande caminho até sua casa, que acabava na gaiola. Fechou logo a porta assim que Benny chegou e pôs uma mola para ter a certeza que ela não fugia mais.

Á noite ouviu um barulho e acordou: viu que sua melhor amiga estava a tirar a mola para Benny fugir. Sofia nem queria acreditar: pôs-se atrás de Rita com cara de má. Rita ficou corada. Sofia perguntou:

      – Porque é que a tentaste soltar?

      Rita respondeu:

      – Porque tu gostas mais dela do que de mim.

     – Claro que não, prefiro-te 1000 vezes!

     Rita pediu desculpa e prometeu nunca mais fazer aquilo.

     No dia seguinte, Rita ia para os EUA e Sofia não sabia, mas Rita disse a seu pai que queria ficar com sua mãe. O pai perguntou porquê e Rita disse:

      – Porque não quero perder a minha melhor amiga!

     E o pai respondeu:

    – Está bem, mas com uma condição: vais três semans não duas semans, Sim?

    E Rita concordou:

    –  Feito!

    Rita foi para casa de Sofia, explicar o porquê de não lhe contar da viagem a Nova Iorque. Sofia pedoou-lhe, mas disse que se ela fosse não levava a mal, porque sabia que era para passar mais tempo com o pai.

     Sofia, à hora de deitar, ouvia sempra a sua mãe a contar-lhe uma história, mas nessa mesma noite, a mãe ficara doente, com vómitos, dores de cabeça… Não ouviu a história e teve um pesadelo: havia um monstro a destruir a aldeia. Como Sofia se preocupava com todos, acordou logo. Ficou aliviada por ser um pesadelo e foi beber um copo de leite.

    No dia seguinte, comçava a semana de a Rita partir para nova Iorque.

Mafalda C (2012)

O Aniversário de Sofia – II

Carrot leeps
Creative Commons License Photo Credit: Claire via Compfight

     Sofia acordou e a primeira coisa que fez foi dar comida a Benny; depois abriu a prenda, ou melhor, as prendas. Abriu-as e era a mobília que tinha pedido. Depois do almoço, toda a gente começou a chegar.

    A Mariana, que era uma amiga dela, disse: – Posso ver o teu bolo? – Claro que sim!  O bolo era de pão de ló e com a Cinderela a enfeitar. Sofia ficou triste a pensar que a sua melhor amiga, a Rita, não vinha. Mas tocaram à campaínha. Sofia pensou que eram as encomendas: abriu e viu a sua melhor amiga! Deram um grande abraço! A sua melhor amiga desculpou-se por não ter conseguido vir mais cedo e explicou-lhe o porquê.

    – Não faz mal, o que importa é que vieste!  

    E lá foram brincar no jardim. Chegou a hora de ir embora, mas antes cantaram os Parabéns. Sofia pediu á Mãe para a sua melhor amiga ficar lá a dormir. A Mãe concordou, mas ainda tinham que pedir à Mãe da Rita, que respondeu:

     – Pode ser, mas só porque a Sofia faz anos!

     Ficaram muito contentes e até fizeram uma festa de pijama. A Rita não sabia que a Sofia tinha uma coelha e a Sofia não sabia que Benny estava grávida; só reparou quando Benny deu à luz três filhos: duas raparigas e um rapaz. Deixou então a Rita ficar com as duas raparigas. Às onze da noite recebeu uma gaiola: Sofia adorou!

(Fim da II Parte)

Mafalda C, 2012

Projetos para 6 semanas

   DSC_0145
Creative Commons License Photo Credit: Adrian Maidment via Compfight

     O meu objetivo é subir a nota a Matemática.

Como?

     Tenho Matemática à 2ª, 4ª e 6ª.    

    Na 2ª, saio da escola às 16h 20, vou com a minha tia para Sintra. Lancho e brinco com o meu cão até às 17h 30. Depois estudo e faço os Tpc até às 18h 30. Ao chegar a casa, acabo os Tpc. É conveniente fazer antes de tomar banho. Janto, vejo um pouco de tv e deito-me por volta das 21h 30.

    Na 2ª, 4ª e 6ª faço os tpc de Matemática, Físico-Química e História. Vou acrescentar 15m para refazer parte da lição de Matemática do dia.

Mafalda C, 7A

Sofia – I

     Rose Arch looking out

 Photo Credit: Amanda Slater via Compfight

     Era uma vez uma menina chamada Sofia, que vivia numa aldeia onde havia pessoas muito humildes tal como ela. Sofia tinha 7 anos e era considerada a criança mais humilde da aldeia.

     A sua casa era muito linda: cheia de flores e trepadeiras à volta da porta; o seu jardim tinha cogumelos, uma pequena casa para ela brincar e uma horta com alfaces, cenouras, tomates, batatas, cebolas e pepino. A sua casa era de madeira e por dentro tinha lindos cortinados a cobrir a janelas.

     Sofia vivia com os seus pais: Clara e Pedro e com os seus  6 irmãos: Catarina, Maria, Matilde, Martim, Miguel e Diogo.

     O seu quarto era cor-se-rosa com uma cama simples, feita de carvalho, com lençóis lindos, como o sol que batia nos vidros do seu quarto.

     Num dia de Sol, Sofia estava a brincar no jardim e, de repente, ouviu um barulhinho. Quando ollhou para trás, viu que era um coelhinho que estava na sua horta a comer cenouras.

     Sofia ficou muito contente e gritou:

     – Mãe, Mãe! Está ali um coelho. Posso ficar com ele? Vá lá…!

    A Mãe respondeu:

   – Sofia, eu deixava, mas assustaste-o, ele fugiu.

   – Oh!

   De repente, Sofia teve uma grande ideia: fazer um caminho com cenouras, e lá montou tudo.

   – Viva! Consegui!

   A coelha voltou e ficou com ela. Chamou-lhe Benny; era castanha e branca.

    – Amanhã, como faço anos, já tenho o meu presente!

     Ela tinha pedido mobília para a sua casa de brincar e a mãe disse-lhe que só podia fazer festa para as amigas. Ficou muito contente e, ao mesmo tempo, triste, porque não ia fazer festa para a família; então, disse à Mãe:

    – Porque é que não fazemos tudo junto?  

    – Bela ideia!  – disse a Mãe.

    E lá passou a noite toda acordada. Quando lhe puseram uma prenda no colo, teve que fingir que estava a dormir.

(Continua)

Mafalda C (2012)