Uma Avó Hiperativa

   Granny's Blue Ribbon Rhubarb Custard Pie

Creative Commons License Theresa Thompson via Compfight

      Tudo começou numa manhã de verão, quando a Avó Elisa tocou à campainha de minha casa, para me convidar a ir com ela fazer um piquenique num jardim muito bonito do Estoril.

     Como eu não conseguia dizer que não, disse para ela se sentar no sofá da sala, que eu ia-me vestir.

      Mas, como sempre, quando lá cheguei, a minha avó já tinha entornado tudo: só se viam as minhas tintas de acrílico preferidas: rosa, azul e verde, espalhadas por todo o lado e os meus dois lápis verde e azul estragados. Como sempre, também, tive de manter a calma e dizer à Avó que já estava pronta.

     Quando a avó já só queria mexer em tudo, eu, desesperada, levei-a dali e fomos para o Parque fazer o piquenique. Fomos logo comer e depois apreciamos o lindo parque, o que a acalmou totalmente. Assim acabou um belo dia.

    Afinal, a minha Avó e eu conseguimos estar bem juntas!

Madalena M, 6C

O Nosso Milagre

     

     Era uma vez uma família muito normal. Essa família tinha três crianças e dois adultos e era completamente normal, viviam numa casa no campo e eram muito felizes.

     Mas um dia, a filha do meio, durante a madrugada, quando estavam todos a dormir, começou a chorar de dores de barriga. A Mãe, ouviu e foi levá-la ao hospital. E lá foram elas…

     Mais tarde, quando o médico já a tinha visto, disse que não tinha nada, mas na verdade, tinha uma doença muito grave de indigestão. Mesmo assim, a Mãe ficou convencida que filha tinha qualquer coisa, porque sentia as dores.

     Este é o início de um grande filme que aconselho a todos. Conta a vida de uma menina com uma doença rara que, ao cair de uma árvore num buraco de nove metros, curou-se milagrosamente.

Madalena M, 6C

Os Cinzentos

     Daisy

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     Era uma vez um cão e um dono. Eram todos cinzentos: olhos, boca, focinho, pelos, pele, pés. etc. E tudo o que usavam e comiam era cinzento.

     Adiante. tudo aconteceu numa manhã de verão, o cão e o dono estavam a ir para o trabalho do dono em Cascais: era um pequeno café cinzento muito acolhedor que se chamava “Café Cinzento”.

     Uns minutos depois, lá tinham chegado, e logo de seguida, o dono pôs uma tabuleta na porta, a dizer “Open” e ele e o cão entraram. O cão sentou-se numa cadeira ao pé de uma grande janela com vista para o mar.

     E o dono foi para trás do balcão à espera de um cliente, até que sete minutos depois, entrou uma família de estrangeiros, o dono foi perguntar o que desejavam e o senhor da família respondeu:

      – Eram quatro panquecas, uma torrada, um galão, um sumo natural de laranja, dois copos de leite e acaba tudo com um obrigado.

     O dono anotou tudo com um lápis num pequeno bloco cinzento e depois foi em direção à cozinha.

     Exatamente sete minutos depois, vem com o pedido todo e a família come: quando o dono se apercebe de que a família já tinha acabado, leva a conta, que era de 8 euros; a família viu e deixou o dinheiro e um bilhete e foi-se embora com um grande obrigado.

     O dono foi à mesa e nem viu o dinheiro, mas pegou no bilhete e leu:

     ” Caro Senhor, gostamos muito de tudo: do seu café e da sua comida; por isso deixamos gorgeta. Esperamos que lhe corra tudo bem e, quando estivermos cá em Portugal, vamos sempre tentar vir cá. Obrigado.”

     O Senhor sentiu-se muito feliz e o cão, vendo a felicidade do dono, começou  a saltar de alegria e o dono também. Até que o cão pegou na nota e o dono reparou que era uma nota de 50 euros!

      Ficaram tão felizes que foram à praia comer um grande gelado e foram para casa. Uns anos depois, aquele pequeno café cinzento tornou-se um grande café cinzento com muitos clientes e o dono e o cão viveram muito felizes.

Madalena M 6C

Recordar Tempos Tranquilos

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     Foi numa manhã de Outono que, quando acordei, vi que tinha uma cadeirinha de rodas mesmo ao lado da minha cama.

     Olhei atentamente e não percebi porque é que a minha casa era diferente do que antigamente… chamo a minha mãe e ninguém dizia nada, parecia que estava sozinho em casa.

     Tentei levantar-me, mas não consegui, parecia que havia um monstro a segurar as minhas pernas, de maneira a não me conseguir levantar. Tentei e tentei com esperanças de conseguir, mas não consegui. Quando tentei agarrar-me à cadeirinha de rodas para poder sair da cama e consegui, sentei-me na cadeira; vi as horas: já eram 8h 30 da manhã. Já eram horas de ir jogar basquetebol com a equipa.

    Fui á cozinha com ar estranho a pensar: “- Mas que raio de casa é esta”? – com um café na mão, ouvi a campainha “Ding dong, ding dong, ding dong”. Abri a porta: era uma senhora com roupa branca como uma enfermeira; de seguida, ela levou-me para a mesa da cozinha e fez-me o pequeno-almoço; depois, sentou-se comigo na mesa e perguntei:

     – Quem é que tu és? E porque é que estás aqui?

     Ela deu uma grande gargalhada:  

    – Sou a tua enfermeira de ajuda!

     E eu respondi como se isto fosse um sonho, ou algo assim:

    – Pois, desculpa, ainda estou um bocado a dormir.

     E a enfermeira:

    – Dever ser isso.

     Umas horas depois, fomos ao parque comer um gelado e passear um bocadinho por Lisboa. Quando ficou tarde, fomos para casa e aí foi quando ele se lembrou que tinha faltado o dia todo ao Basquebol! Então, pediu á enfermeira que o levasse para a casa do treinador.

    Foram, ele tocou à campaínha e abriu-lhes a mulher do treinador:

    – Olá, Diogo. Tudo bem?

     – Sim, mas eu vim para perguntar se o treinador Rodrigo está cá.

     – Diogo, estás a fazer a pergunta certa? – Respondeu a mulher do treinador.

(Cont)

Madalena M, 6C