Stuart Rankin via Compfight
Vi nele um Alien prestes a ajudar; parecia muito inteligente, falava Português. A minha equipa apontou as armas, mas eu ordenei:
– Não disparem! Baixem as armas!
E ele afirmou: – Sou Benny. – Era Humano, mas transformaram-me em Alien e fugi.
Eu perguntei:
– Sabes quem nos atacou?
Ele respondeu:
– Sim, foi este planeta.
Eu inquiri:
– Onde está o rei?
E ele respondeu:
– No segundo andar.
Entramos para o primeiro andar da Base. Escondemo-nos e vimos à volta de uma centena de Aliens. Atacamos! Atacamos com armas de raio laser e eles ripostaram com armas que lançavam círculos de laser que explodia. Finalmente conseguimos vencê-los, mas dois dos meus amigos ficaram feridos.
Fomos então a caminho da câmara central, onde estava o rei, guiados por Benny. Chegamos ao segundo andar: sentado no seu trono, imponente de força, reagiu logo à nossa entrada; tinha-se levantado e pegado em duas armas de raio laser e fez explodir quase toda a câmara central.
Então tive que arriscar: peguei na minha faca, juntei os meus golpes marciais com a minha experiência de Parkour e, ao saltar, vi que, nas costas do Rei Alien, a armadura estava entreaberta. Sempre que lhe saltava para as costas, arrancava-lhe um pedaço da armadura. Até que, após saltar umas seis vezes, arranjei espaço para que os meus companheiros de luta conseguissem disparar. Assim morreu o rei Alien.
Regressamos, prometendo a Benny transformá-lo em humano, como recompensa por nos ter ajudado. Metemos o Benny na caixa de transformação; quando saiu, exclamou:
– Já me lembro de tudo! Ele olhou para mim, eu olhei para ele e gritamos ao mesmo tempo:
– Irmão! – Abraçámo-nos, emocionados e eu acrescentei:
– Finalmente, voltaste! Anda, estão pessoas à nossa espera, vamos!
Era o meu irmão Benny, desaparecido desde a nossa última missão áquele Planeta, que tinha ocorrido há cinco anos. Benny tinha-se voluntariado para essa missão e pensávamos que tinha falecido em combate.
Chegamos, por fim, ao Auditório da Sede do Governo, onde se anunciam ao País as notícias mais importantes. Eu, a minha equipa e o meu irmão recebemos medalhas de mérito e ficamos reconhecidos na História da Estação Espacial.
João R, 6C