Um Poeta

same drop, different angle Steve Wall via Compfight

Ser poeta é ser barco sem mar,

É ser carro sem estrada,

É ser um avião que não tem ares por onde voar,

Ser um ser – livre, desconhecido,

Que com humanos não aprende nada.

 

O Poeta só consegue descobrir-se de uma forma:

Ter um papel,

Ter uma caneta,

E ter um só dever.

Escrever.

 

Escreve sobre tudo,

Escreve sobre nada,

Escreve sobre uma zangada tempestade,

Ou da serenidade de uma serra parada.

 

 

 

 

 

 Queira ou não queira,

Saiba ou não saiba,

O poeta é sempre poeta,

Com intenção de ser uma completa asneira,

Um desperdício de suas faculdades,

Um poema nunca deixa de ser especial.

 

Para a vida,

Ou para a morte,

Poeta sempre será poeta!

E nunca mudará.

 

Digo eu agora com treze anos,

E direi igualmente daqui a muitos mais,

E nos meus últimos dias sempre direi a mesma coisa.

 

Duarte P, 7C

28/05/2015

 

O Quotidiano de um Estudante do 7º Ano

Aleatory Emissions Pulpolux !!! via Compfight

 

Segunda feira, já toda a gente sabe,

Há sempre o problema

De que o fim de semana acabou

E a escola voltou

E do fim de semana,

Ainda nos esquecemos de resolver esse dilema

 

Terça –feira é sempre o dia em que a gente não sabia

Se ainda era segunda ou já começara outro dia

A gente vai ver ao telemóvel que dia é

Mas sem querer pus o telemóvel em chinês

E tenho de ir perguntar ao Tó Zé.

 

Quarta-feira lembro-me de ir à consulta,

Daquele médico que me receitou um comprimido

Mas não tinha sido bem escolhido

E fui daquela de volta ao hospital

 

Quinta-feira é aquele dia

 em que a professora decidiu não vir à escola.

Ficou aquela professora que se eu me mexia,

Punha-me logo de castigo a comer cola.

 

 

Sexta-feira é sempre a confusão,

Dos alunos inquietos

A pensaram que era sábado

 E a mandar os bonés aos tetos

 

Sábado já não quero acordar

E aliviado fico a cantar

Até a minha mãe gritar

E me mandar calar

 

Domingo acordo, está a dar a Eucaristia

Olho para o relógio e inda não é de dia

Devo ter acordado de um sonho terrível

Que me mandaram ver até ao fim

 

Um documentário sobre um Alentejano,

Que se chamava Joaquim.

E à noite, logo ficou a ver,

O programa dos cantores

E quando olho para o lado,

Acabo por perceber

Que a minha Mãe e o Victor já estavam a adormecer.

 Duarte P 7C

 

Ser Poeta

CONNECTIONS-55 oriol espinal via Compfight

     Para mim, um Poeta é o que sabe dividir a vida tal como um poema: os dias, tal como palavras que transmitem sentimentos indescritíveis; os meses como versos; os anos como estrofes e a vida como o poema em si.

     Mas a última linha, a última palavra, o último ponto final, de exclamação ou de interrogação não significam a morte, pois um Poeta, tal como um Poema, nunca morre.

Duarte P, 7

Azar ou Apenas Falta de Jeito?

desaparecido Stolen w-heels via Compfight

     O tema deste texto já é muito famoso mundialmente, mas não é famoso por concertos ou programas de tv, mas sim por velhas e ingénuas teorias que arranjam desculpa para os erros das pessoas; porque eu não sei quem foi o parvo que há 2500 anos decidiu dizer às pessoas:

     – Caros aldeões, Deus falou comigo e disse-me: Se alguma vez vires um gato preto, tudo vai correr mal. Se partires um espelho, durante 7 anos serás perseguido por algo novo chamado azar!.

     Sinceramente, qual foi a ideia desse tipo? Será que viu um gato preto e tropeçou nele? Será que matou alguém atirando contra um espelho e arranjou como desculpa que foi “azar”? E ainda estou a por azar entre aspas, porque, sinceramente, isso existe?

     Coitado de Deus, já deve estar com multas da cabeça aos pés! Afinal sempre que alguém leva uma multa, diz que foi azar.

    Agora, pergunto a vocês, leitores: acham que o azar faz sentido? Afinal, hoje em dia, toda a gente culpa uma força sobrenatural por todos os problemas da vida, só porque não sabe assumir esses problemas e porque pensa que tudo na vida é sol e felicidade. Mas esquecem-se que sem chuva não há arco-íris.

     E a seguir a isto tudo, só tenho uma dúvida: porquê, porque é que os nossos antepassados ainda não perceberam que isto não devia ser ensinado às novas gerações e, ainda por cima, por que é que eu, que tenho 12 anos, descobri mais cedo do que algumas pessoas adultas, que o azar é uma pura ficção, ainda menos realista que o “Star Wars”?

Duarte P, 7C

O Vírus Gigante – II

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Creative Commons License Photo Credit: steve loya via Compfight

     Entretanto, o vírus começou a ganhar inteligência e escondeu-se debaixo da terra aproveitando a sua forma plasmática; no seu esconderijo, num ramal do metro, numa linha de comboios abandonada,  planeou matar os dois irmãos o mais cedo possível para dominar o mundo.

     Uma semana e dois dias depois, o vírus descobriu os dois irmãos dentro de casa, desarmados e matou-os. Ao tocar numa só célula do corpo, conseguia espalhar-se rapidamente por todas, depois essa substância começava a transpirar pelos poros da vítima, cobria-a  com essa substância e, deixando-a para trás, erguia-se como a própria massa negra e viscosa, assumindo a vida e inteligência da vítima.

     O problema era que os dois irmãos não só sabiam como destruir aquela célula, mas também as células humanas fazendo com que o vírus conseguisse destruir os humanos armados, causando uma gigantesca guerra que durou 5 anos.

                                                                                (Continua)                                                    Duarte P, 7C

O Vírus Gigante

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Creative Commons License Photo Credit: Dru! via Compfight

    Era uma vez um laboratório no Texas, onde se estudava um vírus muito perigoso que, em contacto com uma célula, pode espalhar-se pelo corpo de uma pessoa e ganhar forma humana, matando o ser humano.

    Nesse laboratório, um cientista chamado Carl Edward estava encarregue de estudar o vírus, quando pensou em testá-lo num rato.

    E quando ele pôs o rato na água infetada, o rato ficou  cada vez mais infetado e negro, até ficar coberto por uma substância preta e viscosa, até o corpo do rato ficar para trás e a criatura negra e viscosa  ganhar vida.

    Carl ficou com medo, a substância negra em forma de rato foi em direção dele, até Carl ficar também contagiado pelo malvado vírus, lançando uma epidemia apocalíptica, em que a esperança é a melhor prenda que se pode dar.   

     Nesse mundo apocalíptico, existiam duas pessoas que estvam a tentar salvar o mundo dos monstros, criando armas com balas que congelam aquela e só aquela espécie de vírus, também o destruindo.

     Os nomes deles eram John e Jake Harley, filhos de um militar das forçar terrestres e de uma cientista, chamados Ron e Linda respetivamente, que morreram com o vírus, fazendo com que os dois irmãos se dedicasssem a acabar com a epidemia

(Continua)

Duarte P, 7C

Balanço de um Novo Ciclo

welcome_to_venetia_miniImagem: Welcome to Venezia – Roblox

OE –  Este ano letivo, até agora, uma experiência intelectualmente estimulante:

Duarte P. – Acho que eu, na aula de história, aprendi imensas coisas sobre o meu país, durante o ano passado. Este ano, percebi que, tendo uma amigo no Brasil, ele, como Português, tem muito pouca cultura, pois perdeu muitos anos de estudo. Acho importante termos este conhecimento sobre a história do nosso próprio país.

OE – Um novo horizonte que se abriu:

Duarte P. – Normalmente, as crianças têm curiosidade sobre o Egito, mas só querem ouvir histórias sobre múmias. Eu consegui aprender muito sobre as civilizações antigas, consegui ganhar interesse sobre essas vivências, o comércio dos egípcios, a importância dos faraós, a sacralização de um poder absoluto.

OE – Vivências dignas de nota com os amigos, dentro e fora da Escola:

Duarte P. – O facto de o Duarte F e o João B estarem na minha turma é muito bom. Antes, os nossos horários eram diferentes; agora conseguimos conviver mais, temos os mesmos horários e experiência das aulas em comum.

 Este ano fui ver a “Comédia a la Carte”, no teatro Vilaret, em Lisboa e foi super divertido. Os próprios atores diziam que era um espetáculo sem piada nenhuma, podiam improvisar, passar três horas a cantar “Lá, lá, lá”, a estalar os dedos e a cantar, mas afinal, quando as pessoas fossem reclamar, eles iam perguntar: “- Não teve piada? Mas nós avisamos!”.

   Foi giro, vimos o César Mourão e o Carlos Cunha; eles chamaram pessoas ao palco: sempre mulheres, mas por último, chamaram um senhor chamado Hugo que contou que foi a um jantar e esteve no palco a fazer de Olívia Palito. Os atores iam-lhe fazendo perguntas sobre a sua mulher, como se conheceram…   depois representaram a história dele e da sua mulher. Improvisavam com comédia, tinham também de cantar e dançar.  No final do espetáculo, eu fiquei à espera nos bastidores, o César Mourão lembrou-se do meu nome. mas não se lembrou  do nome do Duarte.

OE – Expectativa de uma novidade:

Duarte P. – Eu estou entusiasmado com o Natal, porque vou receber algo que me vai ajudar no jogo Roblox: a ter mais dinheiro, roupas e vips . Vai durar para sempre, serei como um deus que domina tudo! Outragious Builders Club: vou receber a entrada no clube – só podem pertencer as pessoas que entram no jogo. Neste momento sou um cidadão robloxiano e posso jogar jogos normais. Se tiver dinheiro no jogo, posso comprar acesso a outros jogos mais interessantes. Welcome to Venezia – uma espécie de “Viver em Veneza”, só que a cidade é muito mais futurista e há carros voadores. Eu e o Duarte conseguimos jogar numa altura em que era grátis e podiamos experimentá-los – custam 25 robux.

Ditado por Duarte P, 7C

The World Needs Bacon

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Imagem: DFTBA

     Tuesday, 15th of May 2016, in the White House, the Ebola apocalypse is going to end.

The President  speaks to himself-:

     –  Today is one more day trying to find out the cure for Ebola. – The president turns on the TV.

TV : “Today we all must buy the medicine that cures Ebola …”

 The President reacts:

      – What! But that was my job!

TV: “I introduce you to Bacon-Bot33”.

Bacon-Bot 33 sings cheerfully:

      –  Rub some bacon on it!

(21st May 2016 at UN)

UN’s President says:

     -Today, we are fighting to end Ebola, killing a lot of pigs to do bacon, but there’s still a problem: Africa!!!! (Tam Tam Tam) Yes, the place where Ebola started is the last being cured, so we’re all going to get money to buy Bacon-Bots to send bacon supplies and BLTs: Bacon, lettuce and tomato sandwiches

 

30th May 2016, somewhere in the middle of the desert of Sahara

A Chinese guy said:

–          (something in Chinese) bacon (something in Chinese) bacon (something in Chinese) bacon. 

The President says slowly:

   – Can you speak English?

Chinese guy answers, angry like a lion:

     – No I can’t Mr. President. I spent 5 years of my life In an American College and I don’t know how to speak English … when someone says that Chinese are intelligent it’s because they aren’t, isn’t it ?!

The President, feeling embarrassed:

  – Sorry, did I sound racist ?

Chinese guy, calmer:

     – Yes, but do you want to know what I said first?

The President:

     -Yes, I’m dying to know.

Chinese Guy:

     – I want to thank you for giving bacon to Africa, because the world is all healthy and free from Ebola, because you were the one giving more bacon, giving enough money to buy one thousand tons of bacon!

Duarte P, 7C