Querida Albertina

Jimmy via Compfight 

     Querida Albertina,  os dias vão passando e não paro de pensar em ti, nos teus cabelos cor do sol, olhos azuis de mar, lábios vermelhos cor de rosas.

    Cada vez que olho para ti, fico com a cabeça às voltas e, quando sorris, o meu coração acelera à velocidade da luz.

    Quando te vi pela primeira vez, os meus óculos partiram-se de tanta beleza que há em ti. A tua voz é tão doce como a de um anjo e quando cantas, até os pássaros têm inveja da tua suave voz.

      Os teus passos de dança encantam qualquer espetáculo. És tão doce que qualquer animal vem ter contigo e deixa que lhe faças festas; os cavalos têm tanta confiança em ti que, se caíres, eles sentem-se culpados.

     Se eu pudesse, dava-te a flor mais bela do meu jardim, mas isso é impossível, porque não há flor mais bela do que tu no universo inteiro.

     Amo-te Albertina.

João

4º TS de Português

Marízia B, 8B

Aquela Cativa

     Assunta

Thomas Hawk via Compfight

    Alexandre,

     Bom dia,

   Eu acabei de voltar de África e encontrei uma cativa por quem me apaixonei. Se ela não fosse escrava, eu trá-la-ia para Portugal e dar-lhe-ia todas as jóias do mundo, se ela quisesse.

     Diz-se que a mulher perfeita tem a pele branca como a neve, mas ela não. Ela tinha pele escura, mas tinha elegância; os seus olhos são lindos e faziam-me ver o infinito a partir do seu olhar humilde. E tal beleza ser desperdiçada para servir de escrava!

     Ela estava a fazer um cesto, sentada em cima de um banco de madeira ao pôr do sol vermelho de África. As mãos dela tremiam de cansaço, mas o sorriso mostrava que tinha optimismo. Ela tinha um pano na cabeça para se tapar do sol, que mais tarde, tirou, depois de o sol já se ter posto. A roupa era toda branca e amarrotada, com remendos e suja de lama; ela tinha umas sandálias velhas, mas tinha-as descalçado, pois tinha feridas nos pés de tanto trabalhar.

     Agora, todas as noites, quando penso nela e no seu sorriso humilde, lamento o facto de ela nunca poder vir a ser minha.

Abraços,

   Luís

Duarte P, 8C,

3º TS de Português

Olá, meu Amor

    embrace

Thomas Mathie via Compfight

     Meu amado,

     Escrevo-te esta carta para saber notícias tuas. Faz hoje 10 anos que partiste para a guerra em França e desde aí não recebi notícias tuas.

     Meu querido, está tudo bem por aqui, o nosso filho está crescido e diz que tem saudades do pai. Ele está a ter sucesso na escola e poupou dinheiro para comprar uma farda igual à tua, a que levaste no dia em que partiste.

     Meu amor, meu amor, tenho saudades dos teus abraços, dentro deles sentia-me como um pequeno pardalito nas asas da sua Mãe, sentia-me protegida. Tenho saudades dos teus lábios, tão suaves como algodão; quando os teus braços me agarram são correntes, quando salto para as tuas costas é como se conseguisse chegar às nuvens.

     Tu, com essa altura, homem, mais pareces uma torre sem limite, mas é a essa torre que eu posso chamar “homem da minha vida”.

Beijinhos, tua amada,

 Maddy

PS – Amo-te muito e aguardo notícias tuas.

2º TS de Português

Madalena G, 8B