Super-Heróis

pinhole rainbows - HDR
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     Em 1984, eu estava em perigo: tinha sido amarrado e sob a ameaça de raio laser me cortar ao meio, no covil do “Doctor Charlot” que era muito maluco e malvado.

     Os meus cães não sabiam que eu estava preso, pois estavam ocupados a lutar contra o animal do Charlot, o lobo branco da neve.

     Eu estava metido numa grande alhada, até que, de repente, lembrei-me: “Ele é maluco, se eu o enganar, ele vai cair, é burro.”

     Virei-me para ele e disse:

     – Se me matares, quem matarás a seguir? A quem farás o teu riso malvado? …. Continuei sempre assim e ele, carregando no botão do laser, começou a ligar, a desligar, a ligar e a desligar…Até que Pummm!

     A máquina rebentou! Soltei-me, amarrei o “Doctor”  Charlot e liguei o botão de autodestruição do covil. Fugi de lá para fora, chamei os meus cães assobiando no meu apito que causa repulsa aos lobos. O “Doctor” Charlot e o seu lobo foram disparados para  a estratosfera  e nunca mais ninguém o viu.

     O Super herói e os seus cães salvaram o dia.

António B 6A

Um Amigo Genial

3 Wishes
Photo Credit: aussiegall via Compfight

     Um dia em que estava eu numa biblioteca municipal encontrei um livro engraçado. Mal o comecei a ler, encontrei duas folhas coladas que nunca ninguém tinha visto.

     Aquela folha estava tão velha que havia um biquinho dobrado para fora. Consegui abrir e deparei-me com a história de um génio: continha imagens dele: Era azul, de altura média, brilhante, sentia-se que contava como mais que uma pessoa: podia multiplicar-se, parecia que era mais que só uma cabeça a observar-nos. A cabeça era careca, muito redonda e azulada; os olhos com pestanas enormes; podíamos atravessá-lo, por isso, a única maneira de o magoar era feri-lo no fundo do coração. Tinha apenas braços e tronco, não tinha pernas, que acabava num bico, parecia um fantasma.

     Na outra página, o título “Palavras Mágicas” atraiu-me, mal as li em alta voz, saltou do livro o génio em pessoa, que disse:

     Olá! O meu nome é Génio.

     Eu caí da cadeira e dei um berro. Logo a seguir ele virou-se para mim e comentou:

     – Não te assustes, eu posso conceder três desejos.

     E eu respondi:

   – Eu desejo ter infinitos desejos, que fiques comigo para todo o sempre e que me transmitas todo o teu conhecimento.

     – Sim, posso conceder-te tudo isso, mas o meu conhecimento, terás de o ler todo!

     Assim descobri a importância da Leitura!

António B 6A