As Corujas Douradas

     Coruja

Louise Kenes via Compfight

     Uma vez, eu e a minha mãe, estávamos a passar por uma floresta e vimos três corujas douradas. Quando olhamos, vimos elas a passar por nós: deixaram cair um ovo dourado! Então tive de cuidar dele.

     Dez anos depois, já estava muito crescido, por isso abri a gaiola e a janela e deixei-o ir. Antes de sair, deixou-me um bebé e eu tive de cuidar dele.

     Um mês depois, levei-o para a escola e todos quiseram dar festinhas à coruja. Desde aí, comecei a ser a pessoa mais sortuda do mundo.

     Agora, passeio com a minha coruja dourada empoleirada no meu ombro e faz-me cócegas no pescoço.

André S, 6B

Missão Impossível

    Nuit blanche 2008 à Paris - Spectra - La deuxième tour Montparnasse (Ryoji Ikeda)

Creative Commons License Yann Caradec via Compfight

     Era a minha 36ª viagem ao espaço. Eu considerava-me um astronauta perito no Universo. Mas daquela vez, a missão parecia impossível.

     Tínhamos atravessado uma zona com cometas e com estrelas, quando apareceram os cometas era assustador, porque o foguetão era grande. Quando os cometas desapareceram, o foguetão estava a desfazer-se. Quando ele se desfez, apareceu uma nave extraterrestre, em tons de branco e verde, que emitia luzes amarelas.

      Quando os extraterrestres tentaram emitir luzes para falarem, nós não os entendemos. Mas foram eles que nos salvaram: emitiram um raio laser e nós fomos atraídos pela nave. Bip.

André S

Mistério na Biblioteca

 Cat and fire

Creative Commons License Michel Filion via Compfight

     Entrei na biblioteca de Cascais e sentei-me ao pé da lareira a ler um livro sobre gatos. O livro era delicioso: imaginem que um gato persa, peludo usava uma capa com uma cara de gato e conseguia voar!

      Ora havia um gato muito parecido com o que eu estava a ler, deitado em frente à lareira, enroscado num tapete vermelho, muito sossegado, enquanto eu estava a ler, sentado numa cadeira, exactamente a mesma coisa.

      O gato levantou a cabeça e falou comigo:

     – Queres fazer uma aventura comigo?

      Senti-me espantado mas disse que sim.

   Então o gato deu-me superpoderes, como por exemplo, voar. Saímos dali num instante, mas não da Biblioteca, antes entramos pelo livro adentro.

     Voamos, por entre picos altíssimos, cobertos de neve, até chegarmos à entrada de uma gruta escondida. Lá dentro, estava uma centena de livros velhos com umas estantes para segurar e organizar os livros.

     E foi graças a ler esses livros que o gato passou a ter superpoderes.

André S, 6B