Aventura em Andorra

tomas_g_andorraImagem: Gentileza do Autor

     Mais umas férias divertidas com amigos! Andorra é um lugar ótimo para fazer desportos de neve: lá parecia Portugal, porque só se viam portugueses na rua. Eu dizia que estávamos na Serra da Estrela “Espanhola”. Quem diria que aquilo era um país!

     A minha primeira vez em Andorra foi fascinante. Também, pela primeira vez, experimentei o Snowboard. Acreditem que parece difícil, mas é fácil, o complicado é mesmo os saltos. Mas também passamos por momentos duros: por exemplo, o meu tio, que partiu um osso perto do ombro e o meu amigo Kiko que partiu o braço… mas pronto, já passou!

     O ambiente era muito calmo, tomávamos o pequeno-almoço, almoçávamos e jantávamos todos juntos; dávamos umas grandes voltas de ski, muito divertidas. No primeiro dia, estava sol e chuva, o  que só piorava a neve; chegou a um ponto que eu passei por uma poça de gelo em que estava água! Mas finalmente, no quinto dia, acordei com neve – loucura total – fui à varanda, os telhados cobertos de neve macia e fofa.

     Mas eu, todos os dias, tinha que ir para as aulas que me ajudaram tanto a fazer Snowboard que, ao quarto dia, já estava a fazer pistas pretas! No último dia, nevava de manhã, mas depois, mais para a tarde, entrou um nevoeiro que não se via nada. Eu , o meu pai e mais três amigos decidimos ir visitar um hotel que era no meio da neve dentro de igloos. Era quase no sítio mais longínquo de quem vinha de Soldeu.

    Deu-se uma aventura: não se via nada, tínhamos de esperar uns pelos outros.Passados três meios mecânicos, já víamos os igloos, ou seja, o nosso destino: era lindo, era mesmo como estar dentro de um igloo.

     Paramos lá para beber uma coca-cola. Depois, já estávamos com pressa, porque as cadeirinhas mecânicas para Soldeu iam fechar ás 16 h 30, eram já 16h: tínhamos que ir rápido. Foi ao ir para Soldeu que o meu amigo Kiko partiu o braço, pois parou a prancha de repente e caiu com o braço por baixo.

    Por coincidência, passou uma enfermeira e perguntou se estava tudo bem, ao que nós dissemos: “- Não”. A enfermeira tentou ver qual era o problema, mas ela tinha dito que ia chamar uma mota para vir buscar o meu amigo. Lá foi o meu amigo na mota e nós tínhamos que ir para Soldeu.

     Então, a enfermeira levou-nos para Soldeu nos meios mecânicos. O meu pai tinha falado para os pais do meu amigo a contar o acontecimento e para irem para o hospital. Eu, o meu pai , o meu amigo e o irmão do Kiko chegamos a Soldeu e estávamos cansadíssimos.

    Apesar disto, eu adorei a estadia e queria ficar lá mais tempo, mas as aulas tinham que começar e, no Sábado, vim para Lisboa.

Tomás G, 6C

Aventuras de Ski

Andorra February 2006

Creative Commons License cdamian via Compfight

     Eu adorei ir a Andorra, nesta Páscoa, porque aprendi a fazer algo de novo: andar de ski!

    Foi espantoso quando andei de ski, senti-me num mundo diferente. Tão bom descer as montanhas enormes e inclinadas, conhecer pessoas novas e, especialmente, estar com a minha Família – tios e primos – divertindo-me!

     As montanhas possuíam uma neve muito macia, especialmente quando nevava. Tornava-se mais espessa quando estava enevoado e escorregadia e dura se havia muito sol.

    Além da neve ser macia, era brilhante por causa da claridade do sol.

     Há uma sensação única quando as pessoas apanham neve: é sentir que, às vezes, pensamos que não temos nada nem somos felizes, mas, na realidade, temos muito mais coisas boas do que as pessoas que as têm, mas não conseguem ser felizes.

    Sinto calor do sol, mas, ao mesmo tempo, sinto frio por causa do ar: é uma sensação muito estranha, mas, ao mesmo tempo, muito interessante.

    Em Pas la Casa, ficamos hospedados: uma enorme mesa rectangular para alguns dos meus primos e amigos da neve.

    Todas as manhãs, eu, um primo e uma amiga nossa tínhamos aulas de ski. A treinadora chamava-se Nica; era simpática e tinha boa técnica para ensinar.

    Fui para as pistas verdes, azuis e uma vermelha. Aprendi a andar aos “S” e aprendi a fazer a “cunha”, isto é, a travar quando a velocidade aumenta demais ou para sair da pista: colocamos os skis em bico, como se fosse um triângulo. E aprendi a andar em paralelas: andar sempre com os skis paralelos. Para fazer as curvas, os joelhos devem dobrar-se um bocadinho e o corpo inclina-se na direcção da curva.

     Às vezes, quando estávamos no hotel, íamos jogar snooker, tablet ou na Nintendo.

     Ao deitar-me, antes de adormecer, num quarto imenso, pensava:

     – Tenho de agradecer a Deus a vida que me deu!

Inês M, 6C