A Marta dos Videogames – II

II

The Fiery Dragon

Muhammad Elarbi via Compfight

     No caminho, Marta pensava que tinha renascido, mas ela só queria parir para o seu mundo; ainda pensou na hipótese do que ela tinha dito no seu quarto, ela só queria ser feliz. Entretanto, a Rainha Shmolca levou-a para o seu Castelo, que era de gelo e tinha estátuas lindas.

     Entretanto, a rainha Shmolca explicou-lhe que ela tinha ido parar a um sítio chamado Encárnia, e que esta se  estava a preparar para o dia Nacional dos Videogames Reais. Ela pensou que era o futuro e que ali podia ser livre; então pediu se podia participar; a rainha autorizou, mas antes dela ir treinar, a Rainha cedeu-lhe um papel com as regras do jogo.

       Ela demorou 3 horas a ler as regras, até que, finalmente, tinha acabado de ler 1403 regras. Ela pensava que já tinham passado três dias, quando olhou para o relógio, nem queria acreditar que tinham passado 3 horas, sim, porque três dias em Encárnia equivaliam a 3 horas.

     Bem, lá chegou o dia dos jogos, ela só queria vencer! O primeiro nível era muito fácil. Ela conseguiu passar, porque só tinha Montanhas com lava (coca-cola) e que explodiam se se atirasse uma pedra branca lá para dentro (mentos). Marta poisou uma pedra branca e abanou, mas não caiu. Ela passou 30 níveis, só faltavam mais 5 níveis.

    No nível 31, ela tinha um ajudante que se chamava Cliar, tinha 600 anos, já estava um bocadinho velho; ainda estavam 10 Encarnianos em jogo e um humano.

     Passou os quatro níveis, só faltava mais um, mas ela não ganhou, pois com criaturas de três metros, acho que Marta não tinha hipótese. Mesmo assim, ela ficou feliz, mas, de repente, foi parar ao seu quarto outra vez.

     Ela correu por toda a casa para ver se encontrava o buraco Negro, mas nem vestígio dele! Apetecia-lhe chorar, pois ali podia ser livre; ela ficou confiante que um dia pudesse voltar a ver o buraco negro novamente.

Dia dois de Novembro, 2140,

Querido Diário,

      Hoje percebi que podemos ser nós mesmos não importa quem não gosta de nós, mas sim quem ou o que é que nos faz viver todos os dias com um sorriso na cara e impede que os outros nos deitem abaixo.

     Querido Diário, não desistas dos teus sonhos, pois um dia quem sabe, noutro mundo, ele se vão concretizar.

Mafalda C, 8A