Amigas M & M

mimis_mini

Imagem da Oficina de Escrita

I

A Viagem à Zara

     Uma vez, eu e uma amiga, as Mimis, fomos à Zara e gostamos muito de um macacão que encontramos, por isso decidimos as duas comprá-lo para termos roupa igual: é um macacão calção que era muito bonito.

      Quando o compramos, decidimos ir de igual para a Escola, para ficarmos parecidas, as gémeas Mimis. Depois fomos à casa de banho, entramos por um vidro adentro ao pé da sanita e fomos para o país da Alice no País das Maravilhas, do outro lado do espelho, ter com o coelho…

II

No País das Maravilhas

     Ali conhecemos uma menina chamada Alice e um coelhinho branco e fofinho chamado Bitton. Eu e a outra Mimi descobrimos que dois ovos se transformavam em Gémeos gordinhos para rebolarem. Fomos direitinhas à casa do coelho feliz. Ele explicou-nos que tínhamos de matar o monstro Caudeia. Se o matássemos, voltávamos à escola.

     Mas aquele monstro era tão grande que seria difícil de matar.

     Pouco tempo depois descobrimos que, neste país, tínhamos o poder de voar e de ser elásticas.

(…)

Maria M e Maria B, 5B

(Texto a duas mãos – segundo “Quero Ser Escritor“)

Os Desenhos da Vida

      play

Alice via Compfight

      Era uma vez, num dia normal como sempre, todos já estávamos fartos de, dia após dia, só fazermos desenhos. (É que nós desenhamos muito.) Já farto, uma raposa chamada Luk, foi à bruxa que via tudo e sabia tudo.

     – Quem vem lá?  – Exclamou a bruxa.

     – Eu, a Luk, quero saber se consegues tornar a minha vida mais interessante.

     – Sim, posso, em troca de um favor!

     – Qual?

     – Agora não te posso dizer, mas concordas?

     – Sim.

     Então, a bruxa foi dizendo uns encantamentos, e avisou que, no dia seguinte, ela ia ter um dia inesperado.

     No outro dia, ela acordou e os desenhos da cidade começaram a ganhar vida.

     Foi lindo ao princípio, até que a bruxa usou os seus feitiços para os comandar: eles ficaram maléficos, ninguém estava a salvo, tudo estava mau, até que se ouviu uma voz:

     – Ah, ah, ah!

     – É a bruxa! – exclamou um cidadão.

     – O que é que tu queres? – perguntou a Luk.

     – Eu quero esta aldeia só para mim e agora consegui!

     De repente, vinda do nada, uma luz encandeou a Luk e anunciou:

     – Já sei! Escuta bruxa: não interessa que sejas muito forte, porque o meu coração é maior!

     Os habitantes, ouvindo o que Luk disse, ficaram encorajados, juntaram os corações e derreteram a bruxa e os desenhos. Mas, curioso… a bruxa ficou presa nos nossos pesadelos e os desenhos transformaram-se em cinzas.

Maria S, 5C

O Violino Mágico – II

A Descoberta

Finding your toneCreative Commons License Black Note via Compfight

     Gonçalo encantou-se com os seus olhos brilhantes e os seus cabelos radiantes.

     A menina pedia ajuda ao menino para sair do buraco, porque tinha de levar o violino mágico para a vila.

    Mas o menino não sabia como a tirar do buraco: tentou tirá-la a partir de uma escada que ele fez com madeira, mas esta desfez-se.

     Não sabia como a tirar, mas apareceu-lhe uma luz na cabeça que o fez pensar: pegou numa corda e puxou-a para fora daquele enorme buraco.

     Depois de entregar o violino à Rainha da Vila, o Gonçalo perguntou-lhe se queria ir ao cinema ver “O Diabo veste Pravda”, que falava de uma senhora, que era muito bonito.

   Ficaram a falar dia e noite e …

(Continua)

Mafalda A, 6B

Viajar no Tempo!

     Snowy OwlCreative Commons License

der LichtKlicker via Compfight

      Era uma vez, em 1940, uma coruja branca e castanha que andava a voar à noite. Toda a gente dizia que, quem olhasse nos olhos dessa coruja, transformava-se em coruja.

     Mas uma vez, a coruja estava a voar e sentiu frio; por isso voou para cima de um telhado e desceu pela chaminé, de maneira a poder entrar numa casa. Quando entrou na casa, viu que parecia estar uma outra coruja á sua frente.

     Então olhou, lançando um raio dos olhos para ficar uma coruja feia, mas em vez de ser uma coruja à sua frente, na verdade era um espelho. Então, o raio, ao bater no espelho, bateu nela própria.

      Nesse momento não aconteceu nada; mas dois dias depois, quando acordou, pensou no número 2000. Tinha viajado no tempo para 2000! Reparou que as fotos que estavam penduradas nas paredes tinham cores! Voou para fora: a paisagem era linda, com vivendas muito mais evoluídas. A coruja estava fascinada com a beleza dessa terra!

      Quando começou  a ficar mas escuro, a coruja atirou um raio a um espelho para voltar a 1940, mas não funcionou. Voltou a tentar para ver se agora funcionava, mas não dava! Voou e voou para ver se voltava, mas não! Até que viu um nevoeiro cinzento escuro que a atraiu: entrou nele e nunca mais saiu.

      E há quem diga que, em noites de nevoeiro, a coruja aparece.

Madalena M 5C

O Ataque dos Zoombies

zombie_hamster

Yo Mostro via Compfight

     Era uma vez um Zoombie que atacava as casas de uma rua. Nela vivia uma velhota sozinha com um gato peludo. O seu primo era agente secreto da CIA.

     Um dia, o Zoombie atacou a casa da velhota. O que ele não esperava é que ela era uma antiga campeã de artes marciais. O primo estava a fazer patrulha nessa rua e ouviu gritos aterradores e correu para o local.

    O Zombie queria comer o cérebro da velhota, mas ela estava a defender-se bem, até que o Zombie lhe tirasse a bengala e a prendesse.

     Com a sua bengala de mogno envernizado com um velho veneno do antigo Irão, cada bengalada que ela dava ia retirando poder ao Zombie. Mas agora estava amarrada na banheira com as torneiras a correr.

        O primo arrombou a porta com uma cabeçada e seguiu o gato peludo todo assanhado até à banheira. Só conseguiu entrar pela janela, pois a porta estava trancada a sete chaves.

       Tirou a sua Golden Eagle do bolso e deu um tiro certeiro na cabeça do Zoombie.

       O Zoombie rebentou todo e espalhou a sua sujidade verde pelas paredes da casa de banho.

     A velhota, já quase a morrer sem ar, foi libertada pelo Primo, com o seu canivete suíço que cortou as cortas.

    A CIA atribuiu-lhe um prémio de caçador de Zombies,  um milhão de dólares e o prémio da Paz. O primo e a sua avó foram viver  para uma mansão com toda a Família.

Narrativa “a 3 mãos”:

João P, 5A, Daniel N, 5A e OE

Exercícios Criativos de “Quero Ser Escritor” de Margarida  Fonseca: cada autor escreve uma frase entre 20 a 40 palavras e passa ao colega.

Susto de Natal

     Empty room

Creative Commons License Matthew Paul Argall via Compfight

    No dia de Natal, eu acordei e fui logo disparado para a sala ver as prendas. Mas quando cheguei lá, não estava nem uma prenda! E também não estava a árvore de Natal e nem sequer o presépio!

     Então decidi ir ver se a minha mãe estava na cama. Quando cheguei lá, ela também não estava na cama!

     Eu senti-me assustadíssimo, e fui à cozinha ver se a minha cadela estava na cozinha, mas não estava lá!

      Mas de repente, acordei mesmo e fui ver à sala: estava lá a árvore de Natal, mas o presépio não estava completo!

     Aí ouço a minha mãe a chegar a casa e eu perguntei onde tinha ido a minha mãe. Ela disse que tinha ido com o cão à rua e tinha ido comprar o resto do presépio. UF!

Duarte S, 5c

O Violino Mágico – III

L'Art pour l'Art

Creative Commons License Photocapy via Compfight

     O Violino mágico era procurado pela vila toda de Cascais, porque quem o tocasse ficava com poderes magníficos.

     Havia uma rapariga pobre do campo, com os olhos talhados em amêndoa e com um rosto fino e único,  que gostava de tocar violino pelos bosques a apanhar ar puro para se distrair e comungar com a Natureza.

     Um dia, como estava tão distraída a cantar uma música, caiu num buraco fundo em que não se via nada nem ninguém! Nesse momento, pensou que estava a ter alucinações, porque estava a ver o violino mágico!

      Tentou sair do buraco com o violino na mão, mas não conseguia, até ficou ferida e a sua linda camisola azul como o céu limpo estava rasgada; caiu-lhe uma pinga de água do olho para o violino e o violino, de repente, fez um som; ela pegou no arco e começou a tocar… saiu, da caixa de ressonância, uma fada que era a sua Fada Madrinha!!!  A Fada Madrinha tinha cabelos compridos, loiros como o sol e uma varinha preta.

    Um menino chamado Gonçalo passou muito perto do buraco, ouviu um som de violino a sair dali e foi lá ver.

    Estava lá  uma menina com olhos de amêndoa e ele apaixonou-se por ela.

(Continua)

Mafalda A, 6C

Atraída Pela Luz

Detail from 'Lady with the Unicorn' tapestries at Musee de Cluny, Paris

Eric Meyer via Compfigh

     Num dia de sol, eu e os meus amigos decidimos ir acampar para um lugar longínquo. Nesse lugar, ao fundo de uma floresta, ficava uma cascata com um lago em volta, azul-turquesa, em que parecia haver magia.

     Quando chegamos, montamos as tendas e fomos dar um mergulho. O pôr do sol encadeava o lago com a sua luz amarela escura que irradiava através das folhagens; os pássaros cantavam à medida que o vento mexia os ramos das árvores mais antigas. Ao fundo do lago nadavam peixes com cores irisadas que me afloravam os pés.

      Quando mergulhei tive a sensação de estar nas nuvens. De repente, encontrei uma peça valiosa que era um diamante no fundo do lago, entre os limos e os peixes. Achei muito estranho, mas trouxe-o comigo e guardei-o.

     Jantei e fomo-nos deitar, mas não conseguia dormir: o pensamento do diamante não me deixava; de repente, vi, dentro da tenda, uma luz branca e brilhante que me dizia:

     – Mafalda, vem até aqui.

    Eu achei muito estranho, mas o apelo era tão suave que não senti medo algum e levantei-me. Quando saí da tenda, não estava ninguém, mas, de repente, olho para trás, e, junto à cascata, descubro um unicórnio!

Mafalda A, 6B

O Dragão que foi à Universidade

A Funny Thing Happened...

Poe Tatum via Compfight

      Era uma vez um dragão muito amigável, que se chamava Charlie. Todos os dias, o dragão Charlie queria aprender, mas a sua Mãe só dizia:

     – Não, Charlie, todos os humanos pensam que somos monstros maléficos e perigosos e também dizem com desprezo: “Porque queres aprender?”

     Passado algum tempo, quando o Charlie tinha 18 anos, foi passear, até que descobriu um grupo de crianças que fugiu quando o viu, exceto duas crianças. Elas chamavam-se Ema e Loki. O Charlie ficou triste, quando as crianças desapareceram. Até que ouviu uma voz:

     – Olá, eu chamo-me Ema e este é o Loki!

     – Vocês não têm medo de mim?

     – Pelo contrário, pareces fantástico! – apreciou o Loki.

     – A sério? – Espantou-se o Charlie com um sorriso nos dentes.

     – Sim!

     – Tenho uma pergunta: sabes ler?  – quis saber  o Loki.

     – Não…

     Então nós ensinamos-te! – exclamou a Ema.

     À medida que o Charlie ia aprendendo, só queria ir para a Universidade com os seus amigos. Quando chegou a hora de ir, ele disse à sua Mãe que ia para a Universidade. Ela não gostou, mas o Charlie insistiu.

     E foi assim que os Dragões se tornaram amigos das pessoas!

Maria S, 5C

Dragonologista

Um Cão Diferente de Todos os Outros

On the Run!

Pat Gaines via Compfight

     Era uma vez um rapaz que se chamava Nody. Passava os dias a passear o seu cão, chamado Snoopy. Esse cão era diferente de todos os outros, ele era especial!

     Era branco, com pintas pretas, quase castanhas escuras. Ao luar, as suas pintas ficavam fluorescentes e belas.

     Todos os dias, Nody e Snoopy iam passear a um charco do parque ao pé da casa do Nody; divertiam-se muito com uma bola que o Nody trazia para brincarem.

     Uma vez, o Snoopy caiu no charco e ficou todo encharcado. Então, tiveram de ir a casa, para se secar. Chegaram, pegaram no secador e o Nody secou o Snoopy. Quando ficou tarde e escureceu, o Snoopy ficou todo fluorescente, mas neste dia, ele também se transformou numa raposa.

      Como a raposa Snoopy queria viver livre na floresta, porque já não era um animal doméstico, então, Nody levou a raposa Snoopy para a floresta, para ficar livre, mas Nody, triste, chorou.

   E há quem diga que quando Nody chora, a raposa transforma-se em cão.

Madalena M 5C

Como Enfrentar os Medos?

     SurrealityCreative Commons License

Poster Boy via Compfight

    Era uma  vez um homem que tinha um nariz muito grande e um sinal muito feio, como se fosse um R. O que é muito engraçado é que o nome era Ricardo.

     Um dia, Ricardo foi à praia e todos gozaram com ele. Então Ricardo decidiu ficar na cama a olhar o poster do Justin Bieber: ele adorava-o, tinha todos os CD e até cantava no chuveiro o “Love Your Self”.

     Então, como dizia a canção, enfrentou os seus medos e foi à praia. Nem sequer quis saber. Pensou:

     – Eu vou voltar e vou conseguir.

      Mas os comentários foram tão fortes que diz a lenda: até ao dia de hoje o senhor nunca mais saiu da cama.

     Exercício Criativo de “Eu Quero Ser Escritor” –  breve narrativa escrita em cinco minutos, relacionando as palavras atribuídas aos desenhos inventados para as iniciais do nome: SARA – SCama; APoster; R“R” em nariz de homem; APraia.

Sara M, 6C

Revolta na Chocolândia

Longing for a kiss

Domenica Prinzivalli via Compfight

     Um dia, num país chamado Chocolândia, havia um homem chamado Hitler, que era dono de uma loja de chocolate caramelizado. O negócio era um sucesso, mas ninguém imaginava que atrás do balcão havia uma cave secreta e que os trabalhadores eram tratados como escravos.

     Passou muito tempo: segundos, minutos, horas, dias, meses e anos.

      Um dia, os trabalhadores revoltaram-se e, enquanto ele inspeccionava a panela gigante cheia de chocolate caramelizado a ferver, empurraram-no  lá para dentro.

     O Hitler, depois de ser empurrado para dentro da panela, virou o homem de chocolate caramelizado. Os trabalhadores ficaram livres.

      Passaram 10 anos e os trabalhadores voltaram lá para acabar o seu serviço, que era destruir o seu corpo congelado em chocolate caramelizado. Todos eles levaram martelos e destruíram-no.

     E viveram felizes para sempre.

Bernardo M, 7A

O Nosso Marinheiro

adamastor

Mathieu Bertrand Struck via Compfight   

     Era uma vez um menino chamado Robinson Crusoé: era pequeno, elegante e só queria uma coisa: ser marinheiro!

     Quando cresceu, foi à praia dos pescadores e lá encontrou o seu amigo Alberto que tinha uma irmã toda amarela, parecia dos Simpsons. Ela chamava-se Luísa, era do 6 A, mais conhecida por “Pizza” ou “Febre Amarela”.

      Nesse mesmo dia, Robinson Crusoé partiu para a sua aventura, a 4 de Março de 2016.

     Passados uns anos, Robinson foi para a América: lá fez a maior troca do mundo.

     Ao vir para cá, Robinson foi engolido pelo Adamastor e os seus companheiros voaram sem ele conseguir ver. Ele ficou atrás de um cavalo que estava embarcado, por isso, não foi levado.

      Quando acabou a fúria do Adamastor, no barco só estavam ele e o cavalo.

     Quando chegaram a Portugal, o cavalo e ele eram os melhores amigos.

Afonso Costa, 6A

Uma Viagem no Tempo

     Magic Cube

Dominik “Dome” via Compfight

     Num dia normal como este, eu tinha visto uma coisa a brilhar no sótão. Fui ver o que era: estava lá um baú com pequenas fendas e abri-o:  vi um cubo mágico a flutuar e a brilhar.

     Mas esse cubo tinha mais faces que o normal e mais quadradinhos pequenos. Peguei nele e estava completo. Mas assim que o girei, ele teletransportou-me para o Futuro.

     Quando me teletransportou, eu fui para um parque que flutuava. Nesse parque, havia muitas árvores: elas mexiam-se e passavam umas pelas outras sem chocar. O chão era de relva espessa; podia haver tocas de animais por baixo, mas se eles escavassem muito, podiam cair no vazio.

     Ouvia-se um som estranho, parecia de pássaros, mas que não voavam, tinham antes uma prancha voadora e aterravam nos ramos.

     Fui procurar uma saída e foi quando me apareceu uma nave do tempo e voltei para casa. O cubo estava na minha mão; então dei-lhe uma volta completa e ia regressando para o passado. Decidi guardá-lo no meu quarto, para fazer viagens.

      Mas na verdade foi um sonho, porque eu acordei de repente, fui ao sótão e não havia nada. Como é que eu teria encontrado um cubo mágico num baú do meu sótão?

Duarte S, 5C

O Voo de Josefina

Jumping

Be-Younger.com via Compfight

        Era uma vez uma menina chamada Josefina Maluca, que achava que tinha poderes.

     Um dia, ela pôs-se em cima do candeeiro da sala e saltou, para tentar voar: caiu na banheira e fingiu que estava a tomar banho; depois, ia escorregando pelo ralo da banheira, mas fingiu que não acontecia nada e foi jantar.

     No dia seguinte, fingiu que estava a apanhar roupa à janela e foi tentar voar. A sua ideia era cair na casa do vizinho, mas caiu na piscina. A mãe ralhou-lhe:

     – Tu estás bêbeda ou quê? Vai já para a banheira!

     Ela voltou para a banheira e foi quando teve a excelente ideia de voar da sua palmeira para o seu quarto. Tentou até que conseguiu. Achava ela, mas na verdade, ela só tinha dado um pulo, não tinha voado.

     Deu este pulo e, toda contente, foi tentar voar da varanda, mas caiu no jardim de rabo no chão. Foi aí que se lembrou:

   – Para voar preciso de umas asas. Como não tenho asas, não consigo voar.

     Então, foi buscar umas asas de plástico e tentou outra vez da varanda. Caiu em cima do “Bola de Ténis”, que era o seu cão.

     Finalmente, desistiu e foi comprar um trampolim. Pediu à Mãe, comprou um trampolim gigante e tentou saltar lá; pôs o trampolim na varanda e conseguiu voar um pouco. Aí foi dizer aos seus pais que conseguia voar. Os pais riram-se. Ela agarrou neles e levou-os para o pé do trampolim. Os pais viram e disseram:

     – Ó filha, isso não é voar, é só um salto. Os humanos como tu não voam; só as pessoas é que não voam, os animais sim, voam.

     Então ela pensou:

     – Bem, se só os animais voam, vou ser como uma pessoa normal.

     Ainda teve a ideia de ser maluca, mas passados uns instantes passou-lhe e foi feliz. Devolveram o trampolim à loja e foram felizes até o seu irmão Bob vir do Campo de Férias e cair ao chão a rir com as histórias que ela lhe contou de tentar voar.

     Felizes para sempre, em Família unida e junta.

Carolina N, 7D

Um Carnaval Mágico

Inside an ancient yew tree...

Chris Hawes via Compfight

     Num dia de Carnaval normal, tudo estava calmo, até que um grande cometa azul apareceu suspenso no ar. De repente, toda a escola ficou iluminada com a sua luz e toda a gente ficou o que era, ou seja, eles transformaram-se no que estavam vestidos.

      Eu transformei-me numa marinheira; os meus amigos Duarte, Teresa R, Teresa B, foram transformados em Punks; quanto ao Pedro M, António, André e o Lourenço, ficaram DJ profissionais; a Marta, o Guilherme, o Henrique e o Alexandre tornaram -se estudantes honorários.

     Então, nós espalhamo-nos pelo recreio: o campo de futebol tinha sido transformado num farol e todas as marinheiras foram para lá, mas os DJ e os Punk foram para o campo de ténis que foi transformado em discoteca. E os estudantes ficaram na sala de aula!

     E, finalmente, começou a caça das serpentinas de ouro. Todos nós fomos atrás , só os estudantes ficaram na sala de aula. As serpentinas tinham -se transformado em ouro. Mas aconteceu o inacreditável: quando nós estávamos distraídos, os alunos, como eram espertos, roubaram as serpentinas!

     De repente, o cometa desapareceu e tudo voltou ao normal, mas parece que nós também nos tínhamos esquecido desta aventura fantástica!

Maria S, 5C 

A Casa da Senhora Carlota

7/52 Window

Rachel.Adams via Compfight

     Sejam muito bem vindos à minha história de pasmar! Hoje, a história que vos vou contar é incrível de acreditar! Tinha chegado mais um ano: o ano 2739; estreávamos o meu ano preferido, pois era o último antes de irmos para o ano 2740, em que eu também faria dez décadas.

     Agora vamos ao que interessa: A Srª Carlota era uma senhora de idade: tinha 99 anos; aparentava ser mais nova, mas não era.

     Ela tinha uma casa assustadora, mas fixe. Na sala estendia-se a carpete de um tigre morto pelo seu pai; sobre um poleiro, vigiava uma coruja embalsamada; na parede do fundo, destacava-se um quadro da Srª Marie Curie – esta era muito importante, pois era a presidente do país; do teto pendia um candeeiro a velas; viam-se ratos a trepara as paredes e sobre a mesa, uma bola de cristal!      Mesmo por trás do sofá da Srª Carlota, encontrava-se uma porta muito misteriosa que ia dar ao seu quarto: era muito à frente, com uma cama divinal com massagens, uma máquina que é só programar a comida e ela dá-nos o que queremos e muito mais do que possas imaginar.

Margarida C, 6C

Minha Maravilhosa Casa de Sonho II

       State of Valentine

CEBImagery via Compfight

      No segundo andar, havia ainda um salão de baile para onde eu podia convidar a cidade inteira!

      O meu quarto é o meu quarto! Ia ser simples, as cores alegres é que o faziam especial. Ia ter uma cama de casal, uma casa de banho e duas secretárias: uma para me maquilhar e outra para trabalhar; com uma vista para a praia.

     Também ia ter quarto para as visitas e outro para as crianças e alguns para os empregados, mas ao gosto deles, para se sentirem em casa.

     Havia uma gruta atrás do armário onde tinha conversas secretas. Ia ter uma sala para dançar livremente e esquecer dos assuntos maus. Ia ser um sítio só meu, onde pudesse descontrair e saborear esse momento, uma dos melhores da vida.

     Mais longe, mas não na minha casa, ia ter uma quinta, porque adoro animais e plantas.

     Assim ia ser a minha casa, onde eu pudesse viver com a minha família fantástica e pudesse conviver com eles.

Carlota C, 6C

O Peru de Natal

     Roasted Turkey Shannan Denison's New Year Turkey Dinner January 02, 2012 1

Creative Commons License Steven Depolo via Compfight

    Era uma bela manhã de Natal e o Batatóide foi comprar o peru de Natal, mas correu-lhe mal; só tinha roupa de verão: t-shirts, calções, etc. Então, telefonou ao seu primo Osy que tinha muitos casacos, mas ele já só tinha t-shirts e os casacos transformaram-se em calções.

     Afinal era uma bruxinha que tinha enfeitiçado a aldeia. Para quebrar o feitiço, ela disse:

     – Alguém tem de sair à rua vestido como se estivesse de verão! 

    O primo Osy vestiu-se de verão e foi à rua. A bruxa devolveu os casacos e pediu-lhes roupas de verão e eles deram-lhe. 

     Então a bruxa lançou o feitiço de ficar verão. o Batatóide foi ter com a bruxa e disse-lhe  para pôr o tempo de inverno, pois ele precisava de comprar o peru de Natal. Ela concordou com todo o prazer.

     Então ele foi-se vestir e foi comprar o peru para a noite de Natal e a Aldeia viveu para sempre muito feliz.

Manuel D, 6A

Minha Maravilhosa Casa de Sonho

     Home Sweet Home

elbyincali via Compfight

     Quando eu for mais velha, espero ter um emprego bom em que o ordenado seja alto.

     A minha casa ia ser ao pé da praia, de onde se saía e estava-se em cima da areia. Atrás da casa ia ter um jardim enorme, com uma piscina gigante, com um bar e uma cascata no meio. Havia um baloiço cor de laranja, um escorrega pelo jardim gigante e outro escorrega, só que com água.

     Tinha uma garagem cheia de carros caros, que eu ia guiar um em cada dia do mês.

     Lá em baixo, também havia uma sala com imensos jogos: matraquilhos, ping-pong, vídeo-jogos em 3D ou sem, snooker, bowlling, karts, etc. Ao lado dessa sala, havia um ringue de patinagem.

     No andar de baixo, também havia uma sala de cinema, um ginásio com todas as máquinas que podes imaginar, uma sala de massagens (esperem, isto é só o rés-do-chão).

     No segundo andar havia uma sala com uma mesa duma ponta à outra da sala, parecendo que estava a preencher a sala toda, mas não se enganem, pois ainda havia móveis e objetos caríssimos de decoração.

     Existia uma cozinha pequenina, mas com imensa comida, um frigorífico eletrónico onde se dizia a comida que se queria e o frigorífico cozinhava-a.

(Cont.)

Carlota C, 6C

Sabichona e sua Amiga

Alice in Wonderland Caterpillar concept art by Mary Blair

Tom Simpson via Compfight

     Era uma vez uma lagarta chamada Sabichona; toda a gente gozava com ela por gostar de estudar.

     Uma vez, ela foi para uma casa na árvore: subiu e subiu, até que lá chegou. Quando entrou, já lá estavam três caracóis a fazer uma corrida. Então decidiu ir embora.

     Foi para uma biblioteca estudar. Quando lá chegou, subiu para uma parteleira, encontrou um livro sobre animais. Pegou no livro e levou-o para uma mesa, começou a ler e começou a perceber muito mais sobre a sua espécie animal.

     Depois de ver bem o livro, foi pedir à caracoleta bibliotecária se podia comer na biblioteca; a caracoleta disse que sim, mas que tentasse não sujar. A Sabichona tirou do bolso uma tabulete de chocolate e comeu-o, mas depois caiu chocolate no livro e sujou-o.

     Uma lagarta que estava no livro, de repente saiu do livro e estava ao seu lado. A lagarta disse:

      – Olá, eu chamo-me Ariel. E tu?

     A lagarta Sabichona, um bocado confusa, disse:  

     – Mas tu não és uma imagem de um livro?

     E a Ariel respondeu:

     – Não sei, mas como te chamas?

     A Sabichona respondeu:

    – Chamo-me Sabichona.

     E a Ariel perguntou:

    – Podemos ser amigas?

     E a Sabichona disse que sim. Logo de seguida, a Ariel perguntou:

    – Queres estudar? Eu adoro estudar!

     Com um ar contente, a Sabichona respondeu:

    – Eu também adoro! Finalmente, alguém com quem posso estudar!

     As duas, contentes, foram estudar. Leram vários livros e, no final, foram brincar lá para fora. Passaram momentos muitos bons, mas houve um dia em que Ariel disse:

     – Desculpa, mas tenho que voltar para o livro.

     A Sabichona, com um ar triste, disse:

    – Ok, tudo bem, mas eu vou contigo.

     Então, as duas foram buscar o livro e saltaram para dentro dele. Assim ficaram as duas a viver lá.

Madalena M, 5C

Sonho ou Realidade?

   Aurora / Aurore boréale - Saguenay

Laurent Silvani via Compfight

     Eram oo h e oo m e eu tinha de ir para a cama. Assim que adormeci fiquei ferrada a dormir, mas acordei na Nova Zelândia. Esquisito: será que é realidade ou um sonho? Não sei.

     Agora vou-vos contar uma história de pasmar.

    Assim que acordei na Nova Zelândia, pensei: “- Isto é um sonho.” Assim que acabei de pensar isto, andei, gritei, mas nada…

     Eu estava no deserto, rodeada de catos espinhosos, à minha frente um imenso areal seco e a escaldar estendia.se prolongadamente até ao limite máximo.

     Até que apareceu um lagarto – chamava-se Óscar – eu pisei-o sem querer e ele gemeu. O lagarto, que era verde e sujo, atirou-me ao chão com a sua enorme língua. Até que apareceu uma mulher a beber água das pedras e com ela, o país inteiro surgiu de debaixo da terra.

     Assim, comecei a andar e as pessoas a saírem das lojas e a cumprimentarem-me como se eu fosse a rainha deles.

(Cont)

Margarida C, 6C 

Uma Tragédia Surgiu

Flying the California Desert with Fire Chief

Russ Seidel via Compfight

     O meu professor de Surf, com aqueles carros ingleses de Surf ia ter uma reunião com a minha mãe. Eu estava a jogar na rua quando ele passou, mas o carro não tinha travões; sem querer, chutei a bola com muita força e o carro começou a andar instantaneamente.

     Fui a andar de skate para ver se eu encontrava o carro, mas não. Percebi que tinha o meu I-Pad na mão e, de repente, eu tropecei e caí ao chão, pois o skate tinha batido numa pedra e o meu I-Pad partiu-se em pequenos fragmentos, como se fosse uma peça de vidro.

    Então, fui a casa, e disse à minha mãe o que tinha acontecido. A minha mãe disse que tinha de procurar melhor. Mas nada surgiu. Voltei a casa e disse ao meu professor de Surf que não encontrava o seu carro. Ele aceitou as minhas desculpas e ficou tudo bem.

    Isto foi um sonho, UF!

Vasco L, 6C

A Viagem no Tapete Mágico

magic carpet

Rod McLatchy via Compfight

      Era uma vez uma menina chamada Constança, que era filha de um rei muito rico e vivia em Nova Iorque. Tinha um melhor amigo: era o seu leão, que se chamava Simba e era o único amigo dela.

     O pai já andava a pensar para ela se casar com um rapaz que era mau, muito mau. Ele tratava mal as pessoas e só ia casar com ela porque era rica. A princesa já sabia e não queria casar com ele.

     Um dia, um menino, o Rodrigo, que era pobre, mascarou-se de rico, porque ele amava a princesa; ele também tinha um melhor amigo: um macaco que roubava comida das bancas, no mercado, para ele e o Rodrigo comerem.

     Então, nessa mesma noite, foi ao palácio dar-se a conhecer a princesa. Ele convenceu o rei que era um príncipe e iniciou-se o casamento.

     Passados alguns anos de eles estarem casados, o Rodrigo disse à princesa que era mágico, que tinha um tapete mágico, e ela perguntou:

     – Podemos ir dar um passeio?

     – Sim, claro.

    Eles foram; foi um dia mágico para ela e acabaram o passeio a cantar os dois: “Juntos para Sempre”.

Carolina S-C, 6B

Pégasos de Coração

   Surreal 2

Creative Commons License Five Furlongs via Compfight

      Há alguns anos atrás , um cavalo voador da família real, ouviu falar num lugar onde os cavalos eram livres; então, quis ir para lá, despediu-se da sua família e pôs-se a caminho.

     No caminho, os cavaleiros negros apanharam-no levando-o para o seu estábulo.

      Ficou lá durante uns meses, até que a princesa da Família Real percebeu que ele tinha fugido: então, perguntou ao seu irmão Rufus. A princesa conseguia falar com os animais, pois era o poder do seu amuleto; além deste eram muitos mais. A princesa e Rufus foram à procura dele, vendo por um GPS na sua coleira. Por fim, encontraram-no no estábulo; entraram em silêncio e lá estava ele.

    A partir deste momento da história  dispomos do Diário da própria Princesa: 

     Quando estávamos a soltá-lo, um cavaleiro negro chegou e perguntou com uma voz grossa e assustadora:

    – O que estão a qui a fazer?

   Eu só agarrei no Rufus e no Pégaso, montei-me no Rufus  e começamos a voar. O cavaleiro lançou uma corda, apanhando o pescoço do Pégaso. Continuei a voar e pousei para pensar o que iria fazer; até que disse ao Rufus:

    – O que é que vamos fazer? Ele tem uma espada e nós só temos um guarda-chuva. Assustada voltei-me e o cavaleiro ainda estava a voar com o Pégaso preso com uma trela; então, disse para o Rufus acelerar como nunca o tinha feito. Aproximamo-nos,  eu peguei no guarda-chuva e abri o cadeado da trela do Pégaso:

    – Pégaso, voa rápido – disse eu com uma voz alta.

     No entanto,  o Pégaso ainda queria ir para o tal sítio onde os cavalos eram livres. Então fomos a caminho deste. Chegamos e era fabuloso, parecia o paraíso: havia um arco-íris gigante, uma cascata maravilhosa. O Pégaso perguntou ao seu irmão:

     – Rufus, não queres ficar aqui comigo, neste paraíso?

     Ele negou, pois gostava de trabalhar com a Família Real, ao contrário do seu irmão que queria ser livre. Então, ele disse:

    – Somos diferentes, mas eu adoro-te, pois és o melhor irmão do mundo.

     Esta foi uma história do meu Diário.

Mariana S, 6C

As Corujas Douradas

     Coruja

Louise Kenes via Compfight

     Uma vez, eu e a minha mãe, estávamos a passar por uma floresta e vimos três corujas douradas. Quando olhamos, vimos elas a passar por nós: deixaram cair um ovo dourado! Então tive de cuidar dele.

     Dez anos depois, já estava muito crescido, por isso abri a gaiola e a janela e deixei-o ir. Antes de sair, deixou-me um bebé e eu tive de cuidar dele.

     Um mês depois, levei-o para a escola e todos quiseram dar festinhas à coruja. Desde aí, comecei a ser a pessoa mais sortuda do mundo.

     Agora, passeio com a minha coruja dourada empoleirada no meu ombro e faz-me cócegas no pescoço.

André S, 6B

A Estranha Febre

     Homer

Tracy Lee Carroll via Compfight

     Era uma vez uma cidade muito alegre. Um dia, apareceu uma doença que era a febre amarela; a partir desse dia, as pessoas começaram a ficar amarelas.

      Passado algum tempo, os cientistas descobriram que não havia cura. Eles habituaram-se a viver amarelos e a família mais engraçada era a do Bart Simpson.

     Ele vivia numa cidade desconhecida pelo homem: só viviam lá anões muito resmungões e divertidos, como o Bart e o seu pai, o Homer Simpson.

     Os dois só faziam travessuras, e a mãe do Bart dizia:

      – Não têm remédio, são assim mesmo.

     -Vamos lá, vamos mandar mais ovos às casas! – desafiava o Bart.

     – Boa ideia! – concordava o pai.

     Passado pouco tempo, eles foram presos.

Afonso C, 6A

O Dia em que os Dentes Caíram

 minions_1_miniImagem: Orlee Pasion/Creative Commons

      Era uma vez uma ilha tropical, onde a água era tão transparente e límpida!

     Os habitantes eram os Minions e o Super Mário e o Luigi.

     De repente, quando o minion vigia deixou cair um queque no vulcão, começaram todos a fugir. Mas, como o vulcão gostava tanto deles, mandou-os para o fundo de uma ravina cheia de chocolate.

     Então, o Mário disse:

     – Já sei! Que tal nós comermos este chocolate “fantabulástico”!

     – Sim, que bela ideia!

      E os habitantes começaram a comer aquele doce irresistível.

     Mas, no fim, os Minions, o Super Mário e o Luigi jogaram todos consola e brincaram sem parar. Até que:

     – Au! O meu dente! – queixaram-se todos os habitantes.

Maria S, 5C

(Colaboração de Duarte S)

O Porquinho-da-Índia

   Not sure about this look, Mal, 9 Dec 12

Castaway in Scotland via Compfight

      Era uma vez um porquinho que era muito importante para o Rei da Índia, o Grande e Poderoso.

     Costumava estar ao pé do Rei, em cima de uma almofada grande e peluda. À noite é que dormia numa gaiolinha dourada, no salão real. Só quando o Rei saía é que o Porquinho tinha de ficar na gaiola. 

     Uma noite, houve uma trovoada e o porquinho desapareceu da gaiola. O rei começou a ouvir guinchos do Porquinho:

     – Hi,Hi,Hi!

      E o Rei perguntou, aflito:

   – Onde estás, onde estás, meu Porquinho?

    Quando o Rei chegou ao salão já o porco tinha desaparecido.

    Então, foi à procura dele e dizia em voz alta:

  – Porquinho, és tu? Aparece, apareeeeeeeece! –  Enquanto isso, chorava. – Porquê? Porque me aconteceu isto? Porquê? Eu não sou mau com ele!

   De repente, viu uma luz muito brilhante: era a sua Fada Madrinha, que lhe disse:

   – Não chores meu amigo, ele é teu e só teu. Ele vai aparecer.  

   – E tu podes ajudar-me, Fada?

   – Sim!

   – Como?

   – Ele está ali.

   – Obrigada, Fada!

(Continua)

Carolina S-C 5B

Quando Eu For Famosa

Metallica at Rock Werchter 2009 ♫♪

Creative Commons LicenseChristian Holmér via Compfight

     É muito difícil adivinhar o futuro, mas espero acertar no que vou dizer: o que eu quero ser quando for grande, é famosa!

   Quando eu for famosa, vou ser muito boa quando tiver motivos, mas também vou saber ser negociadora e má quando me aborrecerem.

    Sei que ser famosa é uma grande responsabilidade: revistas, fotógrafos, entrevistas, perguntas… Temos de ter muito cuidado com o que dizemos, porque se dizemos alguma coisa fora do contexto e sair logo publicado num jornal, é um bocado embaraçoso; depois temos de ir explicar tudo outra vez.

    Estou ansiosa por dar concertos, autógrafos e estar em contacto com os fãs…aquela multidão a gritar o meu nome! Ah, que sonho… Era ótimo se fosse assim, era a vida dos meus sonhos!

    – Olá Matilde fora do planeta Terra, está na hora de acordar!

Matilde S 6B

Olha o Paparazi!

O Dia Perfeito

初音ミク、スク水 Beryl_snw via Compfight

     Certo dia, cheguei à Escola e conheci a minha Turma; estava um ambiente muito puro e transmitia-me insegurança por não conhecer ninguém.

     Olhei à minha volta dentro da sala;  a professora chamou pelo meu nome e eu levantei-me; entretanto observei um rapaz que me pareceu simpático, que está sempre a olhar para mim.

     O que será que está a acontecer?

     Começo a sentir-me estranha, a sentir o meu coração a ficar cada vez mais sentimental e a palpitar cada vez mais.

     Será? Meu Deus, estou apaixonada!

     Ele começou a ficar corado e muito irrequieto. Ele é moreno, do meu tamanho, tem  olhos azuis esverdeados como o mar salgadinho…

    De seguida, não ouvi nada do que a professora me disse. O que vou fazer, não posso adiá-lo: vou saber o nome dele e tudo o que ele faz…

Rafaela C, 7A

Uma Viagem Estranha

TargetBRANNTIC opDayCreative Commons License jeici1 via Compfight

     Era uma vez uma menina chamada Hevaline, que estava numa viagem estranha. Uma viagem tão estranha que parecia ser diferente. Uma viagem ao espaço! Onde tudo era deserto. Lá ao fundo havia uma bola gigante com buracos.

     – Mas o que é aquilo?  – Pensava Hevaline.

     Foi-se aproximando, aproximando… e, de repente foi apanhada de surpresa por uma luz amarela tão forte e infinita que não acabava. Era de dia, a tal bola com buracos era a Lua, mas agora era o Sol! Ela imaginava o dia lindo que devia estar lá em baixo, mas atingida pela luz, tinha os olhos tão semicerrados que acabaram por se fechar.

     Hevaline tentava abrir os olhos, mas tão perto da luz, não conseguia. Então pensou que, se se afastasse, talvez conseguisse ver melhor. Então afastou-se, mas, de repente, veio uma brisa que parecia aborrecida que levou Hevaline para muito longe… tão longe que a luz que antes conseguia ver desapareceu. 

    Ficou tão triste que veio embora e nunca mais lá voltou. Ficou triste, tão triste que se deprimiu e acabou por morrer.

Rafaela C, 7A