Maurits Verbiest via Compfight
De repente ouvi:
– Ali está o Monstro!
Peguei no rapaz e fui para o vulcão dando os meus saltos de grande alcance.
Enquanto escalávamos, um dos caçadores acertou-me com uma das suas balas frias e perfurantes, mesmo no braço onde eu segurava o pobre rapaz indefeso.
Sem querer, larguei-o e caiu pela cratera do vulcão. Como a cratera era muito funda, enquanto o menino estava a cair, eu saltei para o ajudar. Como eu sou á prova de fogo, consegui agarrar o menino em plena queda, antes que ele fosse derretido pela lava.
Atirei então uma bomba que fez ir os caçadores pelos ares, e como viram a minha bravura, não se atreveram a chamar-me monstro. Ofereceram-me, como recompensa, uma cura, para eu voltar a ser um rapaz normal outra vez.
O meu companheiro tornou-se um grande amigo e fomos para a mesma escola!
Francisco M N, 6A