Palavras de Paz – P. Jacques Hamel

Imagem: Imitation de Jésus Christ

     Vítima de terrorismo, assassinado a 26 de Julho de 2016, na sua Igreja, o P. Hamel, com 85 anos, deixou-nos uma mensagem de paz através dos textos em que preparava as suas homílias.

Novembro 2015

    A Santidade é, também, a nossa vocação.[…] Não se trata de fazer coisas extraordinárias, de realizar prodígios. Basta amar no concreto das nossas vidas, custe o que custar.

Janeiro 2016

     A misericórdia, é o amor infinito e incondicional de Deus para com cada homem […] Para o dizer de outro modo, a misericórdia é toda a miséria do homem acolhida com ternura pelo coração de Deus. Compete-nos deixarmo-nos habitar pela misericórdia para olhar com sinceridade o irmão que encontramos no caminho das nossas existências. 

 Março 2016

     Se nos interrogamos ainda, se nos sentimos perplexos, e mesmo se a nossa fé se tornou mais madura, continuemos a seguir Cristo. O nosso mundo precisa tanto de esperança! Coloquemo-nos ao serviço da Palavra. Ela não cessa de nos dizer o coração misericordioso de Deus. Que sopre em nós o espírito de liberdade e de alegria.

Junho 2016

     A Primavera foi um pouco fria. Se o nosso ânimo ficou um pouco em baixo, paciência, o verão acabará por chegar. E também o tempo das férias. […] Possamo-nos nós nestes momentos escutar o convite de Deus a cuidar deste mundo, a tornar, aí onde estamos, o mundo mais caloroso, mais humano, mais fraterno. Um tempo de encontro com os que nos são próximos, com os amigos: um momento para criar a ocasião de vivermos algo juntos. Um momento para estarmos atentos aos outros, sejam quem forem.  Um tempo de partilha: da nossa amizade, da nossa alegria. Partilha do nosso apoio às crianças, mostrando-lhes como contam para nós. Um tempo de oração, também: atentos ao que se vai passar no nosso mundo nessa altura. Rezemos por aqueles que mais precisam, pela paz, para que seja melhor a nossa vida comum.

Tradução dos Excertos Publicados em Le Point

na semana de 26/07/16

A Família Pintora – III

Artwork (White Horse)Creative Commons License Mark Coleman via Compfight

     A pantera rosnou tão alto que se ouviu na China; a mãe pôs-se á frente do cavalo para a Escuridão não o atacar.

     A Mãe entendeu que o cavalo queria ficar com aquela família. Então, deitou a bicicleta para o lixo e comprou uma quinta para onde iam viver.

     Essa quinta tinha uma casa com quatro andares; no rés-do-chão, havia a entrada, a sala e a cozinha, no primeiro andar tinha um quarto de hóspedes; no segundo andar tinha o quarto da Mariana, onde dormiam ela e a Escuridão; no terceiro andar ficava o quarto de Sofia e, por último, o sótão.

     No jardim, havia um amplo estábulo onde vivia o lindo cavalo branco, que passou a chamar-se Albatroz. E todas as noites, a Escuridão ficava a vigiar o Albatroz.

Margarida L, 6B

A Família Pintora – II

Running From the Sun Russ Seidel via Compfight

     A Família pintora ia acampar, naquele dia, com a sua querida pantera. A Mariana estava a pintar um cavalo branco como a neve que estava a correr ao lado do carro. Quando chegaram, havia uma coisa branca a andar à volta do acampamento e a Sofia disse à Mariana:  

      – Filha, queres ver o que está a andar à nossa volta?

      Ela respondeu:

      – Claro!

      Quando foram ver, era o cavalo que tinha vindo a correr com o cavalo; ele foi ter com a mãe de Mariana, para se deitar ao pé dela, mas quando viu a pantera, deu um alto até às nuvens!

       Mas a Sofia agarrou a crina dele, para ver se aquele cavalo misterioso ficava calmo.

       No dia seguinte, a Família estava a regressar a casa e, no caminho de volta, apreciaram as árvores centenárias, com os troncos cobertos de heras, os campos primaveris salpicados de papilas e uma cascata espumejante de água límpida.

(Continua)

Margarida L, 6B

A Família Pintora – I

panthera pardus Joachim S. Müller via Compfight

     Era uma vez uma Família muito simpática que adorava pintar com o computador, o telemóvel, o Ipad…

     Um dia, a mãe Sofia foi andar de bicicleta na praia, enquanto a Mariana, a filha, estava a desenhar no telemóvel e, atrás dela, a Escuridão: a pantera delas. A Mariana estava a desenhar o pôr-do-sol e a água a bater nas rochas.

     Quando chegaram a casa, a Escuridão foi para cima da sua árvore favorita, a mais alta e com mais folhagem, mas com uns ramos que, se um elefante lhes dessem um toque, os ramos caíam, mas a Escuridão era leve como uma pena.

     A Mariana tinha um cabelo liso e escuro como um tronco de uma árvore; a mãe tinha o cabelo num tom amarelo como o sol; a Escuridão, uns olhos azuis como o céu limpo e o pelo escuro como a noite.

     Quando a Mariana saiu para o jardim, para pintar a  sua querida amiga Escuridão, a pantera tinha feito uma pose de orgulho e a Mãe saiu para ajudar a filha com a tela e as tintas.

Margarida L, 6B

Gelados Versus Cães

Teddy's - Famous For Ice CreamCreative Commons License William Murphy via Compfight

      Era uma vez uma família que adorava animais, menos a sua única filha, Sofia. Ela gritou com o cão:

       – Sai daqui, animal nojento!

      O cão baixou as orelhas e foi embora.

      A mãe e o pai estavam sempre a dizer-lhe:

      – Os cães são tão bonitos!

       Mas a filha não ouvia, só pensava em comer gelados.

       Um dia, a família ia acampar durante um mês. Fizeram as malas: a da Sofia tinha receitas para fazer gelados, gelados, a sua roupa e o material de ténis. A da mãe tinha o seu telemóvel, comida de cão e outras coisas. A do pai tinha o seu Ipad e pastilhas elásticas. A mala dos cães tinha brinquedos, biscoitos, as suas camas e as suas escovas.

       Os cães queriam ir logo, só que a menina não queria que os cães fossem, mas os pais não os queriam deixar para trás. Então, lá foram para o acampamento, mas é óbvio que os cães foram.

      Quando a Sofia abriu a mala, viu os dois cães a comer os seus gelados. Os pais exclamaram:  

       – Oh, que fofos!

      A Sofia reclamou:

      – Agora só tenho cinquenta gelados! Só me dá para um dia!

      Os cães ajudaram a montar as tendas enquanto a Sofia se estava a lamentar pela perda dos seus gelados.

      Quando os pais já estavam a dormir, Sofia tentou matar os cães, mas não conseguiu. Os pais acordaram, os cães chamaram-nos e viram a filha com a faca nas mãos. Mas o Marmaduke, que era um dos cães mais alto do que a Sofia, escondeu-se atrás da Mãe.

Margarida L

Avatar – II

Imagem: Avatar Movie

     A vida de Miriam não era só trabalhar: ela adorava basketball; então, pensou em formar uma equipa.

     – Vou ver se encontro dois Avatares humanos. Mas em vez de encontrar dois Avatares, encontrou dois humanos que estavam a surfar.

      Ela chamou o seu Dragão, mas em vez de vir sozinho, veio Jason, e gritou:

      – Porque estás aqui? Este é o sítio dos humanos!

      – Eu sei, deixa-me em paz! – E subia no seu Dragão, levantando voo.

       Chegou ao pé dos dois rapazes, desceu do seu Dragão e perguntou:

       – Querem ser Avatares?

       Os dois responderam em coro:

       – Sim!

       Eles foram buscar os seus Avatares e Miriam perguntou:

      – Quais são os vossos nomes?

       – O meu nome é Artur e este é o Lourenço, mas tratam-no por “Cata”.

       A Miriam decidiu:

      – Tu, Artur, vais-te chamar “Urso” e o Lourenço vai-se chamar “Cata”, não quero mudar.

      Ela apresentou-os ao Chefe, mas em vez de lhe dizer que eram humanos, disse que eram mesmo Avatares. Depois perguntou-lhes se queriam fazer uma equipa de basquete, mas primeiro teve de lhes dar um Dragão a cada um cavalo, porque os jogos de basquete precisavam deste equipamento.

      Foram voar, mas sempre que um deles caía, Miriam ia apanhá-los com o seu Dragão.

Margarida L, 6B

Avatar – I

 

Imagem:  Avatar Movie

     Era uma vez num planeta distante, umns seres bastantes diferentes: eles tinham o dobro do nosso tamanho, eram como uns tigres azuis às riscas; de um tom azul escuro e o resto azul-claro; o seu cabelo era da cor do chocolate negro.

     Uma menina da mesma espécie chamava-se Miriam e era a filha do chefe Raksa. Miriam tinha um dragão gigante, vermelho, com riscas pretas, algumas partes amarelas e a ponta da cauda tinha um bocadinho de azul. Ela também tinha um cavalo exatamente igual a ela.

    Mais ou menos a 10 km dali viviam humanos que, quando montavam esses seres, a quem vamos chamar Avatares, ficavam com os seus corpos para  transportar a mente dos humanos para o cérebro dos Avatares.

    E havia um novo recruta para os humanos, o Jason, que era paraplégico e, quando o puseram na mente do seu Avatar, ficou louco de alegria, porque ele conseguia andar!

    No dia seguinte, Jason foi fazer explorações com o seu Avatar, porque ele já não conseguia sair daquele corpo.

     Nessa altura, encontrou Miriam. Os seus companheiros já tinham o solto lá para fora. Miriam, como sabia que ele era humano, gritou com um ar muito furioso:

     – Sai daqui!

      Mas quando Miriam lhe foi acertar com uma flecha, apareceu um espírito pois, quando os Avatares querem matar um ser humano, ás vezes aparece um deus.

  – Eu não vou fazer nada de mal.  – E baixou a flecha.

     Miriam chamou o seu Dragão e disse:

     – Sobe, rápido!

     O Dragão não queria que o espírito subisse também. Então, a Miriam não o pôde deixar ir: foram pelo chão, passaram por árvores maiores que uma montanha, chegaram a uma ilha flutuante e alcançaram a árvore da vida. 

(Continua)

Margarida L, 6B

 

Sugestões para Inovar a Escola


Anita Purves Nature Center
Creative Commons License Taylor Studios, Inc. via Compfight

      Nos recreios e em certas aulas, os alunos poderiam ouvir Funk; as salas poderiam estar de acordo com o gosto das pessoas, pois seriam mais apreciadas; poderia haver um canto para cada aluno e customizado por ele; as pessoas com gostos em comum poderiam juntar-se em grupos para trabalhar.

    Poderíamos fazer workshops com duas ou três disciplinas combinadas, como Ciências, FQ e TIC e com um microscópio que vê as coisas muito detalhadamente. Com um microscópio desses  analisávamos células animais, substâncias químicas, energias e a própria luz. Teríamos uma placa gráfica, uma motherboard e um monitor a fim de realizar uma exploração ao micromundo.

    Nos trabalhos de Grupo, acho que os alunos devem escolher com quem trabalham; se escolherem os amigos, trabalharão mais e mais empenhadamente.

    Um Projeto possível para Português, Francês e Inglês podia incluir sairmos de Cascais, viajar ao Reino Unido. Podíamos passear em autocarros de dois andares, visitar o museus das Ciências. Depois íamos a Paris visitar La Villette.  Em Paris tínhamos de subir à Torre Eiffel e, em Londres, à London Eye. Esta, ao longe, parece uma roda gigante normal, mas, lá dentro, parece uma cápsula com uns banquinhos e tablets interativos lá dentro. No regresso, fazíamos um trabalho em que comparávamos as duas visitas.

João Francisco, 7B

Concluindo o 7º, Sonhando o Verão

Child suffocationCreative Commons License Ben Salter via Compfight

     Neste 3º Ciclo, em geral, o que apreciei mais foram as visitas de estudo, principalmente a ida ao Teatro “Leandro, Rei da Ilíria”. Em particular, o que gostei mais foi de ter aulas de TIC, onde aprendi como utilizar melhor o Power Point, mas não aprendemos o Photoshop, infelizmente. Um momento muito difícil, neste ciclo, foi estudar para os testes, por terem muita matéria e serem difíceis.

     Embora as notas não tenham sido muito boas no 2º e 3º períodos, eu tinha um bom método de estudo: fazia exercícios e escrevia resumos. Geralmente sublinho no livro e depois transcrevo o que sublinhei. Enquanto escrevo, estou a ler o que estou a escrever e a lembrar-me.

     A disciplina que gostei mais além de TIC, foi a de História, porque demos as matérias sobre o que eu queria saber sobre Portugal e a Peste Negra. Sobre o Terramoto de Lisboa, gostava de saber detalhadamente.

     Os meus projetos para o Verão de 2017 incluem passar uns dia em casa de um amigo que tem piscina – o que combina muito bem com o verão. Em casa, temos sempre muito que fazer: comer, jogar, ver séries, ir à piscina. Este amigo vai estar de férias fora de Cascais a partir de 30 de Junho.

    Depois, vou para um sítio no Algarve – gosto tanto de lá ir: tem um supermercado Espanhol com ótimas coisas; lá há duas piscinas, uma aberta, que fecha muito tarde, outra coberta e uma praia muito boa para dormir.

    Votos para este Verão: desejo que as pessoas se divirtam muito; que descansem; saiam com os amigos ou fiquem só em casa a fazer as coisas de que gostam mais.

João Francisco, 7B

Conversas na Oficina: O Desafio do 5º

Lost in a Good Book ShellyS via Compfight

     Um bom momento deste ano foi ter entrado para os apoios da Professora Inês.

    Um momento difícil foi as composições terem aumentado de nível;  do 4º para o 5º ano o estudo mudou em relação á exigência e quanto à qualidade. Eu estava numa Escola Pública e vim para uma Privada onde a dificuldade é maior.

    Nunca tinha visto tantos professores, tanta Matemática… No 4º ano só tinha três disciplinas de estudo, agora são cinco!

    Também às outras quatro disciplinas tive de me dedicar e tive dificuldade em algumas que não são de estudo: a tocar flauta, não consigo passar logo de uma nota para a outra, tenho que pensar.

    No Andebol, Râguebi e Futebol, troco as regras: são demasiados desportos. Em ET e EV, como são expressões plásticas, não acerto no traço do rigor devido á motricidade fina: mesmo a cortar com a tesoura, é sempre às curvas.

    Como sugestão para melhorarmos, penso que, à tarde, das 16h 20 às 17h, devíamos ocupar um segmento para fazer algo que a minha Escola Pública tinha, os AECS.

    Alguns pais de alunos ou alunos mais crescidos ou de Funcionários iam gerir uma espécie de aula de apoio ou de workshop: iam explicar a Profissão que tinham, ensinavam-nos atividades, algumas coisas básicas.

    Por exemplo, ensinaram-nos a andar de Skate; em expressão plástica fizemos trabalhos lindos que depois expúnhamos.

Miguel M, 5A 

Visitar o Uganda

Seeking a new life European Commission DG ECHO via Compfight

     Um lugar onde eu aconselhava ir é o Uganda. É uma terra quente, com brisas suaves, paisagens longas e coloridas com suas  árvores e montanhas.

    Tem atividades  muito giras onde podemos pôr as crianças com toda a confiança. Aconselho-vos a ir ao Uganda, onde há tudo o que queremos.

Luísa, 6A Aluna Visitante

(2016)

 

“O Segredo do Rio” – Estar acima da Fome

Imagem: Departamento de Português

      O livro que eu vou apresentar é “O Segredo do Rio“. Este livro foi escrito pelo autor Miguel de Sousa Tavares, que é um jornalista e escritor português, nascido a 25 de Junho de 1950, filho de Sophia de Mello Breiyner e primo, em terceiro grau, de José Avilez.

      A ação decorre no campo, onde o menino e seus pais vivem numa casa muito pequena com um jardim e um ribeiro próximo. No verão, a água estava tão quente que o rapaz tomava banho lá.

      Uma certa tarde de sol, o menino estava no ribeiro e foi surpreendido pour uma enorme carpa. Entre os dois formou-se uma amizade. No inverno seguinte, após uma longa seca, o menino levantou-se de noite, com muita sede, e foi buscar um copo de água, quando ouviu os pais a conversarem sobre os efeitos da seca.

     Nessa mesma noite, o rapaz ouviu a mãe a contar ao pai que tinha visto uma enorme carpa que daria alimentação para mais de um mês. O rapaz ficou tão preocupado que foi avisar o peixe. Combinaram que o peixe fugiria do ribeiro em busca do grande rio e de um novo lar para viver.

     Passadas duas semanas, o menino, ainda triste por ouviu um chamar pelo seu nome e foi logo ver o que era: lá estava o peixe! E trazia com ele uma enorme rede cheia de latas de comida.

     O que mais gostei no livro foi quand o peixe trouxe muita comida para retribuir ao menino o ter-lhe salvo a vida. O que menos gostei foi quando o pai quis matar o peixe. Este livro fez-me refletir em como a amizade está acima da fome.

 

Carolina V, 7B (2015)

A Esperança é Viva


Imagem: Loui_piquee

     Dedicado ao nosso querido colega Bento

     A Esperança não é tangível – entre a água, a terra e o ar -; não repousa sobre provas, eleva-se por si mesma, abre o seu próprio espaço inovador entre os outros elementos conhecidos. 

     A Esperança não é outro elemento a acrescentar para resolver a equação da vida – mas transforma a posição de cada um e a relação entre todos. A Esperança é uma respiração interior que se ativa a si mesma em caso de perigo extremo. Aparelha o coração humano para atravessar naufrágios, mesmo impercetíveis aos nossos sistemas de socorro. 

     A Esperança é viva, não pode ser provocada nem fabricada por meios humanos. Permanece indisponível, mas é familiar e próxima quando eclode, súbita, como uma flor intempestiva, nunca antes vista, uma chama no mais íntimo. 

    A Esperança é  sempre para todos, primeiro, e só então ganha raiz em cada um. Mas ela vem de mais longe, de antes do horizonte humano, de antes de o mundo ser. E nessa glória, sem consumir-se, arde.

OE

Na Imensidão da Música

Creative Commons License Urko Dorronsoro via Compfight

     Numa Noite quente, em Caminha, tínhamos acabado de sair de casa; o céu cobria-se com um manto de azul bem escuro com pequenos brilhantes que lá em cima cintilavam.

    Ao pé do mar podia ver-se o Monte de Santa Tecla, só com uma enorme luz lá no cimo, mesmo no cocuruto do monte. Via-se também Espanha toda iluminada por candeiros de rua; estava tão iluminada como um bolo de aniversário. Ìamos andando e cada vez mais chegava aos nossos ouvidos o som dos pombos excitados pelo pão que recebem todos os dias. 

 De repente, comecei a ouvir ao longe uma música bem animada. Decidimos então ir á praça e lá estavam duas bandas de escolas diferentes, que eram constituídas por um maestro, flautas, três saxofones, alguns violinos e um jogo de sinos. 

Como eram duas, tocavam à vez, o que fazia com que as pessoas se andassem sempre a virr. As músicas eram maravilhosas e eu setia vontade de lá ficar pela noite fora. Para cada música, eu conseguia imaginar um bailado diferente. Sempre que uma voz falava, eu pensava pra mim própia: “- Por favor, cala-te, que eu quero ouvir!”

 Sou uma pessoa que se deixa levar facilmente por estas músicas e sentia-me entusiasmada. Em quase todas as músicas a mãe me fazia perguntas que poucas vezes eram respondidas, porque eu me perdia na imensidão da música; durante aqueles momentos, não consegui deixar de pensar nos tais balidados. 

 Quando voltámos a casa, eu sentia-me perdida e abandonada por aquele mundo que deixava. Agora o silêncio reinava e parecia-me que eu tinha acordado de um desmaio; as imensas músicas e bailados haviam desaparecido da minha cabeça.

Mariana M, 6º ano  – 1998

Do tema “Verão 98 – um momento único”

O Despertar do Cão Preguiçoso

RAF Police Dog Training Defence Images via Compfight

     Era uma vez um cão preguiçoso, que fazia sestas intermináveis á sombra de uma tília no quintal do vizinho Herculano. Este senhor era conhecido por adotar animais abandonados com um carinho desmedido.

      Porém, ele já tinha muitos cães e todos eles eram preguiçosos, mas este era muito mais que os outros e tinha sido sempre assim, desde pequenino: era o “Plof”.

     Foi então que o Sr. Herculano o entregou à escola de cães-guia: com aulas esforçadas, novos companheiros e um instrutor incansável, o cão transformou-se num magnífico sabujo rastreador, que chegou a ganhar torneios em caçadas e se tornou no orgulho do seu dono.

Lourenço C, e OE 6B

Exercício de Escrita Criativa: Texto a duas mãos, segundo o livro Eu Quero ser Escritor”

The Heist

Day 10: Round Up the Usual Suspects Paul Howard via Compfight

13th March 2009

Today, we got some information about a weapon truck that was going to deliver stock to Amunition Store uf the state. We decided to attack it, due to both its low protection and the place. Making moves up in the desert of Deusix was really easy. There weren’t many cops there and some of them were afraid of the local gangs and dealers. We just had to be the firsts to get there.

15th March 2009

Today, we attacked the truck; it was a easy hit. Our only problem was that Franklin, my partner, got shot in the arm. We decided to attack a truck instead of just buying the weapons, because this way is harder to track them back to us.

16th March 2009

Franklin is recovering alright; today we are going to make not so vilan things. Mitchel is going to get some masks and I am gong to get Jump suits.

17th March 2009

The heist is tomorrow; if eveything oes well, we should get about 90.000.000 $. It’s a bank in the South and only certain people deposit their money there. It doesn’t have much security and it looks like it is poor to try to avoid robberies. I don’t think that’s very efficient. We spent all day yesterday getting some things like a drill, smoke grenades and  a fast car.

18th March 2009

Today is the day. We will make our move on the bank. 

Rodrigo L, 8B

The Royal Lion

13 Hábitos das Pessoas Humildes

This post is the translation of the article “13 Habits of Humble People”, kindly authorized by the author, Jeff Boss, whose attribution is due to his web site www.jeff-boss.com where we find “Inspiring Life Lessons on How to Navigate Change, Unpredictability and Chaos”

Este artigo é a tradução do artigo “13 Hábitos das Pessoas Humildes”, gentilmente autorizada pelo autor, Jeff Boss, cuja atribuição é devida  ao seu web site  www.jeff-boss.com, onde podemos encontrar “Lições de Vida Inspiradoras sobre como Navegar na Mudança, na Imprevisibilidade e no Caos”.

Imagem: Cascais – Oficina de Escrita

As pessoas humildes podem ser injustamente censuradas. A humildade é muitas vezes associada a ser demasiado passivo, submisso ou inseguro, mas isso não podia andar mais longe da verdade.

Pelo contrário, as pessoas humildes são precisamente o oposto – competentes, confiantes em si próprias, a ponto de, como consequência, procurarem realizar-se ajudando os seus. As pessoas humildes são, além disso, auto-eficientes; não sentem o impulso para se vangloriar, mas em vez disso, deixam que as suas ações falem pelos seus ideais. Ser humilde não é subestimar-se, pensar menos de si próprio, mas pensar menos em si próprio.

Para ajudar a identificar como se mostra a humildade (e como podemos adotar uma maior humildade para nós próprios. No fim de contas, quem é que não precisa de uma maior humildade?), aqui estão os 13 hábitos das pessoas humildes.

Elas têm Consciência Situacional

A consciência situacional é uma função da inteligência emocional, que inclui ter consciência de si próprio, do grupo, das ações de cada um e da dinâmica social assim gerada. Assim, as pessoas com consciência situacional orientam a sua concentração para o exterior, na medida em que tentam absorver (isto é, aprender) mais sobre a situação.  

Elas Mantêm as Relações

Estudos mostraram que as pessoas humildes são mais capazes de ajudar os amigos do que as pessoas orgulhosas. Como consequência, mantêm relações pessoais e profissionais mais fortes. Um estudo realizado com mais de mil pessoas – com cerca de 200 em posições de liderança – revelou que as empresas com pessoas humildes em cargos de liderança tinham uma equipa de trabalho mais comprometida e com menos mudanças (saídas e novas entradas) de trabalhadores.

Elas tomam Decisões Difíceis com Leveza

Uma vez que as pessoas humildes colocam as necessidades dos outros antes das suas, quando têm de enfrentar tomadas de decisão difíceis, respeitam os limites morais e éticos que guiam a decisão e baseiam os seus critérios para a tomada de decisão no sentido dos objetivos partilhados mais do que nos seus interesses pessoais. 

Elas colocam os Outros em Primeiro Lugar

As pessoas humildes sabem o que valem. Como resultado, não sentem a necessidade de se exibir perante os outros, só para lhes mostrar que sabem muito. Em vez disso, as pessoas humildes compreendem que os outros não se interessam com o que elas sabem até se darem conta como são preciosos para elas.

A humildade é a verdadeira chave para o sucesso. As pessoas de sucesso às vezes desorientam-se nos seus caminhos. Muitas vezes apoderam-se e condescendem com os frutos do sucesso. A humildade impede esta armadilha da arrogância e da autocondescendência. As pessoas humildes partilham os créditos e a riqueza, permanecendo centradas e ávidas por continuar a caminhada do sucesso.”

 Rick Pitino (Fonte)

Elas Escutam

Não há nada mais aborrecido do que estar a conversar com alguém que se nota perfeitamente que está mortinho por intervir. Quando se veem as suas rodinhas mentais a girar, é sinal que não estão a ouvir, estão antes à espera para falar. Porquê? Porque acham que o que têm para dizer tem mais valor do que escutá-lo a si. Por outras palavras, estão a colocar o interesse pessoal em primeiro lugar.

As pessoas humildes, contudo, escutam ativamente os outros antes de resumir as ideias principais duma conversa. Mais ainda, as pessoas humildes não tentam dominar uma conversa ou falar por cima dos outros. Elas estão muito interessadas em compreender os outros, porque são curiosas. Por falar nisso…

The Hunter and the Rabbit

The cliche of the rabbit and his carrotCreative Commons License Luis Alejandro Bernal Romero http://aztlek.com via Compfight

     Rick was a simple hunter. He didn’t do much, besides go out from day to day to hunt a rabbit or a bird for his lunch; he would also make bread for breakfast and take care of his plots of tomatoes, carrots, lettuce and other vegetables that he would use for dinner. He didn’t have TV, hot water, electricity or any of those things that most of us take for granted.

    He had build a house out of logs he had cut with the axe he hunted with. He was an “Axe Master”. He was capable of hitting a moving bird with it. Besides hunting and taking care of his plots, he, sometimes, would go for swimming in a lake nearby. He was alone everyday.

     One day, when he was having dinner, near the lake, a little rabbit showed up; Rick thought about if wether or not he should kill it for next day’s lunch. He decided not to and, instead, gave him half a carrot. He laught at the bunny eating the carrot, due to its cuteness.

Rodrigo L, 8B

Conversas na Oficina: O Ano Maravilhoso

DSC_0234 Rachid H via Compfight

     Um bom momento do 5º ano foi conhecer os professores novos. Um bom professor é um ser carinhoso, uma boa pessoa, não grita com os alunos e explica bem. Um momento difícil do 5º ano, acho que não houve e nem quando tinha de estudar, não chegou a ser difícil demais. No 2º período é que houve muitos testes, não havia descanso.

      Na minha turma havia muitos bons amigos, ao contrário de uns poucos que poderiam ser mais amigos. Na minha turma, a principal qualidade é ser fácil arranjar amigos.

     Os meus projetos para o verão 2017 são ir à praia; gosto muito de ir ao Tamariz: vou a pé com os meus irmãos; gosto de brincar e nadar com a minha sobrinha; ela vai às minhas costas, dentro de água, pois ainda só tem quatro anos: quando vem uma onda, ela salta e eu seguro-a. Quando está a maré baixa, apanhamos caracoizinhos: quando vejo que estão ao sol, tenho medo que eles morram e ponho-os devagarinho na água. Mergulho sempre, mesmo que a água esteja gelada e uma vez até me arranhei porque mergulhei ao pé de uma pedra.

     Gosto de ir ao Aquashow no Algarve; aí, prefiro tudo! Mas ainda não estreei o escorrega de 33 metros. Eu e o Pai temos uma parede e jogamos à bola com raquettes. Gosto muito de ir à praia com o Pai, de conversar com o Pai e de brincar com ele à apanhada.

      Sejam felizes este verão! Ponham chapéus de sol e creme protetor.  Conversem uns com os outros, estejam sempre com a Família, brinquem com os mais novos; com os mais velhos também: joguem ao Monopólio, jogos fáceis que não sejam muito de andar e de correr. 

Ana Sofia D, 5A

Conversas Na Oficina: Uma Escola de Projetos

     Always onwards! jaci XIII via Compfight

     Imaginando uma Escola diferente, gostava que tivéssemos mesas de pares, azuis, com cadeiras iguais; podíamos ter um recanto na sala com um quadro especial e cadeiras viradas ao contrário.

     Gostava que todos os dias pudéssemos mudar de lugar: por exemplo, um dia eu ficava com a Madalena, outro dia ficava com a Maria Jão , outro com a Bia, outro com a Mariana…

      Podíamos ter dias fixos na semana em que só trabalhávamos em Projetos. Com estas amigas, formávamos um Grupo com um Professor em que entrasse EV, Português, Inglês e Matemática.

     Neste projeto, poderíamos construir um sofá automático, com rodas, que teria uma bolinha que serviria de comando. Seria útil para não precisarmos de nos levantar e podíamos comercializar nos lares da 3ª idade. 

Layane S 5C

Conversas na Oficina: Projetos para a Nova Escola

Flying through lights in the the sky M.G. Kafkas via Compfight

     Em Setembro gostaria de ver algo de totalmente inovador: ao pé do campo de futebol há uma zona que não tem nada: podíamos pôr aí um parque com escorregas, baloiços e diversões adaptados ao 2º ciclo.

     Gostava que continuasse a haver Professores sempre mais queridos; gostava de ver cadeiras mais confortáveis; paredes de cores vivas, quadros para escrever com canetas; um outro quadro colorido, com rodas; mesas muito coloridas, com rodas.

     Podiam sentar-se duas pessoas por mesa e podiam juntar-se várias para trabalhos de Grupo. Podíamos fazer um Projeto com Ev, Et e Matemática para construir um brinquedo capaz de ser comandado, como um avião, um helicóptero, conforme os Grupos. Podíamos pô-lo à venda no Toy’s rus  e no Jumbo; podíamos distribuí-lo gratuitamente na Elpo e na AJU ou em Colónias de Férias.

Ana Sofia D, 5A

Ajudando os Alunos a Identificar os seus Valores – III

Imagem: Oficina de Escrita

This Article is the translation, with the kind permission of the author, Maurice J. Eliasof the post Helping your Students Identify Their Values     that has been published in Edutopiathe third July 2017. Due to its extension, here is the third and final part.

Este artigo é a tradução, amavelmente autorizada pelo autor, Maurice J. Eliasdo artigo publicado em Edutopia a 3 de Julho de 2017. Devido à sua extensão, aqui fica a III e última parte.

 

Um aluno, ao escrever sobre como ele e os seus irmãos estavam em vias de ser retirados de casa pelos serviços de proteção á infância após a sua mãe ter sido presa, descreveu como um amigo da mãe, que eles nunca tinham chegado a conhecer, lutou por conseguir a sua custódia, quando nenhum membro da família apareceu. A sua regra de vida tornou-se a importância de dar amor mesmo a pessoas que não conhece.

Outro aluno escreveu, “penso que amar os outros é o mais importante. Uma pessoa precisa de ter amor na sua vida. O Amor faz com que a pessoa sinta que tem importância.”

Eis um excerto de uma reflexão de um aluno do oitavo ano sobre a perseverança:

A chave do sucesso na minha vida é a perseverança. O meu fim último é continuar a alcançar os meus objetivos, apesar das dificuldades que possa ter de enfrentar. A minha bisavó foi uma pessoa que lutou para garantir que a sua família fosse bem sucedida. Nascida em 1902, era uma empregada de limpezas que trabalhou arduamente só para conseguir sobreviver. Andava quilómetros a pé para chegar ao trabalho, porque não tinha dinheiro para os transportes. Depois de trabalhar na cozinha de alguém o dia inteiro, voltava a casa e ainda lavava roupa para fora. O seu desejo orientador de tornar sempre melhor a vida dos seus filhos e netos motivou-a a perseverar numa época em que ser negro significava ser considerado menos do que nada. (Extraído de Urban Dreams: Stories of Hope, Resilience, and Character.)

Da Reflexão à Aplicação

Peçam aos alunos, na abertura do ano letivo, para se comprometerem a viver segundo os seus princípios ou regras desde o início. Ao longo do ano, podem convidá-los a refletir sobre o que escreveram e a que se comprometeram, a verificar com os colegas como é que eles estão a consegui-lo e a rever as suas próprias leis, se necessário.

Acerca do AUTOR

  • Maurice J. Elias of Psychology, Director, Rutgers Social-Emotional and Character Development Lab (www.secdlab.org), Director, the Collaborative Center for Community-Based Research and Service (engage.rutgers.edu)@SELinSchools

 

Ajudando os Alunos a Identificar os seus Valores – II

Imagem: Oficina de Escrita

This Article is the translation, with the kind permission of the author, Maurice J. Eliasof the post Helping your Students Identify Their Values     that has been published in Edutopia, the third July 2017. Due to its extension, here is the second part.

Este artigo é a tradução, amavelmente autorizada pelo autor, Maurice J. Eliasdo artigo publicado em Edutopia a 3 de Julho de 2017. Devido à sua extensão, aqui fica a II parte.

Para Desenvolver:

Pode achar útil pedir a cada aluno que escreva as suas próprias respostas a algumas das questões motivadoras, em primeiro lugar; em seguida, pode pedir aos alunos para partilharem essas respostas a pares, depois com uma parte da turma ou mesmo em grupo-turma.   

Os professores devem acompanhar a partilha dos alunos com perguntas para ajudá-los a pensar mais profundamente sobre as suas respostas. Por exemplo,

  • O que torna estas qualidades merecedoras de admiração e de seguimento?
  • Como é que escolheste este ou aquele incidente, exemplo ou pessoa?
  • Por que motivo estas qualidades ou valores são tão importantes para ti?

Elaboração de um Texto Reflexivo

Depois de os alunos terem tido uma oportunidade de pensar sobre e de discutir as respostas às questões, estarão prontos para começar a escrever. Um texto reflexivo deste género pode estar relacionado, no seu formato, com os critérios e objetivos adequados ao ano de escolaridade dos alunos. Eles devem receber instrução para refletir sobre o ano letivo transacto, tanto dentro como fora da escola, e escrever sobre o que eles consideram serem os valores ou princípios pelos quais querem pautar as suas vidas e porquê.

No meu trabalho com professores que orientaram alunos ao longo desta tarefa, os textos resultantes foram comovedores, reveladores e inspiradores. Muitas vezes, os alunos contaram histórias sobre membros da sua família e acontecimentos que foram importantes nas suas vidas. Trataran temas como o amor, responsabilidade, respeito, relacão humana, perseverança, auto-disciplina, coragem, honestidade e gentileza – muitas vezes combinados entre si.

(Continua)

 Sobre o Autor: Maurice J. EliasProf. of Psychology, Director, Rutgers Social-Emotional and Character Development Lab (www.secdlab.org), Director, the Collaborative Center for Community-Based Research and Service (engage.rutgers.edu)@SELinSchools

Ajudando os  Alunos a Identificar os seus Valores – I

Imagem: Oficina de Escrita

This Article is the translation, with the kind permission of the author, Maurice J. Elias, of the post Helping your Students Identify Their Values     that has been published in Edutopia, the third July 2017. Due to its extension, it will be published in three parts.

Este artigo é a tradução, amavelmente autorizada pelo autorMaurice J. Elias, do artigo publicado em Edutopia a 3 de Julho de 2017. Devido à sua extensão, será publicado em 3 partes.

I

Convide os seus alunos a escrever sobre os princípios orientadores segundo os quais eles querem viver, usando estes tópicos motivadores para os ajudar a começar.

By Maurice J. Elias

     O início do ano escolar é uma ocasião propícia para pedir aos alunos que reflitam sobre aquilo que traz um sentido orientador às suas vidas. E colocar por escrito os seus princípios orientadores de vida é uma tarefa perfeita para esta reflexão.

Os professores de alunos a partir do 5º ano podem pedir-lhes que descrevam os princípios segundo os quais desejam viver as suas vidas. Para os ajudar a sintonizar a ideia, podem conversar sobre biografias que eles tenham lido ou visto em filmes (Também podem ver juntos extratos de vídeos ou lerem juntos excertos de livros); depois organizem um diálogo ou enumerem um resumo das regras pelas quais essas pessoas parecem ter pautado as suas vidas. Também podem colocar aos alunos a mesma questão sobre personagens de romances, adultos presentes nas suas vidas ou figuras históricas.

   Para Começar:

Algumas questões motivadoras podem ajudar os alunos a começar a pensar mais profundamente sobre os seus próprios valores ou princípios.

  • Quem admiras? Enumera três qualidades admiráveis dessa pessoa.
  • Descreve um incidente ou um evento em que tenhas aprendido uma lição da forma mais dura.
  • O que poderias mudar em ti próprio para te tornares uma pessoa melhor?
  • Quais são as três qualidades que valorizas num amigo? Num Professor? No Pai ou na Mãe?
  • Quem foi mais importante na tua vida em ajudar-te a estabelecer os teus valores? Por favor explica.
  • Quais são os três valores mais importantes que pensas serem essenciais para encorajar os teus próprios filhos, um dia mais tarde?
  • Qual é a regra única que tu crês ser a essencial para orientar a tua vida?
  • Se nós vivêssemos num mundo perfeito, como é que as pessoas poderiam proceder de forma diferente do que fazem agora?

(Continua)

     Sobre o Autor: Maurice J. EliasProf. of Psychology, Director, Rutgers Social-Emotional and Character Development Lab (www.secdlab.org), Director, the Collaborative Center for Community-Based Research and Service (engage.rutgers.edu)@SELinSchools

Conversas na Oficina: Ponderações e Projetos

Imagem: Inside Out movie

     Os bons momentos deste ano foram aqueles em que brinquei com as minhas amigas; gostei muito da minha turma: achei-a simpática e engraçada.

    O trabalho que mais gostei foi em EV: “Divertidamente”, o qual consistia em trabalhar, escrevendo sobre as emoções: a Tristeza, a Alegria, o Medo e a Repulsa; foi engraçado escrever sobre as emoções. Elas estão na nossa cabeça e controlam-nos. Todos nós vimos o filme.

     A Professora não publicou o que nós escrevemos; trabalhamos por grupos, podíamos escolher os amigos. Fiquei com o Miguel Duarte e a Sofia; o Grupo funcionou muito bem.

     Na minha opinião, para um grupo funcionar bem, é preciso haver empenho de cada um; cada um escutar os outros.

     Este ano estou em vias de alcançar os meus objetivos e já estou com 66% a Português. Para o ano vou investir mais em HGP. Os momentos mais difíceis do 5º ano foram sempre que eu baixei as notas, o que atribuo não a não ter estudado, mas ao método aplicado.

Layane S, 5C

Da Cidade para a Liberdade

Coming in for a closer look

Geraint Rowland via Compfight   

      Era uma vez uma senhora muito rica que estava farta daquela “fantochada”: uma vida materialista, onde se vivia apenas para o lucro e o bem-estar material e, olhando para as outras pessoas simples, invejava a sua vida.

     Um dia, zangou-se com a sua família e saiu de vez com o dinheiro que trazia nos bolsos e na carteira, o que não era pouco. Com esse dinheiro, comprou uma casa linda, por uma pechincha.

     Porém, o tempo foi passando e ela foi ficando cada vez mais velha e cada vez mais desleixada. Sem amigos e com tanta solidão, cada vez tinha mais animais.

     Um dia, eu passei por lá e fiquei maluco: vi porcos, galinhas, cabras e yorkshires! Vi ao longe um pessoa e fui até lá: parecia uma bruxa, com os cabelos no ar, um cheiro pestilento e umas pantufas estragadas.

(Continua…)

Alexandre S, 6C

Libertem os Pokémons

     Pokemon's Sleigh Ride - Pokemon  challenge Cheryl Grayum via Compfight

      Em relação aos Pokémons, considero que eles devem ser libertados e ter a possibilidade de viverem sem serem apanhados.

      Em primeiro lugar, existe um abuso, que eu própria estou a ver: as pessoas fazem guerras e torneios entre os Pokémons e ouço-os a gritar e a pedir socorro.

      Em segundo lugar, em “Dittos e Eewees”, os treinadores apanham os Eewees para os obrigarem a reproduzir-se com Dittos, o que é contra a vontade deles.

     Em terceiro lugar, a matança dos bebés Pokémons que não são “Shinny” é uma violência que deve ser proibida.

     Em quarto lugar, em “O mistério da enfermeira Alegria”, em que eles são atirados para uma picadora de carne; dos corpos mortos se produz o “rebuçado raro”, o que faz aumentar o nível do Pokémon.

     Por todas estas razões, considero que os Pokémons devem ser libertados deste jogo atroz e terem a possibilidade de viverem livres.

 Svetty T, 5B

Diário de Carminho

Creative Commons License steven connors via Compfight

    (O inesperado final de “A Fuga de Carminho e Ananás)

     O “Ananás” dorme comigo, come da mesma comida, como por exemplo, um bocadinho de maçã. Estou apaixonada por ele: tem 3 meses e duas semanas.

     Dou-lhe comida e água, vou para a sala esperar que ele acabe, mas ele começa a guinchar e tenho de o ir buscar, senão ele escorrega no chão da cozinha, porque ainda não tem flexibilidade nas pernas.

      À noite, dorme em cima da minha cama, com a almofada.  Sempre que dou uma voltinha, levo-o; nunca fica sozinho em casa. Com o meu dinheiro pago à vizinha para ficar com ele; como ela gosta imenso dele, já não quer dinheiro.

     Da última vez que tentou subir as escadas, caiu para trás e ficou de barriga para o ar a abanar as patinhas. Sempre que vou à casa de banho, ele segue-me e , se eu fechar a porta, ele fica a chorar. Quando faço os TPC fica em cima da mesa e, da útlima vez babou-me o livro de Matemática.

     É beige com o focinho preto e as patinhas pretas na ponta, as orelhas descaídas e abre muito os olhos quando lhe dou festinhas, mas fecha-os quando lhe ralho. Durante o dia faz as suas necessidades no quintal e, como é pequenino, às vezes no chão de casa, por isso é que lhe ralho.

Maria M, 6B

A Fuga de Carminho e “Ananás”

Little PumpaCreative Commons License Dmitry Kalinin via Compfight

      Era uma vez uma menina chamada Carminho que gostava muito do seu animal de estimação que era um bulldog Francês, o “Ananás”. A relação entre a Carminho e o “Ananás” era muito forte. Uma noite de lua cheia, eles fugiram e desapareceram.

     A mãe da menina estava muito preocupada, por isso foi à procura dela. Levou consigo o Lavrador preto, “Bela”, e o Cocker, “Buddy”, que farejavam concentradamente o caminho. A mãe avançava, segurando as trelas com toda a força até ao jardim zoológico e começaram a saltar mostrando ter encontrado uma pista.

(Continua)

Maria M, 6B

Um Presente Secreto

cats cuatrok77 via Compfight

      Era uma vez uma senhora chamada Srª Dufné, que fazia anos. Ela recebeu, como prendas, um livro e um cd para ouvir as 80 músicas preferidas dela. Ela sabia que ainda faltava um presente, mas foi surpresa.

     A Srª Dufné ouviu uma conversa do Luís a dizer que o último presente eram tartarugas, cães e gatos.

     Quando ela os recebeu, ficou surpreendida! Quando chegou a altura de cantar os Parabéns, a Srª Dufné sentiu-se muito contente.

     Aí, trouxeram-lhe um cestinhos com as crias: duas tartaruguinhas verdes com olhinhos á chinês; um cãozinho Floppy, às manchinhas e o gato mais pequenino do mundo!

Mariana C, 6A

O Monstro – I

Stormy SeaCreative Commons License Mark via Compfight  

      Miguelito era um aventureiro, gostava de explorar florestas e mares desconhecidos. Sempre que possível, ele contratava uma tripulação e lá partia em direção ao desconhecido, em busca de uma história ou até mesmo de um tesouro. Miguelito, uma vez, tinha descoberto um tesouro na costa do continente africano e foi o suficiente para deixar aquela tripulação inteira rica e isso só o motivou a continuar.

     Miguelito ia, mais uma vez, embarcar numa nova viagem. A tripulação era pouca, mas o suficiente para uma viagem planeada, era só ir comprar especiarias à Índia.

     – Chefe, gosta deste ventinho? – perguntou o Capitão do barco com um sorriso na cara.

     – Por acaso até gosto, Capitão. – respondeu-lhe Miguelito.

     – Bem, ainda vai ficar melhor.

     Miguelito não percebeu e apenas acenou com a cabeça que sim. Miguelito nunca tinha ido à Índia, visto que toda a gente, naqueles dias, lá ia. Só tinha ido desta vez para também abrir um negociozinho de especiarias, para ajudar a pagar as suas viagens.

     A noite caiu, Miguelito foi-se deitar a ler um livro, até que adormeceu. Houve alguns abanos do barco, mas Miguelito calculou que não fosse nada e voltou a dormir. Dormiu durante nove horas, mas ele não sabia que o que iria encontrar fora do quarto era algo que iria fazer com que ele não dormisse por bastante tempo.

     Saiu do quarto e viu corpos rasgados e espalhados pelo chão. Um tripulante estava sem pernas, mas ainda vivo, rastejava em pânico, como se a fugir de algo. Tentou dizer alguma coisa, mas o esforço foi em vão, colapsou e morreu. Miguelito estava em choque, como se congelado, até ouvir um som que o descongelou logo. Entrou de volta no seu camarote. Pensou no som que tinha ouvido e a única coisa a que o conseguia associar era a um monstro.

(Continua)

Rodrigo L, 8B