Suavidades

     Dawn Robin

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       Dedicado a Madalena C

     Suavidades são as brisas deste outono que chegaram do verão e teimam em ficar, de volta das árvores, como se houvesse ninhos para embalar.

     Suavidades são os olhos dos pequeninos que vêm espreitar o trabalho da Oficina com uma interrogação a dançar em forma de rebuçado.

     Suavidades são o ouro das tardes enfeitadas de folhas que hesitam em cair, enquanto demoram o olhar na distância, onde parece acenar alguém.

     Suavidades são o início e a meta de um ano carregado de sonhos como uma vinha madura, a travessia das etapas, com paragens para cada surpresa que se desenha nas margens.

     Suavidades são a torre de um sino que canta por cima da nossa saudade, a testar  se ainda somos capazes de ver o invisível e esperar contra toda a esperança.

    Suavidades são as presenças dos amigos, a escrita ágil das suas partilhas rendilhando a nossa vida de alegrias que nunca teríamos inventado sozinhos.

     Suavidade és tu, jovem companheira no trilho silencioso de haver mundo e de o construirmos com palavras cheias de invenção, trocando entre nós este sorriso.

OE 

Exercíco do livro “Quero Ser Escritor” de Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra (a partir de um tema dado, escrever sem parar durante 10m)

A Suavidade da Vida

Maddy

Mark Brejcha via Compfight

      Era uma vez uma menina de quatro anos que, quando  chegou a casa, perguntou à Mãe:  

      – Mãe, o que significa suavidade?

      E a Mãe, ficando espantada pelo que a filha perguntou, fingiu que não percebeu.

      – Mãe, diz lá, o que significa?

      A Mãe, continuando admirada, respondeu:

      – A suavidade significa que há uma coisa macia.

      – Mas não é isso que eu quero saber; isso eu já sei.

      – Ok! A suavidade da vida é teres que levar a vida sempre em frente; não pares nem olhes para trás; anda sempre em frente, porque o que passou já foi; precisas é de viver o futuro com alegria e sem tristeza.

      A filha ficou de boca aberta, virada para a mãe. E respondeu:

     – Obrigada, Mãe.

     No dia seguinte, a menina chegou à escola e disse para a Educadora:

     – Professora, professora, fiz o trabalho!

     E a Educadora chamou:

    – Meninos, meninos! Juntem-se aqui, vamos ver o trabalho.

    E os meninos juntaram-se todos e ficaram a ouvir-se uns aos outros. Este é o dia da pequena Matilde, quando chega a casa, depois da escola e quando começa a escola.

Madalena C, 7A 

Sem Música não há Ninguém

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zen Sutherland via Compfight   

      Todos os dias a música não falta em minha casa: ponho os meus phones, ponho karaoke e canto.

     Já pensaram em viver sem música? Isso, na minha vida, é impossível de acontecer! Às vezes, até chorei ao ouvir música! Porque cantar, dançar e ouvir música ajuda a expressar os meus sentimentos.

    Por favor, vejam o meu vídeo “Música” e vão ver o quanto ela é importante; apreciem-na e ouçam-na! No futuro, eu queria ter alguma profissão relacionada com música.

     Só peço uma coisa: não desistam dos vossos sonhos!

Inês M, 7B

Advento, uma Expectativa

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    Como se pode modular o dom subtil da expectativa, neste Advento?

    Pelo silêncio, primeiro, cessando o rumorejar dos pensamentos, o vaivém das rotinas em casa…

    O silêncio leva tudo mais longe sem nós, e depois vem-nos buscar; quando chegamos lá, tudo foi transformado: a substância das coisas é, então, o próprio mistério de serem.

    Pela quietude, em seguida: um não-agir que é  próprio das guaritas abrigadas do vento, mas com ampla visão se encostarmos a testa às seteiras. Na harmonia da ordem, deixar cair o que não é essencial e cumprir o dever doce de sentar-se.

    Alerta, nas asas de uma outra música, sair da monótona desatenção de si para uma vigília inovadora; inclinar-se para os fins últimos sem tentar nomeá-los, sem intrusão: atender a um convite.

     Pela escrita, finalmente, que dá a mão ao pensamento para tirá-lo de casa, para roubá-lo ao vício do excessivo serviço da terra; a escrita tateia a textura do tempo, é perita em movimentar-se na noite, em cercar o inenarrável, em trazer para a realidade quotidiana a boa nova dos seus limites abertos.

     Pela união com os outros, para lá de tudo: a família e os amigos, a Comunidade CAD, as vítimas da violência, as multidões que fogem da guerra, os humildes do nosso contexto. Esta união é oferecida a todos: uma das possibilidades do Amor em que tantas vezes não reparamos.

OE

Aniversário em Tróia

sweet dreams are made of this

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     Na terça-feira fiz 12 anos e fui passear a Tróia com a minha MÃE. Eu andei de barco com a minha Mãe até chegar a Tróia.

     Quando cheguei, fui à praia e molhei-me até à barriga; o mar estava com muitas ondas. Depois fui almoçar e brinquei com uma menina chamada Ana. Passadas três horas fui a outra praia onde a maré era muito pequenina.

     Quando cheguei de Tróia, de barco, fui cantar os parabéns co a minha família, recebi muitas prendas e recebi uns ténis all Star, dois livros da Massa Fresca, um perfume e um cachecol. Foi um dia muito bom e adorei ter ido a Tróia.

Mariana C 6A

A Praia

   Boaventura

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     Nas férias de verão, eu fui à Madeira com a minha Mãe. Andamos de avião durante duas horas e meia, para irmos até lá. Chegamos à Madeira e fui logo à piscina do hotel.

     Passados dois dias, fui fazer um Cruzeiro, num grande barco de turismo, para Porto Santo. Vimos, em Porto Santo, imensas pessoas vestidas à moda da Madeira. Comprei uma violeta da Madeira e outras flores.

     Na praia da Madeira havia ondas e eu mergulhava nelas. Na praia havia rochas com peixes muito pequeninos. Quando eu mergulhava, via muitos, todos a nadar à minha volta. A areia era grossa demais para tomar banhos de sol. As pedras eram pequenas, as rochas estavam com muitos peixes à volta e eram tão pequenos que pareciam ser cinquenta ou mais!

     No hotel, à noite, as pessoas vestidas à moda da Madeira, vinham dançar e convidavam os hóspedes. Eu também dancei. Traziam pandeiretas, flautas e bombos.

     Nas férias, eu gostei muito de ir à madeira e de ter dançado. Foi mesmo giro e não vou esquecer!

Mariana C, 6A

A Vida Selvagem – VII

Deutscher Schäferhund DDR-Linie

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     Os três andavam a galopar sempre todos os dias.

     De repente, os cavalos deram um salto gigante e caíram no chão. Ao levantarem-se, caíram num buraco muito grande.

     – Aaaahhh! – Gritaram em coro.

     – Estão bem? – Perguntou a Escura.

     Eles disseram:  – Sim, e tu?

     – Também. – respondeu a Escura.

     Ouviram um ladrar; foram a correr para lá: eram dois cães, um Serra da Estrela e um Salsicha; os dois eram bebés. A Loba Selvagem perguntou:

     – Acham que fiquemos com eles?

      A Escura disse:  – Vamos perguntar ao pai.

     Lá foram, no seu jeito de subir com lianas e pezinhos de ladrão. Quando chegaram, o pai perguntou:

    – Por onde andaram? Vão tomar um banho!

     – Ok, mas podemos ter dois cães?  – perguntaram as irmãs.

     – Sim, deixem ver os cãezinhos.

     Elas agarraram nos cachorrinhos: o Serra da Estrela era de uma cor castanha claríssima, com umas manchas pretas na cara e um pouco de branco. O Salsicha era preto com uma linha castanha na cara. Elas foram buscar diamantes para fazer coleiras e fizeram umas casotas muito grandes para eles.

Margarida L, 6B

A Vida Selvagem – VI

Here's Starin' at You!!!

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      A Loba Selvagem e a Escura andavam sempre juntas e os seus cavalos, mas o Picasso ficou todo preto e a Loba Selvagem mudou-lhe o nome para Trovão.

     Um dia, o rapaz, que se chamava Roger, foi a seguir as pistas dos cavalos. As duas amigas estavam a andar a cavalo quando, de repente, apareceu o Roger e elas foram falar com ele para saber porque é que ele estava sempre a segui-las;  e  a Escura perguntou:

     – Por que é que nos segues?

      – Eu estou a tentar que vocês sejam minhas amigas. – Respondeu o Roger.

     A Loba Selvagem disse:

      – Ok, mas vens connosco para ver se o nosso pai aceita.

       E foram os três, mas o Roger estava amarrado. Quando chegaram, todos ficaram a olhar para o rapaz. Estavam num sítio muito escuro, num gruta gigante, com cerca de cem mil lobos! Quando o Pai viu o rapaz, disse para eles entrarem na gruta. Quando entraram, a Loba Selvagem perguntou ao Pai:

       – Pai, este rapaz quer ser nosso amigo!

      O pai respondeu:

      – Ok, mas ele vai ter de viver aqui, vai-se chamar Trovoada e vocês as duas vão ter de o ensinar. Está combinado?

       As duas disseram em coro:

        – Ok!

        Foram lá para fora e começaram por apanhar um cavalo. Apanharam um cavalo branco com uma mancha cinzenta na cara. Tentaram todos agarrar a égua e ele conseguiu montá-la. Depois, ele gritou:

      – Aleluia! O que acham de mim em cima da égua?

       – Estás bem fixe.  – Disseram a Escura e a Loba Selvagem.

       – Vamos chamá-lo “Cinza”.

        Elas não o viam mais como amigo, viam-no como irmão.

        Um dia, a Loba perguntou a todos:  

       – Quem quer fazer uma corrida de cavalos?

        E eles responderam:

       – Nós!

       Estavam a preparar-se e começaram a correr;  estavam a passar por árvores, rios, vulcões. Quem ganhou foi o Trovão, em segundo a Escura e em 3º o Trovoada.

Margarida L, 6B

A Vida Selvagem – V

   Buddies

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     Ela esperou e esperou… quando a Mãe chegou e o Pai, ela perguntou:

    – Mãe, Pai, eu posso montar cavalos selvagens? É que uma vez, vi um e gostei. E se eu puder, posso ficar com ele?

    O Pai e a Mãe responderam:

    – Não, os cavalos não são para montar! A Mãe pensou um pouco e disse: – Sim, mas vais ter de o acalmar, às vezes, por causa dos lobos. Mas nós vamos dizer-lhes para não o comerem.

     E o Pai acrescentou logo:

    – Lobos, não podem comer o cavalo da minha filha!

      A Loba Selvagem, com a sua irmã e melhor amiga, foram apanhar dois potros. O da Escura era branco, muito branco. O da Loba Selvagem era branco e preto às manchinhas. O da Escura chamou-se Silver; o da Loba Selvagem chamou-se Piicasso.

     Como elas não queriam que os lobos fizessem nada aos cavalos, fizeram um estábulo numa gruta para eles. Era grande, com muita palha no chão, para eles rebolarem. A gruta estava muito escondida. Até o animal que farejava melhor não conseguia encontrar! Tinham água e leite, com cenouras.

      Passados alguns anos, os potros eram cavalos bem fortes, e as irmãs saíam de casa a correr para irem ter com os cavalos. Tentavam sempre montar; a Escura ficou com uma cicatriz na boca e a Loba Selvagem também.

    Elas eram totalmente gémeas, mas as irmãs apanharam  diamantes para fazerem uns colares, para se distinguirem. A Mãe e o Pai começaram a estranhar, mas deixaram estar.

     Um dia, conseguiram montar e, de repente, os cavalos foram a galope para a cidade, para encontrarem o rapaz que seguia a Loba Selvagem. Encontraram-no, assustaram-se e voltaram com ele para trás.

Margarida L, 6B

Caçadora de Leões

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Andrew. via Compfight

     Eu tenho uma Leoa da Rodésia; esta raça, antigamente, ajudava a caçar leões: este tipo de cão rodeava o leão e esperava que o caçador chegasse para caçar o leão.

      Tivemos sorte, porque uma amiga da minha mãe era criadora desta raça, mas a sua cadela, que teve onze filhos, morreu atropelada e éramos nós que estávamos a cuidar dela, enquanto a dona tinha ido a um batizado em Santarém.

     Quando esta cadela desapareceu, estivemos duas semanas à procura dela, por uns prédios. Na segunda semana, uns homens tiveram de nos mentir, para não nos sentirmos mal, porque eles já sabiam que a cadela tinha morrido na auto-estrada.

     Jogamos à “Rabia” com uma bola de futebol: ela vai buscar a bola com a boca, quando dizemos “deixa”, ela larga a bola.

     Ela tem um pelo cor de torrada mais queimada e um pedaço de pelo virado ao contrário. É uma cadela que pede festas a toda a gente que vê.

     A cadela vai ficar para o meu rimão mais velho e por isso não vou ter problemas. Eu sempre quis ter um cão. Agora sinto-me mais seguro em casa.

Rafael S, 5C

Querido Eu

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Vicki DeLoach via Compfight

Cascais, Oficina de Escrita, 18/11/2016

     Querido Eu,

     Obrigada pela tua companhia, que me tens dado quando estou só e não só: em todos os momentos da minha vida, as festas, os jantares em família e com amigos, os jogos de ténis… etc.

     Lembras-te daquele teste de História em que eu pensava que ia ter 30% e tivemos 72,5%? Graças á tua vontade e esperanças até ao final do teste de avaliação.

     Viva nós em todas as vitórias do ténis! Nunca me esqueço dos belos momentos em que saboreamos os gelados.

     Olha como é curioso: podíamos não ter sido criadas para a vida na Terra…

  Coleciono todas as gargalhadas que demos juntas em situações fantásticas ou cómicas! Admiro o teu entusiasmo no convívio, a tua explosão de riso, a tua alegria de viver!

    Gostaria de participar contigo em projetos solidários, como, por exemplo, na Cozinha com alma!

    E sonho ter uma Famíla maravilhosa para além da que já temos!

Beijinhos grandes,

                                       Margarida

Margarida C, 5A

Ideia inspirada no Livro “Energias e Relações para Crescer” de Mercés Conangla e Jaume Solers

O que me dá Asas

elefonte

Imagem oferecida pelo Zoo de New York

     O que me dá asas é quando um amigo chega a minha casa, porque eu gosto de brincar com os meus amigos. Vivo num prédio e, quando um amigo meu chega, vou até lá abaixo mesmo descalço. (O meu melhor amigo e eu vivemos os dois num 1º A!).

    Eu estou a gostar do projecto “Arca do Não é”: o que estou a gostar mais é de fazer parte do projecto e juntar animais é muito divertido: escolhi um elefante e um siamango, uma espécie de macaco; quando ele grita, incha o papo.

     Vou poucas vezes ao Zoo, porque moro no Estoril, longe de Lisboa. Também já juntei um elefante e um hipopótamo que é a cria e os nomes dos pais são elefango e siamante; a cria chama-se elefonte.

     O Elefonte adora brincar, corre muito e come folhas, como os pais. Gostam de viver perto dos rios, em abrigos, para se protegerem e beberem água. A mãe e a cria podem ser domesticados, o pai não, porque ele é selvagem. Eles gostam de festas, se não os atacarem, eles não atacam.

Vasco L, 5C

(Tema inspirado no livro de Ecologia Emocional  “Energias e Relações para Crescer” de Mercés Conangla e Jaume Solers)

O Rogério

Probing

Chris Blakeley via Compfight

     O Rogério era um alien do planeta Candeeiro; tinha o tamanho de uma tampa de caneta. Eu e a Stora Inês estávamos a estudar Matemática e, de repente, aparece um alien do Candeeiro com uma pistola dos Legos e disse-me:

     – Dá-me o teu chocolate!

    Eu respondi logo:

     – Toma toma, todo!

     Passados uns minutos, ouvem-se uns barulhos do Candeeiro e a Stora decide ligar o candeeiro durante dez minutos.

     Passado um bocado, sai de lá o Rogério, a gritar:

     – Vou-vos matar!

     – Vamos fugir, Stora! – Disse eu.

     A Stora concordou. Um dia depois, a Stora foi lá e estava na oficina uma família de Aliens Rogérios.

Manuel D, 7C

O Trimilionário

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hiimlynx via Compfight

     Uma vez, num país muito quente, chamado Dubai, existiu um homem muito rico, chamado Rirriró; era um homem grande e musculoso, de olhos azuis, cabelo comprido e cor de pele branca.

     Sim, era um homem muito poderoso; era simpático e vendia o seu petróleo o mais barato possível. Tinha uma casa gigantesca com um aeroporto lá dentro. Na sua casa, tinha imensos ipads, iphones por todo o lado, play stations, muitas; imensos quartos e piscina interior, porque ele adorava crianças.

     Tinha um jato privado e a melhor empresa de petróleo do mundo; com isto, tornou-se o “homem nobel” e mais rico.

    Mas uma vez, um presidente Bibil Rup disse:

    – Já não pode fabricar mais petróleo!

     Porque ele tinha inveja de Rirriró ter mais dinheiro.

     Todas as empresas de gasolina se voltaram contra Bibil Rup porque Rirriró vendia o petróleo muito barato.

     Então, o presidente anunciou uma guerra entre ambos: houve batalhas de palavras e, finalmente, foram a votação: no dia das eleições, ganhou Bibil Rup.

     Porém, o Rirriró continuou milionário e intocável, pois tinha o apoio do mundo inteiro. Por causa das empresas que o ajudaram muito, ele voltou ao petróleo e, como Bibil Rup não sabia fazer nada,  Rirriró ficou trilionário para sempre.

Lourenço C, 6B

A Vida Selvagem – IV

     Little Red Riding Hood with Jamie Elizabeth and Ironwood Wolves

Creative Commons License WoogglyBooggly via Compfight

     A Loba Selvagem já tinha 15 anos. O pai não envelhecia nem a mãe. Ela quis falar sobre a sua festa. Mas como a Mãe estava num encontro com o Pai, ela pensou:  “- Não, não vou interromper, vou esperar aqui.”

     E perto da meia-noite já tinham chegado. Foi ter com ela e a Mãe interrompeu-a num segundo.

     – Já pensaste na tua festa?

     – Sim. – disse a filha.

      E a mãe:

     – Vou-te dar um presente agora.  De repente, apareceu uma rapariga da mesma idade que ela tinha, e a Mãe disse:

     – Ela vai ser a tua irmã. Chama-se Bella. Peço-lhe que a ensines.

     E a filha, que já lá estava há mais tempo, e que era muito amiga, disse:

      – Olha, tu tens que ensinar-te a ti mesma. Eu não sei ensinar-te, mas a única coisa que te ensino são os meus amigos. E foi chamá-los à floresta.

Margarida L, 6B

Momentos de Arrasar

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Imagem: SuperStar Kids

     Eu fui a uma festa, no Salvador Lopes, no Bounce. Eu e uma amiga minha ficamos amigas do instrutor que se chamava David e demos-lhe o nome de “Cristinhas” porque tinha uma grande crista. Foi muito giro! Consegui dar duplo mortal para a frente, mas para trás, só consegui um!

     Fomos a casa dele e estivemos a jogar snooker. Na nossa casa de S. Martinho, a Federica e eu batizamos a nossa cadelinha de “Smurfina” que tinha 4 meses, era preta e branca. A minha avó dizia que ela era uma vaquinha.

     Quando vim pela primeira vez à Oficina de Escrita, foi um momento único: a Inês é muito divertida!

     No ano passado, ainda não conseguia fazer mortal para trás, mas treinei muito e agora já consigo!

Maria M, 5B

Os Meus Sonhos

Intiaanikesä

Jukka-Pekka Korpi-Vartiainen via Compfight

     Os meus sonhos são ser campeã nacional da ginástica acrobática. Também gostava de ser atriz, quando fosse mais velha. Mas o meu maior sonho de infância é ter uma vida com saúde e amizade e também que a minha avó fique melhor e que o meu pai nunca mais vá para Angola.

     Treino todos os dias cerca de duas horas, das 17h 30 às 19h, com uma equipa de cerca de vinte elementos. Aprecio sobretudo os mortais e as espargatas, sou a mais pequenina, por isso sou eu que vou no ar.

     Há um mortal que se chama “salto mortal” e outro chama-se “salto de pára-quedas”. As posições que eu gosto mais na ginástica são a espargata e o mortal para trás.

        Para ser uma boa ginasta acrobata, é preciso ser flexível, ter paixão, estar bem musculada, ter harmonia nos movimentos, ter um bom espírigo de equipa. As músicas que mais me inspiram para as coreografias da Ginástia Acrobática são as do Justin Bieber. Quando estou em voo, sinto a liberdade!

        Para quem ler isto: pensem também nos vossos sonhos e escrevam!

Maria M, 5B 

Notícias de Paris

We'll always have Paris...

Sorin Popovich via Compfight

Paris, 26 Outubro 2015

     Queridos Pais,

      Paris é uma cidade muito bonita, cheia de coisas maravilhosas. Hoje vamos visitar o museu do Louvre e ontem subimos à torre Eiffel: lá de cima vê-se tudo!

     A parte mais fixe foi a ida á Disney: vi o Mikey, a Minnie,  o Pato Donald e fui à montanha russa. 

    Amanhã já estamos juntos para matar as saudades.

Mariana

    PS – Perdi o telemóvel.

Paris, France

Creative Commons License Alejandro via Compfight

     Em relação á minha experiência em Paris, considero que há realidades agradáveis e outras desagradáveis.

     Por um lado, as coisas boas são as paisagens, os monumentos e a beleza natural dos jardins.

     Por outro lado, por vezes é insuportável a poluição do trânsito e o ruído nas ruas; também há muita gente nas filas; por exemplo, na pirâmide do Louvre e na torre Eiffel.

     Mas para além disso, nada se compara à moda de Paris e à deliciosa comida, como as baguetes, os croissants e os crepes.

Maria M, 5 e 6 B

Momentos Especiais

blue light autumn

Creative Commons License frederic gombert via Compfight

     De entre os 120 meses que vivi, tive muitos dias especiais!

   Este ano fui passar férias à terra da minha avó, perto de Viseu e conheci pessoas novas muito queridas que vivem em sítios muito bonitos: Algarve e Alentejo! Têm familiares onde vive a minha avó e conheci-os lá.

     Outro momento foi muito especial, porque estive com as minhas amigas. Para mim, uma das coisas mais especiais é estar com as minhas amigas! Convidei-as  para o Bounce: saltamos, demos mortais, cambalhotas, tantas coisas divertidas!

     Elas foram lá dormir a minha casa e fizemos frasquinhos com cor para decoração, barro também e pulseiras. Depois vimos um filme “A Barbie de Férias” e fomos dormir.

     No dia a seguir, acordamos, tomamos o pequeno almoço, fomos ao Parque e, logo a seguir, andamos de baloiço, de escorrega, e até subimos sozinhas ao cimo da rua!

     Na minha festa de anos, tinha uma bola espelh0os, pintamos as nossas próprias camisolas, o meu bolo foi de chocolate e era um Minio. Com a minha amiga Federica, inventamos uma dança muito gira e mudamos uma parte de uma música. 

Maria B, 5B

Animais Selvagens em Liberdade

Hide and Seek, Cotswolds, Gloucestershire

Creative Commons License Kumweni via Compfight

       Em relação aos animais selvagens, considero que os animais selvagens devem ser livres.

     Acima de tudo, acho que os animais não foram criados para viverem em cativeiro; o meu irmão, que vive em África, vê imensos animais no campo quando vai para a Universidade.

      Em seguida, quando os animais são livres, têm mais capacidades do que quando estão em cativeiro. Imaginem como os macacos são felizes na floresta, se já se sentem tão contentes no recinto do Badoka Parque.

     Além disso, os animais têm mais capacidades para se reproduzir quando vivem livres do que quando estão em cativeiro.

     Portanto, temos de os proteger para os animais não ficarem em extinção.

Federica V, 6B

Um Conhecimento Espetacular

    Dogs

Creative Commons License Hugh Barbour via Compfight

     Num dia de muito sol, eu ia a passear o meu cão Marley e passei por um parque aquático para cães. Encontrei uma menina a passear o seu cão: tinha pelo bege e longo, era médio e tinha orelhas descaídas.

     Encontramo-nos no carrocel de lavagem para cães.  Sem querer, os nossos cães começaram a fugir e chocamos uma com a outra.

    Começamos logo à procura dos nossos cães e depois descobrimos que tínhamos muita coisa em comum.

     O Smokey e o Marley foram comer – eles são uns gordos. Comeram tanto que estavam quase a explodir.

     A seguir, foram correr, a ver se abatiam quilos. Mas quando chegaram à Disney, foram comer mais batatas e bife. De seguida foram ao bar do Mr. Mick, para cães; lá havia tudo o que havia para adultos, mas dedicado a cães, como: cerveja, vinhos, caipirinhas…

     Eles tinham um relógio que, quando fosse 12h 30 na Disney, cá eram três horas da tarde.

(Texto a duas Mãos)

Federica V e Maria B, 5B

Um Mundo Desportivo e Radical

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Imagem: Decathlon Cascais

     Se calhar, eu vou receber patins no Natal! Acho que vai ser uma experiência maravilhosa!

      Sempre fui muito ligada ao desporto. Acho que o desporto é bastante prático e ajuda-nos a ter confiança em nós mesmos!!!

     Ao andar de patins parece que se entra no mundo desportivo e radical!!

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Creative Commons License Hillel Steinberg via Compfight

     O Basket é o meu desporto preferido, pois eu liberto  toda a adrenalina que está em mim. Quando sinto aquela bola, penso que nem toda a gente tem a oportunidade de tê – la por perto . Eu acho que não sou má no desporto …!!

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Chris via Compfight

     Mudando de assunto o badminton é muito “awesome”. Pratico-o na escola, às vezes por equipas de 4, outras de dois… Pode ser uma rampa de lançamento para o ténis !!!

    Saltar à corda ajuda a criar células ósseas, por isso, independentemente da idade, deve-se praticar DESPORTO!

Inês M, 7B

Um Dia na Kidzânia

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Imagem: Kdzania – Maternidade

     No dia sete de Maio, eu, a Maria e amigas da minha irmã fomos á Kidzânia. Foi uma viagem longa, mas quando chegamos, pensamos três vezes e apercebemo-nos que valeu a pena. Estávamos entusiasmadas! Pagamos os bilhetes e entramos logo.

     Primeiro, fomos à farmácia: aprendemos o que comer e o que fazer como desporto. Depois,  fomos fazer a carta de condução.

    Logo a seguir estivemos a almoçar. Fomos à Telepizza, comemos duas fatias de pizza e coca-cola. O António comeu três e, mesmo assim, ficou cheio de fome, como sempre.

     A seguir fomos ao veterinário, aprendemos a cuidar de gatos e cães. Mas o que eu mais gostei foi de ir à Maternidade: eu queria um menino preto, mas a Maria, de tanto insistir em ter um menino branco, a Senhora deu-lhe uma bebé preto.

     O meu dia foi óptimo!

Federica V, 5B

P.P.: Passatempos Preferidos

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Wolfie Fox via Compfight

     Entre as coisas que eu mais gosto de fazer estão o futebol, ver vídeos, no Youtube, de palhaços assassinos e andar de bicicleta .

     Este ano, mudei para o Clube de Futebol da Torre onde o treinador, o Ricardo, é simpático. Tenho colegas novos e outros com quem eu já treinei. Na decathlon costumávamos perder 9-0, enquanto, na Torre, num torneio em que fui convocado, ganhamos 4-1. Enquanto eu estava a aquecer, a minha equipa marcou um golo!

       No Youtube, os youtubers que eu costumo ver são o Wuant, o Sirkazzio e o Remedy. Os vídeos que eu vejo do Remedy são de fifa 17, os vídeos que vejo do Sirkazzio são de palhaços assassinos, e outros, como, por exemplo, apanhar um duche de Ruffles; os do Wuant são de temas cómicos.

      Gosto de andar de bicicleta no Guincho, onde há bicicletas electrónicas. Costumo ir a pedalar até um sítio onde há gelados, na boca do Inferno. Costumo ir com os meus pais, mas eu é que vou de bicicleta. Sinto-me livre, é pena que agora ela não cabe no porta-bagagens da minha mãe, então ando de bicicleta à volta de casa.

Manuel N, 7B

Liberdade Total!

   Skateboarding - Mick O' Connor - Ramalde Skate Park Porto, Portugal

Darren Johnson / iDJ Photography via Compfight

      Eu gosto de andar de skate, porque é Adrenalina, uma forma de vida, dá-me liberdade total! Faço-o aos fins de semana e gostaria de entrar num campeonato!

     Quando vou passear os meus cães – Max, o maior, um Serra da Estrela, a Becas, que é rafeira e o Ben, um Schnauser miniatura – ao mesmo tempo ando de skate.

    Uma vez, o meu cão teve um desentendimento com uma senhora de idade e mordeu-a numa perna: ela teve de ir para o hospital.

Adam Keys - Ollie Over Rail

old_skool_paul via Compfight

     Se eu ensinasse manobras de skate a um amigo, ensinava-lhe o “Kickiflip“: vais  a andar e as rodas da frente têm de estar no ar; a parte de trás tem de bater no chão, para as rodas de trás levantarem. Ensinava o “Ollie“: vais a andar e levantas o skate, o skate gira no ar e cais em pé.

     O verão é melhor para praticar, porque apanhamos vento que nos refresca. Uma vez, no inverno, eu deslizei numa toalha de água e caí no chão.

Francisco Miguel N, 5A 

Verão Espetacular

Gulls on Lake Michigan

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      O meu verão foi espetacular! Fui á praia: as ondas baixas, as gaivotas á procura de peixe, era uma maravilha. E ainda por cima foi no Bombarral.

      Mas o meu problema é que eu só queria ir para a Escola. Os meus pais puseram-me na Oficina de Escrita: é ótimo! Ainda por cima tenho a professora Inês.

      A Primária era a melhor coisa da minha vida. E antes, a minha Mãe puxava-me pelo carrinho de bebés. A minha Educadora era a Amélia e as minhas bochechas eram tão fofas, pareciam peluches.

    Desejo aos colegas que cada dia seja melhor.

Francisco M N 5A

A Rapariga das Estrelas – I

We choose to see Vol.002

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      Era uma vez uma rapariga cujo sonho era ir às estrelas e não ia parar de tentar até lá chegar.

      “Um dia” – pensou ela – “se eu conseguir subir àquela árvore, talvez consiga ir até às estrelas.”

     Então, ela subiu e caiu.

     – Nós avisamos-te! – disseram os seus amigos pássaros.

     A rapariga das estrelas olhou para os seus amigos com um sorriso. Ela,  que era alta como o céu, mas não o suficiente para chegar às estrelas, tinha um cabelo cor de chocolate, olhos de esmeralda e um olhar cativante. A sua pele era branca como a seda e tudo fazia para proteger os seus amigos. E acreditava mais do que tudo nos seus belos sonhos e desejos.

     Então ela pensou: “Se a árvore não resultar, vou tentar com balões.”

     Então tentou e caiu.

(cont)

Maria S, 6C

Todos os Desportos – I

    eder-portugal-france-uefa-euro Imagem: Goal.com

     Era uma vez um desportista profissional e a sua especialidade era ser futebolista. Começou a sua carreira com doze anos; já estava no Benfica, a jogar muito bem.

     Os anos foram passando; quando tinha dezoito anos, não queria imaginar que tinha sido chamado para a Equipa A, primeira divisão do Benfica! Ele nem acreditou e aceitou logo a proposta.

     No primeiro dia de treino, estava muito ansioso por conhecer os jogadores e também o treinador. Este, no fim do treino, disse-lhe:

      – Jogas muito bem! E amanhã vai ser titular contra Benfica-Sporting.

     Nesse jogo foi logo elogiado pelos adeptos, jogadores e olheiros (1), especialmente pelo treinador de Portugal.

     Logo no dia seguinte, recebeu uma chamada do treinador de Portugal, a dizer que estava convocado para o Mundial, na Rússia! Ele ficou super, mas super-contente e aceitou nesse instante. Os patrocínios que ele recebeu foram Nike, Adidas, Reebok e Ripcurl.

Lourenço C, 6B

(1) Olheiros são os que observam os jogadores e depois dizem aos treinadores as qualidades desses jogadores.