Imagem da Oficina de Escrita
«A palavra é mais real e mais durável que o mundo material na sua totalidade.»
Para além de alguns nomes já citados, toda uma constelação de autores nos encoraja a prosseguir neste treino de uma incipiente reflexão: insistindo em retomar instruções preliminares, aplicando conselhos experimentados, acabamos por dar uma forma pessoal às perguntas que nos levam a refletir mais do que a descrever ou a relatar.
Esta paciência em exercício ao longo do tempo acaba por compensar:
- podemos então, dilucidando fios de pensamento que trazíamos emaranhados, ponderar as nossas perspetivas sobre a vida;
- articulando intuições quase impercetíveis, podemos descobrir não só o que realmente queremos como ainda os modos de alcançá-lo;
- podemos assim configurar novos projetos de vida, subdivididos em pequenas etapas, que os tornam exequíveis e nos livram da ansiedade.
Estas nossas perguntas abrem sobre um manancial só em aparência indisponível; são uma espécie de “chave” para o “lado desconhecido” do real. Podem tornar-se, para os nossos jovens estudantes, numa via de acesso à inesgotável riqueza que os habita; neste caso, “ter acesso” significa “tornar-se mais livre”, o que sempre se resolve em “estar ao serviço de…”
O.E.