As pessoas que têm objetivos escritos com clareza realizam muito mais e num período de tempo mais curto do que podem imaginar as pessoas que os não têm..
O objetivo, aqui, é transmitir precisamente isto: que os nossos jovens estudantes possam configurar os seus objetivos com clareza, descobrindo, ao mesmo tempo, o extraordinário poder libertador de energias para os realizar que se exerce ao escrevê- los.
Só por experiência se pode verificar que o hábito de escrever esclarece, desagrega barreiras, abre novas possibilidades, faz brilhar, à nossa frente, as pistas frescas do sentido; escrever sonda o futuro, é um “ascultador de Deus”.
O que pode induzir os nossos estudantes a escrever?
As perguntas abertas: uma pergunta bem medida, bem pesada, com a dose certa de referência ao real e de adesão à multiplicidade dos possíveis tem o poder de dinamitar a crosta superficial do autoconhecimento e do senso comum geral por onde filtramos passivamente a nossa experiência única do mundo.
As perguntas-alvo que permitem modelar os nossos objetivos penetram na massa turbilhonante dos encontros felizes e dos deveres de escola, não para dominar o vivido, mas para desenvolver os dons que em nós germinam e para melhor servir as necessidades dos que nos foram entregues por amor.
O. E.
Imagem da Oficina