O Tesouro

   BOOTY

Blake via Compfight

      Num belo dia de sol, quatro crianças do Colégio Amor de Deus, encontraram no chão, um mapa, ao pé de umas escadas estranhas. O João pegou no mapa e exclamou:

     – Acho que aqui está um tesouro!

     A Mariana perguntou:

     – Onde fica esse tesouro?

      O João respondeu:

     – Fica na floresta.

    A floresta ficava perto da escola, tinha pinheiros altos, carvalhos antigos e pedras cobertas de musgo. Então, todos entusiasmados, foram à procura do tesouro. Começaram a seguir o que o mapa dizia, e, entretanto, passaram por um sítio que tinha animais ferozes, e o Bernardo segredou:

     – Não façam barulho.

     Mas o Diogo, sem querer, pisou um galho e todos os animais, que estavam a dormir, acordaram e foram atrás das crianças. Elas correram tão rápido, todas em conjunto, que os animais não conseguiram apanhá-las.

     Depois, pararam e viram o que estava no mapa; de repente, o Bernardo exclamou:

     Acho que chegámos ao sítio!

     E todos concordaram. Começaram a escavar com muita pressa, em sítios diferentes da floresta, mas na mesma zona, até que a Mariana disse:

     – Acho que encontrei alguma coisa!

      Todos foram a correr, puxaram ao mesmo tempo e encontraram a arca do tesouro! Depois, o Diogo fez saltar a fechadura com o canivete, abriu-a e gritou:

      – Estamos ricos! Viva!

     A arca estava cheia de moedas de ouro douradas e redondas, a brilhar com uma luz reluzente. Todos em conjunto levaram a arca para casa da Mariana e dividiram o tesouro pelos quatro. Quando chegaram a suas casas, as mães ficaram muito contentes e eles também.

Mariana H, 6C

A Biblioteca Misteriosa

Bryce Canyon National Park, UtahCreative Commons License Justin Sewell via Compfight

     Vim para uma escola nova e não conheço ninguém. A escola é enorme, perdi-me várias vezes, até que cheguei a uma porta: era uma biblioteca.

     Entrei lá dentro: a biblioteca era escura, só com luz das velas, livros com pó e a capa dura. Mais à frente do corredor de entrada, havia outra porta que tinha umas letras encarnadas, que diziam:

“Era uma vez…”

      Entrei e vi um homem de fato cinzento, com um bastão na mão, cabelo grande e barba. E aí perguntei:

     – Trabalha aqui?

     – Não. – Respondeu o homem.

     – Então como se chama?

     – Eu? Ah, já devias saber. Eu sou Gandalf, o Cinzento.

     Nessa altura, eu já tinha percebido tudo.

     – Gandalf, o Cinzento, do “Lord of the Rings”?

     – Sim.

     E assim, pedi a Gandalf que me contasse histórias das suas Aventuras.

Pedro G, 6d