A Casa Misteriosa

    Casa Follert Philippe Thiers via Compfight 

     Um dia, num bairro alegre e confiante, um senhor chamado Alberto Albertino foi lá e construiu uma casa misteriosa e cheia de barulho. A casa era velha e desfeita; as pedras encaixadas estavam desgastadas devido às chuvas ácidas; o telhado de colmo era inclinado e colorido; no alto, uma chaminé ligada a um fogão e a uma lareira.

    Uma noite, ouviu-se um grito: os vizinhos chamaram a polícia, mas já era tarde demais: o homem estava morto!

    A polícia continuou à procura, porque cada vez morriam mais pessoas.

    Passado um ano, Frankfurt e Einstein, dois jovens cientistas,  descobriram que a casa estava a deitar um gás tóxico; eles já eram amigos desde a infância; tinham estudado o curso de Ciências juntos e eram peritos em investigação de gases que fazem mal às pessoas.

     Ambos eram pequenos e loiros, de olhos azuis; Frankfurt com olhos mais claros e Einstein com olhos mais escuros. Costumavam trazer um macacão gigante, chapéu e lupa de detetive.

     Com uns fatos de proteção especial, pararam o gás . Assim, esses cientistas ganharam uma medalha de ouro. 

Afonso Costa, 5A

Quanto Gosto de Ti

    Cleo!

Charles Rodstrom via Compfight

     Era uma vez uma menina chamada Luísa. Gostava muito de ir à sua piscina. Os seus entretenimentos em casa eram: fazer pulseiras, bases para copos, os TPC e pintar; gosta de ouvir os “Dama”, “O Benfica ninguém Pára” e de comer “crias”.

     Mas um dia, quando chegou a casa, estava um presente na sua cama: dentro do embrulho estava um unicórnio muito fofinho.

    Mas quando chegou à Escola, as amigas começaram  a gozar com ela. Mas a Luísa, sem bocas a medir:

     – Se vocês estão com inveja é porque gostavam de ter um igual. Amanhã trago-vos um igual. Não era necessário pedir, porque se encontra na loja “Enfeites”.

      Muito obrigada, na próxima, gostava que perguntassem onde comprei em vez de estarem a gozar.

     Luísa, este texto quer mostrar quanto gosto de ti!

Madalena C           

Solto a Voz na Nortada

Rough sea in Brittany France - photo by FranceHouseHunt.comCreative Commons License www.FranceHouseHunt.com via Compfight

     Uma memória inesquecível do 5º ano: a centésima lição de todas as disciplinas em que chegámos ao 100: levámos música, jogámos jogos, havia muita comida, pipocas…

    A maior dificuldade na vida de estudante:  foi a Matemática; há que tornar mais expressivo o raciocínio dos problemas.

   Uma pergunta que mora comigo: Como é que nós existimos? Porque é que os cães não falam?

   Um acontecimento ao mesmo tempo especial e quotidiano, que não se esgota:  Nós acordarmos todos os dias, haver sempre outro dia…

  Como animar um amigo que vai enfrentar um desafio : “Acalma-te que vai correr tudo bem.”

  Se o meu quinto ano se transformasse num animal: seria uma “Caracochita” (= caracol + chita), porque as aulas em si passaram devagar, mas o ano passou a correr!

     Três projetos de Verão 2015: Tratar do meu novo Optimist. Trouxe-o de casa do meu tio-avô e vou restaurá-lo e navegar nele. Ir a Espanha: Madrid, Ibiza e Fromentera! Ir à Comporta onde posso ir à praia e não levo os meus cães, porque há lá o mosquito que os morde.

     Sobre o silêncio: 

    Porque é que às vezes se faz silêncio no Restaurante?

    Está imenso barulho e, de repente, cala-se tudo; mas não acontece nada. Isso é estranho. Depois de uma pequena pausa, o falatório metralha outra vez.

    Quando vamos no nosso barco, sem ninguém que nos rodeie, só o mar, que nos dá o privilégio de estar picado e liberta-nos  de todas as coisas más que pensámos na semana…Então, quando eu faço prancha, solto a voz na nortada, cheio de alegria!

Improviso transcrito deTomás G, 5C