A Salvo dos Leopardos

     h o r s e Stephan Ohlsen via Compfight

     Era uma vez um cavalo desconhecido que passeava pelos prados verdes e cheios de verdura. A certa altura, esse cavalo chegou a um prado cheio de leopardos ferozes e chantageadores.

     Ele passou quase um dia inteiro a dar desculpas para não o comerem, até que os leopardos se fartaram e cercaram-no, mas o cavalo saltou por cima de um deles e correu, correu, correu, até que chegou a um pinhal  muito grande e fundo.

     Ele não conseguia saltar para o outro lado, nem voltar para trás; os leopardos cercaram-no, e ele ficou em apuros.

     Passado algum tempo, o cavalo viu ao longe um miúdo e começou a relinchar. E o miúdo começou a correr até ao cavalo e avistou 30 leopardos á sua volta. O miúdo sabia que os leopardos tinham medo dos humanos. Então, começou a gritar e os leopardos fugiram.

     O cavalo correu até ele e disse-lhe:

    – Obrigada, meu amigo, por me salvares. Queres boleia até algum lado?

    O miúdo respondeu:

    – Sim, se puderes, eu gostaria muito.

    O cavalo perguntou:  

    – Para onde queres ir?

    – Para casa do meu avô. Fica depois das montanhas…

João R, 6C

A Festa da Matilde

   Birthday CakeCreative Commons License www.bluewaikiki.com via Compfight

     Passado um mês, Sofia tinha conseguido ter 250 euros;  um quarto do dinheiro, deu-o para uma Instituição chamada IBAC – Instituto Bondoso para Ajudar Crianças. E com o resto do dinheiro  comprou um bolo de anos para a festa da sua irmã que, no dia seguinte, fazia seis anos! Então, Sofia sabia que a sua irmã Matilde adorava ver a Violeta – programa de televisão. A pastelaria onde ia encomendar o bolo era a pastelaria mais cara e a melhor. Ela ficou curiosa para provar os croissants mais falados na aldeia.

    E, quando entrou, a pasteleira empregou-a: fizeram-lhe uma festa e deram-lhe um emprego para trabalhar ali, pois tinha sido a milésima pessoa a entrar ali. Sofia ficou muito contente, pois precisava de um trabalho. Assim, podia juntar muito dinheiro! Ainda lhe deram oito croissants e o bolo foi de graça! Foi a correr para  casa contar à família que já tinha um emprego…

     No dia seguinte, Sofia acordou às quatro da manhã para preparar a festa da Matilde: fez sete bolos, cada um com os seus sabores favoritos, pendurou os balões, regou as plantas, colheu os legumes e as frutas e, às 7h, foi buscar o bolo com quatro andares.

     Às oito horas começou a fazer a comida: os croquetes, as mousses, as fondues… A sua irmã tinha convidado quarenta pessoas, portanto, ela tinha muito trabalho pela frente. Às nove horas acabou de fazer tudo, escondeu os petiscos na sua despensa secreta, que só ela sabia onde era. Era subterrânea: ninguém sabia onde era nem que existia.

Mafalda C, 7