Eu Sou O Scup

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   Imagem: Adota-nos

     Olá! Eu sou o Scup e adoro brincar com o meu melhor amigo que é quase meu irmão. Eu sou muito trapalhão e peludo. As minhas donas mais velhas, às vezes, dizem para eu ir para a rua ou afastar-me, porque estou todo, todo, mas todo babado!

     A minha dona mais nova é a mais querida. Brinca comigo e com o Bongo – é o meu melhor amigo/irmão – . E não é como as outras donas que dizem para me afastar quando estou babado.

     Eu sou muito alto. Sou mais alto do que o Bongo e ele é mais velho do que eu. O Bongo já está a ficar velhinho; então não brinca muito comigo. Mas eu admito, às vezes, sou um bocadinho irritante para ele. A minha família é gigante! Tenho 6 donas: a mais velha chama-se Ana, que é a mãe, depois é a Catarina, que é a filha mais velha; de seguida, a Mariana, (2ª filha mais velha) a Marta (3ª), a Matilde (4ª) e a mais querida para mim, a Carlota!

     Eu sou alto e magro; o meu pelo é espesso e longo; é preto e tem manchas pretas. As minhas donas dizem que ele é fofinho. Tenho orelhas caídas; os meus olhos são amendoados e têm uma expressão meiga. No meu pescoço tenho uma coleira vermelha com uma chapa em forma de um osso que à frente tem o meu nome e, atrás, o número da minha dona mais velha – a Ana.

    Adoro brincar com umas bolas de ténis que temos cá em casa. Às vezes vou buscar a minha manta de dormir, a minha dona Carlota senta-se em cima e eu puxo-a. Tenho um quintal muito grande, o que é bom, porque adoro rebolar na relva, ladrar às pessoas que vão na rua, roer a minha bola e correr.

     A minha dona mais nova – Carlota – é a minha preferida: faz-me muitas festas, brinca comigo e percebe-me mais do que as outras donas. Acho que não conseguia viver sem a nossa amizade!

     Bem tenho de desligar o blog porque a minha dona está a chegar. Até amanhã!

     – Au,au, au au!

Carlota C, 5C

Império Nature – VI

 

The Golden Feather

a n i. Y. via Compfight

O Início da Colonização

     Dois anos depois, foi eleita como governadora a Rainha Dona Marie III, mulher de D. Scerei, que deu início à Colonização e a alguns avanços tecnológicos. D. Marie III mandou construir templos, docas, mercados e a Germada. A Germada era um barco feito de aplatite com o formato de uma caravela.

     A primeira colonização foi numa área chamada de Malais. O início da colonização decorreu muito bem, porque em Malais, os nativos, que eram chamados de Norienses, eram muito hospitaleiros e receberam-nos bem.

      Quatro anos depois, estabeleceu-se a colónia que foi chamada de Laminor Nation, devido a Malias ter umas aves chamadas Laminors, que tinham penas douradas e uma grande e volumosa crista na cabeça. Estes pássaros,  por suas lindas penas, começaram a ser caçados.

     Nature veio a reparar que a colónia a que Colonian tinha dado independência estava a colonizar muitas áreas perto de Malias; o perigo era que eles já tinham destruído quatro colónias e poderiam fazer o mesmo com Laminor.

     D. Marie III, sabendo isto, mandou o máximo de exércitos para lá. Em pouco tempo, estavam a perder; declararam guerra a Indemar, colónia a quem Colonian tinha sido obrigado a dar a independência. A guerra foi declarada;  D. Marie foi na frente de batalha – o que não era normal para um rei, quanto mais para uma rainha. Capturaram 9 cidades e o exército de Indemar não aparecia.

    Soube-se depois por marinheiros, que Nature continental estava a ser dominada. D. Marie não sabia o que fazer, mas sabia uma coisa: se Curence entrasse na guerra, Nature estaria a salvo.

     Então Curence entrou na guerra e, nos exércitos de Indemar, morreu a chama.

Rafael N, 6D

A Aspirante a Mackay – III

     Canon EOS 60D - Rain & City Lights - Bristol TempusVolat via Compfight

     Rita e Vanda estavam sentadas ao lado uma da outra, à espera que a cirurgia acabasse.

    Esperaram muito tempo, Rita estava a pensar em todos os momentos que tinham passado juntas. Vanda estava calada, mas muito tensa. A médica nunca mais chegava. Ficaram três horas à espera.

    Quando a médica chegou, falou ao ouvido de Vanda. Rita olhou para Vanda e percebeu, pela sua cara, que a chefe Mariana tinha morrido.

    Rita chorava baixinho para si mesma. Já estavam no carro; Vanda conduzia e Rita ia deitada no banco de trás, com Pepe, a olhar para a noite escura, cheia de chuva. Estava a molhar o banco com lágrimas, enquanto Pepe,  nos seus braços, tentava lamber-lhe a cara. Era muito peso para Rita, ela não sabia o que ia fazer da sua vida.

Vasco E, 7B

Azar ou Apenas Falta de Jeito?

desaparecido Stolen w-heels via Compfight

     O tema deste texto já é muito famoso mundialmente, mas não é famoso por concertos ou programas de tv, mas sim por velhas e ingénuas teorias que arranjam desculpa para os erros das pessoas; porque eu não sei quem foi o parvo que há 2500 anos decidiu dizer às pessoas:

     – Caros aldeões, Deus falou comigo e disse-me: Se alguma vez vires um gato preto, tudo vai correr mal. Se partires um espelho, durante 7 anos serás perseguido por algo novo chamado azar!.

     Sinceramente, qual foi a ideia desse tipo? Será que viu um gato preto e tropeçou nele? Será que matou alguém atirando contra um espelho e arranjou como desculpa que foi “azar”? E ainda estou a por azar entre aspas, porque, sinceramente, isso existe?

     Coitado de Deus, já deve estar com multas da cabeça aos pés! Afinal sempre que alguém leva uma multa, diz que foi azar.

    Agora, pergunto a vocês, leitores: acham que o azar faz sentido? Afinal, hoje em dia, toda a gente culpa uma força sobrenatural por todos os problemas da vida, só porque não sabe assumir esses problemas e porque pensa que tudo na vida é sol e felicidade. Mas esquecem-se que sem chuva não há arco-íris.

     E a seguir a isto tudo, só tenho uma dúvida: porquê, porque é que os nossos antepassados ainda não perceberam que isto não devia ser ensinado às novas gerações e, ainda por cima, por que é que eu, que tenho 12 anos, descobri mais cedo do que algumas pessoas adultas, que o azar é uma pura ficção, ainda menos realista que o “Star Wars”?

Duarte P, 7C