Depois Jane foi festejar o casamento com o marido noutro sítio, que era também no meio do deserto e onde estava de novo muita comida e pessoas; ela pensou logo que não ia conhecer ninguém, mas depois acabou por conhecer uma inglesa, com sotaque de “british”; tinham quase a mesma idade e ficaram logo muito amigas.
Jane não sabia se contava à nova amiga, se dizia que queria fugir também e com a sua melhor amiga. Acabou por não perguntar e, para fazer conversa, quis saber como é que ela tinha ido parar ali.
Ela respondeu que tinha ido para lá por vontade própria e não como a maior parte das raparigas que tinham sido raptadas e não tinham amor a Alá.
Ela desabafou que só havia um erro nos jhadistas: terem mulheres que foram raptadas, que não eram muçulmanas mas que pertenciam aos jhadistas à força.
Depois Jane foi comer e o marido chamou-a para se irem embora, pois estava muito calor.
Quando voltaram para casa, Jane viu a sua amiga e foi-lhe contar logo as novidades; as duas compreenderam que o plano era um grande risco, tanto para a vida delas como por poderem nunca mais sair de lá.
Francisco C, 7A