Eu e o Meu Amigo

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Michael Dawes via Compfight

     Nas férias, eu e o meu melhor amigo, o Simão, costumamos acordar perto das 9h. Eu preparo-me para ir para a praia, mas antes de ir, passo pela casa dele para ver se ele já foi.

     Encontramo-nos na praia e, se a maré estiver baixa, vamos surfar; se estiver cheia, ou vamos andar em cima das nossas bóias ou vamos os dois com o irmão dele, o Xavi, até à Marina, ver os barcos passar. Logo a seguir, vamos para o nosso condomínio e damos um mergulhinho na piscina.

     Vamos almoçar e, depois do almoço, vamos os dois andar de bicicleta. Primeiro paramos no skatepark e fazemos umas manobras; depois vamos fazer umas derrapagens a Vila Moura. Se der tempo, ainda comemos um gelado. Depos, vamos para a praia com o Xavi e o Luís:  tal como de manhã, se estiver maré baixa, vamos surfar; se estiver maré alta, vamos jogar as cartas, incluindo os pais.

     Quando saímos da praia, ficamos na piscina das 19h  até às 21h 30 e, no fim, as nossas mães vêm-nos buscar para jantar. Despachamo-nos a comer para, às 22h já estarmos  lá em baixo para jogarmos às escondidas com toda a gente do condomínio. Finalmente, despedimo-nos e vamos para casa dormir…

Diogo T, 7A

Acompanhada pelo meu Fiel Cão

Running dog Tim Shields via Compfight

     Um dia, gostava de ir à praia, com o meu cão, o Óscar. O meu cão é pequeno, branco, tem pintas pretas, a cabeça preta e é muito brincalhão.
      Na praia, gostava de correr na areia molhada, com ele, jogar à bola, atirar-lhe o disco e irmos para a água brincar.
     Depois das brincadeiras todas que fizesse com ele, ia passar os pés por água doce para tirar a areia.
     Quando acabasse de me lavar, eu ia andar de bicicleta e ele acompanhava-me a correr.
     Quando estivesse a andar, sentia a brisa do vento que fazia esvoaçar o meu cabelo, as orelhas do meu cão ondulavam para cima e para baixo, o céu estava limpo, sem nuvens, um dia lindo de sol.
     Eu sentia-me muito feliz e, ao mesmo tempo, estaria acompanhada pelo meu fiel cão.
Quando começasse a escurecer, tínhamos que ir embora; mas esse tinha sido o melhor momento que eu vivi com o meu cão, adorava –  era espetacular!

Mariana H, 6C

Planeta dos Macacos – IV

    

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  Imagem: Ugly Cast 

      Entretanto, no Macaquilo, três pessoas entraram lá para ver os macacos nas jaulas e um disse:

     – Olha para este, é muito feio. – Esse é o Maurice – disse o Senhor do Macaquilo.

     Maurice, ouvindo o comentário, virou-se de costas.

     “Ciser”, como era “inteligente” fez um sinal com a mão para que o Senhor do Macaquilo avançasse. Ele aproximou-se, “Ciser” meteu a mão no meio das grades e agarrou o Senhor do Macaquilo.

    – Larga-me, macaco estúpido! – Gritou o Senhor do Macaquilo.

    “Ciser”, enquanto o agarrava, tirou-lhe a chave do seu bolso sem ele reparar.

     Durante a noite, “Ciser”, com a chave, saiu do Macaquilo e foi ao laboratório buscar uma coisa que deitava fumo e servia para pôr inteligentes as pessoas com pouca memória e só se devia pôr um bocadinho de fumo. Pois, mas “Ciser” voltou ao Macaquilo e atirou essas coisas que começaram a deitar fumo. Passados cerca de cinco minutos, o Macaquilo estava cheio de fumo, ou seja, todos os macacos tinham ficado espertos.

      “Ciser” soltou todos os macacos das jaulas

,  até que apareceu o Chefe. Este, vendo todos os macacos fora da jaula, ligou à polícia. Mas o Rocket saltou para cima dele e matou-o. Todos os macacos fugiram depois de terem ido ao laboratório soltar todos os macacos-cobaias. E depois foram ao Jardim Zoológico soltar mais macacos, ou seja, formaram um exército!

     Invadiram a cidade e foram para a ponte de S. Francisco. De um lado da ponte estavam os macacos e, do outro, polícias e militares, cheios de armas. “Ciser” reparou que estava nevoeiro e pensou que havia homens no outro lado da ponte, por isso, gritou:

     – Esperem!

      Todos os macacos pararam, e “Ciser” disse:

    – Maurice e Orangotangos, por baixo da ponte; Koba e macacos, por cima; Rocket e os gorilas, venham comigo!

     Os gorilas, o Rocket e o “Ciser” foram a correr muito rápido, os gorilas chocaram contra um autocarro que até virou e eles empurraram-no.

      Os polícias, vendo um autocarro a andar – pois os gorilas, estando por trás, não eram vistos – chamaram um helicóptero para ver se se via o que estava por detrás do autocarro. Mas antes disso…

Pedro G, 6D

A Aspirante a Mackay – IV

     Paris | 2009 Thiago Carrapatoso via Compfight

     No dia seguinte, ela faltou à escola e ficou na cama com o Pepe a manhã toda. À tarde foi ao velório da Chefe Mariana. Mas Rita só entregou flores e rezou uma Ave Maria. Foi-se logo embora, porque não era muito católica. Mas como viu muita gente a chorar, disse a Vanda que não ia ao funeral. Vanda não se importou com isso, compreendeu-a.

     Rita não conseguia dormir, por ter visto tanta gente a chorar, e ficou mais uma noite a pensar na sua “Mãe Adotiva”. A meio da noite, lembrou-se que Mariana lhe tinha dito para, mesmo nos momentos mais difíceis, nunca devia perder a esperança.

      Na manhã seguinte, Vanda entrou de rompante no seu quarto e disse:

       – Rita, acorda!

      – Rita acordou e respondeu:

      – O que foi? E como conseguiu entrar?

     – Soubemos, pelo testamento, que a chefe Mariana deixou tu seres a herdeira da sua conta bancária. Rita ficou muito entusiasmada: agora sim, já tinha dinheiro para poupar e comprar o essencial!

(Continua)

 

Vasco E, 7B

O Ataque dos Aliens – II

Mercury Seven Stuart Rankin via Compfight

     Vi nele um Alien prestes a ajudar; parecia muito inteligente, falava Português. A minha equipa apontou as armas, mas eu ordenei:

     – Não disparem! Baixem as armas!

    E ele afirmou: – Sou Benny.  – Era Humano, mas transformaram-me em Alien e fugi.

    Eu perguntei:

    – Sabes quem nos atacou?

    Ele respondeu:

    – Sim, foi este planeta.

    Eu inquiri:

    – Onde está o rei?

    E ele respondeu:

     – No segundo andar.

     Entramos para o primeiro andar da Base. Escondemo-nos e vimos à volta de uma centena de Aliens. Atacamos!  Atacamos com armas de raio laser e eles ripostaram com armas que lançavam círculos de laser que explodia. Finalmente conseguimos vencê-los, mas dois dos meus amigos ficaram feridos.

     Fomos então a caminho da câmara central, onde estava o rei, guiados por Benny. Chegamos ao segundo andar: sentado no seu trono, imponente de força, reagiu logo à nossa entrada; tinha-se levantado e pegado em duas armas de raio laser e fez explodir quase toda a câmara central.

     Então tive que arriscar: peguei na minha faca, juntei os meus golpes marciais com a minha experiência de Parkour e, ao saltar, vi que, nas costas do Rei Alien, a armadura estava entreaberta. Sempre que lhe saltava para as costas, arrancava-lhe um pedaço da armadura. Até que, após saltar umas seis vezes, arranjei espaço para que os meus companheiros de luta conseguissem disparar. Assim morreu o rei Alien.

     Regressamos, prometendo a Benny transformá-lo em humano, como recompensa por nos ter ajudado. Metemos o Benny na caixa de transformação; quando saiu, exclamou:

     – Já me lembro de tudo! Ele olhou para mim, eu olhei para ele e gritamos ao mesmo tempo:

     – Irmão! – Abraçámo-nos, emocionados e eu acrescentei:

     – Finalmente, voltaste! Anda, estão pessoas à nossa espera, vamos!

     Era o meu irmão Benny, desaparecido desde a nossa última missão áquele Planeta, que tinha ocorrido há cinco anos. Benny tinha-se voluntariado para essa missão e pensávamos que tinha falecido em combate.

     Chegamos, por fim, ao Auditório da Sede do Governo, onde se anunciam ao País as notícias mais importantes. Eu, a minha equipa e o meu irmão recebemos medalhas de mérito e ficamos reconhecidos na História da Estação Espacial.

João R, 6C

 

O Chico

barbadoImagem: Autótotones     

     O Chico é o meu cão, de raça Barbado da Terceira; tem pelo longo, branco e espesso,  as orelhas caídas, o focinho curto e os olhos azuis. Tem uma estatura grande, é um dos cães mais fortes do mundo.

     Ele é muito brincalhão, mas quando sente que os donos estão em perigo ou quando se irrita com os outros cães, começa a ladrar.

     As minhas atividades favoritas com o meu cão são passear na praia e no parque. Quando estou na praia, eu solto-o e ele vai a correr para os outros cães e brinca imenso com eles. Depois, eu e ele vamos para as dunas e descemos a duna a alta velocidade;  a seguir vou para casa, porque estou cheio de areia.

     O Chico é importante na minha vida, porque sempre quis ter um cão e o Chico é o meu primeiro.

Diogo T, 7A

A Minha Festa

2013-09-17 Duxbury HS BV Soccer v. Silver Lake HS 0535.jpg B Mlry via Compfight

     Quando cheguei à minha festa, os meus amigos disseram-me:

     – Olha as horas, já chegaste atrasado!

      Fomos para o campo, formamos a equipa e começamos o jogo. A outra equipa começou a marcar um golo, mas a minha equipa apanhou-a logo. Quando fomos comer, eu já tinha marcado sete golos. N a segunda parte, eu marquei o golo da minha vida. O meu guarda-redes mandou um chuto que enviou a bola muito lá para a frente. O Sanchez corria ao meu lado, eu fiz-lhe uma “cueca”; à frente ia o Palhinha, que ficou com a bola depois da “cueca”; eu disse:

     – Sai da frente!

     – Porque é que não me deixam ficar com a bola?

     – Calma, que vai ser golo!

     Eu fui a correr, atirei-me ao ar, atingi a bola com o pé direito em pleno salto e meti-a logo lá mesmo no canto da Baliza… foi mesmo um grande golo!

     No fim, toda a gente gostou da festa, e eu disse ao João que lhe telefonava para irmos surfar juntos com as nossas novas pranchas.

Diogo T, 7A

Wilderland – II

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     Imagem: Pixshark

      Drake teve de pensar rápido, até que teve uma ideia:

     – Vejo que os vossos sacos estão vazios.

     – Sim, nunca vimos ouro na nossa vida, mas ouvimos dizer que é brilhante – Respondeu o líder dos Goblins.

     Drake viu uma moeda no seu bolso e deu-lhe:

    – Ouro, Ouro! Obrigado. O que querem em troca? – Perguntou o líder dos Goblins.

   – Bom, nós estávamos a pensar em atacar os bárbaros, se vocês nos ajudarem…

   – Claro. Onde é e a que horas? – Perguntou o líder dos Goblins.  

   – Nas Montanhas cinzentas, às dezasseis horas. Quantos homens são? –  Perguntou Drake.

    – Cerca de 300 homens.

   – Ok. Então vemo-nos lá.

    Passou algum tempo e faltavam cinco horas para começar a batalha. Charlei encontrou algo e disse:

     – Olha, Drake, encontrei uma pérola.

    – Boa, guarda-a. Pode-nos dar jeito.

   – Quando chegamos? – Perguntou Charlei.

   – Falta passar pelas Grutas dos Minotauros, e depois, pela Floresta Élfica.

   Entretanto, nas Grutas dos Minotauros, Drake e Charlei passavam pelo meio, até que surgiram doze Minotauros e um deles disse:

    – Viram uma tribo chamada “Bárbaros”?

    – Sim, atacaram-nos hoje de manhã. – Respondeu Drake. – Mas nós vamos atacá-los.

   – A sério? Quando?

   – Hoje, às dezasseis horas, nas Montanhas Cinzentas.  

   – Boa! Nós vamos ajudar-vos, pois eles atacaram a nossa Família.

   – Ok, obrigado.

   Entretanto, faltavam duas horas para começar a batalha e Drake e Charlei já estavam na Floresta Élfica. Até que surgiram cerca de oitocentos elfos, apontaram os arcos e flechas e perguntaram:

   – Viram uma pérola?

   – Eu vi – Respondeu Charlei. – Encontrei-a no chão.

    – Obrigado. O que querem em troca?

(Continua)

Pedro G, 6D

Eu Sou O Scup

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   Imagem: Adota-nos

     Olá! Eu sou o Scup e adoro brincar com o meu melhor amigo que é quase meu irmão. Eu sou muito trapalhão e peludo. As minhas donas mais velhas, às vezes, dizem para eu ir para a rua ou afastar-me, porque estou todo, todo, mas todo babado!

     A minha dona mais nova é a mais querida. Brinca comigo e com o Bongo – é o meu melhor amigo/irmão – . E não é como as outras donas que dizem para me afastar quando estou babado.

     Eu sou muito alto. Sou mais alto do que o Bongo e ele é mais velho do que eu. O Bongo já está a ficar velhinho; então não brinca muito comigo. Mas eu admito, às vezes, sou um bocadinho irritante para ele. A minha família é gigante! Tenho 6 donas: a mais velha chama-se Ana, que é a mãe, depois é a Catarina, que é a filha mais velha; de seguida, a Mariana, (2ª filha mais velha) a Marta (3ª), a Matilde (4ª) e a mais querida para mim, a Carlota!

     Eu sou alto e magro; o meu pelo é espesso e longo; é preto e tem manchas pretas. As minhas donas dizem que ele é fofinho. Tenho orelhas caídas; os meus olhos são amendoados e têm uma expressão meiga. No meu pescoço tenho uma coleira vermelha com uma chapa em forma de um osso que à frente tem o meu nome e, atrás, o número da minha dona mais velha – a Ana.

    Adoro brincar com umas bolas de ténis que temos cá em casa. Às vezes vou buscar a minha manta de dormir, a minha dona Carlota senta-se em cima e eu puxo-a. Tenho um quintal muito grande, o que é bom, porque adoro rebolar na relva, ladrar às pessoas que vão na rua, roer a minha bola e correr.

     A minha dona mais nova – Carlota – é a minha preferida: faz-me muitas festas, brinca comigo e percebe-me mais do que as outras donas. Acho que não conseguia viver sem a nossa amizade!

     Bem tenho de desligar o blog porque a minha dona está a chegar. Até amanhã!

     – Au,au, au au!

Carlota C, 5C

Império Nature – VI

 

The Golden Feather

a n i. Y. via Compfight

O Início da Colonização

     Dois anos depois, foi eleita como governadora a Rainha Dona Marie III, mulher de D. Scerei, que deu início à Colonização e a alguns avanços tecnológicos. D. Marie III mandou construir templos, docas, mercados e a Germada. A Germada era um barco feito de aplatite com o formato de uma caravela.

     A primeira colonização foi numa área chamada de Malais. O início da colonização decorreu muito bem, porque em Malais, os nativos, que eram chamados de Norienses, eram muito hospitaleiros e receberam-nos bem.

      Quatro anos depois, estabeleceu-se a colónia que foi chamada de Laminor Nation, devido a Malias ter umas aves chamadas Laminors, que tinham penas douradas e uma grande e volumosa crista na cabeça. Estes pássaros,  por suas lindas penas, começaram a ser caçados.

     Nature veio a reparar que a colónia a que Colonian tinha dado independência estava a colonizar muitas áreas perto de Malias; o perigo era que eles já tinham destruído quatro colónias e poderiam fazer o mesmo com Laminor.

     D. Marie III, sabendo isto, mandou o máximo de exércitos para lá. Em pouco tempo, estavam a perder; declararam guerra a Indemar, colónia a quem Colonian tinha sido obrigado a dar a independência. A guerra foi declarada;  D. Marie foi na frente de batalha – o que não era normal para um rei, quanto mais para uma rainha. Capturaram 9 cidades e o exército de Indemar não aparecia.

    Soube-se depois por marinheiros, que Nature continental estava a ser dominada. D. Marie não sabia o que fazer, mas sabia uma coisa: se Curence entrasse na guerra, Nature estaria a salvo.

     Então Curence entrou na guerra e, nos exércitos de Indemar, morreu a chama.

Rafael N, 6D

A Aspirante a Mackay – III

     Canon EOS 60D - Rain & City Lights - Bristol TempusVolat via Compfight

     Rita e Vanda estavam sentadas ao lado uma da outra, à espera que a cirurgia acabasse.

    Esperaram muito tempo, Rita estava a pensar em todos os momentos que tinham passado juntas. Vanda estava calada, mas muito tensa. A médica nunca mais chegava. Ficaram três horas à espera.

    Quando a médica chegou, falou ao ouvido de Vanda. Rita olhou para Vanda e percebeu, pela sua cara, que a chefe Mariana tinha morrido.

    Rita chorava baixinho para si mesma. Já estavam no carro; Vanda conduzia e Rita ia deitada no banco de trás, com Pepe, a olhar para a noite escura, cheia de chuva. Estava a molhar o banco com lágrimas, enquanto Pepe,  nos seus braços, tentava lamber-lhe a cara. Era muito peso para Rita, ela não sabia o que ia fazer da sua vida.

Vasco E, 7B

Azar ou Apenas Falta de Jeito?

desaparecido Stolen w-heels via Compfight

     O tema deste texto já é muito famoso mundialmente, mas não é famoso por concertos ou programas de tv, mas sim por velhas e ingénuas teorias que arranjam desculpa para os erros das pessoas; porque eu não sei quem foi o parvo que há 2500 anos decidiu dizer às pessoas:

     – Caros aldeões, Deus falou comigo e disse-me: Se alguma vez vires um gato preto, tudo vai correr mal. Se partires um espelho, durante 7 anos serás perseguido por algo novo chamado azar!.

     Sinceramente, qual foi a ideia desse tipo? Será que viu um gato preto e tropeçou nele? Será que matou alguém atirando contra um espelho e arranjou como desculpa que foi “azar”? E ainda estou a por azar entre aspas, porque, sinceramente, isso existe?

     Coitado de Deus, já deve estar com multas da cabeça aos pés! Afinal sempre que alguém leva uma multa, diz que foi azar.

    Agora, pergunto a vocês, leitores: acham que o azar faz sentido? Afinal, hoje em dia, toda a gente culpa uma força sobrenatural por todos os problemas da vida, só porque não sabe assumir esses problemas e porque pensa que tudo na vida é sol e felicidade. Mas esquecem-se que sem chuva não há arco-íris.

     E a seguir a isto tudo, só tenho uma dúvida: porquê, porque é que os nossos antepassados ainda não perceberam que isto não devia ser ensinado às novas gerações e, ainda por cima, por que é que eu, que tenho 12 anos, descobri mais cedo do que algumas pessoas adultas, que o azar é uma pura ficção, ainda menos realista que o “Star Wars”?

Duarte P, 7C

A Aspirante a Mackay – II

AMBULANCE CARL SPENCER via Compfight     

     Rita já sabia quase todos os segredos da escola; os restantes segredos não eram tão interessantes. Agora, ela estava quase sempre sozinha a ouvir música em cima do Cravel, a passear o Pepe. Ela gostava de passear ao por do sol, pelo terreno do orfanato, pois era enorme; geralmente só andava por ali.

     Rita queria uma amiga! Mas que fosse como ela, porque não tinha grandes amigas ou amigos: era diferente das outras pessoas. Ela tinha tido oportunidades de se tornar popular, mas não as tinha aproveitado.

     Naquele dia, tinha acabado de contornar  a esquina que dava para o portão do orfanato, quando, de repente, viu uma Vigilante a correr e perguntou:

     – Porque está a correr?

     Ela respondeu apressadamente:

     – A Chefe desmaiou!

     – O quê?

     A Vigilante respondeu:

     – Ela desmaiou nas traseiras, a despejar o lixo!

     Rita correu imediatamente para as traseiras. Quando chegou, viu a ambulância e um monte de pessoas à volta da Chefe. Rita aproximou-se o mais possível:

     – O que se passa, Vanda?

    – Eu não sei! Ela caiu não sei porquê!

     Os enfermeiros agarraram-na, puseram-na na ambulância e partiram a acelerar com os alarmes ligados. Rita não pôde fazer nada… Tentava não chorar, enquanto a Chefe Mariana era levada, mas era difícil, sentia como um peso enorme sobre si. Voltou o rosto para baixo, a olhar para o Pepe; neste momento parecia ser o seu único amigo.

(Continua)

Vasco E, 7B

A Aspirante a Mackay


Leather book coverCreative Commons License Dmitry Dzhus via Compfight

     Rita era uma rapariga normal que vivia num orfanato; as vigilantes do orfanato sempre lhe disseram que os seus pais tinham morrido num acidente de carro.

     Mas ela nunca acreditou.

     Ela era muito interessada, queria saber tudo, até os segredos do orfanato; tinha um diário de capa de cabedal, com folhas A5, onde escrevia tudo o que encontrava sobre toda a espécie de mistérios e também desenhava.

     Ela desenhava muito bem, mas só desenhava os vários mistérios que investigava; quase nunca era apanhada, quando ia procurar segredos para sítios proibidos. Era uma pessoa discreta, por isso a capa do seu diário era de cabedal e não com rosinhas, por exemplo, a dar nas vistas. Ela passava facilmente despercebida; podia acontecer ser castigada, mas poucas vezes.

     Ela tinha o seu próprio cacifo, com uma fechadura muito forte, segura por um cadeado de aço, para ninguém conseguir abrir. Aí guardava coisas importantes para ela: por exemplo, segredos do orfanato, peças relacionadas com as suas descobertas, uma folha em que a Diretora tinha escrito informações sensíveis sobre a turma; um pedaço de rede de pesca encontrada atrás da porta da sala das vigilantes. E ainda conservava tudo isto relatado no seu diário.

     A maior parte do tempo andava a ouvir música com uns fones discretos.

     O seu nome verdadeiro era Cristina Rita, mas ninguém sabia, toda a gente lhe chamava Rita, porque ela não gostava do nome “Cristina” – esse era o seu maior segredo.

     Ela tinha um cão chamado Pepe que era o seu companheiro. Era um Teckel de pelo loiro, em cima mais claro, em baixo mais escuro. Rita também tinha um skate velho de modelo Cravel, mas não sabia usar grandes técnicas.

    Uma pessoa muito especial oferecia-lhe tudo isso. A chefe das Vigilantes tinha cuidado  dela desde pequena e era muito sua amiga; com o salário que recebia, conseguia comprar presentes para a Rita. Assim, ao longo do tempo, Rita tinha recebido fones, um skate e uma pequena mesada para comprar os seus bens. Rita usava esse dinheiro para comprar os seus aparelhos de espionagem que a sua curiosidade lhe inspirava.

(Continua)

Vasco E

Os Meus Ídolos do Skate

Team ExtremeCreative Commons License Lets Go Out Bournemouth and Poole via Compfight    

      Andar de Skate é um desporto que consiste em fazer manobras sobre uma pequena tábua com rodas, mesmo  com o risco de partir a cabeça.

     É preciso primeiro ter equilíbrio no chão, antes de poder subir para uma tábua em movimento.

     Há pessoas que admiro neste desporto: Tony Hawk, que é o melhor skater do mundo na modalidade dos Half Pipes e Ana Maria, que faz vídeos para o you tube, na modalidade de longboard.

   Entre vários tipos de prática de skate há o normal, como o do Tony Walk e o Longboard, como o da Ana Maria.

     Tony Hawk utiliza capacete porque vai para os half pipes – piscinas – ao contrário de Ana Maria que não usa, porque anda nas ruas, nos passeios e na estrada.

     Tony Hawk é um skater famoso que dá Ollies enormes e faz tudo o que possam imaginar. Ele já deu um mortal no skate: foi o primeiro a utilizar esta técnica. Se forem ao you tube e pesquisarem Tony Hawk vão ver acrobacias que pensavam ser impossíveis. E isto com 47 anos!

      Ana Maria anda noutro tipo de skate, que é um longboard: são skates maiores que o normal . Ana Maria parece que dança no skate e ela quase nunca põe o pé no chão para dar impulso, porque ela vira o skate de um lado para o outro, para andar. Ela dá um FLIP com  com aquele skate enorme!

Vasco E, 7B

Expectativa de Carnaval

Venice Carnival - golden mask blublubble via Compfight


     No dia 6 de Fevereiro, eu convidei a minha melhor amiga, que se chama Sofia quase minha alma gémea, porque somos muito parecidas, para irmos ao Hiper Chinês, perto do Shopping, escolher dois fatos de Carnaval iguais; assim, quando chegarmos á escola, as pessoas vão confundir-nos. Nós vamos ver os fatos mais giros que houver na loja.

     Antes de irmos ao Chinês, tiramos algumas ideias, como, por exemplo, irmos de Góticas: íamos com os lábios pretos, as meias rotas, tipo leggings, uma t-shirt preta com uma pequena caveira do lado, em baixo, um casaco de cabedal e um brinco comprido, preto.

    A segunda ideia era irmos de Miúdas Chiques: íamos com dois totós, cheias de pulseiras, a roupa toda colorida, como as saias da Claire’s, aos folhos e brincos a condizer.

    A terceira hipótese era irmos de bruxas brincalhonas, por exemplo, com um vestido de cetim preto, comprido até aos tornozelos, fazíamos uma teia de aranha na cara e púnhamos umas unhas postiças pretas e compridas, um chapéu pontiagudo e uma varinha mágica.

     Eu estou muito ansiosa para ver  se nos não confundir. Vai ser de loucos! Depois vou-vos contar as minhas peripécias!

Mariana H, 6C

O Meu Novo Cão

Polly Marc Hadley via Compfight

     O meu cão é pequeno, o seu corpo cabe nas minhas duas mãos; a sua cabeça é mais pequena que a palma da minha mão; é fofo, tem o pelo macio, preto, mas com as patas castanhas; tem orelhas caídas e uns olhos enormes, castanhos e brilhantes.

     Gosta de comer, dormir e só brinca. Quando quer é muito independente e mal disposto, mas quando quer ser fofo, é.  Ele só tem um mês, por isso está sempre cheio de frio; é tão resmungão, mas eu adoro-o na mesma. Ele mudou tudo na minha vida: trouxe-me uma alegria…

     Sempre tive cães grandes e cresci com labradores – o Kiko, a Paki e o Max; quando me deram a minha primeira cadela, fiquei muito contente, mas agora que me deram o meu segundo cão pequenino, ainda estou mais encantada!

     Quando estive com febre, peguei nele e deitei-me com ele no sofá; senti-me nas nuvens: ele não tem mãe, então era como se o Toby pensasse que eu era a sua mãe. Eu sentia um conforto muito agradável por estar com ele. Foi a melhor febre que já tive!

     Só porque o tenho perto de mim já dou graças a Deus.

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Matilde S, 6B

Wilderland

     At the Clout Brett via Compfight

      Em 1680, havia uma terra mágica, onde pessoas do mundo normal não podiam entrar.

     Nessa altura, não havia guerra entre as tribos, mas numa aldeia nas montanhas cinzentas, onde moravam os bárbaros, preparavam-se para a batalha.

     Drake tinha 16 anos e vivia numa cidade chamada Mirkwood, a cidade que os bárbaros iam atacar. Durante a noite, Drake ouviu um barulho e exclamou:

     – O que é isto? Drake saiu da cabana, viu uma força de cavalaria de 50 homens à carga, e gritou:

    – Cavalariiiiiia! Toda a população acordou, mas já era tarde, porque a cavalaria já estava a atacar.

    Drake, com aquela confusão, entrou na cabana, pegou na espada e foi ao encontro dos atacantes. Mas mal saíu da cabana, já estava tudo destruído, pessoas mortas e feridas. Drake viu o seu amigo Charlei com um corte na barriga, caído no chão.

     Drake pegou nele, levou-o para a sua cabana e pôs-lhe uma ligadura.

     Passou um dia, Charlei já estava melhor e falou assim:

     – Temos de ir às Montanhas Cinzentas. – Sim, eu sei, mas precisamos de um exército, não podemos atacar sozinhos. – Respondeu Drake.

     – Então vamos a River Running; aí sim, podemos arranjar um exército, pois lá vive o meu tio e os seus homens.

      Então lá foram eles montados nos cavalos, cada um com a sua espada na mão. De repente, apareceram os Goblins, que vivem debaixo da terra e o líder exclamou:

     – Ouro ou vida.

(Continua)

Pedro G, 6D

Império Nature – V

Horseback statue of Mihai Viteazu in winterCreative Commons License Horia Varlan via Compfight

A Grande Derrota

     Do lado de Nature havia arqueiros com armas de aplatite, doro e todos os materiais imagináveis; as espadas igualmente. O exército inimigo tinha cerca de cem mil soldados e Nature, cerca de cento e vinte mil homens.

     A Batalha iniciou-se. Nature e os seus aliados fizeram a sua formação em escudo, enquanto o lado inimigo atacava em força.

    Pouco depois pararam; D. Serei avisou o seu exército que tinha visto uma bandeira de fundo azul,  com um corvo, e outras iguais, só mudando a cor de fundo.

     Depois, foram atacados; as bandeiras que D. Serei teria visto eram as bandeiras dos países que formavam o antigo Império Nórdico; os Nature foram atacados de todos os lados. D. Serei tentou proteger ao máximo os seus soldados, mas foi em vão, apesar da vantagem numérica, pois a estratégia do Antigo Império Nórdico era infalível.

     Fazendo o balanço da Batalha: noventa mil homens de Nature morreram e deles só restaram cinquenta mil; Nature e Colonian perderam o Rei e Bostan caiu numa guerra civil. O procedimento da guerra consistiu em os inimigos conqustarem inúmeras aldeias, depois vilas e, em seguida, cidades, acabando por dominar por inteiro os países.  

     Aos poucos, os países foram.se rendendo ou então eram dominados. A Nature, exigiram que pagasse trinta mil ducados – moeda usada então. Colonian foi o último a cair por ser rico, mas teve que desistir e exigiram-lhe que desse independência a uma das suas colónias – e assim o fez. Namar, Najal e Imerve foram completamente arrasados e Romor foi feito vassalo – perdeu a independência -. Esta é a história de todas as guerras do antigo Império Nórdico.

Rafael N, 6D

A Biblioteca Misteriosa – IV

    an open door tom saunders via Compfight

       Queria qualquer coisa… fui para a quarta sala, a última.

      Abri a porta, já um pouco cansado daquela, já com pouca paciência para esta aventura que não era aventura, desinteressado pelo que viria a seguir… afinal, tudo vem a seguir: esta sala vinha a seguir da sala infantil, assim como a infantil vinha a seguir da maltratada, com cheiro a mofo, assim como a sala maltratada vinha depois da sala inicial, que ainda tinha o livro de capa bordeaux, com as páginas amareladas mal coladas, em cima da mesa, que eu olhava  através da pequena ranhura da porta, na minha ida àquele estranho parque, depois da manhã daquele dia de agosto quente, quente demais até, em que tinha ficado em casa, sem fazer nenhum; naquele verão que veio depois do outono e do outro e do outro… qual é então o sentido da vida, sabes?

      Pensei, pensei, pensei… ainda penso, penso dentro daquela biblioteca e penso dentro desta pequena sala acolhedora onde todas as semanas eu escrevo uma história, por vezes estudo, por vezes não tenho testes nem imaginação, não há nada a fazer. Assim tem de ser. É assim que funciono.

      Mas penso, penso, penso … penso que o sentido da vida é ser alegre, andar alegre.

     Portanto quero outra continuação para a minha história, e aí vamos…

     Abro a porta da última sala meio melancólico e qual não é o meu grande espanto, não posso acreditar, quando vejo…

Fim

Vasco S, 6A

Casa de Sonho

Star of My Dreams.. -Reji via Compfight

     A minha casa de sonho, queria que fosse gigante: queria ter o meu quarto muito grande, com uma cama de casal e a parede com uma fotografia da minha família e uma casa de banho no meu quarto, com televisão e em que a banheira era redonda, com jacusi.

     Eu teria duas salas: uma seria para conviver, a outra, seria sala de cinema, onde as cadeiras faziam massagens; teriam um botão em que se carregava e perguntavam o que se queria comer, ou qual o canal ou o filme para ver.  

     O meu jardim seria enorme, com uma piscina com 35 m de largura e 40 m de comprimento, com 1 a 4 m de profundidade, com mais um pedaço de 50 cm para os mais pequenos.

Mariana S, 5C

A Menina Terrorista – VI

   Desert SunsetCreative Commons License Alastair Rae via Compfight

      Depois Jane foi festejar o casamento com o marido noutro sítio, que era também no meio do deserto e onde estava de novo muita comida e pessoas; ela pensou logo que não ia conhecer ninguém, mas depois acabou por conhecer uma inglesa, com sotaque de “british”; tinham quase a mesma idade e ficaram logo muito amigas.

     Jane não sabia se contava à nova amiga, se dizia que queria fugir também e com a sua melhor amiga. Acabou por não perguntar e, para fazer conversa, quis saber como é que ela tinha ido parar ali.

     Ela respondeu que tinha ido para lá por vontade própria e não  como a maior parte das raparigas que tinham sido raptadas e não tinham  amor a Alá.

     Ela desabafou que só havia um erro nos jhadistas: terem mulheres que foram raptadas, que não eram muçulmanas mas que pertenciam aos jhadistas à força.

    Depois Jane foi comer e o marido chamou-a para se irem embora, pois estava muito calor.

  Quando voltaram para casa, Jane viu a sua amiga e foi-lhe contar logo as novidades; as duas compreenderam  que o plano era um grande risco, tanto para a vida delas como por poderem nunca mais sair de lá.

Francisco C, 7A

A Visita a Marte

Fenomenovni

Bastian Klak via Compfight

     Em 2014, no dia 9 de Dezembro, uma pessoa foi, pela 99ª vez a Marte, mas, pela primeira vez, ficou gravada uma conversa de Aliens. Essa primeira pessoa chamava-se Diogo. Ele gravou e falou com Aliens e a conversa deles foi mais ou menos assim:

     – Olá, como te chamas?

     – Prrrr alienrrr Relofor – respondeu um Alien.  

     – Ok, e o que é que fazes? – perguntou o Diogo.

   – Porrrrrrrque me perrrrrrguntarrrras? – Quis saber o Alien.

   – Porque quero brincar à gamealien contigo.

   – Ok, chamo-me… Ah, mas já te disse, é Reloforrr – respondeu o Alien novamente.

   – Ok – disse o Diogo.

   Okrrrr? – perguntou o Alien, não sabendo o seu significado.

   E a conversa foi mais ou menos assim. Agora o Diogo andava a tentar decifrar o código da fala deles.

     Mas vocês perguntam:

   – Então, mas o Diogo não falou com eles?

   Sim, falou, só que não percebeu quase nada do que esteve a conversar. Depois de decifrar a fala deles, treinou para a dominar bem. Logo depois, voltou para Marte e tentou criar lá um planeta Terra.

Diogo T, 6C

Os Inventores dos Carros Voadores

     Do You Remember … The Future?

Creative Commons License JD Hancock via Compfight

    Era uma vez um cientista maluco que se chamava Johny e tinha um amigo, o Francisco, que trabalhava numa empresa de automóveis. Os dois eram amigos que sonhavam criar carros voadores.

    Então, numa  quinta-feira chuvosa, juntaram-se e começaram a pensar. O Johnny disse:

     – E se eu criasse uma poção para os  carros voarem e tu, um carro leve que pudesse voar?

     O Francisco respondeu:

     – Não é má ideia.

     Então, assim foi.

    A poção estava inventada passadas duas semanas; os projetos dos automóveis também estavam prontos, mas o cientista pensou que tinham de ter asas e, logo a seguir, riscou os projetos.

    – Naaaaao! – Gritou o Francisco.

   – O que é? Não têm asas.  –  Respondeu o cientista Jhonny.

   – AAAh, esquece, começo tudo de novo!  – Disse o Francisco.

  Chegaram à conclusão  que não eram precisas asas para voar, mas que simplesmente eram precisos propulsores.  A poção tornou-se um combustível para os propulsores. Para a poção funcionar era preciso água, ferro, carvão e um minério chamado “rastoferrogoledagua” – é esquisito, mas é o mais importante.

    E assim foi: ficou um carro a pesar 500kg e com uns propulsores de 1000 cavalos – dois propulsores, mais precisamente  – quatro rodas de fibra de carbono e um motor a ar de 600 cavalos. A seguir, experimentaram-no e funcionou.

     Começaram a produzir em série e os seus nomes ficaram para sempre na história dos automóveis e na História de Portugal.

Diogo T, 6C

A Biblioteca Misteriosa – III

     Leafcutters Thomas Simmons via Compfight

     Passei a terceira sala, ou uma sala que deveria ser destinada para os leitores mais novos  ( leitores… bom, para lá fazerem os jogos de tabuleiro simples, as cobras, as escadas e esse tipo de jogos… Aliás, como eu fazia quando era pequeno; ou então entravam para fazer um desenho, ou para as mamãs lhes lerem uma história, ou seja, para ler não era).

     Sentei-me em cima da mesa como tanto gosto de fazer. (Ali ninguém me podia dizer para sair). E contemplei o vasto e belo jardim, infelizmente deveras mal tratado. A tinta branca da parede já descascada, afastada da parede em alguns sítios. No chão, bastantes pedaços de parede, pó e algumas formigas.

     Elas andavam, andavam, andavam… lutavam pela vida, ao contrário de alguns dos arrogantes que por vezes vemos a falar de coisas sobre as quais não sabem rigorosamente nada e rigorosamente nada dizem.

    Só falam, nada dizem; ouvidos abertos para ouvir nós temos, e não ouvidos abertos para escutar aquele som banal dos ricos com cunhas, que vão para a tv sobretudo falar e nada dizer;  portanto amigos, é assim que a sociedade funciona.

     As cunhas de ter dinheiro, as cunhas de ter fatos da Hugo Boss ou do Giorgio Armani, que bebem vinhos caros, que têm barriga de cerveja, o cabelo repleto de gel, com o bigode à espanhola, cheiram a vinho caro da boca, cheiram a cachimbo da boca, são tetos altos que tiram as hipóteses às formigas da nossa sociedade.

     Portugal está a atravessar um mau momento e, comicamente, dizem que a população vai diminuir, porque cá, os jovens não têm a possibilidade da paternidade e alguma dessa culpa pode ser atribuída aos barrigas de cerveja e às batôns caros.

    Tinha mesmo de dizer isto, agora vamos continuar.

   Voltei às outras salas para ver se havia qualquer coisa de que eu pudesse gostar. Um livro, um CD, qualquer coisa, eu só queria trazer qualquer coisa, qualquer coisa que eu me pudesse recordar do tal edifício… queria qualquer coisa…

Vasco S, 6A

O Ataque dos Aliens

Name That Film

Malcolm via Compfight

2025, dia 25 de Dezembro

    ” Alien –  Grutas –  Estação Espacial –

 Mundo Desconhecido –  Nave Alien

     Defensores – Nós;  Atacante – Desconhecido.”

     Fomos atacados de surpresa, enquanto abríamos as prendas no Natal… Conseguimos derrotar os inimigos – foi por um triz!

     Foi um dia triste, porque milhares de pessoas morreram.

    Tínhamos de saber quem tinham sido os atacantes. Tínhamos de saber!

   Então mandamos os nossos melhores astronautas combatentes ao mundo mais desconhecido e mais perigoso de onde, até a gora, nenhum dos nossos regressou. Temos vagas dúvidas de que são os habitantes desse mundo que nos atacaram.

     Os astronautas combatentes são João R, Robinson Crusoé e Greg Hefley. Robinson era o génio, João R, o músculo, o Capitão e Greg, o ajudante.

    No dia da partida, todos estávamos curiosos. Partimos então para o Planeta desconhecido. A viagem decorreu calma, com alguma turbulência; vimos os destroços das naves espaciais e íamos quase morrendo por causa de um asteróide colidir, a alta velocidade, com a nossa rota!

     Felizmente não bateu! UF! Safámo-nos por pouco.

   Quando chegámos vimos tudo vazio. A aterragem foi brusca: houve uma falha no programa: o trem de aterragem não desceu a tempo e colidimos contra um chão rochoso. Levantou-se uma poeira interstelar: quando saí, havia tanta poeira que tropecei; por pouco não caí para dentro de uma cratera, mas o meu capacete bateu contra o chão e partiu-se. Pensei que tinha acabado, mas consegui respirar. E disse:

      – Tirem os capacetes, soldados! Já estamos fartos destes fatos.

    E todos tiramos os fatos. Então, corremos tanto, penso que corremos 5 km seguidos, mas não encontramos nada. Corremos mais cinco quilómetros e lá encontramos um placard a dizer:

joao_rego_baseImagem: da Oficina

Eu pensei em tirar o “iaaa” e ficou “BASE”. Lá fomos a correr e encontramos um Alien!

(Continua)

João R, 7C

O Fantasma Poderoso e Assustador

     Inky, Blinky and OMGWTFBBQ!!!11 Jason Nobody via Compfight

    Dois rapazes foram ao cemitério, visitar o túmulo da bisavó, no seu dia de anos. Iam muito assustados com a escuridão, árvores assombradas e tudo muito repugnante.

     De repente, os dois amigos ouviram um som muito assustador a exclamar:

    – Saiam do meu cemitério, pois assim vão sofrer com a minha força e habilidade!

     Os dois amigos disseram, respondendo à voz estranha que lhes falara:

     – Só deixar fe-fe-fe-flores à nossa bi-bisa-bisavó, po-pode ser?

    – Não, voltem para trás, senão serão assombrados para todo o sempre.

   – Sim, está bem!

   De seguida, os dois amigos foram embora a correr, recambiados para casa, mas o fantasma nunca faria o bem, só seguia o caminho do mal;  os amigos, embora desconfiados, acabaram por pensar que o fantasma não lhes iria fazer mal.

    Ora o fantasma maldoso perseguiu-os até à sua casa e apoderou-se deles por terem invadido o seu território sombrio e repugnante. Tal e qual ele, maldoso, sombrio, poderoso e assustador.

    Os dois amigos perderam as suas namoradas, os seus amigos e seus pais perderam a confiança deles.

     Mas certo dia, o fantasma perdeu os seus poderes…

Vasco L, 5C

Uma Sensação Sem Igual

inside seals beachbreak gaftels via Compfight

      Se tivesse de apanhar uma onda grande, assim o faria. O Surf é a minha vida eterna!

     Gosto de surfar, principalmente com ondas de dois metros. Já me magoei, já toquei em alforrecas maiores que eu, de 20 centímetros; odeio-as, são moles e peganhentas, parecem ranho, mas nunca vi uma caravela-do-mar – já me disseram que são tão más!

     Para ser um surfista, tem de se apanhar ondas grandes, ouvir o seu professor e fazer treino físico. Diante do perigo, tens de reagir e dizer “SIM”. 

     No meu treino de Surf tenho de me esforçar para obter o meu objetivo. (Devagar se vai ao longe.)Tenho de fazê-lo rápido e bem, porque, se não cumprir o que diz o professor Pedro Marques, conhecido como “O Careca”…

     Ele é muito fixe, mas é duro também:  ele faz coisas que eu nunca pensei fazer, como correr a praia e fazer treino físico à noite. Quando comecei a surfar, ele próprio disse que eu tinha futuro, e agora, depois de dois anos de surf, consegui ver os meus objetivos alcançados.

     Apanhar uma onda boa é fixe, porque ela não me esquece; é bom ter amigos, porque eles ficam ao pé de nós; gosto de apanhar um tubo, porque eu fico histérico.

    É uma sensação gira, a água atrás de nós, nós com a mão na onda… é uma sensação sem igual, juro-vos.

Vasco L, 5C

Um Melhor Momento

Dolphins in Pine Island SoundCreative Commons License Pete Markham via Compfight

     Eu estava em Soltróia, a recolher as conchas – a coisa que eu mais gosto de fazer quando estou na praia.

      De repente, vi a água a agitar-se: vi uma barbatana e, subitamente, salta um golfinho, mas não era um, eram três!

     Eu e o meu pai fomos num catamarã atrás dos golfinhos e, de seguida, o golfinho dá um mortal mesmo à minha frente!

     Um acontecimento inesquecível, a coisa mais bonita que eu já tinha visto!

Vasco L, 5C